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domingo, 29 de janeiro de 2012

Mulher na Grécia antiga


Mulher na Grécia antiga

O papel da mulher na Grécia antiga era muito restrito. Pelo menos esse era o padrão idealizado pelos homens. Seria ingenuidade acreditarmos que todas as mulheres na Grécia se submetessem a um padrão social idealizado pelos homens sem tentar alguma forma de resistência.
A mulher grega no entanto conquistou enorme visibilidade em setores da sociedade como: religião e filosofia, além de alguns nomes na ciência. Os exemplos mais conhecidos são os da sacerdotisa Temistocléia (também conhecida como a mestre do filósofo Pitágoras), a filósofa Diotima de Mantinea (considerada mestre da filosofia do amor do filósofo Platão) e a matematica Hipátia de Alexandria.
Em Esparta a mulher possuía um pouco mais de liberdade, pois a atividade militar dos homens abria espaço para uma maior atuação. No entanto, a mulher espartana estava sujeita a duros treinamentos físicos e militares para poder servir o exército e gerar crianças sadias que se tornariam futuros soldados.
A mulher em Atenas também estava sujeita a uma série de restrições. Porém, quando era esposa de um homem rico não havia a necessidade de trabalho enquanto fonte de renda (coordenar trabalhos dos escravos). Já a mulher de um homem de poucas posses se via muitas vezes obrigada a trabalhar para ajudar no sustento da família. De famílias ricas ou pobres, as mulheres em Atenas não possuíam direitos políticos. A vida pública não era (ou não deveria ser) espaço para as mulheres. Tanto em Esparta quanto em Atenas, as mulheres não eram consideradas cidadãs.


Espartanas


Tradução de Jaime Bruna*
Considerava a educação a incumbência mais importante e mais bela do legislador; por isso dela cuidou desde as causas mais remotas, dispondo diretamente sobre os casamentos e nascimentos.
Não é verdade que, segundo conta Aristóteles, tenha desistido, após tentativas, de disciplinar as mulheres, por não lograr vencer-lhes a excessiva liberdade e autoridade, causadas pelas numerosas expedições dos homens, que, obrigados nessas ocasiões a entregar a elas a direção da casa, por isso as tratavam com mais deferência do que convinha e lhes chamavam patroas;
ao contrário, ele dedicou-lhes toda a atenção possível; exercitou o físico das jovens por meio de lutas, corridas, arremesso de discos e dardos, a fim de que não só os nascituros tivessem, para começar, raízes fortes em corpos fortes e crescessem melhor, mas também para que elas mesmas os aguardassem robustecidas e resistissem galharda e facilmente às dores do parto.
Abolindo a moleza, sedentariedade e toda efeminação, acostumou as moças, tanto quanto os moços, a marchar em camisa nas procissões e assim dançar e cantar em certas solenidades pias de que rapazes eram espectadores. Não raro elas dirigiam chacotas oportunas a cada um deles, quando cometiam erros e, inversamente, nos seus cantos, gabavam sucessivamente os merecedores, assim inculcando nos jovens profundo amor à glória e emulação. Com efeito, quem era louvado por sua varonilidade e ganhava notoriedade entre as donzelas saía orgulhoso dos elogios, ao passo que a picada do motejo e da zombaria pungia tanto quanto as advertências sérias, porque os reis e os senadores compareciam aos espetáculos juntamente com os demais cidadãos.
Nenhuma indecência havia na seminudez das jovens, por estar presente o pudor e ausente a incontinência; ao contrário, incutia-lhes simplicidade de costumes e o desejo de boa compleição; dava ao sexo feminino o gosto dos sentimentos nobres, pela idéia de que também ele tinha o seu quinhão de valor e de honra.
Daí ocorrerem a elas ditos e pensamentos como se conta de Gorgo, mulher de Leônidas; uma estrangeira dissera-lhe, parece, que as espartanas eram as únicas mulheres a mandar nos maridos e ela respondeu: 'Porque somos as únicas que parimos homens'.


Grécia: olhar as mulheres
"A mulher grega estava afastada da vida cívica, não recebia educação e ficava trancada em casa."
A observação acima pode ser encontrada em inúmeros textos sobre a vida e a educação gregas. Entretanto, um olhar um pouco mais cuidadoso demonstra que não é possível tecer uma observação tão categórica. Para que se tenha uma imagem mais precisa da vida da mulher grega é necessário, em primeiro lugar, estabelecer os parâmetros de tempo e espaço, já que, por exemplo, a vida das mulheres - rainhas - dos poemas homéricos era substancialmente mais livre do que a das mulheres das cidades-estado e, entre essas, havia variações conforme o lugar. Assim, as mulheres espartanas eram muito mais livres do que as atenienses, e recebiam educação estatal.
Mesmo no caso específico de Atenas, é necessário fazer reparos à observação. Ela é quase verdadeira para as mulheres da elite, segregadas de todo convívio que ultrapassasse o limite da família. Mas mesmo elas desempenhavam papéis importantes na religião familiar (casamentos, nascimentos, cerimônias fúnebres), e na religião cívica (os rituais de fertilidade e determinadas funções sacerdotais eram exclusivamente femininas).
A mulher pobre, devido à necessidade de trabalhar, gozava de uma liberdade maior e, provavelmente, administrava seu dinheiro.
Como último ponto: as mulheres recebiam educação? Se pensarmos em Esparta, seguramente sim. Se pensarmos em Atenas... os textos dizem que não. Entretanto, os vasos que apresentam figuras de mulheres leitoras estão entre os mais antigos exemplos de vasos cujo tema é a leitura. Seriam essas mulheres reais ou uma idealização? Não sabemos...
Maria Amalia Longo Tsuruda

COSTUMES:

Na Grécia Antiga, aos homens cabiam as responsabilidades públicas, isso fazia com que ficassem muito tempo longe de casa. Entre suas principais atribuições estavam a política, a produção agrícola, o comércio marítimo, a caça e o artesanato. Para se divertirem, eles gostavam de praticar certos esportes como a luta livre, andar a cavalo e a participação nos jogos olímpicos. A população masculina grega também se juntava para comer e beber vinho, em reuniões onde não admitiam a presença de mulheres.

As mulheres estavam restritas ao ambiente doméstico (exceto no caso das espartanas). A elas era permitida a participação em alguns rituais religiosos, enterros, casamentos e visitas rápidas a vizinhas e amigas. Em suas casas, as mulheres gregas tinham que cuidar do trabalho doméstico e criar os filhos. Muitas mulheres gregas tinham escravas que cozinhavam, limpavam e trabalhavam nas plantações. Escravos eram comprados para garantir a segurança das casas. Esposas e filhas não eram admitidas nos Jogos Olímpicos, pois os atletas não usavam roupas, participando pelados das provas. 

Quando nasciam as crianças gregas, os pais realizavam um ritual doméstico em que carregavam seus filhos, dançando pela casa, totalmente nus. Amigos e parentes mandavam presentes. A família decorava a entrada da casa com galhos de oliveiras (se a criança fosse um menino) ou um pedaço de lã (em caso de meninas).

As meninas só deixavam de morar nas casas de seus pais depois de se casarem (exceto em Esparta). Como suas mães, era-lhes permitido participar de alguns rituais, enterros e visitar parentes e amigos por períodos de tempo muito curtos. Seu trabalho era ajudar a mãe nas tarefas domésticas ou mesmo no trabalho nos campos, quando preciso.
Na maior parte das cidades-estado gregas, os meninos ficavam em casa ajudando nos campos, velejando ou ainda pescando. Quando completavam seis ou sete anos iam as escolas.
As crianças possuíam animais de estimação e brinquedos de uso corriqueiro. Entre os bichos domésticos prevaleciam tartarugas, bodes, cachorros, ratos e pássaros. Os brinquedos mais populares eram os ioios, bonecas feitas de terracota, cavalos (com rodas nas bases) puxados por cordas, animais feitos com massinha e chocalhos. 


http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110805140450AA9W71H
Minha homenagem a todas as MULHERES....

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