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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Queijos de Minas Gerais: o mais brasileiro dos queijos

Queijos de Minas Gerais: o mais brasileiro dos queijos

O Queijo de Minas é o queijo mais difundido e consumido em nosso país, seja pela facilidade em produzi-lo e pela sua vasta distribuição no mercado, sem falar no seu sabor que agrada o paladar dos brasileiros. Para completar ele pode ser encontrado com pequenas modificações em relação à receita básica e é ai que reside todo seu charme.

Tipos de queijos-de-minas 


Queijo-de-minas do tipo padrão é, provavelmente, o mais antigo e original dos queijos brasileiros. É diferente do frescal por ser mais seco, firme, ter casca amarelada, massa interna branco-creme, buracos irregulares, sabor mais pronunciado e levemente ácido.
Queijo de coalho é: o queijo-de-minas de minas do nordeste, região onde ganhou fama que se espalhou para o resto do país. É comercializado em espetos de madeira, pronto para ser assado na grelha ou em churrasqueira.

Queijo frescal: é o mais conhecido e consumido, principalmente, para as pessoas que querem perder ou manter o peso. Ele não falta nos sanduíches e faz dupla com a goiabada, no famoso Romeu e Julieta. Trata-se de um queijo delicado, de massa crua e que deve ser consumido até 10 dias depois de fabricado, já que sua produção envolve muita manipulação e tem elevado teor de umidade. Fabricado no Sul de Minas e na Zona da Mata Mineira. 

Queijo meia-cura ou semi curado é um queijo com características entre o queijo Minas Padrão e o Queijo Prato. Não possui padrões legais, sendo caracterizado como queijo Minas Padrão por muitas empresas. Porém apresenta características próprias, lembra um queijo prato (que tem origem nos queijos Gouda holandês e Dambo dinamarquês, e apresenta formato de paralelepípedo, crosta lisa, fina, textura fechada ou preferencialmente aberta com pequenos buracos regulares lisos, brilhantes e bem formados, cor amarelo-palha, sabor suave e consistência macia) , com massa macia, amarelada, casca fina e firme, maior teor de gordura.
As variedades de queijo das diferentes regiões queijeiras do estado de Minas Gerais distinguem-se umas das outras em razão do ecossistema microbiano. O leite é diferente de uma região para outra em razão do clima, do solo, da raça e da alimentação das vacas que dá a identidade para cada queijo.
A fabricação do queijo
1.   primeiro passo no processo de fabricação do queijo consiste em aquecer a, mais ou menos, 38°C e deixa descansando, fazendo azedar a lactose - o açúcar do leite, produzindo o ácido láctico. Isto faz com que um dos constituintes sólidos, uma proteína chamada caseína, se separe do soro pela ação de bactérias do ácido lático. A precipitação resulta em um produto espesso: a coalhada ou requeijão.

Se o leite for pasteurizado e as bactérias, inclusive as necessárias para dar início ao processo de acidificação, forem eliminadas pelo calor é preciso acrescentar fermentos láticos ou um acidificador.

Para fabricar queijos mais compactos e duradouros e acelerar o processo de separação usa-se uma enzima chamada coalho. Ela é acrescentada ao leite depois do fermento ou acidificador, para acelerar o processo de coagulação, isto é, a separação do soro e da coalhada.
2.   O processo seguinte é da compressão e salga para eliminar o soro e fazer escorrer a coalhada. Nessa fase acrescenta-se o sal para preservar e curar o queijo.
3.   O passo seguinte é moldar o queijo: consiste em colocar a coalhada em moldes para dar-lhe forma.
4.   A última fase é a de cura e envelhecimento: para isso guarda-se o queijo em recintos especiais, em condições controladas de umidade e baixa temperatura. Em geral, quanto mais tempo durar o processo de envelhecimento, mais complexo e intenso será o aroma do produto.

Dicas para conservar seu queijo por mais tempo

1.   O queijo-de-minas padrão por ser maturado pode ser guardado sem perder as características por até 90 dias, desde que mantido sob refrigeração.
2.   As demais variedades também devem ser mantidas na geladeira, com temperatura de até 5°C, e distante de outros alimentos que possam lhe transmitir odores. Pode ser consumido até 10 dias após a data de fabricação, já que depois disso ele se torna ácido, amarelado e perde a consistência.

3.   Vale lembrar que o queijo deve ser retirado da geladeira de 15 a 20 minutos antes de ser servido, para recuperar a consistência e o sabor originais.

Fonte do texto:Site Azeite.com.br
http://www.conhecaminas.com/2016/01/queijos-de-minas-gerais-o-mais.html

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