Sempre na minha mente e no coração...

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

SEXUALIDADE - Conversa de sexo com as crianças não precisa ser careta ou repressiva

Conversa de sexo com as crianças não precisa ser

careta ou repressiva


Respeitar a curiosidade e a capacidade de compreensão da criança é fundamental


POR ANDRESSA BASILIO - PUBLICADO EM 22/10/2010








Quando a criançada começa a perguntar coisas como: O que é sexo? Da onde eu vim? Para que serve a camisinha? Por que meu corpo é diferente do seu? Como se faz um bebê?, os pais, em geral, são pegos de surpresa e buscam uma saída para essas situações. Só que, na maioria das vezes, as soluções encontradas não são as mais corretas, como, por exemplo, inventar a história da cegonha que trouxe o bebê ou da sementinha que a mamãe comeu. Mas, ao contrário do que o senso comum acredita, o assunto "sexo" não precisa ser tabu e pode ser tratado com naturalidade. É importante para a formação dos filhos, que os pais respeitem a curiosidade sobre o tema. (Teste: você sabe conversar de sexo com o seu filho?)




Encarar com naturalidade

Muitos pais não se acham preparados para lidar com o assunto e costumam evitar ao máximo saciar ou aguçar a curiosidade do filho em relação ao sexo. "Os adultos que fazem disso um tabu provavelmente não tiveram uma orientação sexual adequada. Evitam falar do assunto porque vêem a questão sexual de forma erótica e não como parte de uma necessidade natural do ser humano", explica a psicóloga Maria Dirce Benedito, do departamento de pediatria da Unifesp.

Se a criança não acha espaço para encontrar as informações de que precisa, ela começa a buscar em outras fontes, como os amigos da escola, filmes, revistas, sites na internet. O problema é que essas fontes nem sempre são confiáveis. "Os pais precisam auxiliar na educação do filho, e o sexo também deve fazer parte do aprendizado. O mais importante é tratar do assunto com muita naturalidade, entendendo que é um processo normal", ensina a psicóloga.  

Devo tomar a iniciativa ou esperar ser questionado?

conversar com os filhos sobre sexo
Não existe uma idade certa para conversar com a criança. O ideal é que os pais fiquem atentos à curiosidade da criança e à capacidade cognitiva dela, ou seja, o quanto ela quer saber sobre o assunto e até onde ela conseguirá compreender. "Se a família decidir falar com a criança sobre sexo antes que ela própria esteja disposta a entender, vai haver um atropelamento de interesses e, provavelmente, a criança não dará ouvidos por muito tempo", explica a especialista da Unifesp.

É a partir dos dois anos de idade, que as crianças começam a ter sua atenção despertada para as diferenças e sensações do corpo, mas a capacidade de abstração ainda é pequena. Os pais podem começar a introduzir informações de acordo com o desenvolvimento neurológico da criança. "Aos sete anos, as crianças já têm maior capacidade de aprendizado. Nessa fase, os pais já podem começar a ensinar melhor como funciona uma relação sexual e os nomes, como pênis, vagina, vulva", ensina a especialista. E por falar em nomes, o ideal é que os pais ensinem o nome real das partes genitais e dos termos relativos ao sexo.  

Desenvolva o assunto

falar sobre sexo com crianças
A melhor maneira de começar uma explicação sobre sexo é perguntar para a criança o que ela já sabe sobre o assunto. "Assim você terá uma ideia melhor do que ela realmente quer saber e qual é o nível de compreensão dela", explica Maria Dirce. É importante também entender da onde vem a curiosidade. Isso pode ajudar a saber se a criança está adquirindo hábitos não indicados para ela ou não. As informações da TV, por exemplo, podem antecipar o período de questionamento infantil.

É bom que os pais reflitam sobre o que é realmente bom para o filho e o que deve ser deixado de lado. "Tudo está ficando muito erotizado. Muitas vezes as famílias colaboram para a antecipação da adolescência e para que o sexo se torne algo banal, através do incentivo a filmes com conteúdo adulto, à músicas conotativas e até do uso de roupas mais justas. O que acontece é que as pessoas acabam esperando que as crianças tenham um comportamento mais erotizado e isso pode ser uma influência negativa para a criança", acredita Maria Dirce. "O papel dos pais, além de educar e ensinar é filtrar algumas informações com as quais os filhos possam ter contato, o que não deve ser feito de maneira repressiva, mas com base em diálogos e estabelecimento de limites."  

O primeiro contato

conversar com os filhos sobre sexo
repressão nunca é a melhor maneira de educar, ainda mais se for uma criança. Proibição pode, inclusive, estimulá-la a ir de encontro com o que foi dito pelos pais. Em relação à experiência sexual, pais e educadores precisam tomar cuidado para não serem repressores. O contato com o próprio corpo faz parte da descoberta infantil e do aprendizado. É importante que a criança, que deseja, tenha essa experiência de conhecer a si mesma. Frases como "tira a mão daí que machuca", "isso é sujo", "isso é feio", devem ser evitadas.

Além disso, a psicóloga ensina que livros de educação sexual infantil costumam ser valiosos nessa fase de descobertas, pois assim as crianças podem compreender melhor, por meio de figuras, o que é cada termo e possíveis sensações que ela sentir.  

O papel da escola

Algumas escolas contam com aulas de educação sexual e, segundo a psicóloga, seria importante se todas elas aderissem à disciplina. "É muito importante o acompanhamento da escola também em relação à sexualidade. Ensinar o assunto de intensidade diferente, nas diferentes fases da infância é muito importante também para esclarecer dúvidas que as crianças possam ter e não tem coragem de conversar com os pais", acredita Maria Dirce.  

Pais e filhos mais próximos




Falar de sexo com os filhos faz parte de um relacionamento saudável entre as famílias. O diálogo aberto é sempre importante, como ensina a psicóloga da Unifesp. "Um relacionamento aberto entre pais e filhos contribui para aproximar a família. Se desde pequeno os pais tentam compreender e orientar a criança, o vínculo vai estar mais fortalecido e as crianças vão ver neles uma fonte de confiança."
http://www.minhavida.com.br/familia/materias/12155-conversa-de-sexo-com-as-criancas-nao-precisa-ser-careta-ou-repressiva


CONHECIMENTO - DEZ (10) maneiras como o sexo moldou nossa história e cultura

10 maneiras como o sexo moldou nossa história e cultura

Seres humanos veem sexo como uma atividade prazerosa, mas a verdade é que ela mais do que isso: é também essencial à reprodução da espécie. Não à toa, então, faz parte de toda a nossa história, moldando-a, bem como nossa cultura ao longo dos anos. Confira:

10. Doenças sexualmente transmissíveis atrapalharam grandes guerras

sexo 10
Havia muito mais a se temer do que balas e gás químico durante a Primeira Guerra Mundial: em um dia, cerca de 18 mil homens foram incapacitados por doença venérea.
Na Segunda Guerra Mundial, a gonorreia e a sífilis devastaram tropas inteiras e, embora as mortes fossem raras graças à penicilina, as doenças sexualmente transmissíveis eram ainda muito debilitantes. Os soldados não só contraíam DSTs de mulheres locais, como de hordas de mulheres que seguiam os exércitos, tornando-se prostitutas quando tinham oportunidade. O resultado foi claro e generalizado: mais de 100.000 homens foram diagnosticados com gonorreia, e cerca de 80.000 foram diagnosticadas com sífilis.

9. Uma enorme população é descendente de um rei mongol

Genghis Khan
Muitos de nós somos (ou podemos ser) parentes do maior líder mongol: Genghis Khan. Um estudo recente de DNA revelou que uma porcentagem surpreendentemente elevada de homens compartilha uma raiz genética em comum com ele. De acordo com algumas estimativas, um em cada 200 homens é descendente de Khan ou colossais 16 milhões de pessoas.
Enquanto isso parece inacreditável, a diversidade genética do século 13 era muito menor do que é hoje, e o rei mongol passava a maior parte de seu tempo fazendo sexo com mulheres diferentes. Os historiadores não têm um número definido de filhos do Khan, mas estimam que ele teve centenas ou até milhares. Apenas quatro foram gerados por sua esposa, de maneira que foram bem documentados eram os únicos verdadeiros herdeiros.
Por sua vez, esses quatro filhos também fizeram a sua parte para espalhar o DNA mongol. O mais velho, Tushi, teve 40 filhos legítimos e possivelmente muitas crianças ilegítimas. Kublai Khan, neto de Genghis, teve 22 filhos legítimos, sendo que supostamente adicionava 30 mulheres ao seu harém a cada ano. Com tais números, é mais fácil ver como 16 milhões de pessoas são descendentes de um só homem.

8. Um dos grandes criminosos da história foi derrubado por uma DST

sexo 8
Al Capone é “o” gângster. Seus excessos, crimes e vícios dominaram todo Chicago nos anos 1920 e 30. Depois de muito tempo de impunidade, sua sorte finalmente acabou quando os policias encontraram uma acusação que realmente colou no bandido: evasão fiscal.
Primeiro enviado para a prisão de Atlanta e em seguida para a infame Alcatraz, o gângster tentou sair de sua pena de 11 anos um pouco mais cedo por bom comportamento. Sua estratégia funcionou, mas Al Capone não pode desfrutar plenamente da sua vitória sobre o sistema de justiça americano: este inimigo público acabou derrotado pela sífilis, em 25 de janeiro de 1947. Devemos o fim de uma rede criminosa altamente eficiente a uma DST.

7. O professor que enfrentou preconceito por ensinar sexo

sexo 7
Alfred Kinsey era doutor em biologia pela Universidade de Harvard (EUA), um cientista muito respeitado e um especialista mundial em vespas. No entanto, desistiu de tudo isso para um campo muito mais necessário e controverso: a sexualidade humana.
Kinsey, a pedidos, começou a dar uma aula sobre casamento. Estudantes, pensando que ele era um especialista em tais assuntos, fizeram-lhe muitas perguntas sobre sexo. Vendo a confusão absoluta da maioria dos universitários sobre o ato, e incapaz de responder às suas perguntas, Kinsey começou a pesquisar o assunto.
Isso era algo mais fácil de dizer do que de fazer nos anos 30, 40 e 50. Essa época sombria para a sexualidade fez com que Kinsey encontrasse oposição de todos os lados. Alguns o chamavam de “tarado usando a ciência para suas próprias perversões”, outros o chamavam de imoral e seu próprio pai religioso se disse “pego de surpresa pela natureza do interesse de seu filho”.
Tendo em visto o “terror comunista” de 1954, Kinsey foi acusado de tentar corromper a América e a democracia com informação perversa. Mesmo assim, seu primeiro livro, “O Comportamento Sexual do Macho Humano”, foi um enorme sucesso e vendeu 500 mil cópias. Os EUA estavam em polvorosa com informação sexual nunca tida antes.

6. Nossa loucura por afrodisíacos é capaz de extinguir animais

sexo 6
Vinho de osso de tigre, sopa de barbatana de tubarão, pênis de veado em conserva, testículos de boi, cabra, frango ou qualquer outra criatura, bile de urso, chifre de rinoceronte, ovos de tartaruga, cavalo marinho seco… Você já está excitado? Não?
Então tente ostras, chocolate, abacate, semente de anis, figos, rabanetes, amêndoas, banana, caviar, trufas, café, manjericão, abalone ou outro dos milhares de itens que já foram reverenciados como o “Viagra” do seu tempo.
Afrodisíacos. Não podemos negar seu apelo. Mas eles também causam alguns probleminhas culturais. Por exemplo, a Ásia é notória por tráfico de animais. Os clientes pagam um bom dinheiro por um animal ameaçado ou em perigo se acham que vai adicionar uma faísca para a sua vida amorosa. No entanto, os cientistas esperam que o advento de drogas para impotência mais eficazes contenha a demanda por esses animais no futuro. Comprimidos são mais baratos, legais e você não tem que matar bichinhos inocentes para tomá-los.

5. Os sexuais antigos romanos hoje parecem santos

sexo 5
Quem conhece a história de Roma em detalhes sabe que essa população, na antiguidade, era bem liberal e não tinha problema com representações sexuais. Mas o Vaticano tem. Eles são grandes fãs da arte romana clássica, exceto por um pequeno detalhe: não gostam das partes descobertas. Sendo assim, fizeram “ajustes” em centenas de estátuas para esconder seus pênis você deve estar familiarizado com a “folha de figueira santa”.
De acordo com uma lenda urbana amplamente repetida (e não confirmada), o Vaticano foi além e de fato removeu fisicamente os falos ofensivos. Este conto levou alguns a afirmarem que há uma sala secreta (mais uma!) em seu grande complexo dedicada exclusivamente ao armazenamento desses pênis antigos.

4. Os escândalos sexuais que derrubaram uma monarquia

sexo 4
As histórias de escândalo e sexo que cercaram Maria Antonieta diziam que ela era uma ninfomaníaca que governava muito mal a França, soprando dinheiro em suas extravagâncias. Ela supostamente tinha muitos amantes e fartava-se em doces, enquanto a maioria dos franceses morria de fome. Panfletos mostravam que ela tinha atos sexuais com quase todos à sua volta, exceto seu marido.
Neste caso, o sexo que alterou o curso da história não era factual, apenas implícito. Mesmo assim, foi motivo suficiente para fazer os camponeses franceses se cansarem de reis, rainhas e da fome, e buscarem mudança. Antonieta e seu marido Louis XVI foram capturados e enviados para a guilhotina.

3. O sexo que desfez casamentos e até igrejas

sexo 3
As regras do amor cortês na Idade Média incluíam pérolas como “O amor é reforçado pelo ciúmes” e “revelação pública de amor é mortal para o amor na maioria dos casos”. O conceito aparecia em toda a literatura inglesa, comumente visto em protagonistas que desejavam mulheres fora de seu alcance.
O exemplo mais infame de tal amor cortês na vida real aconteceu entre Henrique VIII e Ana Bolena. Eles acabaram tendo um relacionamento sério, apesar de Henrique ser casado. Ele exibia ciúme extremo de Ana e seu amor por ela só aumentou quando a moça não conseguiu lhe dar um herdeiro do sexo masculino.
Henrique, sendo um cavalheiro, seguiu mais uma das regras do amor cortês: nunca ame uma mulher com quem você não se casaria. O rei da Inglaterra então se casou com Ana Bolena mesmo que o divórcio fosse ilegal, declarando sua união com Catarina “nula e sem efeito”. Para isso, ele precisou separar a Igreja Anglicana da Católica no país. O pior de tudo é que, no final, este novo amor foi igualmente fugaz e breve. Quando Ana não pode lhe dar um menino, Henrique executou sua esposa para se casar uma terceira vez (spoiler: ele chegou ao sexto casamento, eventualmente).

2. Viagra levou a maior incidência de DSTs

sexo 2
O Viagra revolucionou a sexualidade quando chegou ao mercado em 1998. Até o Vaticano aprovou o remédio, porque o sexo fortalece os laços conjugais. A pílula maravilhosa renovou relacionamentos e salvou casamentos, mas também teve um efeito colateral inesperado: a propagação de doenças sexualmente transmissíveis.
Especificamente, a propagação de doenças sexualmente transmissíveis em asilos. Como mulheres mais velhas raramente engravidam, os idosos recém-viris abandonaram a proteção com terríveis resultados, levando a um aumento desproporcional na incidência de DSTs em comunidades de aposentados.

1. O sexo incestuoso que acabou com reinados

sexo 1
Reis e rainhas tinham o que e quem queriam. Isso é péssimo quando não se sabe escolher. Primos, sobrinhos e até irmãos e irmãs eram possibilidades comuns como cônjuges, desde que fossem de sangue real. Faraós egípcios, imperadores japoneses, reis havaianos, governantes do antigo Peru, para não mencionar a realeza na África Central, México, Tailândia e em toda a Europa todos se casaram e trocaram DNA com parentes próximos.
O rei egípcio Tutancâmon era produto de uma longa linha de relações incestuosas. Tut tinha diversos defeitos, incluindo uma fenda palatina, e não foi capaz de reproduzir com sucesso com sua esposa (sua meia-irmã). Os Habsburgos da Espanha também morreram com o rei Charles II (foto acima), um homem de pequena estatura com problemas mentais que mal podia comer (devido à alegada mandíbula Habsburgo). Seu maior defeito era a sua impotência, o que significa que ele não pode continuar a linhagem da família.
Doenças relacionadas com o incesto não acabaram com todas as famílias reais, mas com certeza prejudicaram muito a diversidade genética. Um aumento da taxa de hemofilia em toda a Europa pode ser rastreado até os reais ingleses. Ainda hoje, herdeiros de reinados devem tomar cuidado com quem se casam, porque nunca se sabe o que a roleta russa do DNA vai fazer quando se combinar com o de mesmo um primo ou prima distante. [Listverse]

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

“Primeira vez” pode prever satisfação no resto da sua vida sexual

“Primeira vez” pode prever satisfação no resto da sua vida sexual
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Uma pesquisa conduzida por Mateus Shaffer, estudante de doutorado em psicologia na Universidade do Tennesse e C. Veronica Smith, professora de psicologia na Universidade de Mississippi, ambas nos EUA, sugere que a primeira experiência sexual pode definir o “tom” do resto de sua vida sexual.
Isso significa que, se você teve uma boa experiência sexual na primeira vez, pode ter mais satisfação geral na sua vida sexual ao longo dos anos.

Virgindade e satisfação

O estudo, publicado no Journal of Sex and Marital Therapy, é o primeiro a examinar se as circunstâncias da perda de virgindade têm consequências duradouras.
“A perda da virgindade é muitas vezes vista como um marco importante no desenvolvimento humano, uma transição para a idade adulta”, disse Shaffer.
“No entanto, nunca foi estudada nessa capacidade. Queríamos ver a influência que podia ter em relação ao desenvolvimento físico e emocional”.
Os pesquisadores descobriram que primeiras experiências sexuais positivas eram preditoras de satisfação física e emocional. Especificamente, aqueles que se sentiram amados e respeitados por seu parceiro na primeira vez descreveram suas experiências posteriores como mais emocionalmente satisfatórias.

O estudo

Os pesquisadores perguntaram a 331 homens e mulheres jovens como eles perderam a virgindade. Os participantes anônimos classificaram a experiência de acordo com emoções relacionadas à ansiedade, contentamento e arrependimento. Também responderam a perguntas sobre sua vida sexual medindo senso de controle, satisfação e bem-estar. Finalmente, os participantes preencheram um diário durante duas semanas, descrevendo cada experiência sexual que tinham.
Uma série de análises revelou que, aqueles que ficaram mais emocionalmente e fisicamente satisfeitos na sua primeira vez descreveram uma vida sexual mais satisfatória. Aqueles que relataram níveis mais elevados de ansiedade e negativismo na primeira vez demonstraram menor funcionamento sexual global.
“Embora este estudo não prove que uma boa primeira vez leva a uma melhor vida sexual, em geral, a experiência de uma pessoa em perder a virgindade pode definir o padrão para os próximos anos de vida sexual”, disse Shaffer.
Ou seja, se a primeira vez for considerada boa, pode criar um padrão positivo geral de pensamento e comportamento, que orienta as experiências sexuais e a compreensão de informações sobre a sexualidade.

Esperar para colher os frutos

1.659 pares de irmãos do mesmo sexo foram seguidos da adolescência à idade adulta jovem, e os pesquisadores descobriram que os que tiveram uma primeira experiência sexual tardia foram associados com maior escolaridade e maior renda familiar na idade adulta, além de serem menos propensos a se casar e terem menos parceiros românticos.
Entre os participantes que eram casados ou viviam com um parceiro, a iniciação sexual mais tardia foi associada a níveis significativamente mais baixos de insatisfação no relacionamento na vida adulta.
Isso significa que o momento da primeira relação sexual pode predizer a qualidade e a estabilidade dos relacionamentos românticos na idade adulta e que, quanto mais tarde for esse momento, melhor pode ser para a pessoa.[ScienceDaily]

http://hypescience.com/primeira-vez-pode-prever-satisfacao-no-resto-da-sua-vida-sexual/

Linguagem do amor: falar de maneira similar é melhor do que beleza

Linguagem do amor: falar de maneira similar é melhor do que beleza
Linguagem do amor
É comum que casais com jeitos parecidos inclusive no jeito de falar se apaixonem. Uma nova pesquisa norte-americana sugere que pessoas que usam linguagem parecida mais especificamente, as mesmas conjunções, preposições e outras palavras de ligação têm mais chance de se apaixonarem uma pela outra.

Você fala a linguagem do amor?

Pesquisadores da Universidade de Tecnologia do Texas analisaram as conversas durante o primeiro encontro de 40 casais, e descobriram que os que continuaram juntos por mais tempo usaram mais palavras similares. Ao que tudo indica, uma linguagem parecida pode ser bem atraente quem sabe, até mais do que um bom perfume ou uma roupa bonita.
“Conversas entre parceiros românticos são alguns dos diálogos mais importantes na vida da maioria dos adultos. Relacionamentos românticos têm uma enorme influência sobre a nossa saúde e bem-estar, e creio que as conversas são determinantes para as relações se tornarem um sucesso ou fracasso, em todas as etapas desde os primeiros encontros até o casamento”, expõe Molly Ireland, uma das coordenadoras do estudo.
A pesquisadora ainda ressaltou que o conteúdo das discussões não foi relevante ao estudo se comparado à forma de falar, para prever o futuro de um relacionamento. Já a maneira de montar frases e a escolha de palavras mostrou ser uma ótima previsão do futuro dos casais mais do que outras variáveis analisadas nos encontros. [ScienceDaily]

http://hypescience.com/linguagem-do-amor/

Para as mulheres o sexo e a felicidade andam lado a lado

Para as mulheres o sexo e a felicidade andam lado a lado
mulher feliz
Se você já se pegou pensando que a qualidade de vida de uma mulher depende do bom sexo, cuidado: cientificamente, não basta pensar em algo para que isto se torne realidade. Um estudo recente, publicado na edição de outubro do Journal of Sexual Medicine, tirou esse assunto da ironia e da indiferença e chegou perto de esclarecer esse ponto. A conclusão sugere que os dois aspectos estão intimamente ligados sim, mas não determina qual deles vem primeiro.
O dilema Tostines: “O problema em interpretar essa pesquisa está em que é impossível determinar se mulheres insatisfeitas têm pouco bem-estar porque são sexualmente insatisfeitas, ou se ocorre o contrário”, explica a pesquisadora-chefe Sonia Davison, do Programa de Saúde das Mulheres da Universidade de Monash, na Austrália.
Cerca de 300 mulheres entre 20 e 65 anos foram ouvidas, e mais de 140 delas, quase que igualmente divididas entre as que estão na fase pré-menopausa e as que estão na pós-menopausa, relataram que estavam insatisfeitas com suas vidas sexuais.
Durante mais de 28 dias, as participantes registraram suas atividades sexuais diárias, respondendo também a um questionário enfocado no bem-estar e na satisfação sexual. A escala de bem-estar tinha critérios como a ansiedade, a depressão, a alegria, o autocontrole, saúde geral e vitalidade.
Os cientistas observaram que as reclamações femininas mais comuns envolvem problemas com o desejo e o interesse sexual, bem como com o prazer e a satisfação. Uma das causas mais frequentemente identificadas seriam as agendas lotadas das mulheres, o que faria com que o sexo se tornasse apenas mais uma tarefa a cumprir. Outras razões apontadas com frequência são o descontentamento em relação ao próprio corpo e a não-disposição a pedir o que é que afinal desejam na cama. Assim, ao final do dia, elas só têm condições para um sexo mediano e sem graça.
Quanto à forma como o desejo sexual e o prazer podem impactar o bem-estar de uma mulher, Susan Davis, também pesquisadora do Programa, sugere uma série de razões, incluindo o efeito da relação de um casal e a autoestima da mulher. “Elas não se sentem tão bem com elas mesmas”, julga Davis, sobre a falta de libido no universo feminino.
Independentemente do que é a causa e do que é o efeito, uma coisa é certa: as mulheres podem e devem procurar ajuda ao se sentirem insatisfeitas com sua vida sexual. E essa é uma grande oportunidade, aberta por esse estudo, de colocar sob os holofotes um assunto que, até hoje, permanecia na indiferença. [Live Science]
http://hypescience.com/22323-mulheres-sexo-e-felicidade/

Sexo com amor é melhor?

Sexo com amor é melhor?
amor e sexo
De acordo com um novo estudo feito pela socióloga Beth Montemurro, da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA), amor e compromisso podem tornar o sexo fisicamente mais satisfatório para muitas mulheres.

Sexo com amor: o estudo

De setembro de 2008 a julho de 2011, Montemurro fez entrevistas com 95 mulheres com idades entre 20 e 68 anos que viviam na Pensilvânia, em Nova Jersey e em Nova York, nos EUA. As entrevistas geralmente duraram 90 minutos.
Embora algumas das mulheres entrevistadas disseram já ter tido relações sexuais com outras mulheres, a maioria era heterossexual e todas estavam envolvidas em relações heterossexuais.
A maioria delas também disse acreditar que o amor era necessário para a máxima satisfação tanto em relações sexuais quanto no casamento.
Os benefícios de estar apaixonada por um parceiro sexual eram mais do que emocionais. A maioria das mulheres do estudo de fato afirmou que o amor tornava o sexo fisicamente mais agradável.
As mulheres que amavam seus parceiros sexuais também disseram que se sentiam menos inibidas e mais dispostas a explorar a sua sexualidade. “Quando as mulheres sentem amor, elas podem confiar mais em seus parceiros, porque sentem que não há problema em ter relações sexuais quando o amor está presente”, disse Montemurro.

Fenômeno cultural

Enquanto 50 das 95 mulheres entrevistadas disseram que o amor não era necessário para o sexo, apenas 18 das mulheres acreditavam de forma inequívoca que o amor era desnecessário em um relacionamento sexual.
As mulheres mais velhas que foram entrevistadas indicaram que essa conexão entre amor, sexo e casamento permanece importante durante toda a vida, e não apenas em determinadas épocas.
Montemurro crê que a conexão entre o amor e o sexo pode mostrar como as mulheres são socializadas para ver o sexo como uma expressão de amor.
Apesar de décadas de movimentos pelos direitos das mulheres e uma maior consciência do desejo sexual feminino, os meios de comunicação continuam a enviar uma mensagem cultural forte de que as mulheres têm que ligar sexo com amor. Também, meninas e mulheres que têm relações sexuais fora de relacionamentos estáveis são alvo de preconceito.
“Por um lado, a mídia pode parecer mostrar que o sexo casual é OK, mas, ao mesmo tempo, o cinema e a televisão especialmente tendem a retratar as mulheres que fazem sexo fora de relacionamentos negativamente”, disse Montemurro.
De forma semelhante, a mídia muitas vezes retrata o casamento como em grande parte sem sexo, mesmo que as participantes do estudo afirmem que o sexo é uma parte importante do seu casamento.
“Pelo menos as mulheres que entrevistei pareciam dizer que você precisa de amor no sexo e de sexo no casamento”, argumenta a socióloga. [Phys]
http://hypescience.com/sexo-com-amor/

Cientistas descobrem o lado negro do amor

Cientistas descobrem o lado negro do amor
O amor machuca… Outras pessoas, não apenas os parceiros românticos ou os amantes não correspondidos. Um novo estudo sugere que o amor também pode machucar terceiros que não estão envolvidos em um relacionamento.
Na pesquisa, pessoas que foram preparadas para pensar no quão loucamente elas são apaixonadas pelos seus parceiros desvalorizaram outros membros atraentes do próprio sexo, e são foram mais agressivas em relação a eles, em comparação com as pessoas que foram estimuladas a refletir sobre o sexo com outros significados.
“O amor é sem dúvida a mais positiva de todas as emoções humanas, mas também vem com um lado negro”, disse o pesquisador do estudo Jon Maner, psicólogo da Universidade Estadual da Flórida.
Em três estudos que envolveram 130 pessoas em relacionamentos longos, Maner e seus colegas descobriram que, para proteger seu próprio compromisso com o parceiro, as pessoas atacam possíveis ameaças representadas por pessoas atraentes.
No primeiro estudo, pesquisadores pediram que estudantes em relacionamentos longos escrevessem sobre um tempo em que eles sentiram um intenso amor por seu parceiro ou um momento em que sentiram desejo sexual intenso por alguma pessoa. Em seguida, os estudantes olharam fotos de homens ou mulheres atraentes ou não. Eles tiveram que classificar o apelo do personagem, pergunta feita para avaliar os sentimentos dos participantes sobre o verdadeiro alvo do estudo as imagens dos homens e mulheres.
Os estudantes também preencheram questionários sobre os seus níveis básicos de ciúme, respondendo perguntas como: “Qual é a probabilidade de você fazer uma visita surpresa ao seu namorado para descobrir quem está com ele?”
Os resultados mostraram que tanto os tipos ciumentos quanto os mais descontraídos avaliaram os personagens como igualmente atraentes quando pensavam no desejo sexual intenso pelo parceiro. Mas quando eles pensavam sobre o amor intenso que sentiam pelo parceiro, o tipo ciumento de repente se tornou muito mais negativo sobre outras pessoas atraentes, classificando-as como muito menos sedutoras.
Em um segundo estudo, as pessoas em relacionamentos de longo prazo refletiram sobre o seu amor ou desejo sexual por seus parceiros românticos. Mas desta vez, os participantes foram informados que iam jogar um jogo de computador com um outro participante do estudo em outra sala. Quem perdesse o jogo seria atingido com ruídos dolorosos, mas não prejudiciais, através de fones de ouvido. O vencedor teria que escolher quanto tempo e quão alto esses sons seriam.
Os pesquisadores então mostraram as fotos dos supostos parceiros de jogo dos participantes, que sempre eram atraentes e do mesmo sexo que a pessoa que participaria do experimento. Mais uma vez, pessoas ciumentas que foram lembradas de seu amor pelo seu companheiro amoroso trataram os adversários de jogo duramente, desejando explodir os seus tímpanos com passagens mais altas e mais longas de ruído.
Em um terceiro estudo, estudantes foram informados que os pesquisadores precisavam de sua ajuda para avaliar pessoas em um novo site de encontros, somente com pessoas de suas universidades. Em seguida, eles viram uma séria de perfis de pessoas “atraentes, interessantes, extrovertidas, divertidas, carinhosas” do mesmo sexo.
Estas fotos foram projetadas para serem as mais ameaçadoras possíveis. Afinal, as pessoas não só eram muito atraentes e interessantes, mas estavam à espreita de um companheiro e estudavam na mesma universidade que elas.
Desta vez, os estudantes que foram lembrados de seu amor criticaram pesadamente as pessoas cadastradas no site, as classificando como pouco atraentes, antipáticas e outros adjetivos insultuosos. Os resultados se mantiveram independentemente dos níveis de ciúme.
As pessoas apaixonadas podem colocar pessoas sedutoras em um patamar inferior. No estudo, quanto mais amor uma pessoa sentia por seu parceiro, mais negativamente ela tendia a julgar outros membros atraentes do mesmo sexo.
Mesmo quando as pessoas não eram lembradas de seu amor pelo parceiro, elas julgavam as outras de maneira negativa, sugerindo que o sentimento de ameaça provocado pelo lado negro do amor é realmente muito forte.
Os pesquisadores afirmam que pode não haver grandes diferenças entre pessoas muito ou pouco ciumentas. O que importa é o nível de ameaça. Em última análise, eles concluíram que o amor pode funcionar com um serviço de proteção das relações, para mantê-las por muito tempo. [LiveScience]
http://hypescience.com/cientistas-descobrem-o-lado-negro-do-amor/