Chapada dos Veadeiros - Brasil
Contexto
Situado na porção norte do Estado de Goiás, a 230 km de Brasília, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – Patrimônio Mundial Natural pela Unesco – engloba uma área de 650 mil quilômetros quadrados, entre paisagens de serrado, canyons, chapadões, rios da bacia hidrográfica do Tocantins e cachoeiras. Contracenam com o visual privilegiado, lobos-guará, emas, onças, macacos, lagartos e veados.
Ainda que (muito) bem preservada, a natureza por ali está longe de ser intocada. Anualmente, uma boa leva de eco-turistas, de todas as idades e regiões, se aventura com trekking, biking, arvorismo, escalada, rappel e rafting nos cenários paradisíacos da Chapada. A maior parte dos visitantes (e da infra-estrutura da região) se concentra nas principais vilas, em Alto Paraíso, na porta de entrada oficial do Parque Nacional e em São Jorge.
Se o tempo for curto, priorize o Vale da Lua, a 30 km de Alto Paraíso. O lugar ganhou esse epíteto graças às suas formações rochosas de aspecto lunar, esculpidas ao longo de milhões de anos pelo Rio São Miguel. Depois de brincar de Neil Armstrong, vale dar um mergulho nas piscinas naturais dentro das crateras.
Se o tempo não for curto, considere dedicar um dia exclusivo para cada uma das duas trilhas do Parque Nacional, a dos Saltos e a dos Cânions. A primeira é permeada por cristais no chão, espalhados pela própria natureza. Seguindo rumo ao mirante (quase 1h30), chega-se a uma vista panorâmica de onde se vê a Salto 2, cachoeira com nada menos que 120 metros de altura. O show é grande, mas não se dê por vencido. Continue até a outra cachoeira, a Salto 1, de 80 metros, onde o mergulho nas águas geladas recarrega baterias. Ainda na trilha dos Saltos, durante a época seca (maio a setembro), quem entra nas corredeiras do Rio Preto ganha uma sessão de hidromassagem natural, feita com a força das águas.
A outra trilha, a dos Cânions, margeia também parte do Rio Preto e tem quase 10 quilômetros de extensão. Um de seus maiores destaques é a Cachoeira dos Cariocas, queda com 18 metros de altura. É bom lembrar que, durante a época de chuvas (outubro a abril), apenas o trecho do segundo Cânion da trilha fica aberto para visitação.
Para os mais místicos, a visita à Chapada é motivada pela energia do lugar, conhecido como “coração magnético do Brasil”. Nada de um elogio espiritual aos chapadões e à vegetação do Parque. Dizem os crentes que a Chapada dos Veadeiros é cortada pelo paralelo 14, o mesmo de Machu Picchu, no Peru – daí a sintonia cósmica. Alto Paraíso atrai tantos visitantes em busca da energia da Chapada, que o lugar tem várias construções em formato de pirâmide. Ainda, algumas das pousadas da vila oferecem terapias e massagens alternativas. Acreditando ou não no seu poder energético, elas são uma ótima para relaxar das trilhas.
Ainda que (muito) bem preservada, a natureza por ali está longe de ser intocada. Anualmente, uma boa leva de eco-turistas, de todas as idades e regiões, se aventura com trekking, biking, arvorismo, escalada, rappel e rafting nos cenários paradisíacos da Chapada. A maior parte dos visitantes (e da infra-estrutura da região) se concentra nas principais vilas, em Alto Paraíso, na porta de entrada oficial do Parque Nacional e em São Jorge.
Se o tempo for curto, priorize o Vale da Lua, a 30 km de Alto Paraíso. O lugar ganhou esse epíteto graças às suas formações rochosas de aspecto lunar, esculpidas ao longo de milhões de anos pelo Rio São Miguel. Depois de brincar de Neil Armstrong, vale dar um mergulho nas piscinas naturais dentro das crateras.
Se o tempo não for curto, considere dedicar um dia exclusivo para cada uma das duas trilhas do Parque Nacional, a dos Saltos e a dos Cânions. A primeira é permeada por cristais no chão, espalhados pela própria natureza. Seguindo rumo ao mirante (quase 1h30), chega-se a uma vista panorâmica de onde se vê a Salto 2, cachoeira com nada menos que 120 metros de altura. O show é grande, mas não se dê por vencido. Continue até a outra cachoeira, a Salto 1, de 80 metros, onde o mergulho nas águas geladas recarrega baterias. Ainda na trilha dos Saltos, durante a época seca (maio a setembro), quem entra nas corredeiras do Rio Preto ganha uma sessão de hidromassagem natural, feita com a força das águas.
A outra trilha, a dos Cânions, margeia também parte do Rio Preto e tem quase 10 quilômetros de extensão. Um de seus maiores destaques é a Cachoeira dos Cariocas, queda com 18 metros de altura. É bom lembrar que, durante a época de chuvas (outubro a abril), apenas o trecho do segundo Cânion da trilha fica aberto para visitação.
Para os mais místicos, a visita à Chapada é motivada pela energia do lugar, conhecido como “coração magnético do Brasil”. Nada de um elogio espiritual aos chapadões e à vegetação do Parque. Dizem os crentes que a Chapada dos Veadeiros é cortada pelo paralelo 14, o mesmo de Machu Picchu, no Peru – daí a sintonia cósmica. Alto Paraíso atrai tantos visitantes em busca da energia da Chapada, que o lugar tem várias construções em formato de pirâmide. Ainda, algumas das pousadas da vila oferecem terapias e massagens alternativas. Acreditando ou não no seu poder energético, elas são uma ótima para relaxar das trilhas.
Chapada Diamantina - Brasil
Contexto
Antiga zona de garimpo de diamantes transformada em um dos principais destinos ecológicos do país, o Parque Nacional da Chapada Diamantina ocupa nada menos que 152 hectares de montanhas, vales, rios e cachoeiras bem no meio do Estado da Bahia. Por ali, Lençóis, a 427 quilômetros de Salvador, é de longe a cidade com melhor infra-estrutura, com pousadas e restaurantes transados. Mas é a porção mais ao sul do parque que guarda os melhores passeios e vale visitar vilas menores na região como Andaraí, Mucugê e Xique-Xique do Igatu, antigas cidades ricas por causa da exploração de ouro e diamante.
Difícil elencar os melhores passeios da Chapada. O Morro do Pai Inácio, montanha com um dos visuais mais impressionantes do parque, é certamente um deles. Outro é a Cachoeira da Fumaça, queda d´água com 340 metros de altura (a segunda maior do Brasil) que, durante a época seca, nem chega a tocar o chão – a água evapora e é dissipada pela resistência do ar. Também imperdível, a Cachoeira do Sossego é acessível por uma trilha puxada de oito quilômetros. Para relaxar da caminhada, no caminho de volta dá para descer o tobogã natural do Ribeirão do Meio. Entre abril e agosto, no Poço Encantado (lagoa com águas azuis que fica dentro de uma gruta) os raios de luz que atingem a superfície se decompõem em sete cores e projetam um show aos visitantes.
Trilhas de vários dias pela mata são outro forte da Chapada Diamantina. Ao todo são 40 catalogadas. A do Vale do Pati, a mais conhecida de todas, tem cerca de 80 quilômetros e atravessa cenários impressionantes de montanha, altiplanos, riachos e cachoeiras. Claro que a mordomia é pouca: noites dormidas no chão e banhos só de água gelada, das cachoeiras. Também famosa, a Trilha da Cachoeira da Fumaça, travessia pela Serra do Veneno, dá um privilégio aos trekkers: ver primeiro a queda d´água de cima dos 340 metros e, ao final da aventura, lá embaixo, onde fica uma pequena lagoa formada por seus respingos.
Vale lembrar que a época de chuvas da Chapada começa entre fevereiro e março e vai, mais ou menos, até outubro. Mas não desanime. O aguaceiro deixa as cachoeiras e rios muito mais fortes – e compensa a trilha enlameada. A história recente da Chapada Diamantina começou quando dois naturalistas alemães, Spix e Martius, descobriram o diamantífero no século 19. A notícia se espalhou e houve uma migração maciça de trabalhadores para a região. Lençóis, hoje com quatro mil habitantes, chegou a ser a terceira maior cidade da Bahia. A extração do diamante declinou e o turismo virou a principal atividade econômica.
Difícil elencar os melhores passeios da Chapada. O Morro do Pai Inácio, montanha com um dos visuais mais impressionantes do parque, é certamente um deles. Outro é a Cachoeira da Fumaça, queda d´água com 340 metros de altura (a segunda maior do Brasil) que, durante a época seca, nem chega a tocar o chão – a água evapora e é dissipada pela resistência do ar. Também imperdível, a Cachoeira do Sossego é acessível por uma trilha puxada de oito quilômetros. Para relaxar da caminhada, no caminho de volta dá para descer o tobogã natural do Ribeirão do Meio. Entre abril e agosto, no Poço Encantado (lagoa com águas azuis que fica dentro de uma gruta) os raios de luz que atingem a superfície se decompõem em sete cores e projetam um show aos visitantes.
Trilhas de vários dias pela mata são outro forte da Chapada Diamantina. Ao todo são 40 catalogadas. A do Vale do Pati, a mais conhecida de todas, tem cerca de 80 quilômetros e atravessa cenários impressionantes de montanha, altiplanos, riachos e cachoeiras. Claro que a mordomia é pouca: noites dormidas no chão e banhos só de água gelada, das cachoeiras. Também famosa, a Trilha da Cachoeira da Fumaça, travessia pela Serra do Veneno, dá um privilégio aos trekkers: ver primeiro a queda d´água de cima dos 340 metros e, ao final da aventura, lá embaixo, onde fica uma pequena lagoa formada por seus respingos.
Vale lembrar que a época de chuvas da Chapada começa entre fevereiro e março e vai, mais ou menos, até outubro. Mas não desanime. O aguaceiro deixa as cachoeiras e rios muito mais fortes – e compensa a trilha enlameada. A história recente da Chapada Diamantina começou quando dois naturalistas alemães, Spix e Martius, descobriram o diamantífero no século 19. A notícia se espalhou e houve uma migração maciça de trabalhadores para a região. Lençóis, hoje com quatro mil habitantes, chegou a ser a terceira maior cidade da Bahia. A extração do diamante declinou e o turismo virou a principal atividade econômica.