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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Use protetor solar: câncer de pele é coisa séria

Use protetor solar: câncer de pele é coisa séria


Tipo de câncer mais frequente no Brasil, o câncer de pele pode resultar em mutilações e deformações. Para evitar a doença, siga as orientações dos dermatologistas. Não se esqueça: só saia de casa depois de passar protetor solar!

Atualizado em 30/11/2013
Mariana Bomfim






 O efeito do sol na pele é cumulativo
Foto: Getty Images
O câncer de pele será responsável por mais de 30% dos 576.580 novos casos de câncer que surgirão no Brasil no ano que vem, de acordo com estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Em 2014, o número de casos de câncer de pele - 182.000 - deve ser 36% mais alto que em 2013. Para a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Denise Steiner, um dos fatores que explica o aumento da incidência de câncer de pele é a maior longevidade da população. Segundo ela, “como o efeito do sol é cumulativo e as pessoas estão vivendo mais, elas são expostas durante mais tempo”. Esse efeito também ajuda a explicar a baixa adesão ao uso do protetor solar. “As pessoas não se preocupam tanto porque as consequências só aparecem no longo prazo”, diz Denise.

CÂNCER DE PELE É COISA SÉRIA

Contudo, o erro de não se prevenir desde cedo muitas vezes tem implicações sérias. O câncer de pele pode até ser menos letal que outros – exceto o câncer de pele do tipo melanoma, mais raro e grave. Mas, dependendo do estágio de desenvolvimento do tumor, o tratamento demanda cirurgias mutilatórias e deformatórias. É um sofrimento que pode ser poupado com medidas de prevenção simples. “Nos outros tipos de câncer, é possível fazer o diagnóstico precocemente, mas não há como impedir o surgimento da doença. Já no caso do câncer de pele, dá para agir antes e evitá-lo”, afirma o dermatologista Marcus Maia, de São Paulo.

Embora a medida de prevenção fundamental seja o uso do filtro, a SBD acaba de lançar um documento com recomendações aos brasileiros sobre como utilizá-lo, a que detalhes se deve atentar na hora de escolher o produto, quais as outras medidas de prevenção e quem faz parte do grupo de risco da doença. O primeiro Consenso Brasileiro de Foto proteção foi produzindo levando em conta as particularidades do Brasil, visto que o país tem alto índice de insolação durante todo o ano.



VITAMINA D

O documento também não recomenda que as pessoas tomem sol desprotegidas para estimular a síntese de vitamina D, substância importante para a saúde dos ossos, que é produzida com a participação da radiação solar. Sérgio Schalka, dermatologista coordenador do Consenso, afirma que o período do dia ao qual nos expostos ocasionalmente ao sol, seja num dia ensolarado ou nublado, já é suficiente para nosso corpo sintetizar vitamina D suficiente. “Se uma pessoa de pele clara, por exemplo, expõe o rosto e as mãos ao sol sem protetor durante 5 minutos por dia, seu corpo produz 1000 unidades de vitamina D. É muito mais do que as 400 unidades que precisamos por dia”, concorda Maia.
 
A seguir, veja quais são as recomendações mais importantes para evitar o câncer de pele.

COMO SE PREVENIR:

- Evite a exposição ao sol entre 10 h e 15 h.

- Se você mora na região Nordeste, onde a incidência de sol é maior, evite a exposição entre 9 h e 15 h.

- Se você mora na região Centro-Oeste ou em estados onde há horário de verão, não tome sol entre 10 h e 16 h.

- Empregue a regra da sombra: só se exponha ao sol se sua sombra for maior que o seu tamanho.

- Use proteção mecânica: roupas, chapéus, óculos de sol, guarda-sóis, etc.

- No mínimo 15 minutos antes da exposição, passe filtro solar com proteção mínima de FPS 30 e com proteção contra UVA (ultravioleta). Reaplique a cada 2 horas ou após banhos de mar ou de piscina.

- Crianças menores de seis meses não devem tomar sol. Se não for possível evitar, elas devem abusar da proteção mecânica e de protetor solar.


FAZ PARTE DO GRUPO DE RISCO QUEM:

Tem histórico de câncer na família.

Já teve algum tipo de câncer.

Tem pele, cabelo ou olhos claros.

Possui muitas sardas ou pintas.

Já sofreu queimadura solar.

Trabalha em ambiente fechado e se expõe ao sol aos fins de semana.

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