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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

6 fatos sobre o sabor dos alimentos

Quarta-feira, 26 de junho de 2013

6 fatos sobre o sabor dos alimentos

Comida é mais do que gosto: é cheiro, é aparência, é tudo. Hoje em dia, as indústrias alimentícias brincam com os alimentos, que vêm em formatos diferentes com aromas diversos. Isso tudo testa nossa memória. Teria aquele sorvete em forma de cachorro-quente gosto do que? Cheiro do que?

O gosto não é apenas o modo como o alimento atinge a sua língua. Há toda uma ciência por trás de como percebemos o sabor e desenvolvemos preferências por determinados alimentos. Confira certos fatos, que vão lhe fazer pensar sobre o momento de comer com uma nova perspectiva:

1 – VOCÊ GOSTA DO QUE SUA MÃE COMEU

Quando sua mãe está grávida, transfere preferências por certos sabores para você. O alimento que ela come entra no líquido amniótico e deixa um sabor. O feto é capaz de detectar os sabores e recordá-los após o nascimento. Isso também acontece com o leite materno. Conforme as crianças ficam velhas o suficiente para comer alimentos sólidos, elas mostram preferência por sabores que experimentaram pela primeira vez no ventre.

Isso é verdade para sabores como suco de cenoura, mas não por algo como o sal, pois a quantidade de sal que a mãe come não afeta a salinidade do líquido amniótico ou leite materno. É realmente o componente “cheiro de sabores” que é transferido.

As mães podem aumentar o gosto de uma criança por alimentos saudáveis comendo legumes, por exemplo, durante a gestação.


2 – O “MAPA DA LÍNGUA” NÃO ESTÁ EXATAMENTE CORRETO
Você talvez já tenha visto um diagrama típico de uma língua com uma área “doce” na frente, áreas “salgadas” nos lados e uma zona “amarga” no final. É verdade que estas áreas são um pouco mais sensíveis a esses sabores, mas não há nenhum mapa claro de quais partes da sua língua sentem quais sabores. Na verdade, existem receptores de sabor na parte posterior da garganta. Por exemplo, se sua língua precisar ser removida, você ainda pode sentir sabores.

3 – O NARIZ AJUDA NO SABOR
Muito do que você percebe do sabor é na verdade aroma. Cientistas demonstraram isso fazendo com que um público tampasse o nariz ao comer uma geleia. O doce ficou quase sem gosto. Você também já experienciou o gosto diminuído quando estava com gripe, por exemplo.

O que acontece? Basicamente, quando o seu nariz não está fechado, o aroma da comida na sua boca atravessa a parte posterior da garganta para o nariz para dar-lhe a completa experiência do sabor.

4 – NOSTALGIA ENQUANTO SE COME SE RELACIONA AO CHEIRO
Muitas pessoas têm lembranças que vêm da infância, e voltar a vivê-los na idade adulta pode imediatamente trazer de volta momentos do passado (como comer um certo doce). Mas isso vêm na verdade do olfato, que é talvez o mais primitivo dos sentidos, e as conexões anatômicas entre cheiros e emoções são mais diretas do que para os outros sentidos. No entanto, não há investigação concreta sobre como este fenômeno funciona, e é difícil estudá-lo porque a experiência de cada pessoa é única.

5 – NÓS EVOLUÍMOS PARA GOSTAR DE COISAS QUE NOS FAZEM MAL
Os seres humanos são motivados (inata e culturalmente) para consumir sal. O sal aumenta a doçura inibindo a amargura. As pessoas desejam gorduras para armazenar energia, mas a longo prazo, seu excesso pode causar danos às células e encurtar a vida.

Nossos ancestrais provavelmente não chegavam aos 50 anos de idade, então eles procuravam sais e gorduras sem considerar as consequências de uma má alimentação – hipertensão, doença cardíaca e derrame.

Hoje, todo mundo já conhece de cor os males da gordura, e há uma abundância de alerta sobre o sal: todos acima de 51 e pessoas com histórico de problemas de hipertensão, diabetes ou de rim deveriam restringir a ingestão de sal.

6 – É POSSÍVEL REDUZIR A GORDURA E O SAL SEM PERDER O SABOR
Há duas estratégias para lidar com o problema do sal: a criação de substitutos ao sal e persuadir as pessoas a mudar suas preferências. E sobre a redução de gorduras ruins? Chefs podem desenvolver deliciosas receitas que não são carregadas de gordura, mas com o mesmo sabor.

Mousse de chocolate, por exemplo, geralmente contém uma combinação de gemas de ovos e creme de leite que cria uma sensação suave, mas que pode também causar danos às artérias. Solução: substitua o creme de leite e as gemas por uma proteína diferente. A água e a gelatina, juntamente com chocolate, deixam a mousse cremosa e mais saudável. Você pode diminuir as quantidades também, ao invés de se “enganar” substituindo ingredientes.



http://www.vocerealmentesabia.com/2013/06/6-fatos-sobre-o-sabor-dos-alimentos.html

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