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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Por trás de flores e chocolates, as histórias dos namorados

Por trás de flores e chocolates, as histórias dos namorados


Postado por Admin | Categoria: Diversas

É fato, no Dia dos Namorados o vermelho e os corações estão por todos os lados. Ganham força, proporção e levam eternos apaixonados à compra do presente. Por trás de cada de flor, bombons e cartões, estão histórias de quem há mais de 40 anos comemora o dia 12 de Junho com a cara-metade ou do namorado de 11 meses que manda um buquê de flores para ela em meio ao expediente.
“Seo” Saturnino Ramires, 65 anos, pareceu à primeira vista ser um homem apaixonado. Dentro de uma floricultura, ele cuidadosamente contava os botões de rosa que compunham o arranjo que ele levaria para casa para presentear a mesma namorada há 43 anos. “Tem que levar, nessa data você não vai oferecer nada? Se não der uma rosa, ela vai ficar chateada”, ria.

O corretor de seguros já não tinha mais a opção de buquê, porque a floricultura havia vendido todos até o início da tarde. E olha que o triplo de rosas foram colocadas a mais. “Uma, duas, três… Sete. Mas vem só sete?” ele questionava a vendedora, que também se rendeu ao ver o senhorzinho comprando flores. “Geralmente são 10,12, é que realmente acabou”, explicou em tom até frustrado.
Mesmo assim ele levou o arranjo para a esposa. “Acho que esse é um dos segredos, dos vários segredos para manter um amor”, comentou.
Na loja de perfumes, a aposentada Maria Antônia Ramos, 68 anos, sentia o cheiro de uma fragrância masculina. Nas mãos, já um presente comprado e devidamente embalado para o marido. “É para o meu namorado. Meu namorado de 70 anos”, respondeu brincando.
Ela contou que mesmo passando 46 anos com o mesmo amor, não perdeu o costume. “Ontem ele saiu correndo para comprar o meu e hoje vim comprar o dele. Acho que vou ganhar uma bolsa, mas não sei, pode ser surpresa”. A resposta ainda soava com ar de ansiedade, como de um casal adolescente trocando presentes no primeiro Dia dos Namorados.
Há também os que simplesmente se esqueceram da data e há poucas horas para a noite chegar, correram para as compras.
O engenheiro agrônomo Flávio Peixoto, 33 anos, parecia nervoso. Correndo contra o tempo. Entrou em uma loja para perguntar de outra, uma de sapatos, que lá, segundo ele, não ia ter erro e a mulher ficaria feliz.
“Deixei para comprar de última hora mesmo, eu esqueci. Lembrei hoje de manhã quando ela entregou o meu. Eu garanti que tinha comprado o dela, só não ia entregar aquela hora, para não estragar a surpresa”, confessou e rapidinho saiu procurando pelo sapato.
No meio do entra e sai de casais de lojas, a retirada de cartões da carteira e as sacolas nas mãos, um entregador de flores, com um buquê de rosas vermelhas. Toda mulher sabe a emoção que desperta quando os olhos encontram um ramalhete e um cartão.
O funcionário da floricultura entrou na loja de sapatos perguntando por Ana. Em coro, a mulherada toda “Ah! Que lindo!”. Nervosa a caixa da loja tremia que mal conseguia abrir o cartão. Ganhou além das flores, uma salva de palmas das colegas.

O cartão dizia que ela havia chego em um momento muito especial e que ela era muito importante na vida dele. A encomenda foi mandada pelo namorado. “Foi uma surpresa, eu não esperava. Vamos fazer um ano agora em julho”, dizia a presenteada Ana Cláudia Pereira da Cruz, 23 anos. Se não tivesse máquina fotográfica registrando, dificilmente ela seguraria as lágrimas.

Fonte: campograndenews

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