Circuitos do Ouro e do Diamante oferecem uma volta aos tempos de Brasil Colônia
05:28 / Arnaldo Silva / Turismo Em Minas ,
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjStTmg7JueTCDG9VvIWyUEMUekqPNtmLxcvd0mtOs9zBnyCSo8oLR8thQbUgJsvmSVzdI7rDSeoIl7BxbvS4hu2pIn_PibKR2R8e6AafZJFgju1xM_YiQS3zTeuUiSe1zVQPBC6Z0hxb4/s640/11033393_927950193960197_521688713186076322_n.jpg)
Ouro Preto, que vemos na foto, é uma cidade famosa por suas ladeiras de paralelepípedo.
Você provavelmente não teria esquecido boa parte do conteúdo ensinado nas aulas de história se eles envolvessem viagens aos lugares onde a história efetivamente aconteceu. Com a proximidade das férias de fim de ano, a oportunidade para retomar assuntos que ficaram armazenados em um canto obscuro da memória, aliando conhecimento ao lazer e ao descanso, é uma ótima pedida.
Os Circuitos do Ouro e do Diamante, em Minas Gerais, promovem um retorno aos dias do século 18. As vielas e os casarões conservados desde os tempos de Vila Rica deixam evidente a riqueza que atuou na fundação das cidades que compõem os roteiros. Infelizmente, a história registrou para sempre a ação nefasta dos colonizadores sobre o patrimônio mineral da região.
O Circuito do Ouro é composto por Ouro Preto e Congonhas, sudeste do estado mineiro. Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a receber da Unesco o título de patrimônio histórico e cultural da humanidade, em 1980. A cerca de 100 km de Belo Horizonte, a cidade oferece museus, igrejas, parques e construções que contam parte da história da colonização portuguesa, a atividade mineradora e apropriação indevida, por parte da coroa portuguesa, do tesouro brasileiro.
Igreja de São Francisco de Assis. Fotografia de Cláudio Dias Coelho
Símbolo do barroco mineiro, a igreja de São Francisco de Assis começou a ser construída em 1766 e contou com o trabalho arquitetônico de Aleijadinho, além de pinturas de Manoel da Costa Alaíde. Inaugurada em 1770, a Casa da Ópera foi construída pelo contratador português João de Souza Lisboa, com apoio do conde de Valadares. A cidade abriga ainda o Teatro Municipal de Ouro Preto, o mais antigo em funcionamento da América Latina, construído entre 1746 e 1770.
Santuário de Bom Jesus do Matosinhos em Congonhas. Fotografia de Wilson Fortunato
A apenas 70 km de Belo Horizonte, Congonhas é conhecida pela riqueza barroca, resultado do trabalho desenvolvido por Aleijadinho e que acabou por ficar na cidade. Ali, as seis capelas que compõem o Jardim dos Passos fazem o passeio render por anos de aulas e leituras obrigatórias sobre parte da história do país. ‘A cidade dos profetas’, como é conhecida, possui ainda o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, considerado Patrimônio da Humanidade. Construído em etapas durante os séculos 18 e 19, é um dos grandes legados do barroco brasileiro.
Diamantina. Fotografia de Wilson Fortunato
Diamantina abre o Circuito do Diamante. A descoberta de jazidas de diamante em 1720 por Bernardo da Fonseca Lobo fez com que o rei D.João 5º instituísse Portugal como o detentor do monopólio de extração da pedra, que até então era livre. A província perdeu, com o tempo, o poder econômico com o fim da jazida, mas não perdeu o charme e a importância na história do país.
Mercado dos Tropeiros em Diamantina. Fotografia de Wilson Fortunato
O Mercado dos Tropeiros foi construído em 1835 por Joaquim Cassimiro Alves para servir como ponto de descarregamento e venda de mercadorias entre comerciantes que passavam pela cidade. A casa de Juscelino Kubitschek, construída de pau-a-pique, onde o ex-presidente passou a infância, é uma típica edificação do século 18. Após sua morte, foi transformada em museu para contar parte da história de um dos presidentes mais importantes da história do país.
Também ligada à exploração do ouro, São Gonçalo conserva traços do período extrativista, que alimentou os cofres da Coroa. A Igreja da Matriz, cuja data da construção é um mistério, permanece intacta. O número 1787 registrado na pintura do forro pode ser um indício do ano da conclusão da obra.
05:28 / Arnaldo Silva / Turismo Em Minas ,
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjStTmg7JueTCDG9VvIWyUEMUekqPNtmLxcvd0mtOs9zBnyCSo8oLR8thQbUgJsvmSVzdI7rDSeoIl7BxbvS4hu2pIn_PibKR2R8e6AafZJFgju1xM_YiQS3zTeuUiSe1zVQPBC6Z0hxb4/s640/11033393_927950193960197_521688713186076322_n.jpg)
Ouro Preto, que vemos na foto, é uma cidade famosa por suas ladeiras de paralelepípedo.
Você provavelmente não teria esquecido boa parte do conteúdo ensinado nas aulas de história se eles envolvessem viagens aos lugares onde a história efetivamente aconteceu. Com a proximidade das férias de fim de ano, a oportunidade para retomar assuntos que ficaram armazenados em um canto obscuro da memória, aliando conhecimento ao lazer e ao descanso, é uma ótima pedida.
Os Circuitos do Ouro e do Diamante, em Minas Gerais, promovem um retorno aos dias do século 18. As vielas e os casarões conservados desde os tempos de Vila Rica deixam evidente a riqueza que atuou na fundação das cidades que compõem os roteiros. Infelizmente, a história registrou para sempre a ação nefasta dos colonizadores sobre o patrimônio mineral da região.
O Circuito do Ouro é composto por Ouro Preto e Congonhas, sudeste do estado mineiro. Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a receber da Unesco o título de patrimônio histórico e cultural da humanidade, em 1980. A cerca de 100 km de Belo Horizonte, a cidade oferece museus, igrejas, parques e construções que contam parte da história da colonização portuguesa, a atividade mineradora e apropriação indevida, por parte da coroa portuguesa, do tesouro brasileiro.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjhgobTbu7zAGsYchjF_z_3f4Ld0we5WVsgS7ilPzAuIpz6Dhuy1WF-wg2m7MXtHjYwi1vR8ePbrtIgz3BZIph6K4aerMj0pqWf9AowT3ivMUfUIT7lYKYFiUfXpag6Vt2dfPPYCgbCeU/s640/IGT+S+FA+OP+CLAUDIO+DIAS+COELHO.jpg)
Símbolo do barroco mineiro, a igreja de São Francisco de Assis começou a ser construída em 1766 e contou com o trabalho arquitetônico de Aleijadinho, além de pinturas de Manoel da Costa Alaíde. Inaugurada em 1770, a Casa da Ópera foi construída pelo contratador português João de Souza Lisboa, com apoio do conde de Valadares. A cidade abriga ainda o Teatro Municipal de Ouro Preto, o mais antigo em funcionamento da América Latina, construído entre 1746 e 1770.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNPkDX-aEOr3BCMrAKOXNNCBYNmlEyjlrZk4wvXpSA4cQ5NkBUHq-_zlE75Ij023ln3hOx2ZwLYRr9s04vHqeFMmGZS4Z-PFRpC7_3CNxJnCahdHASRE1dtzOJyEqZwauH6ldBqKadfIU/s640/CONGONHAS+%25284%2529.jpg)
A apenas 70 km de Belo Horizonte, Congonhas é conhecida pela riqueza barroca, resultado do trabalho desenvolvido por Aleijadinho e que acabou por ficar na cidade. Ali, as seis capelas que compõem o Jardim dos Passos fazem o passeio render por anos de aulas e leituras obrigatórias sobre parte da história do país. ‘A cidade dos profetas’, como é conhecida, possui ainda o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, considerado Patrimônio da Humanidade. Construído em etapas durante os séculos 18 e 19, é um dos grandes legados do barroco brasileiro.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSBRup0vXZ0K2uw0movwThCyOl-9B8J4jx66UhbXfpbJmTAZtLsfA5nXuJxcnayjy1a7ds7O5GeAjgqcoC4ETb8PrS0HZ1eAjYB6TeHQDatiqXwwD_8DsEtBvKBmoy-RoIIrt4txH5co4/s640/DIAMANTINA+%25289%2529.jpg)
Diamantina abre o Circuito do Diamante. A descoberta de jazidas de diamante em 1720 por Bernardo da Fonseca Lobo fez com que o rei D.João 5º instituísse Portugal como o detentor do monopólio de extração da pedra, que até então era livre. A província perdeu, com o tempo, o poder econômico com o fim da jazida, mas não perdeu o charme e a importância na história do país.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUBwxh4X5kx13IV_dVBfem7SLdPrqWwswxGr4xDz8HfUOZXEOuYmPsmhHQJtT1tBGYw5dfQrg6nvhWoIO5G-0CWNMCkM1Xx_cx3kPF3BAaHpOAoHrkvLnKEWPH8lSkYmDxIADKgytj7Mw/s640/DIAMANTINA+%252813%2529.jpg)
O Mercado dos Tropeiros foi construído em 1835 por Joaquim Cassimiro Alves para servir como ponto de descarregamento e venda de mercadorias entre comerciantes que passavam pela cidade. A casa de Juscelino Kubitschek, construída de pau-a-pique, onde o ex-presidente passou a infância, é uma típica edificação do século 18. Após sua morte, foi transformada em museu para contar parte da história de um dos presidentes mais importantes da história do país.
Também ligada à exploração do ouro, São Gonçalo conserva traços do período extrativista, que alimentou os cofres da Coroa. A Igreja da Matriz, cuja data da construção é um mistério, permanece intacta. O número 1787 registrado na pintura do forro pode ser um indício do ano da conclusão da obra.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-RZOo10HhM8zEWIwPHCXF1h67We64EUDv7NuFi9ICMTWGlMEih-Wt1bg-g_y-0G8lhUCRkYrAKovLJ7WuqF8I7ZrByma0zmn133Ptu0xBodymOdsBBWA18HHCJUrcBsInJMuoTDmEvEM/s640/queijo+p%25C3%25A1trimonio+do+rail+tombado+pelo+Iepha+2002+e+IPHAN+EM+2008+foito+s%25C3%25A9rgio+Torres+Procopio.jpg)
Cidade do Serro e seu famoso queijo. Fotografia de Paulo Sérgio Torres Procópio
Serro, cidade do mesmo circuito, conserva a casa de João Pinheiro, construída no século 19 em madeira e taipa. A casa pertenceu à família de João Pinheiro da Silva, que nos primeiros períodos da República, chegou a presidente do Estado Mineiro. Hoje, a construção abriga a Casa de Cultura do município.
Milho Verde distrito do Serro. Fotografia de Franco Bouchard.
No distrito de Milho Verde, acredita-se que a capela e o cemitério de Nossa Senhora do Rosário tenham sido construídos por escravos e negros livres no século 19. Localizada no alto de uma colina, oferece uma visão quase sem limites das montanhas que compõem a geografia da região.
Fonte: Entretenimento R7
Serro, cidade do mesmo circuito, conserva a casa de João Pinheiro, construída no século 19 em madeira e taipa. A casa pertenceu à família de João Pinheiro da Silva, que nos primeiros períodos da República, chegou a presidente do Estado Mineiro. Hoje, a construção abriga a Casa de Cultura do município.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6UDNUNtRM7xJycjDzq8cbVL-3bmAcz2-cYzE8GjNxishLsuYG9GxewomajkLkQed-gXZ7Hb4kfzk2xbKBEwj6uzT61PF4c0o-VG9aHGf8JcIhS9kX1iEh_xPUmYOJIbhJfmxnDh3Ac04/s640/milho+verde+franco+ouchard.jpg)
No distrito de Milho Verde, acredita-se que a capela e o cemitério de Nossa Senhora do Rosário tenham sido construídos por escravos e negros livres no século 19. Localizada no alto de uma colina, oferece uma visão quase sem limites das montanhas que compõem a geografia da região.
Fonte: Entretenimento R7
http://www.conhecaminas.com/2016/04/circuitos-do-ouro-e-do-diamante.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário