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terça-feira, 4 de março de 2014

O Bloco Carnavalesco Ilê Aiyê, Salvador, Bahia

O Bloco Carnavalesco Ilê Aiyê, Salvador, Bahia



Ilê Aiyê

  • O Ilê Aiyê, ou simplesmente Ilê, é o mais antigo bloco afro do carnaval da cidade de Salvador, no estado da Bahia, Brasil. Wikipédia

  • Ilê Aiyê pede paz no carnaval e põe o bloco na rua


    Ritual de saída do Ilê Aiyê 
    Foto: Shirley Stolze
    As pombas brancas voaram, os tambores ruflaram e o cortejo negro subiu a Ladeira do Curuzu para invadir as ruas do bairro da Liberdade. Este ritual acontece há 38 anos, no sábado de carnaval, para pedir uma festa de paz e representa a resistência cantada e dançada em todos os versos das músicas do bloco afro Ilê Aiyê. Antes de iniciar a parte profana, o Ilê realizou passo a passo de sua tradicional saída, com o ritual religioso.

    O Bloco Carnavalesco Ilê Aiyê, Salvador, Bahia

    O bloco carnavalesco Ilê Aiyê é um dos blocos-afro que mais contribuíam para o desenvolvimento pleno e abundante do carnaval afro da Bahia. Os batuques dos tambores e o timbre forte das vozes do Ilê Aiyê se potencializam e mostram o Carnaval de Salvador na plena flor de sua tradição africana profundamente arraigada por raízes negras no solo fértil do Recôncavo Baiano.


    O bloco carnavalesco Ilê Aiyê já engrandeceu o Carnaval Baiano com os mais belos shows na história desse estado. Na sua trajetória de mais de 25 anos, o Ilê Aiyê conseguiu de se consolidar como elemento fundamental de toda a cultura africana do carnaval da capital baiana. As vozes retumbantes e os batuques rítmicos afirmam a mãe África no coração da Bahia. O que caracteriza mesmo a alegria do Carnaval da Bahia é sua jovial africanidade.


    Entre as apresentações do bloco, algumas fizeram o maior sucesso, como por exemplo a primeira música do grupo, "Que Bloco é esse", de Paulinho Camafeu, de 1974. Outros grandes sucessos são "Deusa do Ébano", "Depois que o Ilê Passar", "Charme da Liberdade", "Décima Quinta Sinfonia", "Exclusão" e "Viva o Rei". Assim o elemento africano do Carnaval Baiano sempre tem sido um grande sucesso artístico que vem agradando à população pela vivacidade de sua expressão musical. 


    A riqueza sonora e plástica do Ilê Aiyê é atração no Carnaval de Salvador. Hoje em dia, mais de 3 mil pessoas estão associados ao Ilê Aiyê, trabalhando ativamente na manutenção desta tradição carnavalesca, que muito contribuiu em resgatar a história do negro no Brasil. Assim. um pouco da história africanizada, ou se preferir, da historia abrasileirada do negro no Brasil, se tornou parte do patrimônio artístico cultural da Bahia, cujas tradições culminam todo ano no mais espetacular de todas as festas do Recôncavo, isto é, no Carnaval de Salvador. 

    http://www.ileaiye.com.br/

    Com desfile atrasado, Ilê Aiyê celebra 40 anos em Salvador

    Grupo abriu programação do Afródromo na noite desta segunda (3); Muzenza e Malê também desfilaram

    Afródromo: Chamado de "o mais belo dos belos", o bloco afro Ilê Aiyê celebrou seus 40 anos no Carnaval de Salvador Ângelo Pontes/Divulgação/Prefeitura de Salvador

    O Ilê Aiyê, o mais tradicional bloco afro da Bahia, celebrou seus 40 anos na avenida e foi o primeiro a desfilar no Afródromo, no circuito Osmar, que vai do Campo Grande à praça Castro Alves, na capital baiana.

    O grupo iniciou seu desfile por volta das 21 h, com quase três horas de atraso em relação ao horário oficial, que prometia dar o horário nobre do Carnaval aos blocos afro.

    Em comunicado divulgado pela Prefeitura de Salvador, Maria de Lourdes Siqueira, uma das diretoras do Ilê, afirmou que o grupo celebra "40 anos de vitórias, de conquistas, de resultados de lutas e de nossa resistência" e que "a sociedade brasileira encara o ser negro como uma diferença classificatória, inferiorizante e, na realidade, diferenças são riquezas”.

    O presidente da entidade, Antônio Carlos dos Santos, o Vovô, diz que a "luta é uma teimosia".

    — É uma teimosia em busca de transformações para a sociedade.

    Neste ano, o Carnaval da Bahia homenageia os 40 anos dos blocos afro, surgidos com o Ilê. A criação do Afródromo criou polêmica na cidade.

    Também desfilaram o Muzenza, com sua bateria com 120 homens e mulheres percussionistas, e o Malê Debalê, que levou 4.000 integrantes para a avenida. O Malê já foi chamado pelo The New York Times de "o maior balé afro do mundo". Fecharam a noite no Afródromo os grupos Okámbi e Comboio Africano.



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