Alma Gêmea
O amor e o ódio continuam existindo além
da morte porque são atributos do Espírito.
O amor puro e desinteressado conduz sempre a alma para planos superiores do astral.
O ódio, ao contrário, leva aos inferiores.
O encontro das almas gêmeas se dá nos planos superiores.
Existirão mesmo as almas gêmeas?
Sim.
Na maioria das vezes, elas podem não se encontrar na mesma encarnação tudo depende do ritmo da evolução espiritual de cada um, pois esse, não se processa igualmente em todas as almas.
O amor puro e desinteressado conduz sempre a alma para planos superiores do astral.
O ódio, ao contrário, leva aos inferiores.
O encontro das almas gêmeas se dá nos planos superiores.
Existirão mesmo as almas gêmeas?
Sim.
Na maioria das vezes, elas podem não se encontrar na mesma encarnação tudo depende do ritmo da evolução espiritual de cada um, pois esse, não se processa igualmente em todas as almas.
" A cada um
segundo as suas obras".
A história das
almas gêmeas começou na mitologia grega. Júpiter, o rei dos deuses do Olimpo,
resolveu certa vez tornar imortal uma criatura da Terra, o jovem Pólux. Este
tinha um irmão gêmeo, Castor, a quem dedicava profunda amizade.
Apesar de ter obtido a graça da imortalidade, Pólux não se sentia feliz porque estava separado do irmão e, principalmente, porque este estava sujeito à morte, o que um dia aconteceu, quando foi assassinado por Idas. Imensamente triste Pólux pediu a Júpiter que anulasse a sua imortalidade, pois desejava morrer e fazer companhia ao irmão querido em sua sepultura. Penalizado, Júpiter resolveu ressuscitar Castor e tornou-o imortal. Reuniram-se, assim, no céu as almas gêmeas Pólux e Castor.
Apesar de ter obtido a graça da imortalidade, Pólux não se sentia feliz porque estava separado do irmão e, principalmente, porque este estava sujeito à morte, o que um dia aconteceu, quando foi assassinado por Idas. Imensamente triste Pólux pediu a Júpiter que anulasse a sua imortalidade, pois desejava morrer e fazer companhia ao irmão querido em sua sepultura. Penalizado, Júpiter resolveu ressuscitar Castor e tornou-o imortal. Reuniram-se, assim, no céu as almas gêmeas Pólux e Castor.
Platão, em uma de suas obras, O banquete, conta a história das almas
gêmeas. No começo do mundo os seres eram assexuados, andróginos, os dois sexos
reunidos em uma só pessoa. Ambiciosos, resolveram um dia atacar o Olimpo.
Júpiter zangou-se e, como castigo, os cortou ao meio para enfraquecê-los.
Praticada a cirurgia divina, suas partes se afastaram e foram
espalhadas pelo mundo. Desde essa época os seres humanos procuram encontrar,
com ansiedade, as suas metades. Por essa razão é que os homens e
as mulheres experimentam muitos amores, mas quase sempre vivem melancólicos e
se sentem infelizes.
Kardec, no Livro dos Espíritos ( Pergunta 298, e
comentários), diz que não temos em qualquer parte do universo uma metade à qual
nos reuniremos um dia. Não existe união particular e fatal entre duas almas.
Existe a união entre todos os Espíritos, em graus diversos, segundo
a posição que ocupam, isto é, segundo a perfeição adquirida. Quanto mais
perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males da humanidade;
da concórdia resulta a felicidade completa. Aparentemente, parece que Kardec é
contrário à ideia das almas gêmeas, mas o próprio codificador da Doutrina
Espírita assegura que as informações dos espíritos não devem se consideradas
definitivas, perfeitas, pois só Deus é onisciente.
Os Espíritos são ínfimas partículas da energia
divina lançadas pelo Criador, em diferentes ocasiões, nos mundos. Almas gêmeas
são, justamente, as que foram geradas no mesmo sopro de vida, e no
mesmo instante lançadas nos mundos materiais para a evolução espiritual.
Todavia, a evolução de cada uma não se faz igualmente. Umas evoluem mais
rapidamente que outras e, assim, podem ficar afastadas de suas almas gêmeas,
reencarnadas em planetas mais adiantados. É por isso que nós, ainda habitantes
da Terra, nos sentimos muitas vezes, tristes, melancólicos, infelizes, saudosos
de alguém que nossa consciência física pode até não conhecer, mas por quem
nosso Espírito nutre profundo amor. Não o amor no sentido vulgar do termo,
sentimento ilusório e inferior que liga sexos opostos e se extingue com o
tempo, mas o amor puro, divino, sublimado, como o que vibras nas entidades
angélicas.
Emmanuel, sobre as almas gêmeas, diz:
“No sagrado mistério da Vida, cada criação possui no infinito a alma gêmea da sua como divino complemento da sua personalidade.
A união, porém, é-lhes a aspiração suprema, indefinível”
“No sagrado mistério da Vida, cada criação possui no infinito a alma gêmea da sua como divino complemento da sua personalidade.
A união, porém, é-lhes a aspiração suprema, indefinível”
Tirado do Livro:
Reencarnação e Emigração Planetária de Dinkel Dias da Cunha.
No Site Momento Espírita:
A parte do mito sobre a origem da
Humanidade perdeu-se ao longo das eras, mas a idéia de que o homem é um ser
incompleto, em sua essência, perdura até hoje.
Talvez seja em função disso que o ser
humano busca, incessantemente, por sua alma gêmea para preencher sua
carência afetiva.
Embora o romantismo tenha sustentado
esse mito por milênios, e muitos de nós desejemos que exista nossa
metade eterna, é preciso refletir sobre isto à luz da razão.
Se fôssemos seres incompletos,
perderíamos nossa individualidade.
Seríamos um Espírito pela
metade, e não poderíamos progredir, conquistar virtudes, ser feliz, a menos que
nossa outra metade se juntasse a nós.
É certo que vamos encontrar muitas
pessoas na face da Terra com as quais temos muitas coisas em
comum, mas são seres inteiros, e não pela metade.
O que ocorre é que, quando convivemos
com uma pessoa com a qual temos afinidades, desejamos retê-la para
sempre ao nosso lado.
Até aí não haveria nenhum
inconveniente, mas acontece que, geralmente, desejamos nos fundir numa só
criatura, como os andróginos do mito.
E nessa tentativa de fusão é que surge
a confusão, pois nenhuma das metades quer abrir mão da sua forma de ser.
Geralmente tentamos moldar o outro ao
nosso gosto, violentando-lhe a individualidade.
O respeito ao outro, a aceitação da
pessoa do jeito que ela é, sem dúvida é a garantia de um bom
relacionamento.
Assim, a relação entre dois inteiros
é bem melhor do que entre duas metades.
As diferenças é que dão a tônica dos relacionamentos
saudáveis, pois se pensássemos de maneira idêntica à do nosso par, em todos
os aspectos, não teríamos uma vida a dois.
Pessoas com ideias
diferentes têm grande chance de crescimento mútuo, sem que uma queira que o
outro se modifique para que se transformem num só.
Assim, vale pensar que, embora o
romantismo esteja presente em novelas, filmes, peças teatrais, indicando que a
felicidade só é possível quando duas metades se fundem, essa não é a realidade.
Todos somos Espíritos inteiros, a
caminho do aperfeiçoamento integral.
Não seria justo que nossos esforços
por conquistar virtudes fossem em vão, por depender de outra criatura que não
sabemos nem se tem interesse em se aperfeiçoar.
Por todas essas razões, acredite que
você não precisa de outra metade para ser feliz.
Lute para construir na própria alma
um recanto de paz, de alegria, de harmonia e segurança, como Espírito inteiro
que é.
Só assim você terá mais para oferecer
a quem quer que encontre pelo caminho, com sua individualidade preservada e com
o devido respeito à individualidade do outro.
Pense nisso!