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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

CONHECIMENTO - SETE (7) fatos estranhos sobre os Vikings

7 fatos estranhos sobre os Vikings

Por mais de trezentos anos, o grito de “Vikings!” servia para levar medo e pavor aos corações dos europeus medievais. Mas os nórdicos antigos eram mais que guerreiros sanguinários; eles também tinham rotas de comércios elaboradas e colônias estabelecidas na maior parte das terras que invadiam.
Veja aqui alguns fatos sobre estes navegantes da Escandinávia:

7. Marinheiros habilidosos

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Não é segredo que os Vikings eram marinheiros incríveis. Apesar de usarem barcos leves que eram facilmente carregados pelo vento e pelo mar, os Vikings foram capazes de atravessar várias vezes o Atlântico e estabelecer colônias na Groenlândia e Islândia. Leif Ericson até mesmo atingiu a Groenlândia e o Canadá 500 anos antes de Cristóvão Colombo chegar às Américas.

6. Navegadores do sol da meia-noite

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Enquanto os marinheiros medievais no Mediterrâneo ficavam navegando próximo da costa, os Vikings lançaram-se milhares de quilômetros no mar aberto sem ver terra para acertar seu curso. Mais que isto, as jornadas dos Vikings eram próximas do Círculo Ártico, ou seja, eles não tinham estrelas para se guiar no verão, quando o sol nunca se põe.
Para se orientar na região do sol da meia-noite, os vikings usavam sofisticados relógios de sol feitos de madeira, para viajar ao longo da latitude norte-sul. E em dias nublados, eles talvez usassem “cristais mágicos“, chamados pedras do sol vikings, que polarizavam a luz do dia para orientação.

5. Guerreiros drogados

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As sagas nórdicas recontam histórias de Berserkers, furiosos guerreiros vikings que são atacados por uma raiva incontrolável durante a batalha. Pode ser que estes guerreiros ensandeciam por causa do espetáculo sangrento da batalha, ou pode ser que, conforme um estudo publicado em 1956 no American Journal of Psychiatry, o comportamento enlouquecido dos Berserkers fosse resultado do uso de drogas. Especificamente, um cogumelo alucinógeno conhecido como Amanita muscaria.

4. Rotas comerciais

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Com a superpopulação que estava liquidando com os recursos da cultura agrícola escandinava, estes povos passaram a invadir seus vizinhos mais ao sul em busca de escravos e conquistas de guerra. O resultado? A apavorante reputação dos Vikings foi criada.
Mas estas invasões não eram o centro da cultura Viking. Estes antigos navegantes também montaram elaboradas redes de comércio, distribuindo marfim de morsas e peles de ursos polares da Groenlândia, seda e especiarias de Constantinopla, e âmbar do Báltico por toda a Europa e Ásia.

3. Cabeças de capacetes

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Ao contrário dos desenhos animados, os capacetes dos Vikings provavelmente não tinham chifres ou asas. Um capacete completo, muito raro, foi descoberto na tumba de um chefe que viveu no século 10, em Gjermundbu, Noruega, e ele não é mais que uma cobertura de ferro com um topo pontudo e uma guarda plana em torno dos olhos para proteger o nariz do seu usuário.
E as senhoras também não eram muito acanhadas para se vestir: um estudo descobriu que as mulheres Vikings suecas se vestiam de forma provocante, com robes coloridos e ricos, e usavam peitorais metálicos brilhantes, com um par de broches colocados na parte superior, que delineava suas formas.
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2. Raízes pagãs

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Durante boa parte de sua história, os Vikings eram pagãos que acreditavam em um panteão de deuses, incluindo Odin, seu filho Thor sempre com o martelo, e a deusa da fertilidade Freya. Os deuses viviam em Asgard, um mundo alternativo conectado à Terra por uma ponte de arco-íris chamada o Bifrost.
As profecias nórdicas previam uma batalha épica chamada Ragnarök, que acabaria com os deuses e criaria uma enchente cataclísmica que destruiria a Terra. Durante os séculos 8 a 11, alguns dos alvos prediletos dos Vikings eram ricos e indefesos monastérios e igrejas medievais ao longo da costa da Europa. No século 12, a maioria dos Vikings havia sido convertida ao cristianismo.

1. Irlandeses lutadores

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Quando os piratas Vikings invadiram a Irlanda no século 9, eles fundaram o reino nórdico de Dublin, chamado na época de Dyflin, que foi governado pelos Vikings por mais de 300 anos. Apesar dos governantes terem raízes Vikings, eles gradualmente foram miscigenando com o povo gaélico, criando uma cultura amalgamada.[Livescience]

http://hypescience.com/7-fatos-estranhos-sobre-os-vikings/

CONHECIMENTO - CINCO (5) fatos estranhos sobre o Big Bang

CINCO (5) fatos estranhos sobre o Big Bang
Faz 50 anos que dois cientistas, que estavam trabalhando em um projeto não relacionado, descobriram a radiação cósmica de fundo, na faixa do micro-ondas.
Robert Wilson e Arno Penzias estavam tentando otimizar uma antena para captar o eco de rádio refletido por balões-satélite, e foram perturbados por um ruído que aparecia sempre, não importando para que lado a apontassem.
Atualmente, sabemos que esta radiação é uma das evidências da expansão do universo, que começou cerca de 13,75 bilhões de anos atrás, com o fenômeno conhecido como “Big Bang”.

Dois pombos foram sacrificados para a descoberta acontecer

Quando Wilson e Penzias começaram a usar a antena em forma de funil, ela registrou temperaturas maiores do que o esperado. Mesmo depois de descontar a temperatura da antena e de resfriar o receptor, eles ainda recebiam o mesmo sinal de micro-ondas.
A princípio, eles acharam que talvez o ruído fosse causado pelas fezes de alguns pombos que moravam dentro da antena, e mandaram os animais embora. Não adiantou. Eles retornaram à antena e começaram a fazer um ninho lá; para evitar que continuassem, foram eliminados.
Quando ficou claro que as fezes dos pombos não eram a causa da temperatura observada, Wilson e Penzias acabaram criando sua teoria de que se tratava da radiação cósmica de fundo, uma espécie de fóssil do Big Bang.

Não houve um momento ‘Eureka’

Muitos cientistas relatam aquele momento em que fazem uma grande descoberta, o “momento Eureka”, mas, segundo Wilson, eles nunca tiveram este momento. A princípio, eles nem mesmo levavam a cosmologia do Big Bang muito a sério, por que ela não havia produzido nenhum resultado sólido, mas após se encontrar com vários cientistas, eles acabaram abraçando a ideia.
“Não houve um momento ‘aha’ com esta descoberta. Houve um longo período em que estávamos tentando nos aprofundar no problema”, contou Wilson no Harvard Smithsonian Center for Astrophysics. “A importância da descoberta só se tornou clara com o passar do tempo, à medida que a teoria foi desenvolvida e os receptores se tornaram melhores a ponto que qualquer um pudesse examinar a radiação de fundo e ver algo mais que uma imagem sem qualquer detalhe”.

O universo primevo poderia ser todo habitável

O universo inteiro poderia ter se tornado uma gigantesca zona habitável, segundo alguns cientistas. A certo ponto logo após a morte explosiva das primeiras estrelas, a vida poderia ter surgido no universo, que tinha uma temperatura mais confortável, de acordo o astrônomo Avi Loeb, da Universidade Harvard.
Alguns planetas podem ter hospedado vida microbiana em apenas 15 milhões de anos após o Big Bang, um tempo curtíssimo em termos cosmológicos.

“Big Bang” não se refere necessariamente ao início do universo

A expressão “Big Bang” não se refere sempre ao mesmo período na história do universo. Muitos cientistas acreditam que o Big Bang é o violento início do universo e tudo nele, mas em termos mais complicados que isto, conta o físico teórico Alan Guth.
Segundo Guth, “Big Bang é uma expressão um tanto vaga”. Ele acrescenta que as pessoas usam esta expressão de várias forma diferentes. “Alguns usam a expressão ‘Big Bang’ para se referir à origem do universo, seja lá qual tenha sido. Ou seja, algo que veio antes da inflação. Eu costumo pensar na inflação como a precursora do Big Bang, definindo-o como o período de enorme expansão que estudamos”.

As outras galáxias vão desaparecer

Como o universo parece estar expandindo em uma taxa crescente, finalmente os observadores não vão conseguir ver outras galáxias da Terra ou de qualquer outro ponto da Via Láctea. Elas estão se afastando, e as mais distantes estão se afastando mais rapidamente que as que estão próximas.
As galáxias mais distantes devem se afastar à velocidade da luz, o que significa que a luz delas não será capaz de atravessar o espaço até nós. Nenhum sinal partindo daquelas galáxias jamais irá chegar até nós.
Com o passar do tempo, todas as galáxias estarão além do horizonte visível, além da distância pode ser vista da Terra. Neste ponto, elas não poderão ser observadas pelos cientistas. Será o fim da cosmologia do Big Bang não haverá nenhum sinal do mesmo, nem mesmo a radiação cósmica de fundo. [Space.comen.WikipediaNew Scientist]
http://hypescience.com/5-fatos-estranhos-sobre-o-big-bang/

CONHECIMENTO - Você sabe mais sobre o universo do que os sábios antigos?

Você sabe mais sobre o universo do que os sábios antigos?
Greek philosophers
Os sábios antigos, principalmente os gregos, como Platão e Aristóteles, eram muito inteligentes e deram imensas contribuições para a filosofia e para a filha da filosofia, a ciência. No entanto, hoje, qualquer pessoa que tenha conhecimento básico sobre o funcionamento do universo sabe muito mais do que eles.
A lista abaixo elenca o conhecimento científico básico ao alcance do cidadão comum, resultado dos últimos 400 anos de desenvolvimento científico. Ela foi montada pelo cientista e escritor James Trefil, em seu livro “Why Science?” (“Por que a ciência?”, em tradução livre), e representa o mínimo necessário que você deve conhecer para não ser considerado um analfabeto científico. Confira:

Natureza

O universo é regular e previsível – Esta é uma ideia que faz parte do núcleo da ciência experimental moderna e, apesar de ser tão importante, não pode ser provada verdadeira. Por outro lado, ela é comprovada todos os dias de outras formas, através do comportamento consistente que observamos: a Terra gira, fazendo o ciclo regular de dias e noites, e a gravidade continua a funcionar.
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Quando o universo nos surpreende, a surpresa geralmente é resultado ou de informações incompletas, ou de uma interpretação imprecisa da informação disponível, e não de uma natureza caótica do próprio universo. Como a natureza racional de nossa investigação da natureza é construída sobre esta ideia, se ela não for compreendida, consequentemente haverá dificuldades na compreensão das descobertas científicas.
A energia em um sistema fechado é conservada  Este é o princípio conhecido como a primeira lei da termodinâmica, e é fundamental para compreender o fluxo da energia no universo. Ela fornece a base para a lei da conservação da energia, que afirma que a energia não pode ser criada ou destruída, apenas transformada.

O calor não flui espontaneamente de um corpo frio para um quente  Esta ideia, também conhecida como a segunda lei da termodinâmica, se relaciona com o conceito de entropia, ou a medida da desordem em um sistema.
Em sua forma mais simples, significa que, com o tempo, qualquer processo termodinâmico irá perder energia (frequentemente na forma de desperdício) e, portanto, uma máquina perfeita ou um “moto perpétuo” não pode ser criado.
As equações de Maxwell governam a eletricidade e o magnetismo – O cientista James Clerk Maxwell, do século XIX, descobriu uma peça chave na natureza do universo: a de que a eletricidade e o magnetismo são manifestações do mesmo fenômeno, que veio a ser chamado de electromagnetismo.

Por exemplo, uma partícula com carga elétrica, quando em movimento, produz (ou induz) um campo magnético. Este e outros conceitos foram codificados em uma série de equações chamadas equações de Maxwell e, mais de um século depois, são fundamentais para a nossa compreensão do eletro magnetismo.

Matéria

A matéria é feita de átomos  Um conceito criado pelos antigos gregos, o atomismo afirmava que a matéria com a qual interagimos é composta de coisas menores que não podemos ver.
Enquanto o conceito grego era que os átomos seriam os menores constituintes da matéria, a física de partículas moderna tem demonstrado que o próprio átomo é constituído de elementos menores.
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As propriedades dos materiais são determinadas pela identidade e arranjo dos átomos – 
As propriedades dos materiais depende da identidade, arranjo e ligação dos átomos que os constituem. A estrutura nuclear do átomo determina qual é o elemento químico, e a estrutura dos elétrons mais externos determina como os átomos podem ser ligados. Esta é a base da química, químico-física, e outras áreas de estudo relacionadas.
No mundo quântico, não é possível medir um objeto sem modificá-lo – Esta foi uma das descobertas mais inesperadas da história da ciência, de que no minúsculo reino da física quântica a linha que separa observador de objeto observado é muito tênue, ao ponto de ser não existente.
As leis da natureza são as mesmas em todos os referenciais – Esta foi uma das grandes sacadas de Albert Einstein, que levou ao desenvolvimento da Teoria da Relatividade. Basicamente, se as leis da natureza são as mesmas, independente da velocidade dos diferentes observadores, o cientista determinou que deve haver uma forma de traduzir as observações de um observador para outro de forma a serem consistentes. Ao fazê-lo, ele descobriu que algumas propriedades da realidade parecem inconsistentes dependendo de como dois observadores estão se movendo.
Há muita energia no núcleo dos átomos – Enquanto desenvolvia sua teoria da relatividade, Einstein percebeu que havia uma conexão íntima entre massa e energia. Mais além, a massa era apenas uma outra forma de energia e era possível escrever uma equação, a famosa E=mc², relacionando massa (m) à energia (E), que é baseada na velocidade da luz (c) ao quadrado.
A velocidade da luz é um número bem grande, então a energia contida em um núcleo atômico também é correspondentemente grande (mesmo que a massa em si seja pequena).

O núcleo atômico é feito de partículas, que são feitas de quarks – Apesar de acreditarmos, por um tempo, que os átomos eram os menores elementos constituintes da matéria, há praticamente um século já se sabe que não é bem assim.
Os átomos são compostos de um núcleo, cercado de partículas carregadas negativamente. O núcleo contém prótons (partículas com carga positiva) e nêutrons (partículas com carga neutra), e os prótons e os nêutrons aparentemente são compostos de partículas ainda menores, chamadas quarks.

Cosmos

As estrelas vivem e morrem como tudo o mais – Durante um bom tempo acreditou-se que os céus eram eternos e imutáveis, embora esta noção tenha sido destruída por Galileu (e com ampla evidência anterior a ele).
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Hoje sabemos que as estrelas se formam quando nuvens de hidrogênio se compactam pela ação da gravidade e começam a realizar a fusão nuclear. De forma semelhante, quando o combustível nuclear começa a acabar, a estrela morre, possivelmente em uma supernova massiva que resulta em um buraco negro.

O universo começou de uma forma consistente com a descrição dada pela teoria do Big Bang – Ou, em outras palavras, o universo começou em um estado denso e quente, cerca de 14 bilhões de anos atrás, e tem estado em expansão desde então.
Apesar de algumas teorias alternativas, como o modelo cíclico de Steinhard e Turok, também explicarem as mesmas evidências, as linhas gerais do Big Bang já estão bem estabelecidas e é bastante improvável que se revelem falhas.

Terra

A superfície do planeta está em constante mudança – Da mesma forma que se acreditava que o céu era constante e imutável, acreditava-se que a Terra era imutável e constante, exceto por pequenas alterações como as causadas pela erosão. Desde que a teoria das placas tectônicas se firmou, o campo da geologia tem crescido imensamente, com a descoberta de muitas informações sobre como a superfície terrestre muda constantemente.

A Terra trabalha em ciclos – Há uma enorme variedade de ciclos no funcionamento do planeta, das centenas de milhões de anos do ciclo das rochas aos ciclos mais curtos dos padrões meteorológicos (ciclo atmosférico), bem como o ciclo do nitrogênio, das terras úmidas, e assim por diante.

Vida

A vida é baseada na química – Do nascimento à morte, a vida é toda ditada por processos químicos. A reprodução é um processo químico e, na outra ponta da vida, o envelhecimento e morte são resultados da química que sustenta as células se desfazendo. Todos os estágios intermediários também são governados, de forma semelhante, pelos processos bioquímicos que acontecem em nossos corpos.

O comportamento de moléculas em organismos vivos depende do seu formato – Esta descoberta nos ajudou a entender por que as enzimas e proteínas são importantes na química da vida. Elas permitem que as moléculas do corpo assumam formatos que são mais apropriados para certas tarefas, executando-as mais prontamente. Sem a química correta, não desempenhariam bem suas tarefas (como pode acontecer em casos de falhas).
A química da vida está codificada no DNA – Uma das maiores combinações da química, biologia e física foi a descoberta da estrutura de dupla-hélice da molécula do DNA. O DNA é uma molécula longa, que codifica a informação que é usada por algumas células para produzir substâncias químicas, que por sua vez executam tarefas como a criação de novas células, o combate aos germes, e assim por diante. Sem este código, nossas células nunca teriam qualquer instrução sobre como agir e seriam como um computador sem sistema operacional.
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Todos os seres vivos compartilham o mesmo código genético – Esta parece uma descoberta miraculosa, mas é verdadeira. Toda a vida (na Terra, pelo menos) codifica sua informação genética na forma de DNA. Com isto, temos as bases da engenharia genética, que é uma área que cresce à medida que as biotecnologias se tornam mais capazes de manipular o genoma de plantas e animais.
A vida evoluiu através do processo da seleção natural – A evolução biológica é um fato, e cientistas que abraçam outras teorias tem o grande problema de explicar a enorme quantidade de dados que apoiam a evolução. Esse item da lista é o mais carregado de debate (entre evolução e criacionismo) e emoções fortes, mas falar sobre a seleção natural é absolutamente necessário para uma educação científica básica.[About Physics]
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CONHECIMENTO - O que faz esta máquina misteriosa?

O que faz esta máquina misteriosa?
Este é o aspecto de um super preciso relógio ótico atômico. Construído pelo Laboratório de Física Nacional (NPL) do Reino Unido, ele é controlado por um único íon do elemento estrôncio.
O íon está preso em um campo eletromagnético dentro do pequeno cubo ao centro, e é resfriado por lasers até uma temperatura algumas frações acima do zero absoluto.
Seis lasers são disparados a partir das barras de vidro que saem do relógio; a quantidade serve para evitar espalhamento dentro do cubo e garantir direcionamento preciso.
Depois de resfriado, outro laser atinge o íon e faz com que o mesmo entre em ressonância, saltando entre dois estados de energia com uma regularidade governada pela mecânica quântica.
Ao saltar de um estado para outro, o íon emite um pulso de radiação ótica exatamente 444.779.044.095.485 vezes por segundo (aproximadamente 444 terahertz).
Mas não é o brilho do íon de estrôncio que dá a cor alaranjada ao núcleo do relógio. Este é o brilho de um fio que mede a qualidade do vácuo no cubo. O íon não pode ser visto na foto, mas está localizado no ponto brilhante no centro do cubo.
Apesar de toda a sofisticação, a face redonda e os braços que saem dele dão um aspecto familiar de relógio. O apelido do objeto, segundo Patrick Gill, do NPL, é “Buda”, justamente por conta dos braços. [NewScientist]


http://hypescience.com/este-belo-relogio-atomico-e-governado-por-um-unico-atomo-de-estroncio/

CONHECIMENTO - O relógio mais preciso do mundo detecta mudanças no fluxo do tempo

O relógio mais preciso do mundo detecta mudanças no fluxo do tempo
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A maioria de nós usa, como relógio, o celular, que geralmente é atualizado ou pela rede de transmissão celular, ou (para quem tem GPS) pelos satélites de GPS. Também é possível sincronizar celulares e computadores pela internet com o servidor da hora legal do Brasil, fornecida pelo Observatório Nacional, que usa um equipamento que acumula erro de 1 segundo em 10 milhões de anos.
Parece bastante preciso, mas o NIST, National Institute of Standards and Technology (“Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia”, algo como o INMETRO americano) usa um relógio mais preciso, que tem um erro de um segundo em 300 milhões de anos.
E que tal um relógio tão preciso que não acumularia um segundo de erro desde o Big Bang, 13,75 bilhões de anos atrás? O grupo Jun Ye Universidade do Colorado (EUA) tem este relógio, com uma margem de erro de 10^-18 segundos.
Para este relógio acumular um segundo de erro, é preciso que transcorram 31 bilhões de anos, mais tempo que a idade atual do universo. Tamanha precisão já garantiu a ele um lugar no Guinness Book of Records como o relógio mais preciso do mundo.
Só que o tal relógio nem sequer parece um relógio. Quem visita o laboratório vai encontrar cabos de fibra ótica, lasers, tudo espalhado em uma mesa, onde metade dos cabos parece não dar em lugar nenhum. Mas é o relógio.
O coração do objeto é um punhado de átomos de estrôncio, presos em uma estrutura ótica, vibrando em uma frequência incrível. O construtor é o cientista Jun Ye, que garante que o relógio não adiante ou atrase nada em 5 bilhões de anos, a idade da Terra.
Isto é, a menos que você o coloque na prateleira de cima, ou o leve para outro andar do prédio. A extrema precisão do relógio leva a um efeito colateral – ele é extremamente sensível a qualquer coisa que modifique o fluxo do tempo.
Por exemplo, a teoria da relatividade de Albert Einstein aponta que o tempo corre mais lento onde a gravidade é maior. Este relógio pode demonstrar isto. Caso você o levante alguns metros, ele vai andar mais rápido uma parte em 10^16 – por causa do efeito relativístico.
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Isso tudo é legal, mas também mostra que é muito difícil ter dois relógios em sincronismo, porque não podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Talvez, para manter uma rede de relógios atômicos em sincronismo, só mesmo enviando-os para o espaço, a uma mesma altitude e longe da Terra o suficiente para não serem afetados pela geografia abaixo deles.
Mas, por incrível que pareça, relógios tão precisos que não podem ser sincronizados com exatidão têm seus usos. Eles são extremamente sensíveis à gravidade, e podem ser usados para mapear o interior da Terra. No espaço, podem detectar as ondas gravitacionais geradas por buracos negros e estrelas explodindo.
Eles podem não ajudar na hora de saber a hora exata, mas podem mudar a nossa visão do universo. [NPR]

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

TECNOLOGIA - Teve a senha do Facebook roubada? Saiba como a rede social age

27/10/2014


Para marcar o mês da Consciência Nacional de Cibersegurança nos Estados Unidos, o Facebook vem explicando algumas de suas medidas que tentam manter os usuários protegidos. Na divulgação mais recente, a rede social detalhou como age em caso de senhas roubadas.

De acordo com o engenheiro de segurança Chris Long, "é comum para os hackers postar publicamente e-mails e senhas que eles roubam em pastas públicas de sites". Com isso, o Facebook procura encontrar esses dados vazados e avisar os usuários.

Para tanto, a rede social conta com um sistema que entra nestas pastas e compara as informações com os logins na plataforma. Caso alguma combinação seja igual à do login no site, o Facebook avisa o usuário do ocorrido na próxima tentativa de acesso à conta e sugere a troca de senha.

Segundo Long, o processo não armazena informações dos usuários. "Este é um processo totalmente automatizado que não requer que saibamos ou guardemos sua senha atual do Facebook", garante. O engenheiro explica que para fazer tal checagem, o mesmo código de verificação de login é usado para ver as correspondências de senhas.



Fonte: olhar digital





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