Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

REFLEXÃO ...A menos que você deixe de lado sua personalidade, não será capaz de encontrar sua individualidade

09/11/2014


A menos que você deixe de lado sua personalidade, não será capaz de encontrar sua individualidade


A menos que você deixe de lado sua personalidade, não será capaz de encontrar sua individualidade universe naturalVocê talvez não saiba que a palavra personalidade vem do idioma grego. Significa “máscara”
Nas tragédias gregas clássicas, todos os atores usavam uma máscara.
Persona significa “máscara” e de persona nos veio a palavra “personalidade”.

A menos que você deixe de lado sua personalidade, não será capaz de encontrar suaindividualidade.

A individualidade é atribuída pela existência, enquanto que a personalidade é imposta pela sociedade. 
A personalidade é uma convenção social. 
A sociedade não pode tolerar a individualidade, porque a individualidade não irá seguir ordens, como as ovelhas.
A individualidade é como um leão, e os leões se movem sozinhos. As ovelhas estão sempre em um rebanho, acreditando que, por estarem lá, ficarão seguras. 
Dentro de um rebanho é possível sentir-se mais protegido e seguro.
Se alguém ou alguma coisa atacar, é mais fácil salvar-se em meio a um rebanho, mas não se você estiver sozinho. 
Apenas os leões se movem sozinhos.´
E cada um de vocês nasceu como um leão, mas a sociedade continua condicionando-os, programando suas mentes para serem uma ovelha. 
Isso lhes dá uma personalidade, uma personalidade confortável, simpática, muito prática, muito obediente.


Osho

http://universonatural.wordpress.com/page/6/

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

CONHECIMENTO - Moto 360, o belíssimo relógio inteligente da Motorola

Moto 360, o belíssimo relógio inteligente da Motorola
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VER VÍDEO: 
https://www.youtube.com/watch?v=dnerqDWwVgg

Moto 360: It's Time


VER TAMBÉM:
https://www.youtube.com/watch?v=vFi-QpuZfXs

Official Moto 360 Demo at Google I/O

Com o mercado de smarthphones e tablets atingindo a saturação, tudo indica que o próximo passo das empresas será produzir tecnologia para carregar no próprio corpo em especial os SmartWatchs (relógios inteligentes). Nesta semana, a Google anunciou o Android Wear, um novo sistema operacional que deverá equipar aparelhos vestíveis.
A Motorola não perdeu tempo e já revelou seu primeiro relógio que virá com o sistema, o Moto 360. O belo design do SmartWatch da Motorola é atraente justamente porque parece com um relógio digital comum. É um dispositivo que pessoas normais realmente gostariam de usar – diferente de modelos exagerados que estão surgindo por aí.
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O Moto 360 faz muito mais do que só mostrar as horas e a data. É capaz de gerar alertas, lembrando os próximos compromissos do usuário, e traz notificações de aplicativos. Com um leve movimento do pulso, você poderá ver seus emails, a que horas é a reunião ou o encontro com os amigos, e ainda pode conferir as mensagens enviadas pelas redes sociais.
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A tela LCD redonda e as pulseiras disponíveis em couro ou metal tornam o relógio incrivelmente bonito. Ainda não foi divulgado qual será o preço do aparelho, nem muitas informações sobre as especificações técnicas. A empresa anunciou que o Moto 360 deve estar disponível no mercado a partir de junho. [DailyTeach 1 e 2]

http://hypescience.com/moto-360-o-belissimo-relogio-inteligente-da-motorola/

CONHECIMENTO - Por que há 60 minutos em uma hora?

Por que há 60 minutos em uma hora?
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Por que nós dividimos a hora em 60 minutos e os minutos em 60 segundos? Estas divisões menores de tempo têm sido usadas na prática apenas há mais ou menos 400 anos, mas elas foram vitais para o advento da ciência moderna.
Por milênios, civilizações antigas olharam para o céu para medir as grandes unidades de tempo. Há o ano, que é o tempo que a Terra leva para completar uma órbita ao redor do sol; o mês, que é aproximadamente o tempo que a lua leva para orbitar nosso planeta; a semana, que é aproximadamente o tempo entre as quatro fases da lua; e o dia, que representa a duração de uma rotação da Terra sobre o seu eixo.
Mas dividir o tempo não foi assim tão simples, embora tenha suas origens em tradições milenares.

Sistemas numéricos

O uso do número 60 como forma de medição começou com os sumérios, que utilizavam diferentes sistemas numéricos. Enquanto você e eu escrevemos números usando a base 10, ou “decimal”, esta civilização utilizava a base 12 (“duodecimal”) e a base 60 (“sexagesimal”). Não se sabe exatamente por que eles escolheram esses sistemas, mas há algumas teorias:
  1. Muitas culturas antigas usavam os três segmentos de cada dedo, fora o dedão, para contar até 12 em uma mão, conforme escreve Georges Ifrah em seu livro “A História Universal dos Números”. A hipótese é de que o sistema usando o número 60 surgiu usando-se os cinco dedos de uma mão com os doze segmentos da outra.
  2. Poucas frações têm decimais repetidos (1/3 = 0,333…) quando escritas em formato sexagesimal. Isto é particularmente importante porque os sumérios não tinham noção de frações que repetiam dígitos. Em “Uma Introdução à História da Álgebra”, o autor Jacques Sesiano descreve uma inscrição suméria em uma pedra onde está escrito “Eu não sei o inverso de 7/6″.
  3. Doze foi um número importante para os sumérios, e mais tarde para os egípcios. Por exemplo, era o número de ciclos lunares num ano e o número de constelações do zodíaco. Dia e noite foram divididos em 12 períodos cada e o dia com 24 horas nasceu.

Ângulos e astronomia antiga

No século XXIV aC, os sumérios foram conquistados pelos acádios, que, em seguida, foram derrotados pelos amorreus, que subiram ao poder e construíram a nação-estado da Babilônia, que atingiu seu ápice no século XVIII aC. Os babilônios inventaram o grau e definiram que um círculo tem 360 graus. Há algumas teorias a respeito de porque eles escolheram 360:
  • Os Babilônios sabiam que um ano tinha aproximadamente 360 dias. Portanto, o sol “se movia” ao longo da eclíptica aproximadamente 1 grau por dia.
  • O raio de um círculo forma um hexágono circunscrito de seis triângulos equiláteros, e, assim, um sexto de um círculo constitui uma medida de ângulo natural. Nos numerais herdados dos sumérios, o valor de um número sexagesimal foi inferido a partir do contexto, por isso seis foi “escrito” da mesma forma que 360.
Astrônomos babilônios começaram a catalogar estrelas no século XIV aC. A astronomia floresceu conforme eles desenvolveram uma profunda compreensão dos ciclos do sol e da lua, e até previram eclipses. Catálogos de estrelas babilônicos serviram como base da astronomia por mais de mil anos, apesar da expansão e queda do Império Assírio Médio, do Império Neoassírio, do Império Neobabilônico e do Império Aquemênida.

Grécia e Roma

As conquistas de Alexandre, o Grande, entre 335 e 324 aC, ajudaram a difundir a astronomia babilônica para a Grécia e a Índia. Embora os gregos tivessem seus próprios números na base decimal, catálogos de estrelas babilônicos criaram uma associação tão forte entre a astronomia e o sistema sexagesimal que os estudiosos gregos (e mais tarde os romanos) continuaram utilizando-o. Esta associação logo resultou na navegação e na trigonometria.

Após a descoberta por Eratóstenes de Cirene que a Terra é redonda, no primeiro século aC, Hiparco de Nicéia adaptou os graus para quantificar as linhas de longitude e latitude. Dois séculos mais tarde, no Império Romano, Ptolomeu de Alexandria subdividiu as coordenadas dos graus em 60s (minutos) e 60s de 60s (segundos). Esta convenção de “graus, minutos e segundos” é usada ainda hoje para traçar locais da Terra, assim como as posições das estrelas.

Arábia, Ibéria e Grande Europa

Grande parte desse conhecimento foi perdido na Europa durante vários séculos após a queda de Roma no século V dC. Os impérios islâmico-árabes herdaram muitas ideias romanas (e mais tarde indianas), começando com o Califado Rashidum no século VII. Muçulmanos eruditos, após expandirem esse conhecimento de forma ampla, reintroduziram-no na Europa no século VIII, através da Península Ibérica, que era então parte do Califado Omíada.
O Califado de Córdoba, no século X, tornou-se muito influente na transferência de conhecimento para os estudiosos cristãos medievais. Tais obras incluíram muitos escritos perdidos por estudiosos gregos e romanos, a invenção da álgebra pelo estudioso persa do século IX, Al -Khwarizmi, a invenção indiana dos numerais de 0 a 9, e a invenção de um símbolo para o zero, do estudioso indiano do século VII, Brahmagupta.
Astrônomos medievais foram os primeiros a aplicar valores sexagesimais ao tempo. O estudioso persa Al-Bīrūnī tabulou o tempo das luas novas de datas específicas em horas, 60s (minutos), 60 s de 60 s (segundos), 60 s de 60 s de 60 s (terços), e 60 s de 60 s de 60 s de 60 s (quartos). Luas cheias foram tabuladas usando essas mesmas divisões pelo estudioso cristão Roger Bacon no século XIII.

Ponteiros dos minutos

Minutos e segundos, no entanto, não foram utilizados para a cronometragem do dia a dia por vários séculos. O relógio mecânico apareceu pela primeira vez na Europa no final do século XIV, mas somente com um ponteiro, seguindo o desenho de relógios de sol e relógios de água.
Minutos e segundos eram apenas hipotéticas quantidades de tempo. De acordo com David S. Landes, na obra “Revolution in Time” (“Revolução no Tempo”, em tradução livre), os astrônomos do século XVI começaram a perceber fisicamente minutos e segundos com a construção de melhores relógios com ponteiros de minutos e segundos, a fim de melhorar as medições astronômicas. 

Enquanto sextantes e quadrantes (ainda não havia telescópios) eram há muito tempo usados para quantificar os céus, devido aos movimentos do céu sua precisão limitou-se a quão bem um usuário conhecia o tempo.
Tycho Brahe foi um desses pioneiros do uso de minutos e segundos e foi capaz de fazer medições com uma precisão sem precedentes. Muitas de suas medições indicam que ele sabia dizer o tempo em um espaço tão curto quanto 8 segundos.
Em 1609, Johannes Kepler publicou suas leis do movimento planetário com base em dados de Brahe. Setenta anos depois, Isaac Newton usou essas leis para desenvolver sua teoria da gravitação, mostrando que os movimentos terrestres e celestes eram regidos pelas mesmas leis matemáticas.

Legado sumério

Hoje, 5 mil anos depois que os sumérios começaram a usar o número 60, nós dividimos nossos dias em horas, minutos e segundos. Nos últimos anos, foram alterados os métodos como as unidades são medidas. Não mais obtido pela divisão de eventos astronômicos em partes menores, o segundo é agora definido em nível atômico. Especificamente, um segundo é a oscilação por exatamente 9.192.631.770 vezes do elétron externo de um átomo de césio 133. [LiveScienceSpace]
http://hypescience.com/como-o-tempo-e-medido/

CONHECIMENTO - DEZ (10) lendas históricas surpreendentes sobre ninjas

DEZ 10 lendas históricas surpreendentes sobre ninjas

Ninjas, os espiões furtivos e assassinos da Período Sengoku do Japão, têm captado a atenção de pessoas em todo o mundo. Assim, grande parte deles foi romantizada e idealizada, e é fácil esquecer que eles realmente existiram.
Devido à natureza bastante secreta dos ninjas, muito poucos registros oficiais foram mantidos, e vários estão impregnados de mitos e lendas. Embora essa lista seja baseada na “vida real”, é discutível se alguns dos ninjas descritos aqui realmente foram ninjas ou sequer pessoas verdadeiras.

10. Kido Yazaemon

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Yazaemon foi um ninja da Escola Iga nascido por volta de 1539. Ele era aparentemente um mestre com um arcabuz chamado Tanegashima, um tipo de rifle mosquete. O fato de que a arcabuz era sua arma de escolha sugere que Yazaemon era um especialista com explosivos e especializado em teppo-jutsu, uma subcategoria de Katon-nojutsu, que são técnicas de fogo. Ao contrário da interpretação popular, armas de fogo eram favoritas dos ninjas e foram de fato empregadas regularmente por eles em suas tentativas de assassinato.
Yazaemon ficou famoso por tentar assassinar Oda Nobunaga em 1579. Esta tentativa, apesar de terminar em fracasso, foi notável o suficiente para ser registrada no Iranki, um documento histórico sobre os ninjas de Iga. Como parte da operação, Yazaemon e outros dois ninjas dispararam contra Nobunaga, mas acabaram matando sete de seus companheiros em seu lugar.

9. Kirigakure Saizo

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Kirigakure Saizo é mais conhecido pelo ninja fictício para o qual ele foi a inspiração: o segundo-em-comando dos Dez Bravos de Sanada. O histórico, de acordo com os registros, foi um ninja Iga (acredita-se que “Kirigakure Saizo” era um pseudônimo usado por um homem chamado Kirigakure Shikaemon) que uma vez tentou assassinar Toyotomi Hideyoshi, empurrando uma lança através do chão embaixo dele. A tentativa falhou e a vida de Kirigakure foi poupada na condição de que ele jurasse lealdade ao clã de Toyotomi.
Na verdade, existem algumas fontes que sugerem que Saizo foi um “ninja descuidado” que estava apenas espionando Hideyoshi quando foi capturado. Como resultado de ser pego, ele acabou frustrando uma tentativa de assassinato real sobre Hideyoshi pelo agente duplo Yusuke Takiguchi, e esta foi a razão pela qual sua vida foi poupada na condição de declarar lealdade a Hideyoshi.

8. Tomo Sukesada

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Tomo Sukesada foi um jonin (master ninja) da Escola Koga e o chefe da tradição Tomo Ryu.
Em 1560, o clã Imagawa perdeu a batalha de Okehazama para Oda Nobunaga, para quem Tokugawa Ieyasu estava trabalhando. Não disposto a desistir, no entanto, o clã Imagawa tinha se escondido no castelo Kaminogou, numa localização altamente estratégica em um precipício sob o comando de Udono Nagamochi, um general Imagawa. Tomar o castelo ia ser difícil para Ieyasu, especialmente porque o clã Imagawa tinha feito sua família de refém. Assim, Ieyasu contratou 80 ninjas Koga liderados por Sukesada para infiltrar o castelo, botar as suas torres em chamas, e matar 200 pessoas, incluindo o general. Este incidente é narrado em detalhes no Mikawa Go Fudoki, registros antigos japoneses.

7. Fujibayashi Nagato

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Segundo a lenda, Fujibayashi Nagato foi um dos três maiores jonin da Escola Iga, junto com Momochi Sandayu e Hattori Hanzo. Ele também foi “colíder” dos ninjas de Iga, junto com Momochi Sandayu. Fora isso, não se sabe muito sobre ele.
Em 1581, Oda Nobunaga lançou uma invasão da província de Iga conhecida como Guerra de Tensho Iga, que dizimou os clãs ninjas de Iga e Koga. Os sobreviventes ficaram sob o serviço de Tokugawa Ieyasu, e Nagato foi morto na invasão.
Apesar do quão pouco sabemos sobre sua vida, no entanto, Nagato deixou para trás um legado importante: seus descendentes eventualmente compilaram o conhecimento ninjutsu que levou a criação do Bansenshukai. O Bansenshukai é uma compilação de vários volumes dos “segredos” e técnicas ninjas, e grande parte da informação que temos sobre eles vêm desta compilação.

6. Mochizuki Chiyome

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Mochizuki Chiyome é possivelmente a mais famosa kunoichi (ninja mulher) de todas. Ela era uma mulher nobre, a esposa do samurai guerreiro Mochizuki Nobumasa, e a lenda diz que era originalmente do clã Koga. Em algum momento durante o século 16, seu marido foi para a guerra e ela foi deixada aos cuidados do tio dele, o famoso senhor de terras Takeda Shingen.
Shingen se aproximou de Chiyome e deu-lhe a missão de recrutar mulheres e treiná-las para uma rede de agentes de espionagem. Chiyome criou uma sede na vila Nazu na região de Shinshu e recrutou até 300 jovens mulheres, em sua maioria órfãs, ex-prostitutas e vítimas de guerra, e, sob o pretexto de gerenciar um orfanato, Chiyome as treinou para fazer parte de sua rede de espionagem. Elas usavam disfarces como vestes de miko (sacerdotisa xintoísta), prostituta ou gueixa para fins de espionagem ou assassinato, e serviram Shingen por anos até a sua morte misteriosa, em 1573.

5. Ishikawa Goemon

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Embora nem os Iga nem os Koga o aceitassem como um deles, não existe uma lista de ninjas da vida real completa sem Ishikawa Goemon. Nascido em 1558, Ishikawa Goemon era um “fora da lei” que roubava dos ricos para dar aos pobres, a versão japonesa de Robin Hood. Embora não haja verificação factual, segundo a lenda, Goemon era originalmente um genin (aprendiz ninja) dos Iga sob o comando de Sandayu Mochizuki, antes de se tornar um nukenin (ninja fugitivo).
Ele virou líder de um grupo de bandidos em Kansai, e continuamente roubava ricos senhores feudais, clérigos e comerciantes, partilhando essa riqueza com os camponeses oprimidos. Supostamente, ele foi pego depois de uma fracassada tentativa de assassinato em Toyotomi Hideyoshi e foi fervido vivo publicamente em 1594. A história diz que ele segurou seu filho sobre a sua cabeça enquanto era cozido, embora existam relatos conflitantes sobre se o menino sobreviveu ou não.

4. Momochi Sandayu

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Ishikawa Goemon, do item anterior, foi supostamente estudante de Momochi Sandayu, um dos fundadores da Iga Ryu Ninjutsu, considerado um dos três maiores jonin da Escola Iga, sendo os outros dois Hattori Hanzo e Fujibayashi Nagato. O verdadeiro nome de Sandayu era Momchi Tanbe Yasumitsu, embora algumas fontes sugiram que eles eram pessoas diferentes. Outras fontes afirmam que Sandayu e Nagato eram na verdade a mesma pessoa.
Não importa quem Momochi realmente era, ele foi provavelmente morto em 1581 quando Oda Nobunaga invadiu a província de Iga na Guerra de Tensho Iga, que quase completamente dizimou os ninjas de Iga e Koga. Uma das maneiras pela qual Sandayu operava era manter três casas diferentes, com uma mulher e família diferente em cada uma. Quando as coisas ficavam difíceis para ele, o ninja mudava de casa e assumia uma identidade diferente.

3. Fuma Kotaro

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O clã Fuma é único entre os ninjas, já que se distingue por ter se desenvolvido de forma independente dos Iga e Koga, a serviço do clã Hojo em Odawara. O jonin Fuma Kotaro foi líder da quinta geração do clã e o mais famoso deles. Naquela época, eles eram cerca de 200 trabalhando como bandidos, piratas e ladrões em serviço dos Hojo.
Em 1580, o filho de Takeda Shigen Katsuyori atacou os Hojo no castelo Odawara. Durante a noite, Kotaro e seus homens secretamente se infiltraram no acampamento Takeda e causaram tanta perturbação e caos que os homens de Takeda começaram a matar uns aos outros na confusão. Em 1590, os Hojo foram derrotados por Toyotomi Hideyoshi, e os Fuma foram reduzidos a bandidos comuns.
Uma popular (embora provavelmente falsa) história é que, em 1596, Kotaro assassinou Hattori Hanzo, mas foi traído pelo ex-ninja Takeda Kosaka Jinnai e, finalmente, decapitado por ordem de Tokugawa Ieyasu em 1603.

2. Kato Danzo

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De muitas maneiras, Kato Danzo foi o ninja que popularizou a noção de que estes tinham poderes sobrenaturais. Danzo era um ilusionista que muitos acreditavam ser um verdadeiro feiticeiro. Seus truques incluíam engolir um touro na frente de multidões, fazer com que sementes germinassem e florescessem no instante em que eram lançadas e até mesmo voar, dando-lhe o apelido “Kato voador”.
Hoje, os pesquisadores acreditam que ele deve ter sido um mestre da hipnose, mesmo que não haja nada para verificar isso. De qualquer forma, a reputação de Kato eventualmente chamou a atenção de Uesugi Kenshin, que decidiu testar as habilidades do ninja.
Ele desafiou Danzo a roubar uma naginata valiosa (espécie de lança) de um de seus vassalos, Naoe Kanetsugu. Não só Danzo infiltrou com sucesso o castelo fortemente vigiado e recuperou a espada, como também conquistou uma serva. Impressionado, Kenshin trouxe Danzo para seu serviço, mas ele se tornou indesejável, seja porque Kanetsugu estava conspirando contra ele ou porque Kenshin tinha passado a desconfiar dele. Em última análise, Danzo desertou para o rival de Kenshin, Takeda Shingen, mas isto saiu caro para ele quando Shingen suspeitou de que fosse um agente duplo e ordenou que ele fosse morto. Danzo foi decapitado em 1569.

1. Hattori Hanzo

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Hattori Hanzo é provavelmente o ninja mais famoso de todos. Ele era um vassalo e samurai a serviço de Tokugawa Ieyasu, e foi uma importante força motriz que levou Ieyasu a governar todo o Japão.
Crescendo em Inga, Hanzo distinguiu-se em batalhas por toda a década de 1570. Seu ato mais famoso ocorreu em 1582, quando Oda Nobunaga foi morto após a traição por um de seus vassalos, Akechi Mitsuhide, e Ieyasu foi subitamente empurrado para uma posição altamente perigosa na proximidade de Mitsuhide. Para facilitar a passagem de Ieyasu através da província de Iga para a segurança da província de Mikawa, Hanzo reuniu seus companheiros ninjas de Iga, juntamente com seus antigos rivais, o clã Koga, para escoltar Ieyasu a Mikawa. Há também algumas fontes que dizem que Hanzo ajudou a resgatar a família capturada de Ieyasu.
Um grande lutador de habilidade com lanças e mestre estrategista, Hanzo serviu lealmente Ieyasu por toda a sua vida. Sob sua liderança, os ninjas de Iga tornaram-se guardas do palácio do xogunato (ditadura feudal japonesa) de Ieyasu no castelo de Edo. Depois da morte de Hanzo em 1596, o seu sucessor pegou o nome “Hattori Hanzo” para si, uma prática que se tornou uma tradição dos líderes de Iga e perpetuou um mito que Hanzo era imortal. [Listverse]
http://hypescience.com/10-lendas-historicas-surpreendentes-sobre-ninjas/

CONHECIMENTO - DEZ (10) fatos fascinantes sobre cavaleiros

10 fatos fascinantes sobre cavaleiros

Dos Cavaleiros da Távola Redonda a Game of Thrones (Guerra dos Tronos, na versão brasileira), nossa cultura ama histórias com cavaleiros. No entanto, tirando o que se fala sobre eles na ficção, sabemos muito pouco sobre os verdadeiros homens de armaduras que lutaram guerras e torneios reais na Idade Média.
Confira dez fatos que dão uma luz sobre a vida dos antigos cavaleiros:

10. Arbalesta

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Cavaleiros eram a força suprema no campo de batalha durante séculos. Por um bom tempo, parecia que ninguém e nada jamais poderia substituí-los. Ironicamente, seu fim foi provocado por uma invenção muito simples chamada arbalesta.
Inventada no século 12, era uma espécie de besta feita de aço, para que pudesse suportar uma tensão muito maior do que as bestas comuns e produzir mais força. Uma arbalesta era precisa até 300 metros, relativamente rápida de recarregar e fácil de operar. Além disso, podia perfurar armaduras. De repente, o poderoso cavaleiro com todas as suas habilidades de combate e uma vida inteira de treinamento não era nada mais do que um alvo fácil para um cara que estava aprendendo a atirar fazia só duas semanas. Um particularmente habilidoso com a arbalesta podia derrubar dois cavaleiros por minuto e permanecer em segurança fora do seu alcance. Com a chegada dessa arma, ficou claro que o tempo dos cavaleiros como os machos alfa do campo de batalha havia acabado, especialmente já que armas de pólvora foram inventadas logo depois.

9. Escadas em espiral

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Muitos castelos medievais tinham escadas espirais inteligentemente concebidas entre seus andares. Geralmente localizadas ao lado das paredes do castelo (em uma torre, a escada normalmente corria ao longo da parede exterior e os quartos eram construídos no espaço do meio), essa concepção servia para proteger os indivíduos no interior em caso de guerra.
Se um exército inimigo invadisse o castelo, os cavaleiros tinham muita dificuldade em percorrer a estreita escada em curva, enquanto lutavam. Ao mesmo tempo, os defensores tinham uma vantagem: escadas em espiral medievais eram concebidas de modo que os invasores tinham de avançar com o seu lado esquerdo para a frente, o que era um problema sério, porque praticamente todos os cavaleiros manejavam suas espadas com suas mãos direitas.

8. Feudo caro

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Ser um cavaleiro saía extremamente caro. A armadura, as armas, o cavalo e os servos todos custavam uma quantia obscena de dinheiro, além do custo de vida normal. Ainda assim, os cavaleiros eram uma parte vital de qualquer exército, de modo que o governante de cada região tinha que fornecer a esses heróis meios para que eles se sustentassem. A solução para este problema foi um sistema em que o governante dava a seus cavaleiros um lote de terra e as pessoas que vivam na dita terra pagavam uma taxa à ele. O cavaleiro tinha o direito de governar sobre essas pessoas como bem entendesse, mas tinha que lutar junto com seus homens no exército do governante se este o convocasse.

7. Virtudes de cavalaria

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Havia um código de conduta cavalheiresco que os homens de armadura tinham que seguir. Esse comportamento ia além do campo de batalha, e muitas vezes extrapolava para o dia a dia. Os códigos de conduta e etiqueta eram extremamente rigorosos, mas a sua essência podia ser condensada nos votos que um cavaleiro fazia durante sua cerimônia de ordenação, incluindo nunca fazer tratos com traidores; nunca dar maus conselhos a uma senhora (independentemente do seu estado civil) e sempre tratá-la com respeito e defendê-la contra qualquer perigo; participar de jejuns e abstinências; assistir à missa diariamente e fazer oferendas à Igreja.
Esses últimos votos foram, obviamente, inseridos na cerimônia pela Igreja em si. Quando eles começaram a pregar a Primeira Cruzada, no século 11, elaboraram um plano astuto para trazer os cavaleiros a bordo de sua missão. A Igreja introduziu o seu próprio código de cavalaria que, sem surpresa, girava em torno principalmente de fazer o que a Igreja dizia e defender o cristianismo.
Embora o comportamento cavalheiresco fosse comum em eventos sociais, não haviam muitos cavaleiros que mantinham esses ideais quando entravam em uma batalha. Em vez disso, a maioria optava por esquartejar e matar tantas pessoas quanto pudessem. Como soldados e homens práticos, não arriscavam serem mortos simplesmente para serem mais cavalheirescos do que seus colegas.

6. As origens da cavalaria

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Cavaleiros, como o próprio nome sugere, são guerreiros associados a cavalos.
Os cavaleiros da Idade Média montavam cavalos de guerra conhecidos como corcéis, animais enormes e treinados para a batalha. No entanto, a origem da cavalaria pode ter ocorrido ainda antes, no auge do Império Romano.
Os antigos romanos tinham uma ordem equestre de elite conhecida como “Ordo Equestris”. Embora ela não possa ser conclusivamente ligada a cavaleiros, estudiosos notam que essa ordem compartilhava muitas semelhanças com os cavaleiros da Idade Média eram homens das classes inferiores da nobreza que lutavam a cavalo e impunham um respeito considerável. Quando Carlos Magno, imperador dos francos no século IX, combinou uma classe nobre desses guerreiros com o conceito de feudalismo, nasceu a cavalaria como a conhecemos.

5. Armadura
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Nenhum cavaleiro sonharia entrar em um campo de batalha sem sua armadura. E ela tinha que ser feita sob medida: uma vez que as roupas eram de metal e outros materiais inflexíveis, era essencial que servissem e se encaixassem tão bem quanto possível.
A armadura também ficou mais resistente com o passar do tempo. Originalmente, cavaleiros usavam apenas uma coleção de roupas acolchoadas e correntes de malha. Conforme a tecnologia avançou, a armadura chegou a sua versão completa, aquela vista na maioria dos filmes. Essa armadura era complexa e pesava cerca de 22 quilos. Ela podia desviar golpes da maioria das armas medievais, mas a qualidade e a imponência da armadura não se restringiam a ser salva-vidas eram também um símbolo de status. Quanto melhor a armadura era, mais importante o cavaleiro era.

4. Esporte

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Os torneios de cavaleiros, ou justas, começaram como um exercício de táticas de combates medievais. Ou seja, serviam para treino. Quando se transformaram em um evento esportivo como a cultura popular o retrata, já não havia muitas guerras para lutar.
Quando as cruzadas terminaram e cavaleiros não tinham mais batalhas para vencer, rapidamente surgiram, além das justas, outros “hastiludes”, termo genérico utilizado na Idade Média para se referir a vários tipos de jogos marciais. Eventos populares incluíram a “pas d’armes” (passagem de armas), em que um cavaleiro tinha que passar por um grupo de adversários, e “melee” (corpo a corpo), em que um grupo de cavaleiros divididos em duas equipes lutavam entre si em pé.

3. Treinamento

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O treinamento de um cavaleiro era um árduo processo que começava aos sete anos e durava 14 anos. O cavaleiro em potencial primeiro tinha que servir como pajem. Nesse ponto, ele era apenas um servo que tinha que fazer o que seu senhor quisesse. Embora a maior parte do treinamento era feito em jogos e esportes, alguns eram extremamente perigosos. Em vez de brincar com bolas e bonecos, o pajem medieval manuseava armas e praticava equitação.
Na idade de 14, se tornava um escudeiro. Cada escudeiro geralmente servia um cavaleiro específico, atuando como uma espécie de mordomo e ajudando a vesti-lo e a manter sua armadura e armas. Um escudeiro era visto como um homem capaz de lutar no campo de batalha. Como tal, sua formação tornava-se cada vez mais perigosa. Lesões eram comuns, já que as habilidades de cavaleiro tradicionais eram parte do seu treinamento.
Aos 21 anos, o escudeiro era finalmente nomeado cavaleiro. A cerimônia de ordenação ou investidura, era, incialmente, bem simples: o nobre dava um tapa no pescoço do escudeiro com a mão aberta e dizia algumas palavras rápidas. Eventualmente, a Igreja transformou a cerimônia no evento cheio de pompas agora visto em inúmeros filmes e programas de TV.

2. Cruzadas

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As cruzadas, campanhas de guerra orquestradas pela Igreja para conquistar a Terra Santa e tirá-la dos muçulmanos, foram durante séculos as batalhas principais nas quais os cavaleiros mostraram seu talento.
E não foram poucas batalhas – essas lutas religiosas foram requisitadas quase constantemente por cerca de 200 anos. Houve oito cruzadas principais (ou nove, se você incluir a Cruzada dos Camponeses Infelizes) e muitas outras menores no meio. Infelizmente para os cavaleiros, as cruzadas foram, em última análise, um fracasso. A Terra Santa caiu nas mãos dos sarracenos.
Ainda assim, isso não impediu que uma sucessão de papas encomendasse novas cruzadas contra vários inimigos (principalmente inimigos políticos da Europa) nos séculos vindouros.

1. Cavaleiros modernos

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Desde 1560, o termo “cavaleiro” como uma honra militar essencialmente deixou de existir. Hoje, há ainda alguns “verdadeiros cavaleiros” que herdaram o título, mas a maioria dos novos títulos de cavaleiro são concedidos por causa das contribuições que seus destinatários fizeram para a sociedade moderna, de uma forma ou de outra.
Embora ainda existam muitas ordens de cavalaria, as que foram criadas após a Idade Média foram projetadas especificamente como um meio de honrar indivíduos merecedores. Por exemplo, as cavalarias dadas a pessoas famosas como Sir Elton John e Sir Paul McCartney são meramente honoríficas e não obrigam os homens a lutar por nada nem ninguém. [Listverse]

http://hypescience.com/10-fatos-fascinantes-sobre-cavaleiros/