Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Bom Dia amizade linda!


Bom Dia!!!

Bom dia Amizade linda!!
Hoje você é o jardineiro do universo,
do seu mundo em particular,
e deve regar:
as rosas da paixão,
os cravos do trabalho,
as hortênsias da amizade,
as violetas da família,
as margaridas da comunidade,
e até mesmo as parasitas.

Que devem receber da sua generosidade,
trabalho, dedicação e calor,
e em breve, todas, invariavelmente,
devolverão amor.

Se é para sonhar, que seja "um grande sonho",
se é para planejar, que seja além do racional,
se é para desejar, que seja apenas o melhor,
se é para receber, que seja um presente,
se é para acertar, que seja a aposta acumulada,
se é para ter, que seja com abundância,
se é para dar, que seja sem medidas,
se é para amar, que seja sem pudor,
se é para viver, que seja todo dia,
se é para pedir, peça paz, saúde e alegria,
se é para plantar e colher, que tudo seja belo como a flor,
se é para ser feliz, que não nos falte o amor.

Que o seu dia seja abençoado e repleto de alegrias.
Beijos nesta alma linda!!

Para todos...

"Minha Eterna Musa" LEILA DINIZ


Viver, intensamente, é você chorar, rir, sofrer, participar das coisas, achar a verdade nas coisas que faz. Encontrar em cada gesto da vida o sentido exato para que acredite nele e o sinta intensamente.
Leila Diniz
Sempre andei sozinha. Me dou bem comigo mesma.
Leila Diniz
Brigam Espanha e Holanda
Pelos direitos do mar
O mar é das gaivotas
Que nele sabem voar
O mar é das gaivotas
E de quem sabe navegar.


Brigam Espanha e Holanda
Pelos direitos do mar
Brigam Espanha e Holanda
Porque não sabem que o mar
É de quem o sabe amar.
Leila Diniz.

Minha saúde mental é perfeita, eu não evito o amor nunca.
Leila Diniz

Não morreria por nada deste mundo,
Porque eu gosto realmente é de viver.
Nem de amores eu morreria,
Porque eu gosto mesmo é de viver de amores.
Leila Dinizhttp://pensador.uol.com.br/autor/leila_diniz/


Biografia

Formou-se em magistério e foi ser professora do jardim de infância no subúrbio carioca. Aos dezessete anos, conheceu seu primeiro amor, o cineasta Domingos de Oliveira e casou-se com ele. O relacionamento durou apenas três anos. Foi nesse momento que surgiu a oportunidade de trabalhar como atriz. Primeiro estreou no teatro e logo depois passou a trabalhar na TV Globo, atuando em telenovelas. Mais tarde, casou-se com o cineasta moçambicano Ruy Guerra, com quem teve uma filha, Janaína. Participou, ao todo, de quatorze filmes, doze telenovelas e várias peças teatrais.
Leila Diniz quebrou tabus de uma época em que a repressão dominava o Brasil, escandalizou ao exibir a sua gravidez de biquini na praia, e chocou o país inteiro ao proferir a frase: Transo de manhã, de tarde e de noite. Considerada uma mulher à frente de seu tempo, ousada e que detestava convenções.[1] Foi invejada e criticada pela sociedade machista das décadas de 1960 e 1970. Era malvista pela direita opressora, difamada pela esquerda ultra-radical e tida como vulgar pelas mulheres da época.
Leila falava de sua vida pessoal sem nenhum tipo de vergonha ou constrangimento. Concedeu diversas entrevistas marcantes à imprensa, mas a que causou um grande furor no país foi a entrevista que deu ao jornal O Pasquim em 1969. Nessa entrevista, ela, a cada trecho, falava palavrões que eram substituídos por asteriscos, e ainda disse: Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo.
O exemplar mais vendido do jornal foi justamente esse onde houve a publicação da entrevista da atriz fluminense. E foi também depois dessa publicação que foi instaurada a censura prévia à imprensa, mais conhecida como Decreto Leila Diniz. Perseguida pela polícia política, Leila se esconde no sítio do colega de trabalho Flávio Cavalcanti, tornando-se em seguida jurada do programa do apresentador, no momento em que é acusada de ter ajudado militantes de esquerda. Alegando razões morais, a TV Globo do Rio de Janeiro não renova o contrato de atriz. De acordo com Janete Clair, não haveria papel de prostituta nas próximas telenovelas da emissora.[1]
Meses depois, Leila reabilita o teatro de revista, e começa uma curta e bem sucedida carreira de vedete. Estrelando a peça tropicalista Tem banana na banda, improvisando a partir dos textos escritos por Millôr FernandesLuiz Carlos MacielJosé Wilker e Oduvaldo Viana Filho. Recebe de Virgínia Lane o título de Rainha das Vedetes. No carnaval de 1971, é eleita Rainha da Banda de Ipanema por Albino Pinheiro e seus companheiros.
Morreu num acidente aéreo, vôo JAL471, da Japan Airlines, no dia 14 de junho de 1972, aos 27 anos, no auge da fama, quando voltava de uma viagem a Austrália.
Seus amigos, a atriz Marieta Severo e o compositor e cantor Chico Buarque de Hollanda, cuidaram da filha de Leila Diniz e Ruy Guerra, durante muito tempo; até o pai da criança ter condições de assumir a filha, Janaína Diniz Guerra.
Um cunhado advogado se dirigiu a Nova Délhi, na Índia, local do desastre, para tratar dos restos mortais da atriz. Acabou encontrando um diário que continha diversas anotações e uma última frase, que provavelmente estava se referindo ao acidente: Está acontecendo alguma coisa muito es....
Leila Diniz, A Mulher de Ipanema, defensora do amor livre e do prazer sexual, é sempre lembrada como símbolo da revolução feminina, que rompeu conceitos e tabus por meio de suas idéias e atitudes.
Cquote1.svg"Sem discurso nem requerimento, Leila Diniz soltou as mulheres de vinte anos presas ao tronco de uma especial escravidão."





Leila
Diniz
A revolução pela alegria
"Eu faço qualquer coisa que me dê alegria e
dinheiro, seja Shakespeare ou Gloria Magadan"





(1945 • 1972)

A breve história de Leila Diniz foi como um terremoto a sacudir os usos e costumes da sociedade brasileira – especialmente nos anos 60, quando ela se transformou no maior ícone da liberdade feminina. O mundo ouvia rock’n’roll, o Brasil irradiava a bossa nova e Leila desafiava, enfrentava, estimulava e divertia os brasileiros com atitudes e simbolismo. Como atriz, tornou-se musa do embrionário cinema novo, movimento que propunha o rompimento dos padrões estéticos adotados até então – com base forte no modelo hollywoodiano.


No plano pessoal, desafiava regras que julgava impostas: era capaz de dizer palavrões em público, dar entrevistas em que revelava preferências sexuais ou trocar de namorado sem dar satisfações a ninguém. Em 1969, em entrevista ao jornal alternativo Pasquim, motivou a lei de censura prévia, apelidada de Decreto Leila Diniz, produzida pelo ministro da Justiça, Alfredo Buzaid. “Você pode amar muito uma pessoa e ir para a cama com outra. Já aconteceu comigo”, dizia. Sua imagem mais célebre, de 1971, na qual posou grávida de biquíni, na praia carioca de Ipanema, tinha o ineditismo incômodo que levou-a a ser acusada por feministas de servir aos homens.


A esquerda a considerava artificial e a direita, imoral. Leiluska, como era chamada pelos amigos, saiu de casa aos 17 anos para morar com o cineasta Domingos de Oliveira, que a dirigiu em Todas as Mulheres do Mundo (1966). Mais tarde, casou-se com o também cineasta 
Ruy Guerra, pai de sua única filha, Janaína. Sete meses depois do nascimento da menina, Leila morreu no acidente aéreo em que o avião da Japan Airlines explodiu perto de Nova Déli, na Índia. A atriz voltava da Austrália, onde participara do Festival Internacional de Adelaide para promover o filme Mãos Vazias. Leila havia antecipado o voo de volta por causa da saudade que sentia da filha. Mãe devotada, morreu aos 27 anos e deixou um exemplo para sua geração: Leila viveu a vida com autenticidade, espontaneidade, irreverência, alegria e muita paixão.






Meu carinho e amor eterno por esta Mulher que mudou o comportamento da Mulher Brasileira, minha musa e sempre será pois era livre para viver e sonhar... 
Uma autentica mulher na sua magnitude maior!Era verdadeira, sem máscaras!


Já disse Rita Lee em uma canção de sua autoria que toda mulher brasileira tem um pouco de Leila Diniz! Uma grande verdade, mais como ela, jamais!


"Toda mulher quer ser amada. Toda mulher quer ser feliz. Toda mulher se faz de coitada.Toda mulher é meio Leila Diniz” 


Bom Dia!!!

Meu Brasil.... Homenagem ao Estado de Minas Gerais!!!


Minas Gerais                                                                          


Minas Gerais é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a quarta maior em extensão territorial, que é de 586.528 km², superior à da França. Localiza-se noSudeste e limita-se a sul e sudoeste com São Paulo, a oeste com o Mato Grosso do Sul e a noroeste com Goiás, incluindo uma pequena divisa com o Distrito Federal, a leste com o Espírito Santo, a sudeste com o Rio de Janeiro e a norte e nordeste com a Bahia. O atual governador do estado é Antônio Anastasia, que assumiu após a renúncia de Aécio Neves para disputar uma cadeira no Senado Federal. Linguisticamente, o nome Minas Gerais dentro de frases não é acompanhado de artigo definido, como acontece com os estados de Goiás, de Roraima e de Mato Grosso do Sul.
O estado é o segundo mais populoso do Brasil, com quase 20 milhões de habitantes.[6] Sua capital é a cidade de Belo Horizonte, que reúne em sua região metropolitana cerca de cinco milhões de habitantes, sendo, assim, a terceira maior aglomeração populacional do país.
Minas Gerais possui o terceiro maior Produto Interno Bruto do Brasil, superado apenas pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, embora em um importante indicador de capacidade econômica, a arrecadação de ICMS, Minas tenha superado o Rio de Janeiro na classificação nacional.
Também é muito importante sob o aspecto histórico: cidades erguidas durante o ciclo do ouro no século XVIII consolidaram a colonização do interior do país e estão espalhadas por todo o estado. Alguns eventos marcantes da história brasileira, como a Inconfidência Mineira, a Revolução de 1930, o Golpe Militar de 1964 e a campanha pela abertura política em meados da década de 1980 mais conhecida como Diretas Já, foram arquitetados em Minas Gerais.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais#Hist.C3.B3ria
O linguajar do mineiro, por Pe Prata



  • Há dois anos, se tanto, estava com meus irmãos, assistindo a uma partida de futebol, no Uberabão. (Por sinal, foi a última!). Como o jogo estava muito ruim, começamos a prestar atenção nas expressões verbais dos torcedores. Foi uma experiência que, realmente, nos trouxe divertimento e, ao mesmo tempo, levantou dentro de nós uma série de interrogações. Aquele linguajar que ouvíamos era “caipira”, “dialeto” ou o modo normal de o povão se expressar?
  • Com o tempo, adquirimos o hábito de tomar nota de como o povo falava. Não era mais o chamado “português”. Era um modo de falar singular. Com o tempo, conseguimos anotar mais de mil palavras e expressões do cotidiano popular. Certa vez, passando a pé por uma rua, vi uma criança sair correndo de uma casa e a mãe, logo atrás, perguntando: “Dé qui cê vai, fi?” A resposta veio na mesma linha: “Vô cá vó, mãe”. Outro modo de falar ouvido: “Fia, será cá vendinha tá aberta?” “Tá qui tá, pai”. Bem, isso é caipirismo ou mineirismo?  Não seria uma subcultura criada para facilitar a comunicação? 
     
  •  De tudo isso, tiramos algumas conclusões:
  1.  O mineiro tem uma tendência inata para simplificar as coisas. Não é preguiça. Economiza palavras e sílabas de acordo com suas conveniências. É uma subcultura generalizada.
     
  2. O mineiro não é muito chegado ao gerúndio. Elimina o “d” automaticamente e o “o” final vira “u”.  Daí, “estudanu”, “falanu”, “pescanu”, “conversanu” e assim por diante.
     
  3. O mineiro odeia as proparoxítonas. Por acaso, você já ouviu entre o povo alguém falar “cócegas”?  “Córrego”? “Abóbora”?  Será que falar “abobrinha” é errado?  Errado seria “aboborinha”, além de pedante. Será que é errado falar que “lá pertim de casa tem um corguim?”
     
  4.  O mineiro não gosta muito dos ditongos em “ei”. Ele fala “dinhero”, “mantega”, “manero”, “quejo”, “mantega”, “cantero” e é sempre  entendido. 
     
  5.  O mineiro adora um diminutivo. É regra geral. Fala com carinho, é diferente dos outros. Alguém perguntou a um mineiro: “O senhor é fazendeiro?”  Veio a resposta: “Nada disso, seo moço, tenho umas terrinha lá pros lados do corguim do Buriti. Tenho lá uns pastim, crio um gadim miúdo, vai dano pro gasto”.  Afinal, é errado falar assim ou é uma subcultura que deveria ser respeitada? Não me venham dizer que isso é caipirismo.
  • Em Curitiba, no Paraná, ouvi muitas vezes, gente falando “eu ponhei”, “nós ponhemos”, “ele ponhô”. O mineiro não fala “nós ponhemo”, ele fala “nós põe”. Não é mais suave? Mineiro vai sempre pelo mais fácil, Não complica. Se é mais fácil falar “masstumate”, para que “massa de tomate”?  Demora muito.
     
  • Os donos absolutos das terras onde moramos não somos nós, são os caiapós. Foram dizimados pelos colonizadores. Pires de Campos decepou milhares deles e pendurou suas cabeças em árvores para servir de escarmento. Esses índios tinham dificuldade com o dígrafo “lh”. Diziam fio, veio, trabaio, paia, môio e assim por diante. Seria isso caipirismo. Muito pior do que falar “trabaio” e sair por aí assimilando a cultura gringa com “happy hour”, “coffee break”, “folder”, “new wave”, “new look” e outros. O que estou dizendo não é convite para falar como fala o mineiro. O que procuro transmitir é que não se deve fazer julgamentos sem conhecer as causas de tais efeitos.
     
  • Escrevemos um livro sobre esse tema “mineirismos”. Não foi editado, nem sabemos se haverá possibilidade. Não será vendável. São mais de duas mil palavras e expressões que ficarão esquecidas.
     
  • Tem ainda a história triste da Língua Geral, do Nheengatu. Fica para a próxima vez.
 (* Acadêmico, reside em Uberaba )
 

http://jmonline.com.br/novo/?noticias,34,ESPA%C7O+CULTURAL,16856

domingo, 4 de setembro de 2011

my Sweet..my Love Hindu!

My beloved! My boyfriend and love ...
We are always so together until we can not ...
Or even all that separates us!

Kisses...

O PERGAMINHO DE KRATO

O PERGAMINHO DE KRATO

Enrique Barrios
Existe um antigo mistério no Universo:
Por que existe a vida?
Para que a Criação?
Os intelectos se afanam, procuram
e não encontram,
inventam teorias,
mas o antigo mistério
somente ao amor se revela
à consciência iluminada pelo amor.
Privilégio dos simples e ingênuos,
como crianças.

Amor é um ingrediente sutil da consciência.
É capaz de mostrar o sentido profundo da existência.
Amor é a única "droga" legal.
Alguns procuram equivocadamente no álcool
e em outras "drogas" 
o que o Amor produz.
Amor é o sentido mais necessário da vida.
Os sábios conhecem o segredo e só procuram Amor.
Os outros o ignoram e por isso procuram o externo.  
Como obter Amor:
Nenhuma técnica serve, porque Amor não é material.
Não está submetido às leis do pensamento e da razão.
Elas é que estão submetidas a Ele.
Para obter Amor, deve-se saber antes que Amor não é um sentimento, mas um Ser.
Amor é alguém, um Espírito vivo e Real, que quando entra em nós,
chega a felicidade, chega tudo.
Como fazer com que Ele venha?
Primeiro deve-se acreditar que existe (porque não se vê, só se sente)
(alguns o chamam Deus),
depois deve-se buscá-lo em sua morada íntima: o coração.
Não é preciso chamá-lo porque já está em nós.
Não é preciso pedir-lhe que venha, mas deixá-lo sair, liberá-lo, entregá-lo.
Não se trata de pedir Amor, mas de dar Amor.
Como se obtêm Amor?
Dando Amor.
Amando.


(extraído do livro "A volta de Ami", de Enrique Barrios)


"Boa Noite"
"Que a Paz do Universo possa abençoar cada lar, cada indivíduo em sua vida pessoal.
Que  Luz possa transcender em seus passos tornando-os suaves e firmes para idealizar seus objetivos.
Que Alegria permaneça em cada coração com certeza de acreditarmos em novos amanhãs.
Que o Amor se mantenha vivo a cada momento na nossa vida para podermos mudar o mundo e fazê-lo melhor para todos"

O Amor é a Luz do Mundo!!!
Desejo-lhe os aqui navegam e visitam uma semana cheia de realizações, uma semana maravilhosa.
"Deus os abençoei"

O Autor Desconhecido


O Autor DesconhecidoVanessa Lampert





Da primeira vez chegamos à noite, olhamos a estátua, a máquina de escrever, a agenda, os jornais e a caneta bic empoeirados sobre o banco, o olhar perdido no horizonte, observando a bela paisagem da orla do Leblon.

- Quem será esse? - Perguntei para o Davison, já procurando uma placa que identificasse a estátua. Absortos em nossa ignorância, não encontramos o nome do cara em lugar algum. Chegamos então à conclusão de que se tratava de uma homenagem ao Autor Desconhecido.

Sim, aquele mesmo que escreve os textos mais legais da internet, que a gente recebe por e-mail, lê em sites, em blogs e até em muito jornal por aí. O Autor Desconhecido é o profissional mais altruísta que existe, ele não quer divulgar seu nome nas coisas que escreve, seu intuito é apenas produzir para jogar ao vento, para espalhar a arte, para que o resultado de seu árduo trabalho seja de domínio público, como uma mente completamente desapegada, como a mãe que joga seus lindos filhos no mundo para que todos possam ter a oportunidade de carregá-los no colo. Ela vira as costas, não deixa nome, telefone, nem endereço, não deixa rastro. Definitivamente, um cara desses merece uma homenagem.

Dia desses resolvi voltar lá, para tirar foto da estátua do Autor Desconhecido. Uma garoa fina me acompanhou até que eu alcançasse o final do calçadão do Leblon, onde repousa a justa homenagem. Um gari, sentado ao lado da escultura atrapalhava a minha foto. Resolvi sentar ali perto enquanto aguardava que o homem retomasse seu trabalho. Em vão. Levantei e olhei para os pertences do Autor Desconhecido, sua caneta, agenda, jornal e máquina de escrever...a garoa retirou a poeira e pude ver que havia, no jornal, algo escrito. Me aproximei e li: "Zózimo". Pensei alto:

- Não acredito que esta é a placa. - O gari ouviu e me explicou, em tom importante:
- Esse é o Zózimo.
- Ele era jornalista - Explicou o pipoqueiro, sentado próximo, ao que o gari completou, apaixonado:
- É, tinha uma coluna no Jornal do Brasil. Na verdade ele é mais do que isso. É o símbolo do carioca que sai do trabalho, olha o mar, observa a paisagem. Sem essa estátua o Leblon não seria o Leblon.

Após uma rápida aula do gari sobre a vida e obra de Zózimo Barroso, tirei minhas fotos, com os dois ao fundo, porque agora faziam parte do contexto, não?

Aprendi com tudo isso o que eu já sabia: não havia homenagem alguma ao Autor Desconhecido simplesmente porque não existe o Autor Desconhecido. O que existe é a preguiça e a falta de atenção que nos faz passar reto pela identidade do autor, a preguiça de retirar a poeira sobre as letras e descobrir quem escreveu aquele texto. O autor desconhecido não existe. É só procurar um pouco e rapidinho a gente descobre quem ele é. É só ter um pouquinho de paciência e humildade para descobrir, nem que seja através de um gari.

O Zózimo de bronze, no entanto, torna-se o espelho de tantos autores desconhecidos que têm seus textos roubados e repassados sem autoria ou até mesmo assinados por outra pessoa. O legal da internet é poder divulgar textos interessantes, espalhar o que nos chama a atenção, mas sempre respeitando o trabalho alheio, colocando os devidos créditos e não repassando texto sem autor. Sempre checar, aliás, a autoria dos textos que recebemos por e-mail, fazendo uma rápida pesquisa no google com uma frase do texto entre aspas.

Enchi tanto o saco dos meus amigos (e da lista de amigos deles) com esse papo de respeito ao trabalho dos outros quando eles me mandavam textos que eu recebia sem autoria ou com autoria equivocada que hoje em dia ninguém mais me manda nada e eu fico sabendo pelos outros do que anda circulando na internet. O problema é que quando esses textos saem da internet para a coluna de alguém em um jornal, por exemplo, ou como texto de estudo em uma sala de aula, a coisa complica. Dá a impressão de que escrever não é trabalho e que um texto brota do nada, assim, no papel, se auto-escrevendo.

Fiquei sabendo dia desses de um texto para o qual estou fazendo operação caça-créditos que foi parar em uma coluna de jornal sem que fosse citado o autor. Não é o único, eu sei, e a pessoa que o publicou certamente o fez achando que ele havia sido escrito pelo tal Autor Desconhecido do início deste post. A partir do momento em que constatamos a inexistência dessa entidade, nos deparamos com um problema grave. Não é frescura querer que seu nome esteja atrelado a seu trabalho porque o escritor não tem outra forma de ter seu trabalho reconhecido e divulgado, ou seu nome vai com o seu texto, ou seu texto vai e seu nome fica.

Então, por Zózimo, tenhamos um pouco de respeito pelos escritores que abrem seu talento aqui na internet e façamos, cada um, a nossa parte. Tenho falado sobre isso aqui há muito tempo, mas agora decidi que algo mais específico deve ser feito. Pensando nisso, acabo de criar este blog, onde reunirei os textos roubados, falarei de seus autores e farei aqui uma espécie de "banco de dados de textos perdidos", para facilitar as buscas de quem recebe texto sem autor. A idéia é transformar, em um futuro próximo, o blog em um site, com mecanismo de busca rápida de textos dentro de seu próprio conteúdo.

Já tenho bastante material, mas vou postando aos poucos. Sim, os textos são fantásticos, por isso mesmo devemos respeitar seus autores. Dizer que um texto não tem autor é mentira, atribuir a autoria a outra pessoa, é roubo. Repassar texto sem autor ou roubado, é conivência.

O Autor Desconhecido não existe, todo texto tem autor, nenhum texto se auto-produz. Escrever é trabalho e os escritores que disponibilizam seus textos na net não se importam se você quiser enviar para algum amigo por e-mail ou postar em seu blog, desde que dê os devidos créditos ao autor. E o que é dar os créditos ao autor? É um troço fácil: é só colocar no nome do autor no início ou no final do texto.

Questão de respeito, Internet é só mais um meio de transportar informações, não é uma outra dimensão em que nossos valores e princípios podem ser jogados no lixo assim. Somos pessoas lidando com pessoas, como em qualquer outro lugar, qualquer outra situação. Respeito. É o que pedimos. Simples assim.

Aqui reunirei os textos órfãos aos seus pais. Há tempos fazemos o que eu chamo de "operação caça-créditos" procurando textos de "autor desconhecido" cujos autores eu conheço :) e avisando, site por site, da autoria. Muitos sites têm colaborado conosco, mas ainda somos formiguinhas muito pequenas nessa tarefa. Com os textos reunidos aqui e o depoimento dos autores, será mais fácil obter a ajuda de vocês para este trabalho. Vamos nos divertir na internet sim, mas sem desrespeitar o trabalho alheio, assim todo mundo fica feliz e cumpre seu papel.

Extraído do blog "Autor desconhecido"

Take me to your heart


Take Me To Your Heart - Michael Learns to Rock



Escondendo da chuva e da neve
Tentando esquecer, mas eu não vou desistir
Olhando para uma rua movimentada
Ouvir meu coração bater própria

Tantas pessoas em todo o mundo
Diga-me onde posso encontrar alguém como você, garota

[Chorus:]
Leve-me ao seu coração me levar para a sua alma
Dê-me sua mão antes que eu sou velho
Mostre-me o que é amor - não tenho a menor idéia
Mostre-me que maravilhas pode ser verdade

Eles dizem que nada dura para sempre
Só estamos aqui hoje
O amor é agora ou nunca
Traga-me longe

Leve-me ao seu coração me levar para a sua alma
Dê-me sua mão e me segure
Mostre-me que é o amor - seja minha estrela-guia
É fácil levar-me ao seu coração

Em pé sobre uma alta montanha
Olhando para a lua através de um céu azul claro
Eu deveria ir e ver alguns amigos
Mas eles realmente não compreendem

Não precisa muito falar sem dizer nada
Tudo que eu preciso é alguém que me faz querer cantar

[Chorus:]
Leve-me ao seu coração me levar para a sua alma
Dê-me sua mão antes que eu sou velho
Mostre-me o que é amor - não tenho a menor idéia
Mostre-me que maravilhas pode ser verdade