Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ilhas Gregas

 Mapa Grécia
fonte imagem: guiageo-grecia.com
lhas Gregas
Nesta página estão  14 fotos de algumas  Ilhas Gregas.
Veja um vídeo que fizemos durante este passeio: Navegando pelas Ilhas Gregas.


Como dizia um famoso poeta grego, "a Grécia fica no mar", Sua referência talvez deva-se à quantidade de ilhas que formam o que ficou popularmente conhecido como "Ilhas Gregas". existem as ilhas do Golfo Sarônico, Golfo Argólico, Esporades, do Mar Egeu do Norte, Egeu do Este, de Creta, as Cíclades, as ilhas do Dodecaneso e as ilhas do mar Jônico.  Ao todo são mais de 3.000 ilhas, das quais 167 são habitadas, mas afinal de contas, você não precisa visitar todas.
Quem estiver programando um passeio à Grécia não pode nem pensar em deixar de visitar algumas. A foto ao lado foi feita a bordo de um navio, ao iniciarmos um destes passeios marítimos. Quase todas excursões zarpam do porto de Pireu, junto à Atenas. Há passeios com vários dias de duração, percorrendo ilhas mais distantes, até passeios de apenas um dia, onde são incluídas apenas as ilhas mais próximas, mas de qualquer forma, uma visita à Grécia nunca estaria completa sem uma visita a algumas delas.  .


As ilhas são famosas por seu clima ameno, sol durante a maior parte do ano, praias agradáveis, e por suas características construções onde a cor branca predomina, e que forma um contraste cinematográfico com o azul do céu e mar. Lá estão cidades, pequenas vilas, construções fortificadas, estreitas vielas, moinhos, igrejas, centenas de monumentos históricos deixados pelas antigas civilizações, vinhedos e oliveiras, que fazem do conjunto um convite irresistível e as transformam no local ideal para relaxar e esquecer dos problemas. Não a toa, além de seus moradores, são freqüentadas por orientais e ocidentais, anônimos e celebridades, milionários e principalmente multidões de turistas, que de todos os cantos do mundo vem para cá.

Na antiguidade, a maior parte das ilhas gregas fazia parte de uma confederação com Atenas. Elas pagavam um tributo à cidade, e em troca eram protegidas contra ataques inimigos, principalmente dos Persas. Mykonos é uma das ilhas mais procuradas e badaladas, e ao mesmo tempo, uma das mais caras, fazendo parte do grupo de ilhas Cíclades, situadas entre o mar Egeu o Mar de Creta. É a ilha favorita de quem gosta de dança, música e vida noturna, e por isso pouco indicada para quem quer sossego. Suas melhores praias são Paradise, Agrari e Elia. Outra particularidade de Mykonos é sua fama de capital gay da Grécia. 

A ilha de Rodes faz parte do grupo de ilhas do Dodecaneso, ao norte do Mar Egeu, e próximas do território Turco. Ao todo esta região tem cerca de duzentas ilhas, algumas bem pequenas e outras com monumentos históricos deixados pelas civilizações Helênicas, e que havendo possibilidade, merecem ser visitados. Além disto, a ilha também oferece vistas magníficas e belos litorais, assim como uma profusão de igrejas, castelos e as típicas construções e estreitas vielas de sempre. Um de seus mais famosos atrativos é sua cidade medieval, construída no ano 408 AC pelo arquiteto Hippodamos, e considerada como a maior cidade medieval não habitada do mundo.  Ao lado, o conhecido monumento localizado na entrada do porto de Mandraki, na ilha de Rodes.
O ponto turístico mais importante de Mykonos é a Igreja da Virgem Paraportiani, destaque entre as quatrocentas outras igrejas da ilha. Ao sul da ilha está "Veneza", um bairro com casas de madeira construído quase dentro do mar,e  ao norte situa-se Palaiokastro, onde ainda pode-se encontrar vestígios da fortificação e convento construídos no século 17. Adeptos do nudismo vão ficar a vontade na praia Super Paradise, já que ela é específica para esta prática. 


A ilha de Hydra, por ser uma das  mais próximas de Atenas é também uma das mais movimentadas, e seu porto, com iates enormes, dá uma prova do nível de seus freqüentadores. Hydra pertence ao grupo de ilhas do Golfo Sarônico e dentre todas, é a que possui um ambiente mais cosmopolita.
Entre suas principais atrações estão o Monastério da Santa Trindade, situado na baía de Mandraki, a três quilômetros do porto, e na parte mais elevada da ilha também é interessante visitar os mosteiros de São Elias e Santa Eufrásia, ambos construídos por volta de 1800. As melhores praias de Hydra são Mandraki, Kaminia, Vlychos, Molos e Bisti, sendo que, por ficarem em locais desprovidos de estradas, o acesso a elas é feito somente por barcos.


A parte mais movimentada da ilha está na cidade de Rodes, formada por dois bairros, Bairro dos Cavaleiros, com prédios e palácios que remetem ao período das Cruzadas, e o bairro de Hora, este influenciado pelo império Otomano, local da mesquita Suleyman, construída no século 16. Quem quiser ver mais da ilha deve ir até Lindos, situada a pouco mais de quarenta quilômetros da capital, onde foi erguido o templo em homenagem à deusa Atenas.


Lesbos ou Mytilene é outra ilha bastantes lembrada. Situada no leste do mar Egeu, é a terceira maior das ilhas gregas, só perdendo para Creta e Euboia. O litoral dessa ilha costuma encantar seus visitantes, com uma profusão de áreas verdes, grutas à beira mar, fontes térmicas e dezenas de monumentos históricos. Poucos quilômetros ao norte de sua capital, Mytilene, pode-se ver as ruínas do aqueduto romano construído no século 2. Também desse mesmo grupo de ilhas, figura Chios, quase encostada no litoral da Turquia.
Uma das características mais marcante destas vilas é a pintura de cor branca, por causa do calor, e suas ruazinhas estreitas que saem serpenteando por entre as casas,  nos dando a sensação de nunca saber exatamente aonde vamos chegar. Não deixe de explorar estes labirintos, e descobrir as pequenas lojinhas, ou residências típicas que surgem em cada recanto.

Esta ilha era habitada deste tempos pré-históricos, e durante o século 8AC aqui desenvolveu-se uma das mais importantes civilizações da época. A ilha foi invadida pelos Persas, depois uniu-se à Confederação Helênica liderada por Atenas, e acabou sendo dominada pela Macedônia. Ao sul de Chios ainda existe um grande número de cidades medievais dos séculos 14 e15. Apesar de terem sido danificadas no terremoto de 1881, muitas estão razoavelmente conservadas, como Pyrgi e Mesta

Karpatos é a segunda maior ilha do Dodecaneso, situada entre Rodes e Creta. Ao contrário da maioria das ilhas desta área, as construções predominantes em Karpatos são modernas, construídas por imigrantes vindos da America, e por isso fogem bastante do estilo grego. O mais interessante na ilha fica fora da cidade, em Arkasa, onde podem ser visitadas as ruínas da muralha que cercava a  cidade histórica de Arkesia. Outra localidade, Volada, dez km ao norte de Carpatos tem casas com arquitetura tradicional, e percorrendo suas encostas, encontramos os tradicionais moinhos de vento, tão freqüentes na região. Já a ilha de Kos, do mesmo grupo, é famosa por sua grande quantidade de tesouros arqueológicos, romanos e gregos. 


Santorini é também outro nome muito lembrado quando o assunto é ilhas gregas. Conhecida ainda como Thira ou Thera, sua topografia é bem diferente de quase todas outras. A razão para isto é que o terreno é resultante da atividade vulcânica que há muito aconteceu nesta área. O que isto sugere de assustador tem também de bonito, já que as encostas e paredões sobre as quais foram construídas as tradicionais residências brancas, assumem aspecto desafiador inconfundível. Com 69 quilômetros de costa esta é uma das ilhas mais visitadas por turistas, principalmente no verão, quando luxuosos navios e iates chegam as dezenas.


O melhor lugar para se aprender um pouco sobre as civilizações que habitaram Santorini é no Museu Pré-Histórico, onde estão em exposição objetos da antiga cidade de Akrotiri, destruída no ano 1650 AC por uma erupção vulcânica. Aliás, é difícil não perceber que estamos numa ilha vulcânica, basta olhar em volta para as areias e rochedos negros, indícios claros de lava petrificada. Também convém saber que, embora o vulcão esteja adormecido, volta e meia ainda é possível sentir alguns leves tremores, e alguns especialistas alertam que a qualquer momento seria possível ocorrer uma nova erupção.

Os cruzeiros mais longos são feitos em navios confortáveis, que dispõem de todas conveniências para atender aos passageiros mais exigentes. Muitos deles apresentam shows a bordo, com música, danças típicas e aqueles dançarinos de dois metros de altura vestindo suas tradicionais roupas coloridas. Esteja preparada, porque quase sempre algumas turistas são convocadas para participar da dança, e tem que rodopiar com os bailarinos.

Symi é outra das famosas ilhas do Dodecaneso. Situada a menos de trinta quilômetros de Rodes, e quase encostada em continente asiático, no território Turco. Sua cidade mais importante também chama-se Symi, dividida em duas partes: Ano Symi, (mais conhecida pelos habitantes como Chora) e Kato Polis. Quase todas suas casas são antigas, do século 19, ou até anteriores. Esta é uma ilha com grande tradição na arte de entalhamento de madeira e carpintaria, e no passado estas foram as principais fontes de sustento de sua população.

Um de locais mais visitados de Symi é seu museu, onde encontram-se muitas esculturas e inscrições dos períodos Bizantino, Helênico e Romano. Visite também o castelo dos Cavaleiros, situado no alto de um morro e dominando toda a cidade. Fora da cidade, o local mais interessante para ser visitado é o Mosteiro Taxiarch Miguel Panormitis, dedicado ao santo patrono da ilha. Ele foi construído no início do século 18, e acesso até lá é feito com as embarcações que partem de Symi e de Rodes.

Uma das coisas interessantes nas ilhas é a forma como o ambiente muda completamente de uma para outra. Se em algumas ilhas a calma é total, em outras o movimento é super intenso, com comércio, bares e restaurantes em frente ao mar, e muita gente andando por todo lado. Pode-se escolher qual delas visitar em função do que se prefere fazer. Claro que um roteiro personalizado é bem mais caro e necessita mais tempo, coisas que nem todos possuem. Assim, a melhor forma de ter uma boa idéia das ilhas é escolher a duração de seu roteiro marítimo. Existem roteiros de um dia, três dias, uma semana e até mais.  

Um local de destaque na ilha de Kos é seu castelo do século 14, situado no centro da principal cidade, também chamada Kos. Fora da cidade, o maior atrativo da ilha são as ruínas de Asklipion, templo erigido em homenagem ao deus Asclepion, que na mitologia grega era o responsável pela cura de enfermidades. Exatamente neste local, Hipócrates, considerado pai da medicina, exercia a função de mestre de uma escola de enfermagem. Não custa lembrar que ele nasceu nessa mesma ilha de Kos.

De volta às ilhas Cíclades devem ser lembradas também Paros, de onde saiu o mármore para esculpir a famosa Vênus de Milo. Sua capital, Parikia, está rodeada de simpáticas residências, igrejas e moinhos. Entre os pontos turísticos mais visitados está o castelo de Kastro, no ponto mais elevado da cidade. Veja também a igreja Panagia Ekatontapyliani, construída no ano 325. Já a ilha vizinha, Antiparos, é um pouco menos agitada que a primeira, e aqui destacamos uma visita à sua bela caverna e às praias de Molos, Sifnikos e Yalos.


 
As ilhas Jônicas estão situadas à esquerda do continente, são doze ao todo, sendo as principais Corfu, Paxoi, Lefkada, Meganisi, Cephallonia, Ithaka e Kytera, todas com forte influência italiana, devido à proximidade deste país. A influência da dominação inglesa também pode ser sentida em alguns pontos. Korfu, é a situada mais ao norte do grupo, perto da costa com a Albânia. A ilha é dominada por duas montanhas e durante o verão costuma estar abarrotada de turistas. A maior cidade da ilha também chama-se Korfu, e entre seus pontos recomendados está a Cidade Velha, região com antigos sobrados, palacetes, igrejas bizantinas, e duas belas fortalezas.


Ao fim de nosso roteiro marítimo pelas ilhas gregas, desembarcando no porto de Pireu, a sensação que tínhamos é que não vimos nem um centésimo de todas as belezas e tesouros históricos que lá estão. Resta o consolo de poder, quem sabe, programar uma nova visita algum dia, e conhecer mais um pouco daqueles encantos escondidos pelo tempo e pelo mar.

 

http://www.imagensviagens.com/esp_ilhasgregas.htm

Ilha grega de Kefallonia. Das cerca de seis mil ilhas gregas apenas 227 são ...
fonte imagem: bbc.co.uk
fonte imagem:
unimundo.com.br

Stonehenge

fonte imagem: gizmodo.com


Stonehenge
Nesta página estão 9 fotos de Stonehenge, Inglaterra.




Por séculos as pedras de Stonehenge tem intrigado leigos e estudiosos e diversas teorias sobre as razões de sua construção já foram aventadas e discutidas, mas até hoje não foi possível determinar-se com certeza as razões que levaram os antigos Celtas à sua construção. O mistério que envolve este monumento pré-histórico transformou o local num dos sítios mais visitados da Inglaterra, seja por adeptos de teorias de outras civilizações, estudiosos da história, ou simplesmente turistas curiosos que passam por perto, como era nosso caso.
Um bom lugar para começar sua excursão a Stonehenge é a simpática cidade de Salisbury. Para quem estiver partindo dela, Stonehenge fica apenas a 18 km na direção norte. 

Stonehenge é o monumento pré-histórico mais importante da Inglaterra e não há nada semelhante a ele em todo o mundo. Este altar de pedras tem sido usado há 5000 anos e até hoje não se tem certeza absoluta qual era sua finalidade. Rituais Druidas, cerimônias em homenagem ao sol, ou portal para seres de outros planetas são algumas das possibilidades sempre lembradas.
Os cientistas tiveram muito trabalho para determinar a data exata de construção de Stonehenge. Os testes com carbono resultaram em 50 datas diferentes!
Veja um vídeo que fizemos neste dia, Visitando Stonehenge.
A primeira fase de Stonehenge foi concluída entre 3100 e 2700 antes de Cristo. É desta época o grande Cursum.
As pedras para construir Stonehenge foram trazidas de até 400 km de distância. Algumas pesam 45 toneladas e tem 5 metros de altura. Se alguém traçar uma linha no chão, passando no meio do círculo formado pelas pedras, vai ver que esta linha aponta para a posição do nascer do sol de verão. Existem fones de ouvido com explicações em várias línguas, como que Regina tem junto ao rosto na foto ao lado, onde se pode ouvir um pouco da história do lugar.

Este desenho mostra como era Stonehenge originalmente. O círculo externo media 86 m de diâmetro. O círculo interno,com as pedras maiores, media 30 m. Havia ainda uma avenida de acesso principal onde ficavam os portais de pedra, marcando o alinhamento do sol e os ciclos da lua. Analisando-se as pedras viu-se que elas foram cortadas para encaixar exatamente uma na outra, o que é incrível, já que na época não existiam ferramentas de construção com esta precisão.
A segunda fase de Stonehenge corresponde aos anos 2700 a 2500 antes de Cristo. Neste período foram construídos os primeiros grandes Tótens, ainda de madeira.

Já em torno do ano 2600 AC estima-se que Stonehenge servisse como observatório astronômico, principalmente para observar as fases da lua.
Alguns relatos históricos contam que os Druidas, uma tribo Celta que habitou a região da Inglaterra durante o império Romano fizeram cerimônias aqui, mas é certo que não foram eles que construíram Stonehenge, pois o monumento já existia quando os Druidas chegaram à Inglaterra. Eles apenas herdaram a tradição, costumes e rituais dos primeiros moradores deste lugar.

Diversas pedras de Stonehenge tem desenhos ou inscrições feitas pelas antigas civilizações, embora já estejam bastante apagadas pelo tempo. Como o local não fica longe de Londres, há diversas excursões de um dia que vão até lá. Se você está de carro, Stonehenge fica duas milhas a oeste de Amesbury, quase na junção das estradas A303 e A344.
A terceira fase de Stonehenge começa em 2500 antes de Cristo. Neste período são erguidas as grandes rochas trazidas do País de Gales.

As pedras mais importantes de Stonehenge, chamadas de Bluestones, Four Station Stones, e Altar Stone são assentadas durante o terceiro período de construção de Stonehenge.
O fim de Stonehenge aconteceu por volta do ano 1600 AC. Foi a partir daí que começou sua destruição. Apesar do tamanho enorme, muitas das pedras desapareceram. As menores foram carregadas por visitantes que queriam  levar uma "lembrança". A partir de 1918 o local começou a ser recuperado, e muitas das grande pedras que estavam inclinadas e ameaçando tombar foram reerguidas. Atualmente, o lugar é administrado pelo English Heritage, e como o número de visitantes é de cerca de 700.000 por ano, foram tomadas medidas mais rigorosas para garantir a preservação de Stonehenge.

Ao redor do monumento principal existem outras obras intrigantes. Afastado de Stonehenge, 800 m ao norte está o chamado Cursum. Semelhante a uma pista reta de corridas de cavalos, com 2,8 km de comprimento e 90 m de largura,  imagina-se que ele também era usado em cerimoniais religiosos e procissões. Alguns adeptos do estudo dos OVNI afirmam entretanto que seu objetivo era servir como pista de pouso para naves interplanetárias. Quem tem razão?
O apogeu de Stonehenge ocorreu entre os anos 2200 e 1800 antes de Cristo. Neste período a construção estava completa com todas suas pedras.
Clique sobre esta foto para vê-la em alta definição.

Salisbury é uma cidade pequena, e a melhor forma de conhecê-la é andando. Diversas excursões para Stonehenge saem daqui.
Depois da visita a Stonehenge, ficam muitas dúvidas, algumas suposições, e poucas certezas. Porque trouxeram pedras tão imensas e pesadas de tão longe, exatamente para aquele lugar? Quem de fato construiu o monumento e porque? Sozinhos ou tiveram ajuda de alguma outra civilização? Que civilizações eram estas, que já na pré-história tinham conhecimentos tão profundos de astronomia, engenharia, e matemática?  Teria sido Stonehenge realmente construído com ajuda de povos vindos de outros planetas, ou isto tudo não passa de ficção? 
Tantas perguntas ... Stonehenge era um assunto que iria render aquela noite inteira...


OS DRUÍDAS

OS DRUIDAS
Alan Impelliceri 
Diretor de Nova Acrópole na Irlanda



Muitas das informações que temos sobre os druidas vieram dos gregos e romanos. Estes ficaram profundamente impressionados, de modo favorável e ao mesmo tempo desfavorável, por seu dramático sarcerdócio. Seu próprio e original nome, dru–wid–es, quer dizer "os que vêem mais além", denominação que poderia aludir a visões proféticas, a uma qualidade clarividente, ou à mais antiga "visão xamânica durante o vôo".
Conta-se que o Rei Ailill, da Bretanha, enviou o seu druida Mac Roth para averiguar onde estavam se reunindo os exércitos do Ulster (Irlanda) e que Mac Roth voou sobre eles e observou seus movimentos sobre uma grande área do terreno.
Entretanto, para uma comprovação mais convencional de suas missões, devemos nos referir ao irmão de César e às notícias que deu a seus compatriotas: "Os druidas realizam culto aos seus Deuses, regulam os sacrifícios públicos e privados e editam normas sobre todas as questões religiosas. Muitos jovens vão até eles em busca de instrução. São mantidos com grande honra pelo povo e atuam como juízes praticamente em todos os conflitos, seja entre tribos ou entre indivíduos; quando se comete algum crime, ao ocorrer um assassinato ou ao surgir uma disputa por herança ou fronteira, são eles que opinam sobre o assunto e assinalam a compensação."
Crê-se que a doutrina druida surgiu na Bretanha e, a partir desta, foi introduzida na Gália. Ainda hoje, aqueles que querem fazer um estudo profundo sobre o tema geralmente vão até a Bretanha.
Os druidas estavam dispensados do serviço militar e não pagavam impostos como os outros cidadãos. Naturalmente, esses importantes privilégios eram muito atraentes; muitos se apresentavam voluntariamente para estudar esta ciência, e outros eram enviados por seus pais e familiares. Dizem que os alunos deviam memorizar um grande número de versos, tanto que alguns levavam até vinte anos de estudos. Uma lição que lhes exigia um verdadeiro esforço de assimilação era a noção de que a alma não perece, mas que, depois da morte, passa a um outro corpo; os druidas pensavam que esse era o melhor incentivo para o valor, porque ensina o homem a não temer a morte. Mantinham longas discussões sobre os corpos celestes e seus movimentos, o tamanho do Universo e da Terra, a constituição física do mundo e o poder e as características dos deuses; os jovens eram instruídos em todas essas matérias.
O grego Diodoro Sículo considerava-os grandes filósofos no que se refere a assuntos de religião, e Plínio escreve que eles eram "adivinhos e físicos", parte de um grupo mais amplo a que denominava "magos".
Os druidas eram versados em todos os estudos e tinham o dom da profecia; eram mestres de feitiçaria e de magia e podiam produzir brumas misteriosas, mudar de aparência e fazer outros encantamentos quando fosse necessário. Também podiam impor o geis, uma espécie de tabu mágico que era, ao mesmo tempo, uma ordem e uma proibição, e não podia ser transgredido sem se incorrer em pena de morte ou em desonra.
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Ward Rutherford, em seu livro Los Druidas, adverte que eles não eram sacerdotes ordinários e acredita que a pessoa que os romanos tomaram como um sacerdote seria mesmo um chefe local, que às vezes era considerado Deus–Rei–Sacerdote. Se está certo esse autor e os druidas não eram meros sacerdotes, então estamos diante de uma tradição extraordinária, que perdurou durante vários milênios, de xamãs-sacerdotes-magos, um grupo de homens que vagavam livremente sem que fossem impedidos por quaisquer limites tribais. Possuíam conhecimentos de Ciência, Matemática, Botânica, Medicina e Astronomia; eram encarregados da nomeação dos reis (o rei velho era, com freqüência, morto ritualmente antes que fosse eleito um novo); faziam sacrifícios rituais; ensinavam oralmente uma doutrina secreta, bem como conhecimentos tradicionais, terminantemente proibidos de serem escritos. Possuíam um poder misterioso que o grego Laércio compara com os magos persas, com os caldeus da Babilônia e da Assíria e com as sementes do hinduísmo.
Rutherford assinala também que o termo "mágico", tal como era usado então, designava um possuidor de sabedoria. Os magos eram conhecidos como os "sábios", e esse aspecto do fenômeno druida é o que falta freqüentemente nas considerações modernas.
Quando Roma conquistou as Gálias, no último século antes de Cristo, o que César temeu foram os druidas e suas influências. Acreditava na possibilidade de fracasso caso esses sábios se unissem contra ele. Em conseqüência, introduziu medidas repressivas, e os druidas foram forçados a fugir para regiões remotas, como Inglaterra, Irlanda e Gales, onde não seriam incomodados.
O modo de vida celta continuou na Irlanda até o século XVI (mesclado com o cristianismo), e existem indícios de que alguns druidas conservaram sua influência ao menos até o século XVII; acredita-se ter São Patrício falado com um deles. Entretanto, por volta do século X, desapareceram para sempre.

O XAMÃ REDESCOBERTO

Os druidas não surgiram de improviso. Suas origens não só estavam ligadas à antiga Índia, mas também eram o resultado de uma vasta tradição que remonta à idade da pedra ou quem sabe antes. A deidade, o homem e a terra eram sentidos como um só, o "três em um", que viria a ser também um tema celta. O sentimento em relação à terra penetrava por meio de forças divinas, e a união expressa em cada folha e em cada pedra era tão real para os celtas como foi para os povos mais antigos. Também se fez presente um certo sentido de unidade com a vida animal. De acordo com Anne Ross, escritora que trata sobre os druidas em suas obras, o famoso druida Mac Roth vestia "...a pele de um touro pardo sem chifres, um chapéu de plumas de pássaros pintadas e asas, com as quais realizava um vôo xamânico." A partir disso, podemos estar seguros de que o xamanismo ainda estava sendo praticado, e que o touro representava o animal guardião com o qual o Xamã em questão se identificava.
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Podemos recordar aqui o papel do Xamã e o seu significado. O Xamã era o que trazia o conhecimento das muitas dimensões do ser. Por meio de sua "viagem" ou "vôo", incutia em seus seguidores a noção de que todas as coisas têm seu ser, tanto nesta dimensão da vida diária como em outras, de cuja existência não se teriam apercebido totalmente. O Xamã era o exemplo vivo de alguém que podia mover-se de um nível de consciência a outro, e sua autoridade baseava-se nesse poder.
A identidade do Xamã com um animal sagrado foi bem documentada na época dos celtas. Em muitas histórias, o Xamã convertia-se em touro, cervo, porco, lebre, pássaro ou peixe e, com essa natureza, entrava no "estado de sonhar", em que os aspectos de animal e Deus existentes no homem se unificam e emergem em uma esfera fora do tempo. A tradição de ter um animal como guardião permanecia profundamente enraizada na consciência celta, e o herói confiava nesse poder. Isso representava sua outra dimensão, e a ajuda emanada dessa força era, amiúde, uma expressão de agradecimento pelo respeito a ela manifestado.
Os celtas também utilizaram a arte para representar os animais como guardiões dos espíritos. Na Bretanha, o porco era um animal popular, aparecendo nos escudos (como protetor) e nos penachos, e sozinho nas pequenas imagens. Na Ibéria, grandes pedras esculpidas como porcos foram colocadas dentro dos castelos fortificados. O cavalo e o touro foram animais também inspiradores de fortes sentimentos. Em função do "sonho do touro" do druida, um touro branco foi sacrificado em Tara, na Irlanda, durante a escolha de um rei. Uma estátua de um touro de três chifres foi encontrada na Maiden Castle, enquanto que na Gália cultuava-se o porco de três chifres. Os poetas irlandeses dos primeiros tempos portavam mantos xamânicos e plumas de aves para mostrar sua afinidade com alguns pássaros em particular, possivelmente tomados como guardiões dos espíritos.

REENCARNAÇÃO


A crença celta na reencarnação estava implícita em sua despreocupada atitude perante a morte, o que constituía um ensinamento druida. Os celtas asseguravam com firmeza que a morte era uma simples pausa de uma longa vida e, conseqüentemente, lhe tinham muito pouco temor, segundo o testemunho de César: "As almas não morrem, mas passam, depois da morte física, de um corpo a outro; e essa crença de morte da alma, assim como o próprio temor à morte, estão, por eles mesmos, descartados, o que, asseguram, é o maior incentivo para infundir valor".
A doutrina celta da reencarnação está bem descrita por Taliesin, o poeta–guerreiro, na Batalha dos Arboles. O mesmo assegurava ter vivido muitas e variadas vidas, seja como humano, seja como animal, e ter presenciado a maioria dos grandes acontecimentos da história da Irlanda. Assim declara:
Eu tive muitos corpos
Antes de conseguir uma forma agradável
Eu fui uma gota no ar
Eu fui uma estrela brilhante
Eu fui uma ponte para transpor
Rio de três leitos
Eu viajei como uma águia
Eu fui um barco no mar.
O canto de Amergin, um poeta muito antigo, parece ir na mesma linha, mas com a profundidade ampliada de que "ele formava parte da natureza de outras coisas e de outras criaturas, e de que isto o uniu totalmente ao Universo, em completa paz espiritual e superior sabedoria".
Eu sou o vento que sopra sobre o mar,
Eu sou a onda do mar, %BR Eu sou a profundidade do mar,
Eu sou o touro das sete batalhas,
Eu sou uma águia sobre a rocha,
Eu sou uma lágrima do sol,
Eu sou um hábil marinheiro,
Eu sou valoroso como o javali,

Eu sou um lago no vale,
Eu sou palavra de sabedoria,
Eu sou espada afiada ameaçando um exército,
Eu sou o Deus que ilumina a cabeça,

Eu sou aquele que projeta luz entre as montanhas,
Eu sou aquele que antecipa as fases da lua,
Eu sou aquele que ensina onde se põe o sol.
Graves assinala que os versos mais comuns, "eu fui" ou "eu sou", também se referem ao ciclo anual e contêm séries completas de símbolos para todo o ano, ainda que deliberadamente confusos, com o objetivo de que o segredo não fosse descoberto. Entretanto, como é uma só a deidade responsável por todo o ciclo anual, podemos estar seguros de que é o poeta–deus quem está descrevendo a existência de seu modo particular.
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Tão sutil fluidez desconcertou os lógicos romanos e, desde então, tem confundido muitos estudantes, porque não concorda com os conceitos latinos e semíticos. Os celtas entendiam suas próprias vidas e mesmo o Universo como guiados pelo simples movimento interno. Desse modo, não acreditavam na dualidade entre bem e mal, não havia lugares como o inferno nem uma justiça que se administra depois da morte.
O yin e o yang chinês, também representados pelo branco e preto, são pares primários e ativos, tais como o masculino e o feminino, o eu e o outro. Quando esses dois princípios opostos estão perfeitamente equilibrados, produz-se uma energia harmoniosa chamada ch’i; quando se encontram em desequilíbrio, opera uma força chamada cha, indicadora de que as energias se separam e não estão em movimento. Os celtas eram conscientes de uma necessidade inata do ch’i, o que pode ser a causa de terem os druidas realizado todas as suas cerimônias ao ar livre, próximo à água e entre as árvores.
Seria inútil pretendermos buscar entre os celtas, sutis e de idéias rápidas, algo tão formalizado e estruturado como um princípio ou uma refinada doutrina da reencarnação. Os celtas viviam suas crenças e não as materializavam em objetos concretos. Seu conceito de tempo não era o nosso, seja em relação à vida ou à morte. O trovador bretão começaria sempre: "Era uma vez, quando o tempo não existia, e então...". Eles viviam de acordo com os mitos, que "não é o relato dos feitos, senão o próprio desenvolvimento dos feitos". Seus mitos podiam ser compreendidos em qualquer nível, segundo a capacidade do ouvinte, como um completo conto de fadas, uma mudança de forma com um objetivo mágico, uma visita a outros mundos ou uma união com a deidade.


O  Número Tres

O número três era de uma importância obsessiva para os celtas. Há deusas e deuses de três cabeças. As deusas da colheita – as Matronas – são sempre representadas em tríades, da mesma forma que o malvado Morrigan.Possidônio de Apaméia diz que os druidas "ensinaram muitas coisas aos nobres da Gália em um período de instrução que podia durar até vinte anos, reunindo-se em segredo em uma caverna, em longínquos bosques ou vales". César acrescenta que os druidas ensinavam em tríades – versos de três sentenças ou frases. Essa tradição manteve-se na Irlanda até a conquista inglesa.
Os heróis também podem aparecer três vezes na mesma aventura, com diferentes nomes e sob diferentes personagens, produzindo tal confusão que é uma tentação abandonar-se a história completamente irritado. Para nosso mundo materialista, a magia esquiva, irracional e mutante dos celtas está fora de lugar, e só quando afastamos nossos limites e nos permitimos existir em uma dimensão mais intangível aparece algo dessa magia.
Talvez o mais elevado significado dos deuses de três rostos e da grande reverência pelo número três relacione-se com a crença encontrada também no análogo hinduísmo. Neste, os três deuses chamados Brahma, Vishnu e Shiva formam uma tríade que representa três aspectos da Suprema Realidade. Brahma é o criador, Vishnu, o conservador e Shiva, o destruidor do mundo, sendo necessário este último para a nova criação. Podemos encontrar as três atividades em nossas vidas. O ciclo completo da existência, simbolizado por uma trindade divina, é comum em muitas religiões antigas. O símbolo celta para o "três em um" era o triskele, uma espiral bidirecional similar ao yin e yang, mas com uma terceira espiral acrescida, a qual foi chamada pelos alquimistas "o Fogo Secreto". O triskele era um símbolo arquetípico de grande poder e foi representado em todo o mundo celta.


DRUÍDAS - WICCA


Não sou um estudioso de Wicca, mas até onde eu sei, Wicca é uma religião oriunda do xamanismo celta . Existe, no meio, um debate acadêmico em torno disso. Mas naquilo que sei, os Druidas e Wicca, ambos são descendentes do xamanismo. Para mim tudo é xamanismo. Consta que o nome "dru-wid-es" significa "aqueles que enxergam longe" ou "aqueles que sabem muito". O xamã : Saman "aquele que é inspirado ".img
A religião dos druidas é de natureza baseada no que os "neo-pagãos chamam de Espiritualidade da Terra, Magia Natural ou ainda Magia Celta.
Quero expressar algumas considerações de Ward Rutherford, um historiador renomado, nascido em Jersey, região que antes era parte da Gália, o maior de todos os domínios celtas :
" A maneira de vestir dos druidas deriva da tradição xamanista que combina a roupa com a ocasião.
As descrições feitas pelos mitos da lenda irlandesa descreve numa vestimenta de capa colorida e brincos de ouro.
Descreve um grande druida "McRoth" vestindo a “pele de um touro pardo, sem chifres, e um cocar de penas de pássaro pintado, com asas levantadas. (aparencia tipicamente xamânica)”.
Consistente com sua tradição xamânica também era a prática dos seus rituais nos bosques sagrados e abertos, em especial aqueles mais distantes dos centros de população.
Tácito nos diz, por exemplo, que os germanos "consagravam florestas e bosques, chamando, em nomes dos deuses, aquele poder escondido que eles observavam apenas com os olhos da reverência. Além do Carvalho, a Bétula era uma das principais árvores sagradas do druidismo, fora a "Arvore do Mundo", uma firme base xamânica.img
A meditação ao ar livre, a idéia do renascimento, a busca da iluminação. Ficava recolhido separado por todos em busca de renascimento simbólico (Vision Quest??). Ensinos passados através da palavra, as leis encaixadas em rimas para melhores serem lembradas. As comemorações sazonais (calendário sagrado). Os Círculos Medicinais.
Os druidas, como os xamãs, sem dúvida representavam a "memória do povo", e a forma que isso teria tomado por certo seria a mitologia. . Ambos os sexos envolvidos no processo, apesar de haver uma clara predominância masculina.
O culto da possessão, transes, visões e êxtase. Eles chamavam , no êxtase," Deixar o Corpo", é quase um sinônimo literal do que os xamãs chamam de "Vôo do Espírito". É por esse meio que os druidas conseguiam deixar seu lugar de habitação física e aventurar-se para o Outro Mundo. Os druidas valiam-se tanto das visões como dos vôos espirituais.O transe, entre outras coisas, representa o meio pelo qual o xamã é capaz de procurar as respostas divinas para as suas perguntas, também é, junto com a visão e o êxtase, o seu jeito de dominar as divindades, de descobrir o que deve ser feito para garantir o resultado que deseja para sí mesmo, para seus clientes ou para a comunidade.
Muitas vezes eram usados estimulantes (plantas enteógenas) consideradas como provocadoras de estados mentais que se aproximam da divindade.
Em muitos dos costumes cujas origens podemos encontrar no druidismo, aparecem fogueiras e danças noturnas. Sabemos que os druidas usavam tambores.
S.M.Shirogoroff, autor de um estudo sobre xamanismo, baseado em observações pessoais, descreve um festival celebrado pelos xamãs tungus. Começa com o próprio xamã cantando e dançando, passando a envolver lentamente todos os demais participantes em suas ações, à medida que vai repetindo a ladainha. Com a aceleração do ritmo, o próprio xamã se torna possesso, mas a sua possessão é sentida por todos os presentes, de modo que “o estado de muitos dos participantes torna-se semelhante ao registrado pelo xamã. O ambiente se transforma, assumindo uma condição de êxtase em massa, com as pessoas tendo visões de todos os tipos. Sentindo que sua audiência o está acompanhando, o próprio xamã se torna ainda mais ativo e isso é passado aos outros. Toda a descrição vibra com uma sensação de druidismo”.

fonte imagens: houseofnightbr.blogspot.com
fonte imagem: espiritual.com.br

TREVO DA SORTE 



MOAIS DA ILHA DA PÁSCOA - POVO RAPA NUI


As Estátuas da Ilha da Páscoa possuem corpos...


Notícia que circula pela web afirma que as estátuas da Ilha de Páscoa possuem corpos. Uma descoberta que faz aumentar ainda mais o mistério em torno do local! Mas será que isso é verdadeiro ou farsa?
A história apareceu há um tempinho em blogs, sites e através das redes sociais: Uma expedição de arqueólogos/historiadores acabou por descobrir algo que deixou a todos boquiabertos! As estátuas da famosa e misteriosa Ilha da Páscoa possuem corpos!
De acordo com as fotos que acompanham o texto (que começou a se espalhar por aí em maio de 2012), ao cavarem ao redor das grandes cabeças de pedra da Ilha, descobriram que há vários metros das estátuas enterradas no solo.
Os Moai (como são conhecidas essas esculturas) possuem corpo? Será que isso é verdadeiro ou farsa?
Por incrível que pareça, a história é real!
Os Moai são enormes esculturas(887, para ser exato) de pedra e estão espalhadas por toda a Ilha de Páscoa, no Chile. Foram construídas por volta dos anos de 1200 a 1500 D.C pelo povo Rapanui.

Nada de novidade

Apesar da grande descoberta ser real (sim, as estátuas possuem corpos mesmo!), a notícia não é nova. Há muitos anos já se sabia que as enigmáticas estátuas não eram “só cabeça”. Acontece que já estamos tão acostumados a ver fotos famosas como essa aí embaixo que nunca nos questionamos se haveria algo mais enterrado no chão.
No entanto, podemos encontrar fotos antigas que mostram várias delas de corpo inteiro:

Origens

Em outubro de 2011, foram iniciadas as escavações do chamado Projeto 5 que começaram a revelar por completo os corpos das estátuas feitas de material vulcânico. As fotos feitas pelos coordenadores do projeto foram postadas no site da Easter Island Statue Project e, em maio de 2012, uma página do Alltop as publicou como se fossem recentes.
O post no Alltops deve ter se baseado em um artigo do ThinkBox publicado no dia 10 de maio de 2012 sobre a grande descoberta.
Um dia depois, outro blog – o Mary Sue – também publicou a notícia. Daí, o “achado” se espalhou pela web.

Conclusão

História real! As estátuas Moai da Ilha da Páscoa possuem corpos também! Há muito tempo já se sabia disso, mas a notícia veio fazer sucesso na internet só agora, em 2012. Vai entender esse mundo…

Moai


Moai é o nome que designa as mais de 887 estátuas[1] gigantescas de pedra espalhadas pelaIlha de Páscoa, no Chile. Construídas por volta de 1200 d.C. a 1500 d.C. pelo povo Rapanui.[2]
Os moais, cujas cabeças ostentam "pukaos" - cilindros de pedra vermelha pesando até doze toneladas, possivelmente representando um cocar de penas vermelhas - representam, de modo estilizado, um torso humano masculino de orelhas longas, sem pernas. Em sua maioria, medem entre 4,5 a 6 metros de comprimento e pesam entre 1 a 27 toneladas. A maior delas, entretanto, tem mais de 20 metros de altura.[3]
Segundo a teoria mais aceita sobre a ilha, os moais teriam sido erguidos pelos primeiros habitantes, os "Rapanui", como uma homenagem aos líderes mortos, o que explicaria o fato de estarem todas de costas para o mar, ou seja, de frente para o interior da ilha onde ficavam as aldeias.[4]
A Ilha de Páscoa é um dos lugares habitados mais isolados do mundo: são 118 km² de terra no sudoeste do oceano pacífico, 1.600 km a leste da ilha de Pitcairn e 3.700 km a oeste do Chile. O holandês Jacob Roggeveen foi o primeiro ocidental a visitar o lugar, em 5 de abril de 1722.[5]Encontrou polinésios e nativos de "pele clara e cabelos vermelhos", que moravam em cabanas feitas de colmo e subsistiam da escassa vegetação. Em 1956, uma outra expedição, comandada pelo norueguês Thor Heyerdahl, descobriu milhares de ferramentas usadas na execução das estátuas.
Em 2008, um turista finlandês lascou um pedaço da orelha de um moai. O turista foi multado em 17.000 dólares por danos e foi banido da ilha por três anos.[6][7]


Curiosidades


  • Todas as estátuas foram derrubados de seus ahus (plataformas) no século XVII. A partir de1956 algumas delas foram restauradas.
  • Ahu Vinapu é feita com técnicas de construção similares, como os incas de Cuzco.
  • O Moái Paro, é o moai mais elevado entre todos os completos, e está localizado na plataformaTe Pito Kura, medindo 11 metros e pesando 80 toneladas. Atualmente está dividido em três partes.
  • Na pedreira de Rano Raraku há uma estátua inacabada de 21 metros.
  • Ahu Tongariki é a maior das plataformas existentes, com 200 metros de comprimento e 15 moais sobre a mesma. Foi restaurada entre 1996 e 1997.
  • Em 1988, a Ilha de Páscoa no Pacífico Sul estava à procura de um guindaste. Tudo o que é necessário, explicou o governador, era "apenas um guindaste para retornar as estátuas moai à sua posição vertical." A maior destas estátuas de pedra famosas media 8,4 metros de altura e pesava mais de 80 toneladas. A empresa japonesa TADANO pioneira na construção de guindastes, imediatamente ofereceu seus serviços, juntamente com um guindaste TR-500EX (capacidade de suspensão de 50 ton). Em maio de 1995, 15 estátuas moai estavam de pé mais uma vez no ahu (pedestal) Tongariki, assim como eles estiveram durante séculos. O TR-500EX foi doado à Ilha de Páscoa como presente da TADANO.
O custo do projeto, incluído o guindaste, foi de 180 milhões de ienes[8]
  • As estátuas da Ilha de Páscoa eram candidatas para Novas Sete Maravilhas do Mundo e ficou em oitavo lugar na votação.
  • Em 1929 os habitantes da ilha deram ao presidente Carlos Ibáñez del Campo um moai, mas o presidente se desfez dele, pois reza a lenda que um conselheiro lhe advertiu que dava má sorte.[9]


Moais


Os moais são as enormes estátuas de pedra erguidas na Ilha de Páscoa e com fins religiosos. Cercada de mistérios, a ilha, localizada no meio do Oceano Pacífico  (mais precisamente a 3.706 km da costa chilena), instiga a imaginação decientistas e visitantes a desvendar o mistério das enormes estátuas de pedra.
 Segundo a teoria mais aceita sobre a ilha, os moais teriam sido erguidos pelos primeiros habitantes, os “Rapa Nui”, como uma homenagem
aos líderes mortos, o que explicaria o fato de estarem todas de costas para o mar, ou seja, de frente para o interior da ilha onde ficavam as aldeias. O que significaria que os líderes, representados pelos moais, continuariam a olhar para sua tribo. A mesma teoria afirma que a lógica de construção dos moais segue um padrão que está relacionado à topografia da ilha, também pelo fato de estarem viradas para esta e de costas para o mar.
Outra teoria, defendida por um pesquisador do Instituto de Astrofísica das Canárias, Edmundo Edwards, tenta provar que, na verdade, as estátuas seguem um padrão de construção que seria orientado pelas estrelas, tal qual as pirâmides egípcias.
Ao todo a ilha de Páscoa, também chamada de Rapa Nui, possui 670 estátuas de pedra que começaram a ser esculpidas em torno do ano 1.000 d.C. pelos nativos. Cada estátua era feita de uma única rocha basáltica retirada de uma cratera no centro da ilha, a cratera “Rano Raraku”, e seus tamanhos variam de 2 a 20 metros de altura. Depois de esculpidos os moais eram transportados sobre toras até o local onde seriam erguidos, geralmente sobre altares, também de pedra, os “ahus”.





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