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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Saúde& Imunidade I

Imunidade I


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Suas emoções sabotam a sua imunidade?

Estresse excessivo pode atrapalhar as defesas do seu corpo.
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    Descubra os sintomas mais comuns que indicam um sistema de defesa deficiente


    Unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele... Se você apresenta um ou mais desses problemas, deve imaginar que está com a imunidade baixa, certo? Na verdade, não é tão simples assim. Sinais como esses podem ser muito vagos, já que podem significar uma infinidade de complicações, doenças e até fatores genéticos, que pouco têm a ver com uma imunodeficiência. 


    A médica imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, conta que a baixa imunidade pode ser de causa primária, ou seja, quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. "Por outro lado, pessoas que são saudáveis, em um dado momento da vida, podem se expor a situações que levem à dificuldade do organismo em manter um equilíbrio imunológico", completa. 


    Exemplos dessas situações vão desde maus hábitos a tipos específicos de tratamentos: uso de medicamentos que suprimem a imunidade, exposição à radiação, quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, doenças que levam a uma grande perda de proteínas - substâncias que são "a matéria prima dos anticorpos", como explica Elisabete -, doenças crônicas, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado, entre muitos outros fatores.  

    Consulta médica

    De olho nas doenças mais persistentes 
    Como saber, então, se você realmente está com o sistema de defesa comprometido? De acordo com o clínico geral Fernando Manna, do Laboratorio NASA, não existe um exame único capaz de detectar se a pessoa está com a imunidade prejudicada. "O ideal é procurar um médico ao perceber sintomas recorrentes ou persistentes. O exame clínico realizado pelo médico assistente, aliado à queixa e evolução de sintomas, são orientadores na solicitação de exames", completa.


    É mais fácil, portanto, perceber que o sistema imunológico está pedindo ajuda quando há repetições de várias complicações no organismo, que demoram a ir embora. "A diminuição da resistência orgânica cria condições para o desenvolvimento frequente de doenças", conta Fernando. Se a pessoa apresentar um mesmo problema - ou mais de um - diversas vezes, deve procurar um profissional.


    A lista dos sinais alarmantes
    Ainda assim, não é tão simples a detecção, uma vez que repetir demais uma complicação não é certeza de uma queda na imunidade. Um indivíduo pode ter as unhas fracas durante meses, por exemplo, mas isso pode ser apenas consequência de má higiene ou falta de alguns nutrientes na alimentação.  
    Doenças frequentes
    Por isso, vale ficar mais atento aos sintomas decorrentes de doenças que são mais comuns quando as defesas do organismo estão frágeis. Confira exemplos dados pelo clínico geral Fernando Manna e a imunologista Elisabete Blanc:


    Boca: herpes, amigdalite e estomatite


    Pele: infecções recorrentes, abscessos, doenças gerais causadas por fungos, vírus e bactérias


    Ouvido: otites


    Região genital: herpes


    Sistema respiratório: gripes e resfriados


    A percepção da imunodeficiência fica ainda mais clara com a lista da Fundação Jeffery Modell e a Cruz Vermelha Americana, elaborada para guiar médicos e profissionais no diagnóstico de pacientes. Elisabete explica que, ao apresentar um ou mais desses itens abaixo, a pessoa já deve ser investigada. 
    Dor de ouvido e cabeça
    1. Duas ou mais pneumonias no último ano 
    Os sintomas da infecção no pulmão costumam ser: febre muito alta, calafrios, tosse com expectoração, falta de ar, dor no peito, vômitos, prostração, perda de apetite e dores no corpo.


    2. Oito ou mais otites no último ano
    A inflamação é provocada pelo acúmulo de líquido no ouvido. Há vários tipos de otite, que podem apresentar os seguintes sintomas: dor intensa, diminuição da audição, secreção, coceira, febre, falta de apetite, entre outros.


    3. Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses
    A estomatite pode ser percebida por lesões na boca e gengivas. Já a Monilíase é uma infecção causada por fungos e apresenta pontos brancos e escamosos em qualquer área da região bucal: língua, bochechas, gengivas ou lábios.


    4. Abscessos de repetição ou ectima
    O acúmulo de pus na pele em determinada área do corpo é conhecido como abscesso, também chamado de furúnculo. A ectima é uma infecção bacteriana que acontece, geralmente, por falta de higiene, com lesões que costumam acontecer com maior frequência nas pernas e nos pés.
    Casa saudável
    5. Um episódio de infecção sistêmica grave: meningite, osteoartrite ou septicemia  Essas infecções comprometem o organismo como um todo e podem ser perigosas. A meningite é uma inflamação das meninges, membranas do encéfalo e da medula espinhal e pode ser causada por vírus ou bactérias. 

    A osteoartrite, por sua vez, é caracterizada por problemas que alteram as juntas dos joelhos, quadris, mãos e coluna vertebral, prejudicando o movimento. 

    Já a septicemia é uma infecção generalizada que se espalha por todo o organismo, por causa de bactérias que infectam o sangue. 

    6. Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica 

    O mau funcionamento do intestino pode ser causado por vários fatores, como alimentação ruim e problemas emocionais. No entanto, frequentes diarreias e problemas intestinais, relacionados a infecções, são mais preocupantes e podem ser indícios de imunodeficiência. 

    7. Asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune 

    Tanto a doença do colágeno quanto a doença auto imune, como explica Elisabete, representam um grupo de doenças que faz o organismo produzir anticorpos contra ele mesmo, o que provoca uma queda na imunidade. 

    8. Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria 

    Esse caso diz respeito, principalmente, a crianças que têm reação da vacina BCG, contra tuberculose. "A pele pode não cicatrizar após a vacina ou a criança pode sofrer com própria bactéria que dá a tuberculose", conta Elisabete.  
    9. Quadro clínico associado à imunodeficiência
    De acordo com Elisabete, nesse tópico entram as mais variadas doenças e síndromes que podem ter relação com o sistema imunológico. "O médico poderá suspeitar de acordo com o histórico da pessoa e da predisposição genética", completa a imunologista.


    10. História familiar de imunodeficiência
    Pessoas que possuem casos na família de baixa imunidade também devem ficar mais atentas às respostas do organismo para doenças e, de preferência, fazer uma avaliação médica.  
    http://www.minhavida.com.br/saude/materias/13405-conheca-dez-sinais-de-alerta-para-a-baixa-imunidade

Saúde&HPV


Tudo sobre HPV 

fonte imagem: hpvnohomem.com.br 


O que é HPV?

O condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as mulheres.
Não se conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, é recomendável procurar serviços de saúde para consultas periodicamente.

Causas

A principal forma de transmissão desse vírus é pela via sexual. Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas. Mas, quando a verruga é visível, o risco de transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante a relação sexual geralmente impede a transmissão do vírus, que também pode ser transmitido para o bebê durante o parto.

Sintomas de HPV

A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões também podem aparecer na boca e na garganta. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.

Tratamento de HPV

Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.

Prevenção

Vacina

Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero. Essa vacina, na verdade, previne contra a infecção por HPV. Mas o real impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas. Uma dessas vacinas é quadrivalente, ou seja, previne contra quatro tipos de HPV: o 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero, e o 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos de HPV 16 e 18.
Foto Getty Images
É fundamental deixar claro que a adoção da vacina não substituirá a realização regular do exame de citologia, Papanicolaou (preventivo).
A vacina é mais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema e um momento importante para avaliar se há existência de DST. Ainda há muitas perguntas sem respostas relativas à vacina:
  • Ela só previne contra as lesões précancerosas ou também contra o desenvolvimento do câncer de colo de útero?
  • Qual o tempo de proteção conferido pela vacina?
  • Levando-se em conta que a maioria das infecções por HPV é facilmente debelada pelo sistema imunológico, como a vacinação afeta a imunidade natural contra o HPV?
  • Como a vacina afeta outros tipos de HPV associados ao câncer de colo de útero e condilomas (verrugas)?
A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo.
A duração da imunidade conferida pela vacina ainda não foi determinada, principalmente pelo pouco tempo em que é comercializada no mundo, desde 2007. Até o momento, só se tem convicção de cinco anos de proteção. Na verdade, embora se trate da mais importante novidade surgida na prevenção à infecção pelo HPV, ainda é preciso delimitar qual é o seu alcance sobre a incidência e a mortalidade do câncer de colo do útero.

fonte imagem: mdemulher.abril.com.br

Saúde&Hepatite B


Tudo sobre Hepatite B

O que é Hepatite B?
A hepatite B é a irritação e inchaço (inflamação) do fígado devido à infecção pelo vírus da hepatite B (HBV).
Outros tipos de hepatite viral são:
Consulte também:
  • Hepatite autoimune
  • Hepatite crônica persistente
  • Hepatite induzida por drogas

Causas

A infecção por hepatite B pode ser transmitida pelo contato com o sangue, sêmen, fluidos vaginais e outros fluidos corporais de alguém que já tem infecção por hepatite B.
A infecção pode ser transmitida através de:
  • Transfusão de sangue (não é comum nos Estados Unidos)
  • Contato direto com sangue em ambientes da área de saúde
  • Relação sexual com uma pessoa infectada
  • Tatuagens ou acupuntura com agulhas ou instrumentos sujos
  • Agulhas compartilhadas durante a utilização de drogas
  • Itens pessoais compartilhados com alguém já infectado (como escovas de dentes, lâminas de barbear e cortadores de unhas)
O virus da hepatite B poderá ser passado para um bebê durante o parto se a mãe estiver infectada.
Os fatores de risco da hepatite B são:
  • Nascer, ou ter pais que nasceram, em regiões com altas taxas de infecção (incluindo a Ásia, África e Caribe)
  • Estar infectado com HIV
  • Estar fazendo hemodiálise
  • Ter vários parceiros sexuais
  • Ser homem e ter parceiros do mesmo sexo
A maioria dos danos causados pela hepatite B ocorre devido à maneira como o corpo responde à infecção. Quando o sistema imunológico do corpo detecta a infecção, envia células especiais para combatê-la. No entanto, estas células de combate à doença podem causar a inflamação do fígado.

Exames

Os seguintes exames são feitos para identificar e monitorar danos no fígado causados pela hepatite B:
  • Albumina
  • Exames de função hepática
  • Tempo de protrombina
Os seguintes exames são feitos para ajudar a diagnosticar e monitorar pessoas com hepatite B:
  • Anticorpo para o HBsAg (antiHBs) um resultado positivo significa que a pessoa teve ou se vacinou contra a hepatite B
  • Anticorpos para antígeno core da hepatite B (Anti-HBc) - um resultado positivo significa que teve infecção recente ou no passado
  • Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) - um resultado positivo significa que há infecção ativa
  • Antígeno de superfície da hepatite E (HBeAg) - um resultado positivo significa que há infecção por hepatite B e que esta pessoa está mais propensa a passar a infecção para outras pessoas por contato sexual ou compartilhamento de agulhas
Um paciente com hepatite crônica precisa de exames de sangue constantes para controlar seu estado.

Sintomas de Hepatite B

Logo que uma pessoa é infectada com o vírus da hepatite B:
  • Ela pode não apresentar sintoma algum
  • Pode sentir-se doente por alguns dias ou semanas
  • Pode sentir-se muito doente (chamada hepatite fulminante)
Se o corpo for capaz de lutar contra a hepatite B, quaisquer sintomas que apareçam deverão sumir em algumas semanas ou meses.
Algumas pessoas não conseguem se livrar completamente da infecção da hepatite B. Nesse caso, é chamada de hepatite B crônica.
Muitas pessoas que têm hepatite B crônica têm poucos ou nenhum sintoma. Elas podem nem parecer estar doentes. É por isso que elas podem não perceber que estão infectadas. No entanto, ainda podem passar o vírus para outras pessoas.
Após serem infectadas, seus sintomas podem demorar até 6 meses para aparecerem. Os primeiros sintomas podem ser:
  • Perda de apetite
  • Fadiga
  • Febre baixa
  • Dores nos músculos e articulações
  • Náuseas e vômitos
  • Pele amarelada e urina escurecida por causa da icterícia
Pessoas com hepatite crônica podem não apresentar sintomas, mesmo se o fígado estiver sendo gradualmente danificado. Ao longo do tempo, algumas pessoas podem apresentar sintomas de lesão hepática crônica e cirrose do fígado.

Buscando ajuda médica

Ligue para o médico se:
  • Aparecerem sintomas da hepatite B
  • Os sintomas da hepatite B não desaparecem em 2 ou 3 semanas ou novos sintomas aparecerem
  • Você pertencer a um grupo de alto risco para a hepatite B e ainda não tiver sido vacinado contra o vírus.
  • Tratamento de Hepatite B
  • A hepatite aguda não precisa de outro tratamento além do monitoramento cuidadoso do fígado e de outras funções do corpo com exames de sangue. O paciente precisa descansar bastante, beber muito líquido e se alimentar de forma saudável.
  • Raramente se desenvolve insuficiência hepática, mas se for o caso, talvez seja necessário fazer transplante de fígado. O transplante de fígado é a única maneira de garantir a cura em alguns casos.
    Alguns pacientes com hepatite crônica podem ser tratados com medicamentos antivirais ou com um medicamento chamado interferon peguilado. Esses medicamentos conseguem reduzir ou eliminar a hepatite B do sangue e reduzir o risco de cirrose e câncer no fígado.
    O transplante serve para tratar graves lesões no fígado causadas pela hepatite B crônica.
    Pacientes com hepatite crônica devem evitar bebidas alcoólicas e sempre verificar com o médico ou enfermeiro antes de tomar qualquer medicamento de venda livre ou suplementos à base de ervas. O que inclui até mesmo medicamentos como paracetamol, aspirina ou ibuprofeno.
    Consulte: Cirrose para obter informações sobre o tratamento de danos hepáticos mais graves causados pela hepatite B.

    Expectativas

    A fase aguda da doença normalmente acaba após 2 ou 3 semanas. O fígado normalmente volta ao normal dentro de 4 - 6 meses em quase todos os pacientes infectados.
    Algumas pessoas desenvolvem hepatite crônica.
    • Quase todos os recémnascidos e cerca de 50% das crianças que são infectadas com hepatite B desenvolvem hepatite crônica. Menos de 5% dos adultos infectados com o vírus desenvolvem a hepatite crônica.
    • A infecção da hepatite B crônica aumenta o risco de danos hepáticos, incluindo cirrose hepática e câncer.
    • Pessoas que têm hepatite B crônica podem transmitir a infecção. Elas são consideradas portadoras da doença, mesmo que não tenham sintoma algum.
    A hepatite B é fatal em cerca de 1% dos casos.

    Complicações possíveis

    Há uma taxa muito mais elevada de carcinoma hepatocelular em pessoas que têm hepatite B crônica do que na população de forma geral.
    Outras complicações podem ser:
    • Hepatite crônica persistente
    • Cirrose
    • Hepatite fulminante, que pode levar à insuficiência hepática e, possivelmente, à morte.
    • Prevenção


      Todas as crianças devem receber a primeira dose da vacina contra a hepatite B no nascimento e devem completar a série de três vacinas até os 6 meses. Jovens menores de 19 anos que não foram vacinados devem atualizar suas vacinas.
      Pessoas com alto risco de contaminação, incluindo profissionais da saúde e aqueles que moram com alguém que tem hepatite B precisam se vacinar.
      Recém-nascidos cujas mães estão infectadas com hepatite B no momento ou já tiveram a infecção devem receber uma vacinação especial que inclui imunoglobulina contra hepatite B e imunização da hepatite B nas primeiras 12 horas de vida.
      A triagem de todo o sangue doado tem reduzido as chances de contaminação por hepatite B na transfusão de sangue. A notificação obrigatória da doença permite que os profissionais da saúde acompanhem pessoas que foram expostas ao vírus. A vacina é dada àqueles que ainda não desenvolveram a doença.
      A vacina ou a imunoglobulina contra a hepatite B (HBIG) pode ajudar a prevenir a infecção se aplicada até 24 horas após a exposição.
      Hábitos para prevenir a transmissão da hepatite B:
      • Evite o contato sexual com uma pessoa que tenha hepatite B aguda ou crônica.
      • Use preservativo e pratique sexo seguro.
      • Evite utilizar objetos pessoais de outros, tais como lâminas de barbear ou escovas de dente.
      • Não compartilhe seringas de drogas ou instrumentos de outras drogas (como canudos para cheirar drogas).
      • Limpe manchas de sangue com uma solução contendo 1 porção de alvejante para 10 de água.
      O vírus da hepatite B (e o da hepatite C) não pode ser transmitido pelo contato casual, como mãos dadas, partilha de talheres ou copos, amamentação, beijo, abraço, tosse ou espirro.
      Fontes e referências:
      • Dienstag JL. Hepatitis B virus infection. N Engl J Med. 2008;359:1486-1500.
      • Perrillo R. Hepatitis B and D. In: Feldman M, Friedman LS, Brandt LJ, eds. Sleisenger and Fordtran's Gastrointestinal and Liver Disease. 9th ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier;2010:chap 78.
      • Sorrell MF, Belongia EA, Costa J, Gareen IF, Grem JL, Inadomi JM, et al. National Institutes of Health Consensus Development Conference Statement: Management of hepatitis B. Ann Intern Med. 2009;150:104-10.
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Saúde&Febre Amarela e Gripe


fonte imagem:veja.abril.com.br


O que é Febre amarela?

É uma doença infecciosa febril aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), e de gravidade variável. Possui dois ciclos de transmissão: o silvestre (que ocorre entre primatas não humanos, onde o vírus é transmitido por mosquitos silvestres) e o urbano (erradicado no Brasil desde 1942).

Causas

A transmissão da enfermidade não é feita diretamente de uma pessoa para outra. Para isso, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus da febre amarela, (pertencente ao gênero Flavivirus, da família Flaviviridae) ter se multiplicado (nove a 12 dias), pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado. O vírus e a evolução clínica da doença são idênticos para os casos de febre amarela urbana e de febre amarela silvestre, diferenciando-se apenas o transmissor da doença. A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus. Uma vez infectado em área silvestre, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aedes aegypti (também vetor do dengue), principal transmissor da febre amarela urbana.

Sintomas de Febre amarela

Dependendo da gravidade, a pessoa pode sentir febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).

Tratamento de Febre amarela

Não existe medicamento para combater o vírus da febre amarela. O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sangüíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva.

Prevenção

A única forma de evitar a febre amarela é a vacinação. A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano. É administrada em dose única a partir dos 9 meses de idade e é válida por 10 anos. Deve ser aplicada 10 dias antes de viagens para as áreas de risco de transmissão da doença. O Aedes aegyptiprolifera-se nas proximidades de habitações, em recipientes que acumulam água limpa e parada. Para evitar a proliferação do mosquito devem ser adotadas medidas simples como colocar areia nos pratinhos de plantas, cobrir recipientes que acumulam água - lixeiras,pneus,caixas d'água, tonéis,retirar água de lajes,desentupir calhas,guardar garrafas de vidros ou pet,baldes e vasos vazios e de boca para baixo.
O que é Gripe?
Também conhecida como influenza, a gripe é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação é a pneumonia, responsável por um grande número de internações hospitalares no país. A doença inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca.
A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios, como tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se, em geral, por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida. Também é frequentemente confundida com outras viroses respiratórias e, por isso, o seu diagnóstico de certeza só é feito mediante exame laboratorial específico.
Gripes e resfriados
Todos os anos, com a aproximação do inverno, começamos a nos preocupar em evitar as doenças respiratórias que popularmente chamamos de gripe. Apesar de usarmos esse termo de forma genérica para nos referirmos a sintomas como nariz entupido, espirros e dor de cabeça, a gripe e os resfriados são causados por vírus diferentes e apresentam algumas características que permitem a sua diferenciação.
Enquanto a maioria das pessoas é infectada algumas vezes durante o ano com o vírus do resfriado, a gripe ocorre com menos frequência, manifestando-se, por exemplo, uma vez em alguns anos.

Causas

A gripe é causada pelo vírus influenza. Seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço. Entre o segundo e o quarto dia, os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com frequência uma tosse seca.
Os vírus circulam pelo corpo por meio da corrente sanguínea
Como no resfriado, a presença de secreções nasais e espirros na gripe é comum.
Já o resfriado é causado, na maioria das vezes, por rinovírus. Seus primeiros sinais costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, os quais são seguidos após algumas horas por espirros e secreções nasais. A congestão nasal também é comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a maioria dos adultos e crianças não apresenta febre ou apenas febre baixa.

Tratamento de Gripe

Ainda não existem medicamentos que tenham demonstrado bons resultados no combate aos vírus da gripe e do resfriado. Por isso, o tratamento é direcionado ao alívio dos sintomas. Os principais medicamentos sintomáticos utilizados são os analgésicos e antitérmicos, que aliviam a dor e a febre.
Atenção: mesmo medicamentos que podem ser comprados sem necessidade de receita médica podem provocar reações indesejadas. Somente o profissional de saúde poderá indicar o medicamento mais apropriado para cada caso.

Prevenção

A vacina é a melhor maneira de evitar a gripe e suas complicações. Todos os anos, é necessário receber uma nova dose, já que a sua composição é alterada de acordo com o tipo de vírus mais provável de se disseminar. A vacina previne aproximadamente 70-90% dos casos de gripe, mas não protege contra outras infecções respiratórias, como o resfriado.
O efeito preventivo da vacina é observado cerca de duas semanas após a sua administração. Por isso, a aplicação da vacina deve ser feita antes do inverno, época em que ocorrem os maiores índices de infecção. Como o vírus utilizado na vacina foi inativado em laboratório, não é possível que a vacinação provoque gripe.
As reações adversas que podem ocorrer costumam ser leves, como: dor no local da injeção, febre e mal-estar, que duram um ou dois dias. Há evidências de que quem recebe a vacina todos os anos desenvolve maior resistência à doença, por isso, todas as pessoas que tiveram acesso à vacina devem recebê-la anualmente. Para o resfriado, ainda não há vacina disponível.



Fontes e referências:

Saúde&Caxumba



O que é Caxumba?

Sinônimos: Parotidite epidêmica
A caxumba é uma doença contagiosa que provoca o inchaço doloroso das glândulas salivares. As glândulas salivares produzem saliva, um líquido que umedece a comida e ajuda a mastigar e engolir.
Consulte também: Infecções das glândulas salivares

Causas

A caxumba é causada por um vírus. O vírus se dissemina de uma pessoa para outra através de gotículas respiratórias (por exemplo, ao espirrar) ou por contato direto com itens que foram contaminados pela saliva infectada.
A caxumba ocorre mais comumente em crianças de 2 a 12 anos que não foram vacinadas contra a doença. No entanto, a infecção pode ocorrer em qualquer idade. O tempo entre a exposição ao vírus e o adoecimento (período de incubação) normalmente é de 12 a 24 dias.
A caxumba também pode infectar:
  • Sistema nervoso central
  • Pâncreas
  • Testículos

Exames

Um exame físico confirma a presença de glândulas inchadas. Normalmente, não é necessário nenhum outro exame.

Sintomas de Caxumba

  • Dor facial
  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dor de garganta
  • Inchaço das glândulas parótidas (as maiores glândulas salivares, localizadas entre a orelha e a mandíbula)
  • Inchaço das têmporas ou da mandíbula (zona temporomandibular)
Outros sintomas dessa doença que podem ocorrer em homens:

Buscando ajuda médica

Ligue para o médico se seu filho tem caxumba e:
  • Vermelhidão nos olhos
  • Sonolência constante
  • Vômitos ou dor abdominal persistentes
  • Dor de cabeça forte
  • Dor ou nódulo nos testículos
Vá para o pronto-socorro ou ligue para o número de emergência local (como 192) se ocorrerem convulsões.
Tratamento de Caxumba
Não há um tratamento específico para a caxumba. Bolsas de calor ou de gelo aplicadas à área do pescoço e paracetamol (Tylenol) ajudam a aliviar a dor. Não dê aspirina a crianças com doença viral devido ao risco da síndrome de Reye.
Você também pode aliviar os sintomas com:
  • Maior ingestão de líquidos
  • Alimentos pastosos
  • Gargarejos com água morna e sal

Expectativas

Os pacientes normalmente se recuperam, mesmo se outros órgãos estiverem envolvidos. Após a doença, o paciente tem imunidade à caxumba por toda a vida.

Complicações possíveis

Pode ocorrer infecção em outros órgãos, inclusive orquite.

Prevenção

A imunização com a vacina tríplice viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Ela deve ser administrada a crianças de 12 a 15 meses de idade. A vacina é aplicada novamente entre 4 e 6 anos ou entre 11 e 12 anos, se não foi dada anteriormente.
Surtos recentes de sarampo reforçaram a importância da vacinação para todas as crianças.

Fontes e referências:
  • Mason WH. Mumps. In: Kliegman RM, Behrman RE, Jenson HB, Stanton BF. Kliegman: Nelson Textbook of Pediatrics. 18th ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2007: chap 245.
  • Litman N, Baum SG. Mumps virus. In: Mandell GL, Bennett JE, Dolin R, eds. Principles and Practice of Infectious Diseases. 7th ed. Philadelphia, Pa: Elsevier Churchill Livingstone; 2009:chap 157.
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