Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Remédio para não envelhecer...



Alguns de nós envelhecemos, de fato, porque não amadurecemos.
Envelhecemos quando nos fechamos a novas idéias e nos tornamos radicais.
Envelhecemos quando o novo nos assusta.
Envelhecemos quando pensamos demasiadamente em nós próprios e nos esquecemos dos outros.
Envelhecemos quando deixamos de lutar!
Ora, todos estão matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo.
E, a vida só pode ser compreendida olhando-se para trás. Mas, só pode ser vivida, olhando-se para frente.
Na juventude, aprendemos; com a idade, compreendemos.
Os homens são como os vinhos: a idade estraga os maus mas melhora os bons.
Envelhecer não é preocupante.
Ser olhado como velho é que o é.
Envelhecer é passar da paixão à compaixão.
Nos olhos do jovem arde a chama. Nos do velho brilha a luz.
Não existe, pois idade, já que somos nós que a criamos. Se não acreditares na idade, não envelhecerás até ao dia da tua morte.
Pessoalmente, não tenho idade: tenho vida!
Não deixe que a tristeza do passado e o medo do futuro te estraguem a alegria do presente.
A vida não é curta, as pessoas é que fica morto tempo demais.
A passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda.

Mensagens http://mensagensdiarias.com.br/remedio-para-nao-envelhecer/
The battery is dead!

Why's it ... Good Night! Bye...Bye!

Saúde& Longevidade


VÍDEO MAIS RECENTE

POR ADRIANE ZIMERER - ATUALIZADO EM 28/09/2011

Como ter longevidade?



Adote hábitos saudáveis para viver mais e melhor

POR ADRIANE ZIMERER - ATUALIZADO EM 28/09/2011 

Já pensou em como quer estar daqui alguns anos? 
O envelhecimento é um processo natural da vida. Mas um dos maiores temores desta transição são a perda de autonomia e o aparecimento de doenças que afetam a memória. Se você busca ter longevidade é preciso viver bem, viver mais e com saúde! É pensar em movimento e fazer com que o corpo responda com vitalidade. Afinal, existe idade para parar? 

A busca pela longevidade está aumentando 
A expectativa de vida dos brasileiros, atualmente, é de 72 anos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas acima dos 60 anos de idade no Brasil é de 21 milhões. Acima dos 75 anos, cinco milhões. E o grupo de indivíduos com 80 ou mais anos já soma três milhões de pessoas. A estimativa do IBGE é que em 2050, a população poderá ser de 172 idosos para cada 100 crianças. 

Quando se fala em futuro, onde você imagina estar? 
O que planeja fazer? Se você ainda não pensou em nada disso, está na hora de acordar para a realidade. É o que afirmam os autores do livro "O melhor vem depois". Confira no vídeo.

Histórias da longevidade 
Albert, de 31 anos, é um jovem executivo que planeja sua aposentadoria desde o primeiro emprego. O objetivo pessoal dele é ter um futuro com saúde, tranquilidade financeira e uma família feliz. 

Djalma completou 65 anos de idade. Para ter a vitalidade que tem hoje, afirma ter cultivado bons hábitos a vida inteira. Os exercícios físicos sempre fizeram parte da rotina. Agora, o consultor financeiro decidiu que é hora de diminuir o ritmo no trabalho e passou a tirar três meses de férias por ano. E você, planeja sua longevidade?

Saúde& Artrite aumenta chances de ataque cardíaco


Artrite aumenta chances de ataque cardíaco

Doença nas articulações potencializa o surgimento de doenças cardiovasculares

POR MINHA VIDA - ATUALIZADO EM 20/01/2011


A artrite, por si só, já é uma doença que exige cuidados e provoca uma série de inconvenientes à saúde. O problema, caracterizado pela inflamação nas articulações do corpo, é apenas um termo para aproximadamente 100 doenças que atacam o tecido conjuntivo do organismo. Comum, ela atinge cerca de 400 milhões de pessoas no mundo inteiro. Como se já não bastassem os seus efeitos nocivos, ela também potencializa as chances de problemas cardiovasculares, segundo estudo feito na Dinamarca. De acordo com pesquisadores do Hospital Universitário Gentofte, mulheres portadoras da doença chegam a ter seis vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco do que as que não possuem o problema. 
Artrite aumenta chances de ataque cardíaco
"A artrite reumatoide (doença inflamatória resultante de uma alteração no sistema imunológico) já era considerada como um fator de risco que pode levar ao ataque cardíaco. Ela endurece as artérias, o que aumenta a probabilidade de um infarto ou derrameacontecer 10 anos antes do que em pacientes que não sofrem com a doença", explica o cardiologista César Jardim, de São Paulo. 

Relação entre artrite e o coração 
O estudo conduzido na Dinamarca comparou durante 10 anos cerca de 130 mil pacientes portadores de diabetes e mais de 10 mil pessoas com artrite reumatoide. A pesquisa revelou que mulheres que não chegaram ainda aos 50 anos de idade e que sofrem com artrite apresentaram mais riscos de sofrerem um ataque cardíaco. A probabilidade de um infarto entre elas foi seis vezes maiores. Já os homens portadores da enfermidade correm menor risco. Eles possuem 1,66% de chances de terem um ataque no coração contra 1,59% dos diabéticos. 
Artrite aumenta chances de ataque cardíaco
O risco de infartar em pacientes com artrite reumatoide é semelhante ao dos pacientes com diabetes. "Os diabéticos, em geral, já sabem que correm risco de sofrerem com problemas cardiovasculares e normalmente são monitorados em relação a isso. Porém, quem é portador de artrite reumatoide não, o que piora a situação dessas pessoas já que elas não conservam o hábito de prevenção", diz Jardim. 

De acordo com o profissional, uma em cada três mortes é provocada por doenças cardíacas em portadores da enfermidade nas articulações. O fato de padecer de artrite faz com que o bombeamento do coração enfraqueça, o que resulta em retenção de fluído que provoca inchaços nas pernas e no abdômem e podem culminar em insuficiência cardíaca ou ataques fatais. "Até em estágios iniciais da artrite reumatoide é necessária a máxima atenção. Pessoas que não estão em grupos de risco, com predisposição a doenças cardíacas, podem desenvolver alguma anomalia cardíaca", esclare Jardim. 
Tratamentos 
Acompanhamento médico de um reumatologista é recomendado aos portadores de artrite reumatoide, assim como a atenção ao coração, mesmo que o paciente não tenha histórico de doenças cardíacas ou siga uma rotina longe dos fatores de risco para o coração. 

A doença geralmente responde a diversas formas de tratamente. Medicamentos e a reabilitação física são os mais recomendados. Acupuntura, hidroterapia em piscinas apropriadas e eletroterapia são recursos que minimizam as inflamações e os danos às articulações.  
http://www.minhavida.com.br/saude/materias/12648-artrite-aumenta-chances-de-ataque-cardiaco


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Saúde& Vídeos... Artrite e artrose causam problemas


fonte imagem: hypnoclinica.com (artrite)

fonte imagem: artrite-sintomas.blogspot.com (artrose)



Artrite e artrose causam problemas nas articulações do corpo


Doenças são parecidas, mas têm causas e tratamentos diferentes

POR ADRIANE ZIMERER - PUBLICADO EM 21/09/2011

Artrite e artrose causam problemas nas articulações do corpo

 Elas são doenças parecidas, mas não iguais. A artrite e a artrose apresentam sintomas muito semelhantes, no entanto, possuem causas e tratamentos diferentes.

Artrite e artrose
O ortopedista Luciano Miller explica que a artrite reumatoide é uma inflamação crônica das articulações sinoviais, que são juntas que tem grande amplitude de movimento, como as dos dedos, dos punhos, dos joelhos e do quadril.
Já a artrose é mais ligada ao envelhecimento, sendo uma degeneração progressiva das articulações, afetando regiões que suportam mais força ou que sofrem maior desgaste, como o quadril, o joelho e a coluna vertebral. A doença é causada pelo desgaste da cartilagem que reveste os ossos da articulação afetada.

Sintomas
Os principais sinais da artrite reumatoide incluem dores nas juntas, vermelhidão, cansaço, rigidez matinal e outros. Mas a principal diferença sintomática das doenças é o tipo da dor. A artrose causa uma dor muito mais mecânica, ou seja, a dor é causada quando a articulação se movimenta.

Diagnóstico
O diagnóstico das doenças é clínico, tendo base na avaliação das articulações. Também podem ser usadas radiografias, que são muito úteis para detectar defeitos na superfície óssea, como os bicos de papagaio.

Prevenção
Infelizmente, para a artrite não há formas de prevenção. Já a artrose pode ser evitada com atitudes saudáveis, como ter uma dieta balanceada e fazer atividades físicas que, além de ajudar a controlar a doença, melhoram a qualidade de vida.

http://www.minhavida.com.br/saude/videos/13887-artrite-e-artrose-causam-problemas-nas-articulacoes-do-corpo

Saúde&Dor Muscular e Reumatismo

MATÉRIA MAIS RECENTE

Dor muscular prejudica o treino e a qualidade de vida

Há meios de diagnosticar e tratar problemas como a síndrome compartimental



Reumatismo


Tire 10 dúvidas sobre reumatismo
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 31/10/2011


Em bate-papo, a médica Jaqueline Lopes fala sobre as dores nas articulações
Você conhece a Sexta da Saúde? Ela acontece a cada quinze dias na página no Facebook do Minha Vida, quando um especialista tira todas as suas dúvidas sobre um assunto específico de saúde. Acompanhe a seguir como foi o bate-apo sobre reumatismo com a reumatologista Jaqueline Lopes, do Hospital Santa Catarina, em São Paulo. Para saber qual será o tema do nosso próximo encontro, quem será o especialista convidado e mandar as suas perguntas, basta curtir a nossa página no Facebook e ficar atento às datas e aos horários.

Aurea Tavares: O que é fibromialgia? 
Dra Jaqueline Lopes: O termo fibromialgia refere-se a uma condição clínica de dores por todo corpo e fadiga. É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas além da dor e fadiga, como, indisposição e distúrbios do sono.

Claudia Mesquita: estou, há um mês, em uma crise de artrite. Quando será que poderei voltar a minha vida normal, malhando e caminhando? Tenho 41 anos e sou bem ativa! 
Dra Jaqueline Lopes: O importante é fazer o diagnóstico. O tempo de tratamento vai depender do tipo de sua doença. E só poderemos saber após avaliação dos seus exames. Existem várias doenças que causam artrite, umas são de tratamento prolongado, outras mais curto.

Patricia Desanti: Tive raquitismo quando pequena, só andei com dois anos de idade. Isso pode ter me deixado com alguma consequência? Quais os cuidados que devo tomar? 
Dra Jaqueline Lopes: Patrícia, o raquitismo na infância é tratável e causado por falta de vitamina D, provavelmente foi resolvido. Você precisa ter hábitos para uma boa saúde óssea, como não fumar, praticar atividade física e manter uma ingestão adequada de cálcio. Esta última é conseguida por ingestão de leite e derivados.
Reumatismo
Rosenir Sousa: Sempre que o tempo está frio, sinto fortes dores nas pernas, mais exatamente nos ossos. Essas dores são quase insuportáveis, às vezes tenho que ficar quieta em algum lugar para que possa melhorar. Já fiz exames pra saber se tenho reumatismo, porém nunca deu nada. Pode ser um tipo de reumatismo mais específico? Meus exames estavam errados? O que pode ser isso?
Dra Jaqueline Lopes: De uma maneira geral, temos uma tendência a sentir mais dor no frio. No inverno o nosso organismo privilegia órgãos nobres como o cérebro e, para isso, diminui a circulação sanguínea dos membros. Geralmente isso causa uma dor articular leve. Se sua dor é insuportável, talvez você deva novamente procurar um reumatologista. Algumas doenças são difíceis de fazer o diagnóstico numa única avaliação.

Wanini Rodrigues: estou em tratamento com corticóides e tomo cálcio associado à vitamina D, pois o corticoide prejudica os ossos. Tomo leite, queijo etc., para também ajudar, pois somente esta vitamina não parece resolver. Não teria um remédio para não deixar que este tratamento prejudique meus ossos? 
Dra Jaqueline Lopes: Wanini, algumas vezes precisamos fazer uso de medicações chamadas bisfosfonatos ou até mesmo, outra chamada teriparatida. Mas, para poder indicar essas medicações seu médico terá que considerar alguns fatores como: tipo de sua doença, qual a dose de corticóide você está tomando e por quanto tempo ainda será necessário tratar e se você tem outros fatores de risco para osteoporose. 
Reumatismo
Fabiana Andrade: Gostaria de saber sobre FAN positivo sem doenças confirmadas. Dores no corpo, neste caso, todo podem ser fibromialgia? 
Dra Jaqueline Lopes: O FAN é apenas um marcador de autoimunidade. Cerca de 30% das pessoas tem FAN positivo e nunca desenvolvem nenhum tipo de doença. Quem tem FAN positivo tem a tendência a ter uma doença autoimune, mas manifestação da doença vai depender de outros fatores. Portanto, dores no corpo podem indicar fibromialgia, neste caso.

Suely Batista Canto: Reumatismo realmente não tem cura? 
Dra Jaqueline Lopes: Reumatismo é um termo muito genérico e amplo, englobando inúmeras doenças - como gota, artrite reumatóide, artrose (osteoartrite), lúpus eritematoso, febre reumática, fibromialgia, etc. Algumas dessas doenças têm cura, outras são crônicas e tem controle, da mesma forma como o diabetes e hipertensão arterial.

Maria Tereza Oliveira: fazer caminhadas ou correr pode desgastar as articulações de pessoas que sofrem de artrose?
Dra 
Jaqueline Lopes: A caminhada é um exercício físico muito bom e está muito bem indicado para pessoas com artrose de joelhos. A caminhada não piora a artrose. O problema é que muitas pessoas têm um grau de artrose muito avançado e não conseguem caminhar. A corrida também pode estar indicada, mas vai depender do grau de artrose. O importante é tomar alguns cuidados, como evitar terrenos acidentados, caminhar com roupas leves e calçados adequados. 



Cida Pereira: Fiz redução de estômago há seis anos. Tenho muitas dores no corpo e fui diagnosticada com fibromialgia, artrite e artrose. Mas, devido à redução, não posso tomar anti-inflamatórios e várias medicações fazem mal ao meu estômago. Já tomo omeprazol todos os dias, faço alongamento, hidroginástica e medicação só em último caso. Qual o melhor caminho para melhorar minhas dores? 
Dra Jaqueline Lopes: Primeiro, é necessário saber qual é o seu diagnóstico. O termo artrite é muito genérico. Se a artrite foi decorrente da artrose, por exemplo, é necessário avaliar o grau de degeneração articular para avaliar se não há necessidade de algum procedimento cirúrgico.

Jussara Pereira de Andrade: Tenho artrite reumatóide há nove anos,me trato com muitos remédios,incluindo Metrotexato, e nos últimos meses eu venho sentindo dores terríveis nos rins, e meus pés e mãos estão descamando. Gostaria de saber se essas dores renais e a descamação têm a ver com este medicamento e quais exercícios ou esporte eu poderia praticar pra melhorar as dores e movimentos. 
Dra Jaqueline Lopes: Você deve conversar com seu médico a respeito dos exercícios, pois eles devem ser individualizados. Dependem do grau de desenvolvimento da sua doença e se você está em atividade. É pouco provável que estes sintomas sejam decorrentes da medicação 

http://www.minhavida.com.br/saude/materias/14170-tire-10-duvidas-sobre-reumatismo

Saúde&Fibromialgia arrasa sua saúde e confunde os médicos


Fibromialgia arrasa sua saúde e confunde os médicos

Síndrome causa dores insuportáveis, tristeza e perda de memória

POR MINHA VIDA - ATUALIZADO EM 12/05/2010

Imagine que você passou horas apertada dentro de uma caixa, sem espaço para se mexer ou respirar direito. Pense como essa situação fragiliza seu corpo e sua mente: todos os seus músculos ficam doloridos e dormentes, seu pensamento é dominado por um misto de ansiedade e depressão. A cabeça parece pesar 200 quilos e você começa a apresentar dificuldades para dormir e executar tarefas comuns. A memória começa a falhar e a concentração diminui. A descrição lembrou um filme de terror, com requintes de tortura?

Antes fosse. É assim que se sentem os portadores de fibromialgia, explica Ana Márcia Proença, educadora física e terapeuta corporal que atende pacientes com o problema que, atualmente, vitima principalmente as mulheres. Os portadores desta síndrome dolorosa de origem ainda desconhecida costumam enfrentar uma maratona até chegar a um diagnóstico, normalmente é difícil e demorado. Com predominância entre o sexo feminino (cerca de 80% a 90% das pacientes são mulheres entre 30 e 50 anos), as pacientes costumam chegar ao consultório médico com no mínimo três dos seguintes sintomas:
Fibromialgia
Dores fortes e difusas nos músculos, tendões, ligamentos e articulações por mais de 3 meses
Fadiga e distúrbios de sono
Sensação de queimação e/ou contrações espasmódicas nos músculos
Hipersensibilidade ao toque
Dificuldade de concentração e perda de memória
Enxaquecas crônicas TPM forte, com náuseas, fortes alterações de humor e dores abdominais
Problemas digestivos como diarréia, intestino preso e gases
Disfunção Temporomandibular (na lateral da testa e no queixo, perto das orelhas) ou algum desconforto ou dor constante na mandíbula
Dormência e formigamento
Ansiedade e depressão
Ser portador de Lupus Eritematoso Sistêmico, Síndrome da Fadiga Crônica, osteoartrose, Artrite Reumatóide, hérnia de disco ou osteoporose  

Diagnóstico, outro calvário

Mesmo com todos os sintomas, o diagnóstico muitas vezes é complicado, confundido com outras enfermidades ou tratado como algo emocional e não uma síndrome real. Existe uma dificuldade no diagnóstico e o preconceito de alguns profissionais que, às vezes, acreditam que a paciente não tem nada, acontece principalmente porque, apesar de reclamarem de muita dor muscular em reação ao toque e/ou movimento, não há evidências clínicas de qualquer lesão nos tecidos.

Ou seja, nos exames não aparece nenhum problema visível nas articulações ou músculos. Na prática, o paciente perde a capacidade de regular a sensibilidade dolorosa. Os níveis de produção de serotonina (neurotransmissor responsável pela liberação de alguns hormônios, controle da dor, sono e apetite, entre outros) diminuem e surge a hipersensibilidade a estímulos que normalmente não causariam dor. "Eu me sentia cansada o dia todo, já acordava fatigada", conta a alemã naturalizada brasileira Christel Hunsaker, 63 anos. "E a dor foi aumentando, chegou num ponto em que nem saía mais, de tanto que doía". Demorou mais de um ano para me diagnosticarem com fibromialgia, revela.  

Causas da síndrome

Segundo o chefe do ambulatório de fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Eduardo S. Paiva, os estudos apontam para uma origem genética. Mas ainda não existe evidência de que um único gene seja responsável por todos os sintomas. "Além disso, muitas vezes a bagagem genética necessita de um gatilho ambiental, como um estresse físico ou psicológico", afirma. Já as terapias corporais têm um ângulo complementar para avaliar o surgimento da síndrome.

Os músculos carregam nossa história de vida, nossa memória afetiva, sentimentos, pensamentos e reações, externalizadas ou não. "A serotonina, substância associada a esse quadro, não é apenas a responsável química pela transmissão da dor, mas também pela nossa capacidade de sentir prazer", analisa Ana Márcia Proença. Concordar com tudo, negar nossas raivas e ressentimentos e a necessidade de agradar os outros em detrimento de nossos próprios anseios e necessidades tornam as mulheres mais suscetíveis ao desenvolvimento dessa síndrome. "É algo que vai além de questões hormonais", diz a terapeuta.







Dá para aliviar, pelo menos?

Mas e o tratamento? Como ainda não se sabe o que causa o transtorno e as dores são crônicas, mas não inflamatórias, os tratamentos acabam sendo mais paliativos. Depende do médico, mas as opções mais utilizadas são os medicamentos contra a dor, que melhorem a qualidade do sono e anti-depressivos, além de terapias corporais e ocupacionais. As principais opções de tratamento incluem:
Medicamentos para aliviar a dor, diminuir a ansiedade e regular os neurotransmissores (sempre receitados pelo médico) Programa de exercícios e condicionamento físico para fortalecer a musculatura
Terapia para compreender os mecanismos internos e promover a solução de conflitos
Relaxamento ativo e passivo para diminuir a tensão muscular
Massagem (shiatsu, ayurvédica etc)
Práticas de yoga e tai chi
Calatonia (tratamentos com toques sutis pelo corpo)  

Saúde&Dor Crônica

Dor crônica

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Mulheres fumantes sofrem até duas vezes mais com dores crônicas

Riscos de fibromialgia e dores em todo o corpo são maiores
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 30/04/2010
Mau comportamento das crianças pode resultar em dor crônica na vida adulta

As chances de desenvolver a doença são o dobro para crianças desobedientes

Crianças com problemas de comportamento correm maior risco de apresentar dor crônica quando atingem a idade adulta, de acordo com estudo da Universidade de Aberdeen (Escócia). O estudo que envolveu quase 20 mil pessoas nascidas em 1958 analisou relatos de pais e professores dos voluntários sobre o comportamento escolar e obediência dos filhos na infância e adolescência.

Concluiu-se que aqueles com "perturbações de comportamento graves" entre as idades de 11 e 16 anos tinham aproximadamente duas vezes mais chances de ter dor crônica generalizada na vida adulta do que aqueles que apresentavam bom comportamento. Os pesquisadores acreditam que uma disfunção na interação entre o sistema nervoso e hormônios que ocorre na infância podem ter consequências a longo prazo para a saúde do adulto.

Os pesquisadores disseram já saber que eventos graves na infância, como uma internação, acidente de avião ou separação da mãe está ligada à dor crônica na idade adulta. Entretanto, até agora, era desconhecido se o comportamento desajustado das crianças era um indicador de longo prazo para a doença.  





Outros estudos mostraram que o eixo funciona de forma diferente em alguns adultos com condições psicológicas como a depressão. Agora, os pesquisadores estão empenhados em estudar esse eixo em crianças que estiveram expostas a situações de estresse, tais como doenças graves ou perda de um dos pais, visando a estabelecer as relações entre traumas infantis e a dor.

Outra pesquisa, realizada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP - USP), constatou que crianças que sofrem dores de cabeça com frequência apresentam mais problemas de comportamento, como retraimento, reação emocional e agressividade, quando comparadas a um grupo de crianças sem essas queixas.

De acordo com a pesquisa estas crianças também apresentam reação de desconforto em relação à intensidade de som, luz e movimento, que podem aparecer nos primeiros meses de vida, sendo um importante potencial indicador de dor de cabeça em fases posteriores do desenvolvimento. Foram avaliadas 75 crianças, cadastradas em Núcleos do Programa de Saúde da Família vinculados a FMRP na fase pré-escolar, com idade entre três e cinco anos. A queixa de dor de cabeça prevaleceu em 29% delas, de acordo com o relato materno.