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POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 30/04/2010
As chances de desenvolver a doença são o dobro para crianças desobedientes
Crianças com problemas de comportamento correm maior risco de apresentar dor crônica quando atingem a idade adulta, de acordo com estudo da Universidade de Aberdeen (Escócia). O estudo que envolveu quase 20 mil pessoas nascidas em 1958 analisou relatos de pais e professores dos voluntários sobre o comportamento escolar e obediência dos filhos na infância e adolescência.
Concluiu-se que aqueles com "perturbações de comportamento graves" entre as idades de 11 e 16 anos tinham aproximadamente duas vezes mais chances de ter dor crônica generalizada na vida adulta do que aqueles que apresentavam bom comportamento. Os pesquisadores acreditam que uma disfunção na interação entre o sistema nervoso e hormônios que ocorre na infância podem ter consequências a longo prazo para a saúde do adulto.
Os pesquisadores disseram já saber que eventos graves na infância, como uma internação, acidente de avião ou separação da mãe está ligada à dor crônica na idade adulta. Entretanto, até agora, era desconhecido se o comportamento desajustado das crianças era um indicador de longo prazo para a doença.
Concluiu-se que aqueles com "perturbações de comportamento graves" entre as idades de 11 e 16 anos tinham aproximadamente duas vezes mais chances de ter dor crônica generalizada na vida adulta do que aqueles que apresentavam bom comportamento. Os pesquisadores acreditam que uma disfunção na interação entre o sistema nervoso e hormônios que ocorre na infância podem ter consequências a longo prazo para a saúde do adulto.
Os pesquisadores disseram já saber que eventos graves na infância, como uma internação, acidente de avião ou separação da mãe está ligada à dor crônica na idade adulta. Entretanto, até agora, era desconhecido se o comportamento desajustado das crianças era um indicador de longo prazo para a doença.
Outros estudos mostraram que o eixo funciona de forma diferente em alguns adultos com condições psicológicas como a depressão. Agora, os pesquisadores estão empenhados em estudar esse eixo em crianças que estiveram expostas a situações de estresse, tais como doenças graves ou perda de um dos pais, visando a estabelecer as relações entre traumas infantis e a dor.
Outra pesquisa, realizada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP - USP), constatou que crianças que sofrem dores de cabeça com frequência apresentam mais problemas de comportamento, como retraimento, reação emocional e agressividade, quando comparadas a um grupo de crianças sem essas queixas.
De acordo com a pesquisa estas crianças também apresentam reação de desconforto em relação à intensidade de som, luz e movimento, que podem aparecer nos primeiros meses de vida, sendo um importante potencial indicador de dor de cabeça em fases posteriores do desenvolvimento. Foram avaliadas 75 crianças, cadastradas em Núcleos do Programa de Saúde da Família vinculados a FMRP na fase pré-escolar, com idade entre três e cinco anos. A queixa de dor de cabeça prevaleceu em 29% delas, de acordo com o relato materno.
Outra pesquisa, realizada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP - USP), constatou que crianças que sofrem dores de cabeça com frequência apresentam mais problemas de comportamento, como retraimento, reação emocional e agressividade, quando comparadas a um grupo de crianças sem essas queixas.
De acordo com a pesquisa estas crianças também apresentam reação de desconforto em relação à intensidade de som, luz e movimento, que podem aparecer nos primeiros meses de vida, sendo um importante potencial indicador de dor de cabeça em fases posteriores do desenvolvimento. Foram avaliadas 75 crianças, cadastradas em Núcleos do Programa de Saúde da Família vinculados a FMRP na fase pré-escolar, com idade entre três e cinco anos. A queixa de dor de cabeça prevaleceu em 29% delas, de acordo com o relato materno.
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