Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sábado, 16 de junho de 2012

Saúde& Autismo



Estimule o desenvolvimento da criança com autismo




Brincadeiras e interação social trazem benefícios a quem tem essa disfunção

POR MANUELA PAGAN - PUBLICADO EM 30/03/2012


Diferente do que propõe o senso comum, o autismo não retira uma pessoa do convívio social. Sem dúvida, as habilidades de comunicação são prejudicadas quando há esse tipo de disfunção, mas os estímulos cognitivos realizados na intensidade adequada e com profissionais especializados são capazes de reverter alguns padrões de comportamento.

"O autismo é uma síndrome comportamental de base neurobiológica, caracterizada por dificuldades de interação social e de comunicação e por padrões restritos de comportamento", afirma a psiquiatra Letícia Calmon Amorim, da AMA (Associação de Amigos dos Autistas) de São Paulo. Mas o tratamento disponível hoje em dia pode estimular uma criança a se desenvolver e ganhar mais independência.

Não se conhece a causa exata do autismo, tampouco existe cura. Segundo dados do Center of Disease Control and Prevention, dos Estados Unidos, uma em cada 88 crianças está dentro do espectro do autismo. Esta denominação refere-se a todos aqueles que apresentam características da disfunção, que abrange diferentes graus de limitação. Dia 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, aproveite para conhecer as atividades que ajudam no desenvolvimento da criança que tem essa disfunção.

http://www.minhavida.com.br/familia/galerias/14958-estimule-o-desenvolvimento-da-crianca-com-autismo?utm_source=news_mv&utm_medium=saude&utm_campaign=565694
Escolarização 

Letícia Calmon explica que a inclusão é importante, mas o ideal é, inicialmente, fazer o treinamento dos professores e consultar profissionais capacitados para colaborar neste processo, como o psicólogo, o fonoaudiólogo, o terapeuta ocupacional e, em alguns casos, buscar também um acompanhamento pedagógico. "Cada criança deve ter um programa individualizado". A escolarização pode trazer benefícios, como a possibilidade de vivenciar situações sociais e ganhar independência. 
Criança brincando - foto: Getty Images
Brinquedos e brincadeiras

Estimular a criança com autismo a compartilhar seus brinquedos e a brincar com outras crianças pode ajudar muito na interação social. "Os brinquedos para as crianças com autismo devem ser simples e estimular a criatividade", afirma o psicólogo Yuri Busin, mestrando em estudos do desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo. O mais importante é que os pais e os profissionais observem o nível de desenvolvimento da criança e escolham o brinquedo mais adequado ao nível cognitivo dela. Um psicólogo pode ajudar nessa escolha, já que a indicação presente nas embalagens dos brinquedos não se aplica à crianças com autismo. 
Mão segurando recorte de papel em forma de família - foto: Getty Images
Convívio com a família 

A psicanalista Sônia Pires, da clínica Bem-me-Care, de São Paulo, explica que o primeiro desafio dos pais é aceitar as limitações do filho. "A ideia de um filho sem autismo deve ser abandonada e dar lugar à compreensão das dificuldades da criança", afirma. Estimular a convivência com outras crianças e adultos tanto no ambiente familiar quanto em outros lugares é uma maneira natural de treinar as habilidades sociais e integrar a criança: só não adianta deixá-la isolada, distante do movimento e das conversas.  
Menina fazendo movimentos específicos com as mãos - foto: Getty Images
Lidando com o comportamento característico 

Mexer as mãos sem parar, rodar objetos ou balançar o tronco para frente e para trás são alguns movimentos típicos do autismo. Interrompê-los totalmente é difícil, mas o acompanhamento de um psicólogo pode contribuir para que os gestos diminuam e deixem de atrapalhar a criança.  
Menina colocando a mesa com a mãe - foto: Getty Images
Atribuindo tarefas 

A realização de tarefas depende do nível de cognição e das potencialidades de cada criança. O psicólogo Yuri sugere que sejam propostas à criança tarefas como escovar os próprios dentes, pentear os cabelos ou colocar a mesa, por exemplo, elogiando o desempenho em cada atividade.

É interessante também que os pais estimulem as crianças, fazendo elogios ou criando sistemas de recompensas frente a um comportamento adequado, conhecido como reforço positivo. "Um modelo é a entrega de cartões: juntando dez, por exemplo, a criança ganha um presente ou agrado", explica o especialista.  
Menino correndo - foto: Getty Images
Atividade física 

A psiquiatra Letícia explica que a presença de limitações físicas em pessoas com autismo não é comum. "Isso só acontece quando existem outros problemas associados, como as convulsões". Caso não haja esse tipo de restrição, qualquer tipo de atividade física está liberada e vale a pena consultar um fisioterapeuta para definir qual o melhor esporte para o seu filho.  
Troca de figuras - foto: Getty Images
Comunicação 

Letícia Calmon explica que o mais importante é a criança se sentir apta para se comunicar, mesmo que não seja pela linguagem falada, mas por gestos, sinais e até mesmo pela troca de figuras (sistema chamado PECS) e isso deve ser usado tanto em casa quanto na escola. Para estimular a fala, o ideal é procurar o acompanhamento de um fonoaudiólogo. 

Vacinação, para todo o Brasil... Nossas Crianças!


Boa Tarde...
Ninguém esqueça, mamãe e papai...
Isto é muito importante!
Para todo Brasil.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Uma "Reflexão" profunda... Presentes que matam





Um homem foi em uma loja de presentes comprou um papagaio num valor

bem alto. 

Mas o dono da loja lhe garantiu que apesar de o passarinho ser caro ele

falava muito. 


Ele o levou para casa.

No outro dia o bicho não abriu o bico. Quieto. 

O comprador indignado ligou para a loja para reclamar. 

O atendente perguntou o tamanho da gaiola que o papagaio estava.

E falou para o homem:


- Ele precisa é de uma gaiola maior. Custa R$ 100,00.


- Fazer o quê? Disse o homem. Mando-me a gaiola, eu pago.


A gaiola chegou, logo colocou o papagaio nela. 

Mas no outro dia ele estava quieto e abatido… 


O homem ligou novamente na  loja.


Falou do estado do pássaro. O que lhe disseram:


- Olha o que deve estar acontecendo é que ele precisa de algo para se

distrair.

Nós temos aqui um balanço que pode animar ele.

Mas é de titânio, por isso custa R$ 200,00.


- Não tem problema, falou o homem, me manda logo.


No dia seguinte o papagaio está na mesma. Quieto e mais abatido ainda.


O homem desesperado liga novamente.


- O que temos aqui é uma escada. 

Provavelmente ele está precisando se exercitar, se fortalecer.

Isso vai ajudar na auto-estima dele.
.

- Ok. Pode mandar que eu pago
.

A escada chega, mas de nada adianta. O pássaro continua no canto dele.


No outro dia o atendente fala:


- Agora acho que o melhor é nós incentivarmos ele a falar.

Vou enviar para o senhor um espelho.

Ele vendo outro papagaio, vai querer conversar com ele.


- Posso mandar, eu vou mandar um cheque em branco, pago o que for


preciso.


De manhã o papagaio está deitado na gaiola quase morrendo. 


O dono chega perto.

Ele, então, lhe fala:



- Escuta na loja onde você comprou isso tudo, não tinha comida?


***


Alerta aos pais:






Quantos filhos estão sem a comida do amor, da atenção,


do carinho.

Ganham de tudo, mas o melhor presente que você pode dar


a eles é o seu coração, o seu tempo.



GAIOLA= Bens materiais


ESPELHO= Vaidade

ESCADA= Eles mesmo devem aprender a conquistar o que têm; a subir na vida.

BALANÇO= Distração em extremo é vadiagem.


Mensagens http://mensagensdiarias.com.br/presentes-matam/


Bom Dia... Hoje, já é sexta-feira!!! Oba...

O Túmulo de Arthur


O Túmulo de Arthur





Avalon, chamada de Avilion por Malory, surgiu pela primeira vez na história de Arthur através de Godofredo de Monmouth. Godofredo juntou uma miscelânea de tradições com relação à sobrevivência de Arthur e ao lugar de refúgio, tanto para britânicos, bretões ou gauleses, o lugar é sempre um paraíso cercado de água, localizado na região costeira, que se chamava Avalon. E disse: "O renomado rei Arthur, gravemente ferido, foi levado para a ilha de Avalon, para a cura de suas feridas, onde entregou a coroa da Bretanha a seu parente Constantino, filho de Cador, Duque da Cornualha, no ano de 542 d.C.".
Mais tarde, no livro "Life of Merlyn", Godofredo descreve o lugar como uma ilha fantástica, habitado por nove damas, uma das quais a sua irmã, Morgana.
Grande é a associação de Glastonbury com Avalon. A grande abadia de Glastonbury foi fundada no século V. A seu lado havia uma pequena igreja, muito antiga, de paredes de taipa, que se dizia ser o primeiro santuário construído na Bretanha, e, assim, associado a José de Arimatéia, que teria trazido o Santo Graal para à Bretanha.
Em 1184, um incêndio destruiu a pequena igreja, bem como a maioria dos prédios da abadia. Um programa de reconstrução foi então iniciado por Henrique II, mas, como demandava somas intensas, era necessária alguma coisa para atrair peregrinos com suas bolsas. Giraldus Cambrensis, um gaulês de ascendência parcialmente normanda, produziu então, entre 1193 e 1199, uma obra intitulada "De Principis Instructione", na qual registra que Arthur teria sido um benfeitor da abadia e que teria sido na verdade enterrado nela, já que seu corpo fora encontrado em 1190.
GlastonburyJazia entre duas pirâmides de pedra que marcavam os locais de outros túmulos, a 5 metros de profundidade, envolvido em um tronco de árvore oco. Do lado de baixo do tronco que servia de caixão, havia uma pedra e abaixo dela uma cruz de chumbo na qual estavam gravadas as seguintes palavras em latim: "Aqui jaz enterrado o renomado rei Arthur com Guinevere, sua esposa, na ilha de Avalon".
Dois terços do caixão eram ocupados por um homem de tamanho incomum e o restante por ossos de uma mulher, juntamente com uma trança de cabelos loiros que virou pó ao ser tocada por um monge.
Fatos que até hoje não puderam ser comprovados, pois havia muita especulação em torno dos próprios interesses locais.
Godofredo de Monmouth dissera que Arthur fora levado embora, mortalmente ferido, para a ilha de Avalon. A partir do momento que os ossos de Arthur teria sido encontrados em Glastonbury, junto com a cruz funerária que dizia que ele teria sido enterrado em Avalon, Glastonbury tornou-se então, Avalon.
Guilherme de Malmesbury, em sua "Gesta Regum Anglorum", de 1125, apenas menciona o fato de os britânicos chamarem Glastonbury de Inis Witrin, a Ilha de Vidro. Caradoc de Lancafarn, em "Life of Gildas", de 1136, repetiu que os britânicos a chamavam de Ynis Gutrin, a Ilha de Vidro. Giraldus Cambrensis e Ralph, abade de Coggeshall, em sua Chronicon Anglicanum (Crônica Anglicana), foram os dois primeiros escritores a dizer que Glastonbury era Avalon.

A Transformação de Arthur
Em 1155, um clérigo anglo-normando conhecido como Wace traduziu a narrativa de Godofredo para oArthur e as brumasfrancês, fazendo dela um romance no qual Arthur lidera a sua corte no papel de herói da cavalaria. Pelo final do século, o monge anglo-saxão Layamon transformou o Arthur de Godofredo num guerreiro feroz e numa figura de pai ríspido. Estes dois escritores mencionam a Távola Redonda, mas foi provavelmente o poeta francês Chrétien de Troyes quem, entre 1160 e 1180, fez de Arthur um paradigma da galantaria e um modelo do cavalheirismo e do amor cortês.
No princípio do século seguinte, apareceram duas narrativas épicas germânicas baseadas na lenda de Arthur: o Parcifal, de Wolfram Von Eschenbach, e o Tristão, de Gottfried Von Strassburg.
Foi uma obra póstuma do século XV, de Sir Thomas Malory, o responsável pela transformação final de Arthur numa figura literária duradoura. Malory condensou, adaptou e reorganizou as versões anteriores numa narrativa mais ou menos coerente em que introduziu todas as principais figuras e acontecimentos determinantes associados à história da Arthur.
Desde a sua publicação em 1485, "La Mort d'Arthur", de Malory, tem sido muito lido e servido de fonte para outras obras de poetas como Edmund Spenser em "The Faerie Queene" (1590-96) ou Alfred, Lord Tennyson, em "Idylls of the King" (1859-85). Uma versão do século XX, Onde, "The Once and Future King, de T. H. White", serviu de base à peça musical Camelot, produzida no teatro e no cinema. Assim como à mais recente trilogia "As Crônicas de Artur", do escritor inglês Bernard Cornwell.
"Podemos seguramente deduzir da história que, um homem chamado Artur viveu provavelmente nos séculos V e VI, era um grande guerreiro, mesmo que nunca tenha sido rei, e que as suas maiores batalhas foram travadas contra os invasores saxões. Esse homem é o meu Artur, um grande senhor da guerra e um herói que lutou contra probabilidades impossíveis com tal resultado que, mesmo passados mil e quinhentos anos, os seus inimigos ainda amam e veneram a sua memória." Bernard Cornwell - As Crônicas de Artur - O Rei do Inverno.
Se o "Annales de Cambriae", ou a Mirabilia, como apoio ao argumento, dissessem que o túmulo de Arthur ficava em Glastonbury, e nenhum túmulo real fosse descoberto ali, então a informação se encaixaria confortavelmente em nossa teoria. Parece um local racional para um rei, tido como cristão ativo, no sudeste de Gales e nas áreas ao redor da Inglaterra ser enterrado. O túmulo em si e as circunstâncias do seu descobrimento são bastante críveis. Mesmo uma inscrição dizendo que Arthur era um famoso rei e que ali estava enterrado.

Referências bibliográficas:

Textos de Godofredo de Monmouth
O Reinado de Arthur da História à Lenda - Christipher Gidlow
Ceallaghan Wolfgang Anderyatt ψ


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A violação de direitos autorais é crime. Lei Federal n° 9.610, de 19.02.98. Todos os direitos reservados ao site Templo de Avalon, entre outras proteções de propriedade intelectual, aos seus respectivos autores. Solicitações para reprodução devem ser feitas por e-mail.

A Ilha Sagrada


A Ilha Sagrada




Geoffrey de Monmouth, historiador do século XII, se refere a Avalon como "Insulis Avallonis", que se traduz por Ilha das Maçãs, num claro simbolismo paradisíaco. A ilha é ainda associada às místicas ilhas Afortunatas, situada em águas ocidentais.
Avalon, a lendária ilha, onde Excalibur, a espada do Rei Arthur, foi forjada e para onde o próprio rei tinha voltado vitorioso depois da sua última batalha, para ser curado de um ferimento mortal. A ilha sagrada é regida por Morgana, sacerdotisa e feiticeira, rodeada por nove donzelas sacerdotisas, responsável pela cura de Arthur.
Sendo um lugar misterioso e sobrenatural, associada a Glastonbury, Avalon é a ilha onde Arthur permanece vivo, através de artes mágicas, esperando a hora do regresso.
Abadia de Glastonbury
Abadia de Glastonbury - Inglaterra


Quando, em 1191, os monges de Glastonbury encontraram a suposta sepultura de Arthur, no cimo de um pequeno monte, que dantes se encontrava circundado de água, disseram ser este o local da mítica ilha de Avalon. A inscrição no túmulo dizia:
"Aqui jaz, enterrado na Ilha de Avalon, o conhecido Rei Arthur".
Em uma posição de poder e conhecimento, Morgana confere às mulheres uma importante retomada de sua posição forte no culto às Deusas. O mosteiro de Glastonbury tem a tradição de ter sido fundado por José de Arimatéia, onde contam, teria trazido o Santo Graal para as Ilhas Britânicas e por isso é um lugar ligado à busca do Graal.

Fonte bibliográfica:

Vita Merlini - Geoffrey de Monmouth, 1100–1155



Ynis Afallach

O único valor concebível para a inscrição desse túmulo, é dar nome da sua localização para identificar Glastonbury como a Ilha de Avalon.
A crônica de Margan explica, portanto, as inscrições: "pois o lugar (Glastonbury) era no passado cercado por pântanos, e foi chamado de Ilha de Avalon, que é a ilha das maçãs. Pois Aval significa maçã em britânico". Gerald elabora o mesmo tema, dizendo que maçãs costumavam abundar o local. Ele se apoia na Vita Merlini de Geoffrey para acrescentar que "Morgan, um nobre que era governante da região e intimamente relacionado a Arthur (nas fontes posteriores), leva-o para a ilha agora chamada Glastonbury, para curar os seus ferimentos" (Thorpe, 1978).
Avalon de Geoffrey não é em Glastonbury e sim uma rota para Avalon. Seria uma ilha no mar e não uma antiga fundação eclesiástica. A inscrição no túmulo parece querer harmonizar uma idéia estabelecida de que o ultimo local de descanso de Arthur teria sido Avalon com o fato de que o seu corpo foi descoberto em Glastonbury. Isso não pode significar que a inscrição na cruz do seu suposto túmulo, seja posterior a Geoffrey, podendo ser, portanto, na melhor das hipóteses, apenas uma geração mais antiga do que o seu descobrimento.
Esses registros da Abadia de Glastonbury foram amplamente reproduzidos por William de Malmesbury. Entretanto, logo foram revisados a luz de Geoffrey de Monmouth e aumentaram o interesse pelo material Arthuriano, tomando difícil desemaranhar as várias hipóteses. Gerald confirma que, pela época da sua visita, Arthur estava "muito admirado com a história do excelente mosteiro de Glastonbury, do qual ele mesmo foi no seu tempo um instinto patrono e um generoso doador e defensor" (Thorpe 1978), uma característica a que Caradoc de Llancarfan aludiu.
A descoberta do corpo de Arthur tem sido ultimamente vista como rota para a Ilha de Avalon. Se ele não se recuperou e morreu ali, poderia muito bem se esperar que ele fosse enterrado no local. Para os etimologistas do século XII, estava claro que Glastonbury era um nome inglês e que, se a fundação é anterior à conquista saxônica, deve ter tido um antigo nome britânico. Os saxões chamaram Glastonbury de Ilha de Vidro e os galeses optaram por chamar Avalon de "Ynis Afallach".

Fonte bibliográfica:

O Reinado de Arthur - da História à Lenda

Christipher Gidlow




Ilha de Avalon
Avalon, minha razão e minha emoção,
Minha alegria e minha tristeza.
As brumas sempre voltam ao amanhecer.
Antes eram mais amenas com certeza
E os mundos quase podiam se tocar.
Mas algo foi lançado ao vento.
As brumas encobriram tudo novamente,
Ocultando aquilo que maculou o sentimento.
O templo é a essência do que restou,
Lá nada é passageiro.
Pela honra do código dos filhos de Avalon,
O que se sente é verdadeiro.
A força que atravessou o tempo e o espaço,
É vivido no momento presente.
O futuro é o presente que se vive agora.
Avalon, a ilha sagrada, ressurge plenamente
Para quem quiser crescer, amar e arriscar
Sem medo de nada perder.
Pois apenas se perde
Aquilo que não se pode viver!
Rowena Arnehoy Seneween ®


Extraído do livro Brumas do Tempo


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A Távola Redonda


A Távola Redonda




A Mesa Redonda e o Reinado em Camelot

Arthur fixou residência em Camelot e ali esperou Guinevere, que veio acompanhada por 100 Cavaleiros da Irmandade da qual trouxeram consigo a Mesa Redonda.
O rei casou-se com Guinevere, e ela também recebeu o juramento dos Cavaleiros. Enquanto Merlin narrava a história de cada um, nos respaldes das cadeiras apareciam os nomes correspondentes em letras de ouro. Mas as cadeiras situadas à direita e à esquerda do rei ficaram vazias. Merlin informou que a cadeira da esquerda seria preenchida em breve, enquanto a da direita, não seria ocupada por anos.
Em Camelot, os 250 integrantes da Irmandade ficaram reduzidos a 100. Este número significa o quadrado da medida sagrada terrestre e é o que corresponde a uma Cavalaria terrenal, que abarca toda a Terra, conceito que faz de Arthur o rei do Mundo. Esse critério confirma as cifras do número 100 (1 + 0 + 0 = 1), e a couraça dourada do rei, que o identificava com a Luz e com a suprema iluminação.
Outras versões dizem que o número de Cavaleiros era 25 ou 13, dentre os quais estaria o próprio Arthur. O antecedente que se conhece é uma Mesa circular de carvalho, de 19 pés (5,8 metros) de diâmetro por 60 pés (18,3 metros) de circunferência, que se encontra no Grande Salão de Manchester, cidade ao Sul de Gales, próxima à Camelot.
No centro, existe uma rosa branca de cinco pétalas, rodeada de outra rosa similar de cor vermelha, e na volta existe uma inscrição em letra gótica, que diz: "Esta é a Mesa Redonda do rei Arthur e de seus XXIV valentes Cavaleiros". Da parte superior da rosa, levanta-se um trono baixo, em cujo dossel está sentado um rei que segura em suas mãos os símbolos de seu poder: uma Espada na direita e um globo do Mundo coroado por uma Cruz de Malta na esquerda. Nos lados existe uma inscrição: "Rei Arthur". Ao redor do trono, partindo do centro, têm 24 divisões, 24 setores, cada um dos quais leva o nome de um Cavaleiro.
Távola Redonda
A Mesa - ou a Távola - existia em 1522, quando por ordem do rei Henrique VIII suas divisões foram pintadas com as cores da Casa Real Tudor: branco e celeste. Se temos em conta o espaço ocupado pelo trono, a Távola fica dividida em 26 partes, número cabalístico que corresponde ao nome de Deus: "IHVH". Corresponde também ao arcanjo do "Prodígio", que pode representar a ação do tempo como justiça e poder de manifestação. Indicaria, assim, um Reinado de Justiça conforme a ordem universal, cujo rei, Arthur, seria assistido por 24 Cavaleiros.
Mas como a seqüência das cores brancas e celestes significam aspectos ativos e passivos que se alternam, ficam definidas perfeitamente as 12 características universais do homem zodiacal e o perfeito equilíbrio cósmico representado pelas horas do dia e da noite, transformando os 24 Cavaleiros nas 12 características do homem zodiacal ou homem universal.
O número 12 no Tarô corresponde ao apostolado que implica abnegação, sacrifício, altruísmo, desejo de servir, devoção. Geometricamente, corresponde ao polígono que se identificava com a circunferência, representativa do Todo e da Eternidade. Se considerarmos ainda que 12 multiplicado por 5, número que representa o homem perfeito, dá 60, que é a longitude da circunferência da Távola, e que este número representa a Evolução, "como o despertar sucessivo da consciência", e que 190, o número que indica o diâmetro da Távola, é o que corresponde ao Sol, podemos assim concluir que a Távola Redonda do Castelo de Winchester estabelece perfeitamente as características do reinado de Arthur, concordando com as tradições celtas e cristãs.
Távola Redonda do Castelo de Winchester
O reino terrenal de Arthur e seus Cavaleiros da Mesa Redonda, inspirado no reino celestial da harmonia cósmica, seria o modelo oferecido aos homens para que, inspirados nele, acedessem ao caminho de sua própria perfeição.

A Távola Redonda - A Imagem do Mundo
A primeira vez em que se reuniu a Irmandade da Távola Redonda foi no dia do matrimônio de Arthur e Guinevere, e assim começou o maior ideal da cavalaria.
As lendas contam que numa primavera, enquanto todos estavam sentados, entrou um cervo branco perseguido por um cachorro branco e, junto, cinqüenta casais de cachorros de caça negros. Enquanto corriam em torno da mesa, o cachorro branco mordeu o cervo, que, dando um salto, derrubou um Cavaleiro que estava sentado a seu lado. Esse homem pegou o cachorro e saiu correndo, e nesse instante entrou uma dama cavalgando pela sala, e exigiu que o trouxessem de volta, pois aquele cachorro era de sua propriedade. Antes que alguém pudesse responder, um Cavaleiro com suas armas entrou a cavalo e expulsou a dama.
Esses acontecimentos foram presenciados com um misto de prazer e medo. Mas Merlin, nesse momento, aproximou-se e declarou que a Irmandade "não podia abandonar com tanta rapidez suas aventuras". Desse modo, Arthur enviou seus dois novos Cavaleiros, Sir Gauvaim e Sir Thor, na perseguição do cervo branco e do cachorro, respectivamente, e Sir Pellinore em perseguição da dama que havia sido raptada. Esse incidente provocou várias aventuras que foram narradas sempre de maneira similar, ou seja, com a entrada de um Cavaleiro ou de uma dama na corte, solicitando auxílio ou algum favor do rei Arthur e da Irmandade.
Eles não podiam negar, desde que a petição fosse justa. Mas a partir desse episódio a Irmandade da Távola Redonda pronunciou um juramento: "Nunca cometer ultraje ou assassinato; fugir sempre das traições; não ser de forma alguma cruel, mas conceder clemência àquele que a solicite; estar sempre ao lado do seu rei Arthur; auxiliar sempre as damas e senhoras. Que nenhum homem inicie uma batalha por motivos injustos ou por bens terrenos".
Todos os Cavaleiros da Távola Redonda prestaram esse juramento, e a cada ano era renovado na festividade de Pentecostes ou a Festa da Colheita.
As regras, apesar de serem simples, dependiam dos ideais da cavalaria que muitas vezes acreditava não ser necessário colocá-los em palavras. Nem todos os Cavaleiros cumpriram essas exigências impostas por seu rei, mas sempre souberam manter a honra à Távola Redonda e à sua existência.
Rei Arthur e os Cavaleiros na Távola Redonda
O rei Arthur criou um costume de que seus Cavaleiros sempre contassem alguma aventura no início de algum banquete, e dessa forma, criou-se uma pauta de comportamento. Todos os Cavaleiros "andantes" marchavam em busca de aventuras. A maior parte das aventuras da Irmandade ocorreu nas densas florestas.
Os bosques simbolizavam um mundo não civilizado, mas também representavam um estado mental, um lugar que se procuraria alcançar. Os bosques também faziam parte do "Outro Mundo", uma vasta extensão inexplorada situada nas fronteiras entre o mundo da Terra Média e os domínios do País das Fadas. Eram lugares impregnados de encantamentos e somente àqueles que fossem resolutos era permitido encontrar aquilo que se haviam dispostos a buscar. De suas profundezas surgiam fadas encantadoras que seduziam os Cavaleiros errantes, mesclando, dessa forma, a linhagem do "Outro Mundo" com a da Irmandade. Nem todas essas mulheres encontradas nos bosques eram gentis de aparência e de palavra.
Ragnall, um dos muitos arquétipos da Deusa da Terra, que lhe outorga a soberania, tomou a forma de uma dama de aparência monstruosa, que com suas artimanhas conseguiu que o próprio rei Arthur prometesse lhe dar Sir Gauwain como marido. Posteriormente, ela recobrou sua verdadeira beleza graças ao amor e à compreensão de Gauwain.
Todas essas aventuras eram relatadas ao rei Arthur por sua Ordem da Cavalaria, mas a Távola Redonda representava muito mais que um lugar de reunião para a Irmandade.
Segundo algumas lendas, nos reinos celestiais se reunia um conselho de poderosos seres encarregados da execução dos desígnios divinos para a Criação. Dessa forma, Merlin construiu um templo circular sobre a Távola da Terra, criando u
ma relação entre os domínios estelares, a monarquia terrenal de Arthur, a qualidade sagrada da Terra com as mensagens e Mistérios do Graal e a Irmandade da Távola Redonda, que estava destinada a ir em busca do vaso sagrado.

Fonte bibliográfica:

Avalon e o Graal e outros Mistérios Arturianos
Helena Gerenstadt

Ceallaghan Wolfgang Anderyatt ψ

Direitos Autorais
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Excalibur

Excalibur



A lendária Excalibur, a espada do Rei Artur, dita 
que poderia cortar aço e dotada de poderes místicos. Em galês, é conhecida como "Caledfwlch". Segundo o poema Merlinde Robert de Boron, a Excalibur é a espada da lenda da Espada na Pedra, na qual uma misteriosa espada apareceu transpassada em uma pedra e apenas o rei  de toda "Britannia" por direito, poderia retirá-la. Já no épico "Suite du Merlin", Excalibur foi entregue ao Rei Artur pela Dama do Lago, quando sua espada original foi destruída em uma batalha contra o Rei Pellinore.

A Espada do Rei
Quinze anos depois do nascimento de Arthur (que era filho da união ilegítima entre Pendragón e Igraine, então esposa do Duque de Tintagel), o rei Uther morreu sem ter dado ao reino um herdeiro, e os feudais começaram uma disputa entre si para a obtenção do trono.
Merlin, então, solicitou ao bispo que interviesse junto aos feudais para uma trégua e para a convocação de um torneio nas proximidades do Templo. Todos concordaram e, ao chegar ao local, depararam-se com uma pedra branca que continha uma placa de metal, da qual sobressaía uma fascinante Espada. Ao pé, uma inscrição dizia que aquele que pudesse retirar a Espada seria o próximo rei da Grã-Bretanha. Todos os nobres tentaram, mas sem êxito, e assim foram preparar-se para o torneio.
Arthur, que era um adolescente, havia concorrido com Kay e Sir Hector. Kay esqueceu sua espada na tenda. Arthur foi buscar a espada para Kay e não a encontrou. No regresso, viu a Espada encravada na pedra e sem ler a inscrição, retirou-a e a levou para Kay.
Sir Hector, conhecendo a procedência de Arthur, ordenou que a Espada fosse colocada de novo na pedra e pediu a Kay que a retirasse. Ele não conseguiu. Em seguida, fez o mesmo pedido a Arthur, que voltou a retirá-la sem nenhum esforço. Assim, Sir Hector comunicou que Arthur era o filho legítimo do rei Uther e em consequência seu sucessor e, junto à Kay, ajoelhou-se e jurou ser seu leal vassalo.
Os senhores feudais tinham dúvidas. Alguns aceitaram, outros não. Arthur, confuso, pediu conselhos a Merlin, e este respondeu-lhe que já era um rei, mas para sê-lo realmente, deveria ganhar a confiança de seu povo por meio de suas próprias ações.
Com a ajuda do mago, Arthur conseguiu reunir todos os condados em um só reino, e durante uma das campanhas, conheceu a mulher que iria assumir um relevante papel no desenlace do relato: Guinevere.
A lâmina de metal que surgiu da Espada indica o material, enquanto a Espada indica o espiritual, atuando sobre a matéria. A matéria é o próprio indivíduo - Arthur - que recebe à iluminação como precioso dom. A submissão de Sir Hector e de Kay representam a nobreza e o amor que acompanham toda a evolução espiritual. As posições antagônicas dos senhores indicam o conflito interno de Arthur: ser ou não ser. O conflito entre o ser pagão e o ser cristão.  Por isso, Merlin o aconselhou colocar-se à prova; já que tinha sua arma, que de seu bom emprego dependeria seu sucesso, o exercício real do seu cargo.
As dúvidas de Arthur quanto a colocar-se à prova significa o conflito do homem consigo mesmo, tratando de sublimar os aspectos materiais, coisa que só fica estabelecida no momento da tomada de decisões. O homem só seria rei se conseguisse ultrapassar seu ego, seus instintos e paixões. Por isso, Arthur, como todo cavaleiro, iniciou uma peregrinação, para alcançar suas metas.
Um reino sem rei é a representação do mundo sumido nas névoas e o caos por causa da ausência de um soberano que livre os homens das lutas fratricidas, próprias de uma humanidade sumida no dualismo. Mas é também a expressão da própria guerra interior do homem, governando, quase sempre, por forças desatadas, paixões e desejos do ego inferior da qual precisam de um guia para chegar a seu verdadeiro destino.

O Rei Pellinore e a Espada Excalibur
Arthur estabeleceu residência no castelo de Caerleon, perto de Tintagel. Um dia, foi comunicado que o rei Pellinore instalara uma tenda em suas terras, disputando-lhe assim a Soberania. O rei Arthur enviou sir Griflet, um jovem Cavaleiro que foi vencido e, por isso, partiu com Merlin para enfrentar seu oponente. Depois de uma árdua luta, o Cavaleiro oponente rompeu a Espada de Arthur, fazendo-o cair.
Quando se preparava para o golpe fatal, Merlin, com sua varinha mágica, fez cair seu rival em um sono profundo e levou Arthur a buscar outra espada. Depois de atravessar um bosque, chegaram a um Lago, de onde emergia um braço, cuja mão segurava uma reluzente Espada. De imediato, uma fada que apareceu caminhando sobre as águas indicou a Arthur que subisse em uma embarcação e retirasse a Espada.
Arthur obedeceu e quando chegou junto a ela a tomou suavemente com suas mãos, enquanto o braço que a segurava ia desaparecendo abaixo. Merlin explicou que a fada era Nimue, a Dama do Lago, e que a Espada que lhe foi entregue era Excalibur, fabricada em Avalon. O nome do castelo de Arthur, "Caerlon", significa "Leão Celta", de "Gaer", "celta escocês", e "Leon", "leão".
Sir Griflet seria "O grifo que voa", de "Griffin", "grifo", e "to flay", "voar". O Grifo é um animal mitológico, fabuloso, cuja versão tradicional mostra-o com sua parte dianteira de Águia e sua parte traseira de Leão, e ambos são animais solares que lhe outorgam um simbolismo espiritual benéfico. Nas tradições, aparece como guardião dos caminhos da salvação. Psicologicamente, marca a relação da psique com a energia cósmica.
Arthur, cujo castelo o individualiza como o "Leão Celta", representaria o Herói da tradição céltica. Sir Griflet, o "Grifo alado", "Guardião do caminho de salvação", é o Guardião do caminho que conduz a Cameliard, o "Leão Celta". Representa seu Espírito, sua consciência que é vencida por seu aspecto negativo.
Mas mesmo assim segue lutando e quando sua Espada se rompe, quer dizer, quando suas convicções estão a ponto de desmoronar-se, surge Merlin com sua magia, surgem os elementos arquetípicos de seu inconsciente, que lhe fazem reagir e adormecem ou purificam seu aspecto negativo. Por isso, seu oponente chama-se Pellinore, nome que possivelmente se pode descompor em "Pellinore", de "Pelli", "pele", "No", "não" e "Re", "Rei", do latim antigo "Rex", que poderia significar "A pele do Não-Rei".
Os que se revestiam de peles de outros seres - magos, guerreiros, sacerdotes - faziam para apropriar-se dos poderes do ser cuja pele usavam ou também para representá-lo. Assim, Pellinore era aquele que se revestia da Pele do Não-Rei, ou seja, dos aspectos negativos deste. Esses pares de opostos nos levam à noção do bom e positivo e do mau e negativo, que de uma forma simples seria Pellinore o lado "mau", "negativo" de Arthur. Mas ao sobrepor-se ao seu lado "mau", Arthur é recompensado.
As potências celestiais o consideraram digno de ser seu representante e fazem a entrega de Excalibur, a Espada que surge das "águas superiores" ao mundo do manifestado, cujo nome parece significar "O poder dos lígures", habitantes primitivos do Ocidente cujo o Deus era "Lugh"- a Luz.
O recebimento dessa segunda Espada concederia a Arthur o Poder da Luz ou Poder dos Deuses, e assim outra Iniciação. Desse momento em diante, seria o Rei e Sumo Sacerdote, e estaria em plenas condições de assumir o "Regnum". A Espada, assimilada ao Raio, a Coroa e ao Trono, e Merlin, assimilado por uma águia, fazem de Arthur Senhor da justiça, da ordem construtiva e da vontade.

Fonte bibliográfica:
Avalon e o Graal e outros Mistérios Arturianos


Helena Gerenstadt
Ceallaghan Wolfgang Anderyatt ψ




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