Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sábado, 8 de março de 2014

DIA INTERNACIONAL DA MULHER & 8 de MARÇO

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Durante séculos, o papel da mulher incidiu sobretudo na 

sua função de mãe, esposa e dona de casa. 

Ao homem estava destinado um trabalho remunerado no 

exterior do núcleo familiar.

Com o incremento da Revolução Industrial, na segunda 

metade do século XIX, muitas mulheres passaram a 

exercer uma atividade laboral, embora auferindo uma 

remuneração inferior à do homem. 

Lutando contra essa discriminação, as mulheres 

encetaram diversas formas de luta na Europa e nos EUA.

LENDA E REALIDADE


A lenda do Dia Internacional da Mulher como tendo 

surgido na sequência de uma greve, realizada em 8 de 

Março de 1857, por trabalhadoras de uma fábrica de 

fiação ou por costureiras de calçado e que tem sido 

veiculada por muitos órgãos de informação não tem 

qualquer rigor histórico, embora seja uma história de 

sacrifício e morte que cai bem como mito.


Em 1982, duas investigadoras, Liliane Kandel e 

Françoise Picq, demonstraram que a famosa greve 

feminina de 1857, que estaria na origem do 8 de Março, 

pura e simplesmente não aconteceu (1), não vem 

noticiada nem mencionada em qualquer jornal norte-

americano, mas todos os anos milhares de órgãos de 

comunicação social contam a história como sendo 

verdadeira.

(«Uma mentira constantemente repetida 
acaba por se tornar verdade»).





Verdade é que em 1909, um grupo de mulheres 
socialistas norte-americanas se reuniu num party’, numa 
jornada pela igualdade dos direitos cívicos, que
estabeleceu criar um dia especial para a mulher, que nesse ano aconteceu a 28 de Fevereiro.
  
 Ficou então acordado comemorar-se este dia no último 
domingo de Fevereiro de cada ano, o que nem sempre foi 
cumprido.

A fixação do dia 8 de Março apenas ocorreu depois da 3 
A Internacional Comunista, com mulheres como Alexandra Kollontai e Clara Zetkin. 

A data escolhida foi a do dia da manifestação das
mulheres de São Petersburgo, que reclamaram pão e o 
regresso dos soldados. 

Esta manifestação ocorreu no dia 23 de Fevereiro de 
1917, que, no Calendário Gregoriano (o nosso), é o dia 8 
de Março. 

Só a partir daqui, se pode falar em 8 de Março, embora 
apenas depois da II Guerra Mundial esse dia tenha 
tomado a dimensão que foi crescendo até à importância 
que hoje lhe damos.

A partir de 1960, essa tradição recomeçou como grande 
acontecimento internacional, desprovido, pouco e 
pouco, da sua origem socialista.

(1) Se consultarmos o calendário perpétuo e digitarmos 
o ano de 1857, poderemos verificar que o 8 de Março 
  calhou a um domingo, pelo que nunca poderia ter 
ocorrido uma greve nesse dia de descanso semanal.
Pesquisa efetuada por Maria Luísa V. Paiva Boléo

Desde 1975, em sinal de apreço pela luta então. 
Encetada, as Nações Unidas decidiram consagrar o 8 de 
Março como Dia Internacional da Mulher.

Se, nos nossos dias, perante a lei da maioria dos países, 
não existe qualquer diferença entre um homem e uma 
mulher, a prática demonstra que ainda persistem muitos 
preconceitos em relação ao papel da mulher na 
sociedade. 

Produto de uma mentalidade ancestral, ao homem ficava 
mal assumir os trabalhos domésticos, o que implicava 
para a mulher que exercia uma profissão fora do lar a 
duplicação do seu trabalho. 

Foi necessário esperar pelas últimas décadas do século 
XX para que o homem passasse, aos poucos, a colaborar 
nas tarefas caseiras.

Mas, se no âmbito familiar se assiste a uma rápida 
mudança, na sociedade em geral a situação da mulher 
está ainda sujeita a velhas mentalidades que, embora de 
forma não declarada, cerceiam a sua plena igualdade.

O número de mulheres em lugares diretivos é ainda 
diminuto, apesar de muitas delas demonstrarem 
excelentes qualidades para o seu desempenho.
Hoje as mulheres estão integradas em todos os ramos 
profissionais, mesmo naqueles que, ainda há bem pouco 
tempo, apenas eram atribuídos aos homens, 
nomeadamente a intervenção em operações militares de 
alto risco.

Nos últimos anos, a festa comemorativa do Dia Da 
Mulher é aproveitada por muitas delas, de todas as 
idades, para sair de casa e festejar com as amigas, em 
bares e discotecas, o dia que lhes é dedicado, enquanto 
os homens ficam em casa a desempenhar as tarefas que, 
tradicionalmente, lhe são imputadas: arrumar a casa, 
fazer a comida, tratar dos filhos...

Se a sua esposa, irmã, mãe ou avó ainda é daquelas que, 
não obstante as suas tarefas laborais no exterior, ainda 
encontra tempo e paciência para que nada lhe falte, o 
mínimo que poderá fazer será aproveitar este dia para 
lhes transmitir o seu apreço. Um ramo de flores, mesmo 
que virtual, será, certamente, bastante apreciado.
Mas não fique por aqui.

Eternize este dia, esquecendo mentalidades 
preconcebidas, colaborando mais com elas nas tarefas 
diárias e olhando-as de igual para igual em todas as 
circunstâncias, quer no interior do seu lar, quer no seu 
local de trabalho.

Quando todos assim procedermos, não haverá mais 
necessidade de um dia dedicado à mulher.
Artigo retirado daqui por

http://comunidade.sol.pt/blogs/chinezinha/archive/2007/03/06/_BA00BA00_-Dia-Internacional-da-Mulher-_BA00BA00_.aspx

Vejam as fotos de mulheres soldados de diversos países. É uma conquista, mas problemas e preconceitos continuam a existir


03/06/2013
 às 23:55 \ Vasto Mundo

Vejam as fotos de mulheres soldados de diversos países. É uma conquista, mas problemas e preconceitos continuam a existir

Publicado originalmente em 25 de fevereiro de 2011.
Fardadas e de fuzil na mão, as mulheres podem passar despercebidas no meio de uma tropa, embora estejam conquistando cada vez mais espaço dentro das Forças Armadas em diferentes países do mundo.
Campeões de Audiência
Campeões de Audiência
Em países como Alemanha, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, Israel, Noruega, Nova Zelândia, Suécia e Suíça, por exemplo, elas podem participar, inclusive, da linha de frente dos combates. No Brasil, só podem ser combatentes, por enquanto, as mulheres pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), como é o caso da tenente-aviadora Daniele Lins, primeira na galeria de fotos abaixo.
Só nos Estado Unidos, entre 2003 e 2009, mais de 200 mil mulheres serviram no Oriente Médio, principalmente no Iraque. Entre elas, cerca de 600 ficaram feridas e pouco mais de 100 morreram em combate. Na França, de acordo uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Defesa, entre os cerca de 340 mil soldados no país, há mais de 50 mil mulheres.
Um email que circula na internet mostra militares de diversos países com seus respectivos uniformes.
As bonitas fotos que selecionamos, entretanto, não mostram um dado alarmante: elas continuam sofrendo preconceito dentro das Forças Armadas e os casos de estupro são freqüentes. Por exemplo: cerca de 3 mil militares norte-americanas sofreram violência sexual em 2008, 9% a mais do que no ano anterior. Dentre as que estavam servindo no Iraque e no Afeganistão, o número subiu para 25%.
Em 2009, segundo dados do Exército americano divulgados pelo site da BBC, 30% das mulheres foram estupradas durante o serviço militar, 71% foram vítimas de violência sexual e 90% de assédio sexual.
Isso sem consideram os casos não divulgados. Um relatório do Government Accountability Office, organismo investigativo do Congresso dos EUA, concluiu que 90% das agressões sexuais não são notificadas, na maioria dos casos, devido ao receio das vítimas de serem perseguidas.

Áustria

Brasil

Coreia do Sul

Estados Unidos

Finlândia

Grécia

Indonésia

Irã

Israel

Nepal

Noruega

Polônia

Reino Unido

República Checa

Sérvia

Suécia

Mulher


Mulher

Uma mulher (do latim mulier) é um ser humano adulto do sexo feminino. Na infância, normalmente é denominada em português como menina e na adolescência como moça ou rapariga. O termo mulher é usado para indicar tanto distinções sexuais biológicas quanto distinções nos papéis sócio-culturais.



Passagens


As passagens da infância para a adolescência e da adolescência para a idade adulta são feitas pela sociedade, baseada em critérios tanto biológicos quanto sócio-culturais, e desta forma pode variar grandemente entre as culturas. Mas, do ponto de vista biológico, a passagem para a adolescência é marcado pela menarca, ou seja, o início da menstruação.





Símbolo


O símbolo de Vénus, também referido para o gênero feminino, remete à deusa Vénus, deusa do amor e da beleza na mitologia romana, equivalente à Afrodite na mitologia grega. É uma representação simbólica do espelho na mão da deusa Vénus ou um símbolo abstrato para esta deusa: um círculo com uma pequena cruz equilateral embaixo (Unicode). O símbolo de Vénus também representa a feminilidade e na antiga alquimia representava o Cobre. Os alquimistas compunham o símbolo com um círculo, representativo do espírito sobre uma cruz equilateral, que representa a matéria.
Ficheiro:Young Woman with Morning Glories in Her Hair.jpg




Idade e terminologia


Uma criança do sexo feminino se torna mulher após a fase da infância, mudança geralmente marcada biologicamente pela ocorrência da menarca. Muitas culturas apresentam ritos de passagem para simbolizar a chegada da maturidade, como a confirmação em algumas ramificações do cristianismo, o B'nai Mitzvá no judaísmo ou até mesmo o costume de se realizar uma celebração especial para um determinado aniversário, geralmente entre 12 e 21 anos, como o baile de debutante [carece de fontes], geralmente realizado no aniversário de 15 anos. É interessante observar que debutante vem do francês debutante, que pode ser traduzido como "a jovem que se estreia na vida social".
A palavra mulher pode ser usada genericamente significando todo o ser humano fêmea, ou especificamente, significar um humano fêmea adulto como contrastado a menina. A palavra menina significa originalmente uma criança do sexo feminino. Menina é usada atualmente de forma coloquial quando se refere a uma mulher nova ou solteira, ou de forma afetuosa. No início da década de 1970 o movimento feminista contestou tal emprego, e o uso da palavra como referência a uma mulher inteiramente crescida pode se considerado ofensivo. Em particular, termos anteriormente comuns, tais como a menina de escritório, já não são tão usados.
De forma recíproca, em determinadas culturas há a ligação entre a honra da família com a virgindade feminina. A referência a uma mulher solteira como mulher pode, em tal cultura, implicar na suposição de que ela já tenha tido uma experiência sexual, o que seria um insulto à família.


Biologia e gênero


Nos termos da biologia, os órgãos sexuais femininos estão envolvidos no sistema reprodutivo, enquanto que caracteres sexuais secundários estão envolvidos na nutrição da cria pré e pós o parto ou, de acordo com culturas, atraindo um emparceiro. Os ovários, além de regularem a produção de hormônios, produzem o gameta feminino, o óvulo, que quando fertilizado pelo gameta masculino, o espermatozóide, dá origem a um indivíduo geneticamente novo. O útero é um órgão composto por uma série de tecidos que promovem a proteção e a nutrição do feto. É revestido por uma camada de músculos lisos que realizam as contrações durante o parto para promover a saída da cria através do canal vaginal. A vagina pode ser um órgão com funções de cópula e de parto. Frequentemente a palavra vagina é usada de forma coloquial e incorreta para se referir à vulva ou à genitália externa das fêmeas, que inclui também os lábios, o clitóris e a uretra. Os seios evoluíram a partir das glândulas de suor para a produção do leite, uma secreção nutritiva que é a característica mais específica dos mamíferos. Em mulheres maduras, o seio é geralmente mais proeminente quando comparado a maioria dos outros mamíferos, mesmo no período em que não está amamentando. Esta proeminência não é necessária para a produção de leite. O quadril apresenta um aumento de tamanho entre a infância e a maturidade sexual para permitir o acúmulo de reservas de energia em forma de gordura, para posterior utilização, quando servirão ao desenvolvimento do feto e à amamentação.


Cariótipo típico de uma mulher com 22 pares de cromossomo autossômicos e o par de X.
Um desequilíbrio de níveis hormonais e alguns produtos químicos, como o uso de drogas, podem alterar as características sexuais primárias ou secundárias do feto. A maioria das mulheres têm o cariótipo 46,XX, mas aproximadamente uma em cada mil mulheres será 47,XXX, e uma em 2500 mulheres será 45,X, porém tal variação não constitui problema para a portadora, pois em uma mulher normal XX, apenas um X está em funcionamento. Isto contrasta com o cariótipo masculino típico de 46, XY; assim, os cromossomos X e Y são conhecidos como cromossomo feminino e cromossomo masculino, respectivamente. Ao contrário do cromossomo Y, o X pode vir tanto da mãe como do pai. Sendo assim, os estudos de genética que focalizam a linhagem feminina usam o DNA mitocondrial, que tipicamente provém da mãe.
A maioria de mulheres ao terem a menarca já podem então ficar grávidas e terem a criança. Isto requer a fertilização interna de um dos seus óvulos com o esperma de um homem geralmente durante a atividade sexual, ou através de inseminação artificial ou da implantação cirúrgica de um embrião pré-existente. As mulheres geralmente alcançam a menopausa entre o final dos 40 anos e o início dos 50. Neste ponto, seus ovários cessam de produzir o estrogênio e ela já não pode mais ficar grávida.

Visão bíblica

Eva como metáfora


Segundo a Bíblia, a mulher foi feita a partir uma costela de Adão, significando, com isso, que ela é a companheira, ou seja, está a seu lado, tal qual as costelas. O osso da costela alude à igualdade entre homem e mulher, dado que não foi utilizado um osso inferior (um osso do pé por exemplo), nem um osso superior (do crânio por exemplo), mas sim um osso do lado. Outra interpretação, em sintonia com a primeira, lembra que a mulher é protetora da vida, dado que os ossos da costela protegem o coração.

Segundo Joseph Campbell a "metade da população mundial acha que as metáforas das suas tradições religiosas são fatos. A outra metade afirma que não são fatos de forma alguma. O resultado é que temos indivíduos que se consideram fiéis porque aceitam as metáforas como fatos, e outros que se julgam ateus porque acham que as metáforas religiosas são mentiras" [1]. Uma dessas grandes metáforas é a de Eva. Campbell expõe que o cristianismo, originalmente uma seita do judaísmo, abraçou a cultura e a história pagã e a metáfora da costela de Adão exemplifica o distanciamento dos hebreus da religião cultuada entre os antigos o do culto à Mãe Terra, Mãe Cósmica ou Deusa mãe. Este culto insere-se dentro de um contexto social e religioso cujas raízes remontam aos registros pré-históricos do Paleolítico e do Neolítico.
arqueologia pré-histórica e a mitologia pagã registram esta origem do culto à Deusa mãe. As mais remotas descobertas de uma religião humana remontam, inicialmente, ao culto aos mortos, e ao intenso culto da cor vermelha ou ocre associado ao sangue menstrual e ao poder de dar a vida. Na mitologia grega, a chamada mãe de todos os deuses, a deusa Reia (ou Cibele, entre os romanos), exprime este culto na própria etimologia: reia significa terra ou fluxo. Campbell argumenta que Adão (do hebraico אדם relacionado tanto a adamá ou solo vermelho ou do barro vermelho, quanto a adom ou vermelho, e dam, sangue) foi criado a partir do barro vermelho ou argila. A identidade da religião com a Mãe terra, a fertilidade, a origem da vida e da manutenção da mesma com a mulher, seria, segundo Campbell, retratada também na Bíblia: ...a santidade da terra, em si, porque ela é o corpo da Deusa. Ao criar, Jeová cria o homem a partir da terra [da Deusa], do barro, e sopra vida no corpo já formado. Ele próprio não está ali, presente, nessa forma. Mas a Deusa está ali dentro, assim como continua aqui fora. O corpo de cada um é feito do corpo dela. Nessas mitologias dá se o reconhecimento dessa espécie de identidade universal [2].
Segundo Campbell, o patriarcalismo surgido com os hebreus deve-se, entre outras razões, à atividade belicosa de pastoreio de gado bovino e caprino e às constantes perseguições religiosas que desencadeavam o nomadismo e a perda de identidade territorial [3] .

O papel da mulher na Bíblia


O papel atribuído à mulher é referido na Bíblia como portadora, tal como o homem, da marca da Divindade, de Deus; esposas têm papel sempre importante, seja como amadas parceiras ou como companheiras dos maridos (Gen. 2:20-24; Prov. 19:14; Ecl. 9:9); do Monte Sinai, Deus ordenou às crianças que honrem tanto a mãe como o pai (Exod 20:12) [4]. Não há qualquer motivo para considerar Eva marginalizada ou relegada a qualquer status secundário a Adão; muito pelo contrário, a escritura situa a mulher com honras especiais (I Pedro 3:7); maridos são orientados a amar suas mulheres de maneira sacrificada se for necessário, até com custo de suas vidas (Ef. 5:25-31); A Bíblia celebra e reconhece o valor de mulheres virtuosas (Prov. 12:4; 31:10; I Cor. 11:7) [5].

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mulher