Sempre na minha mente e no coração...

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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Shishi Odoshi – Fonte de água de bambu

Shishi Odoshi – Fonte de água de bambu



Shishi-odoshi, as fontes de água feitas de bambu
Você com certeza já deve ter visto esse tipo de fonte de água chamado de Shishi-Odoshi, (ししおどし) presentes em jardins japoneses e/ou paisagismo com estilo oriental. Apesar de ser considerado um elemento que traz uma grande harmonia e beleza a qualquer jardim, essa fonte tem na verdade originalmente outra função: Espantar veados e outros animais que invadiam as propriedades japonesas.

O próprio nome já diz tudo: Shishi-Odoshi significa literalmente “Assustar o veado”, mas também é chamado de Sōzu, e assim como outros dispositivos como o kakashi (espantalho) por exemplo, o ruído característico e rítmico desse dispositivo serve também para espantar aves e animais nocivos para as plantações.

Sōzu ou Shishi Odoshi consiste em um tubo segmentado, geralmente de bambu, articulada a um dos lados do seu ponto de equilíbrio. Uma de suas extremidades se apoia contra uma rocha. Dentro da extremidade superior do tubo de bambu passa uma corrente de água que ao ficar cheio, acaba por mover o centro de gravidade, fazendo com que o bambu se incline para frente e despeje a água pra fora.
Em seguida, o bambu oco volta de novo à sua posição, batendo contra uma pedra, fazendo então o ruído característico. Na paz e tranquilidade de um jardim tradicional japonês, esse ruído é praticamente o único som que se ouve em um ciclo interminável, na qual o dispositivo emana um ruído de fundo suave e rítmico.
Pode ser que o som não agrade a todos, pois há quem o ache chato e irritante, mas há quem o ache muito relaxante, como eu. Embora esse tipo de fonte de água tenha um mecanismo extremamente simples, acabou se tornando um elemento essencial que agrega beleza, tradição e paisagismo a qualquer jardim japonês.
No Japão, ainda é possível encontrar o Shishi-odoshi feitos à mão, de forma artesanal, onde se utiliza métodos tradicionais em sua construção usando “madeira queimada” e bambu, mas hoje é possível encontrar réplicas industrializadas do Sozu em diversos tamanhos e feitos de diversos materiais como plástico ou pvc.
Enfim, o shishi-odoshi transcendeu sua função utilitária e assumiu uma nova identidade. Hoje em dia, você pode encontrar shishi-odoshi em jardins, mesmo quando não há ameaça real de animais indesejados. E até mesmo quem mora em casas ou apartamentos pequenos, podem adquirir réplicas pequenas do Shishi-odoshi, que não ocupam espaço e que funcionam com eletricidade.

Veja alguns exemplos abaixo:



Também achei criativos estes modelos para parede:



Na internet é possível encontrar vários sites e vídeos que ensinam a fazer uma fonte de água de bambu. É uma dica boa e barata para quem se interessa em ter uma fonte como essa em seu jardim ou para colocar em algum outro espaço da casa. Veja o passo a passo da fonte de água feita de bambu japonês nesse site.

Essas fontes são chamadas por muitos de fontes de água feng shui e se acredita que dependendo das pedras que usar na composição da fonte, poderá ajudar a trazer bons fluidos para a casa e também prosperidade, harmonia e tranquilidade para as pessoas que transitam no local onde a fonte estiver, seja em casa ou no trabalho.
Além disso, essas fontes dão um charme especial e zen ao ambiente… A confecção de uma fonte não é difícil e pra quem não entendeu muito bem o tutorial no blog acima, segue abaixo um vídeo na qual o arquiteto Sérgio Carillo ensina todo o passo a passo para fazer uma fonte caseira de cascata estilo Feng Shui. Fica show de bola! :)

Assista ao vídeo com o passo a passo:


https://www.youtube.com/watch?v=yYx4G6BO7eM

SÉRGIO CARILLO ENSINA COMO MONTAR UMA FONTE
http://www.japaoemfoco.com/shishi-odoshi-fonte-de-agua-de-bambu/

A arte do Origami pelo artista Sipho Mabona

A arte do Origami pelo artista Sipho Mabona


POR JAPÃO EM FOCO 6 DE JANEIRO DE 2012

Significado das cores das flores de Lótus

Significado das cores das flores de Lótus


Significado das cores das flores de Lótus

Os budistas acreditam que a flor de lótus representa a sua transformação espiritual, o progresso da alma até alcançar o auge da iluminação. Suas raízes nascem no lodo e seu caule vai se desenvolvendo na água lamacenta até completar o seu desenvolvimento total, que é quando o botão emerge na superfície da água para desabrochar ao sol. Suas pétalas se fecham e ela submerge durante as noites.

A flor de lótus é sagrada, considerada um símbolo proeminente em muitas culturas asiáticas, com muitos significados associados. Possui um forte simbolismo no Budismo, onde é comum ver a representação do Buda em meditação, sentado dentro de uma flor de lótus. Essa flor representa a superação da dor e do sofrimento do mundo físico ao alcançar a iluminação do mundo espiritual.


Lótus e os 7 chakras principais


No tantrismo, é o símbolo do princípio feminino e no misticismo indiano cada chakra é simbolizado por um certo número de pétalas da flor de lótus. São geralmente diferenciados pela sua cor ou agrupamento, com três ou cinco flores, que podem ou não ser combinadas com folhas.
Chakra refere-se a cada um dos sete centros de energia que o nosso sistema de energético é composto. Os sete chakras principais começam a partir da base da coluna até o topo de sua cabeça, os quais funcionam como válvulas, regulando o fluxo de energia através do nosso sistema energético. A meditação ajuda a equilibrá-los, proporcionando bem-estar espiritual, mental e física.


Simbologia das cores das flores de Lótus

As flores podem ser de várias cores, como púrpuras, laranjas, amarelas, brancas, rosas, azuis e vermelhas, porém no Budismo, apenas cinco cores carregam um significado específico. Veja quais são elas:
Flor de Lótus Púrpura
A lótus púrpura é conhecido como o lótus místico, representada apenas em algumas seitas esotéricas budistas. Pode ser representado de diversas maneiras, podendo estar em botão ou com as pétalas abertas. Ele pode estar sustentado por uma única haste, uma haste tripla, que simboliza as três partes do Garbhadhatu (que são Vairocana, lótus e vajra), ou uma haste quíntuplo que simboliza os cinco conhecimentos de Vajradhatu.
As oito pétalas novamente simbolizam o Nobre Caminho Óctuplo, um dos principais ensinamentos do Buda e também as oito principais divindades dos mandalas. As flores de lótus roxas também podem estar representadas sobre uma bandeja ou um copo como um símbolo de homenagem.
Flor de Lótus Branco
A lótus branca simboliza um corpo puro, mente e espírito, juntamente com a perfeição espiritual e uma pacificação da própria natureza. A flor de lótus normalmente tem oito pétalas, o que corresponde ao Nobre Caminho Óctuplo. É o lótus branco que se encontra no centro da Mandala Garbhadhatu, representando o embrião do mundo. O lótus branco é considerado o lótus dos Budas (mas não o próprio Buda) por causa do simbolismo acima referido associado a ele.
Flor de Lótus Azul
A lótus azul simboliza a vitória do espírito sobre os próprios sentidos materiais. Também simboliza a sabedoria, o conhecimento e a inteligência. É sempre representado como um broto parcialmente aberta o que significa que o conhecimento jamais acaba e que deve ser contínuo. Ao contrário do lótus vermelho, seu núcleo nunca é visto. É o lótus de Manjusri, e também um dos atributos de Paratacamita, a personificação da “perfeição da sabedoria”.
Flor de Lótus Vermelha
A lótus vermelha simboliza a natureza original do coração. É o símbolo do amor, compaixão, paixão e outras emoções associadas ao coração. O lótus vermelho é geralmente representado com suas pétalas abertas, simbolizando a beleza e a doação de um coração. Também está associado a Avalokitesvara, O Buda da Compaixão.
Flor de Lótus Rosa
A lótus rosa é o lótus supremo e é frequentemente associado com a mais alta divindade, ou seja, o próprio Buda. Embora muitas vezes confundida com a lótus branco, que geralmente é usado para outras divindades, é a flor de Lótus da cor rosa que simboliza o verdadeiro Buda.

Flor de Lótus Amarela

Embora a lótus amarela não esteja entre as cores escolhidas pelo budismo, não podemos negar que também são muito belas. Amarelo é a cor do sol, da energia, da felicidade. É uma cor brilhante, alegre, que simboliza o luxo é como estar em festa a cada dia e também associada com a parte intelectual da mente e a expressão de nossos pensamentos.

http://www.japaoemfoco.com/significado-das-cores-das-flores-de-lotus/

Significado-das-cores-da-flor-de-lótus.jpg

A lenda da flor de lótus

A lenda da flor de lótus


As lendas sobre a origem da flor de lótus

É difícil encontrar um país da Ásia onde o lótus não seja considerada sagrada. Ela está bem presente na mitologia oriental, especialmente na cultura indiana, egípcia, chinesa e japonesa, onde esta flor é extremamente admirada e representada em algumas religiões como hinduísmo e budismo. Na doutrina budista, a flor de lótus é sagrada e vista como expansão espiritual, pureza, renascimento e iluminação.

Lenda da flor de Lótus no budismo

Na lenda do Budismo relata-se que quando o Siddhartha, que mais tarde se tornaria Buda, deu os seus primeiros sete passos na terra, sete flores de lótus brotaram. Assim, cada passo dele representa um degrau no crescimento espiritual.
Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pela abertura das pétalas das flores de lótus, que podem estar totalmente fechadas, semiabertas ou completamente abertas, dependendo do estágio da expansão espiritual.

Lendas egípcias da flor de lótus

A flor de Lótus é uma planta sagrada no Egito Antigo, onde é retratada no interior das pirâmides e nos antigos palácios do Egito. Segundo uma lenda, a flor está relacionada à criação do mundo e o umbigo do Deus Vishnu, onde teria nascido uma brilhante flor de lótus e desta teria surgido outra divindade, o Brahma, o criador do cosmo e dos homens. Outra lenda egípcia diz que o deus do sol Horus, nasceu também de uma flor de Lótus.

Lenda da flor de lótus no hinduísmo


Na Índia, uma pequena lenda conta a historia de sua criação: Um dia, reuniram-se para uma conversa, à beira de um lago tranquilo cercado por belas árvores e coloridas flores, quatro lendários irmãos. Eram eles o Fogo, a Terra, a Água e o Ar.
Como eram raras as oportunidades de estarem todos juntos, comentavam como haviam se tornado presos a seus ofícios, com pouco tempo livre para encontros familiares. Mas a Água lembrou aos irmãos que estavam cumprindo a lei divina, e este era um trabalho que deveria lhes trazer o maior dos prazeres.
Assim, aproveitaram o momento para confraternizar e contar, uns aos outros, o que haviam construído – e destruído – durante o tempo em que não se viam. Estavam todos muito contentes por servirem à criação e poderem dar sua contribuição à vida, trabalhando em belas e úteis formas.
Então se lembraram de como o homem estava sendo ingrato. Construído ele próprio pelo esforço destes irmãos, não dava o devido valor à vida. Os irmãos chegaram a pensar em castigar o homem severamente, deixando de ajudá-lo. Mas, por fim, preferiram pensar em coisas boas e alegres.
Antes de se despedir, decidiram deixar uma recordação ao planeta deste encontro. Queriam criar algo que trouxesse em sua essência a contribuição de cada um dos elementos, combinados com harmonia e beleza. Sentados à beira do lago, vendo suas próprias imagens refletidas, cada um deu sua sugestão e muitas ideias foram trocadas. Até que um deles sugeriu que usassem o próprio lago como origem.
Que tal um ser vivo que surgisse da água e se crescesse em direção ao céu? Uma vegetal, talvez? Decidiram-se, então, por uma planta que tivesse suas raízes rente à terra, crescesse pela água e chegasse à plenitude do ar. Ofereceram, cada um, o seu próprio dom. A Terra disse: “darei o melhor de mim para alimentar suas raízes”.
A Água foi a próxima: “Fornecerei a linfa que corre em meus seios, para trazer-lhe força para o crescimento de sua haste”. “E eu lhe cercarei com minhas melhores brisas, dando-lhe minha energia e atraindo sua flor”, disse o Ar. Então o Fogo, para finalizar o projeto, escolheu o que de melhor tinha a oferecer: “ofereço o meu calor, através do sol, trazendo-lhe a beleza das cores e o impulso do desabrochar”.
Juntos, puseram-se a trabalhar, detalhe a detalhe, na sua criação conjunta. Quando finalizaram sua obra, puderam se despedir em alegria, deixando sobre o lago a beleza da flor que se abria para o sol nascente. Assim, em vez de punir o ser humano, os quatro irmãos deixaram-lhe uma lembrança da pureza da criação e da perfeição que o homem pode um dia alcançar.
Assim que os quatro elementos se separaram, a Lótus reinou no lago com sua beleza imaculada. Essa é a lenda sobre a origem desta incrível flor pura e bela, por mais difíceis que as condições sejam e mesmo nas mais difíceis e obscuras circunstâncias.


http://www.japaoemfoco.com/a-lenda-da-flor-de-lotus/

Flor de Lótus – Significado

Flor de Lótus – Significado


A flor de Lótus é uma espécie de flor aquática, com muitos significados para os países do Oriente, especialmente o Japão, o Egito e a Índia. Ela é considerada sagrada e um dos símbolos mais antigos e mais profundos do nosso planeta. Nos ensinamentos do budismo e hinduísmo, a flor de lótus simboliza o nascimento divino, o crescimento espiritual e a pureza do coração e da mente.

O significado da flor de lótus começa em suas raízes – literalmente! A flor de lótus é um tipo de lírio d’água, cujas raízes estão fundamentadas em meio à lama e ao lodo de lagoas e lagos. O lótus vai subindo à superfície para florescer com notável beleza. O simbolismo está especialmente nesta capacidade de enfrentar a escuridão e florescer tão limpa, tão bonita e tão especial para tantas pessoas.

À noite as pétalas da flor se fecham e a flor mergulha debaixo d’água. Antes de amanhecer, ela levanta-se das profundezas novamente, até ressurgir novamente à superfície, onde abre suas pétalas novamente. Por causa desse ritualismo, os egípcios antigos associavam a flor de lótus com o deus do sol Ra, porque a flor se fecha durante a noite e se abre todas as manhãs com o ressurgimento do sol.
Suas luminosas e imaculadas pétalas, tem o dom de “auto limpar-se”, ou seja, conseguem repelir microrganismos e poeiras. A água lodosa que acolhe a planta é associada ao apego e aos desejos carnais, e a flor imaculada que desabrocha sobre a água em busca de luz é a promessa de pureza e elevação espiritual.
É também a única planta que regula o seu calor interno, mantendo-o por volta dos 35º, isto é, a mesma temperatura do corpo humano. Outra característica peculiar são suas sementes, que podem ficar mais de 5 mil anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar.
Nativa do sul e leste da Ásia, bem como a Austrália, as flores de lótus se adaptam a uma ampla variedade de habitats aquáticos desde lagos de água cristalina até a pântanos sombrios. As flores formam um ciclo interminável e perene. As raízes crescem no Inverno, os brotos florescem durante a primavera, no verão, as belas flores desabrocham e no outono, as flores secam, porém não caem.
Existem cerca de cem espécies e as flores são suavemente perfumadas. Florescem nas cores branca, rosa, vermelho, azul, púrpura ou amarelo. Essas plantas perenes crescem de raízes no solo, em águas profundas, elevando-se através da superfície da água em caules alongados e cilíndricos, que podem chegar a 6 metros acima da água. Geralmente são resistentes à pragas e as flores duram cerca de três meses.
É simbolicamente associada à figura de Buda e aos seus ensinamentos e segundo uma lenda, quando Buda deus seus primeiros passos, em todos os lugares onde pisou, flores de lótus desabrocharam. Não é raro encontrarmos figuras de Buda e outras divindades, sentadas sobre uma flor de lótus durante o ato de meditação.
Na Ioga, a posição de Lótus (Padmásana) é a postura tradicional de meditação, em que a pessoa sentada entrelaça as pernas e pousa as mãos sobre os joelhos. É uma flor muito usada em tatuagens com diferentes significados associados a cada cor da flor. Podem representar sabedoria, conhecimento, pureza, amor e outros sentimentos ligados ao coração.
Para mim, o significado da flor de lótus é de determinação e perseverança apesar da adversidade um lembrete para sempre acreditar em nós mesmos, não importa os obstáculos e nem o quão escuro e tenebroso as circunstâncias possam parecer. Nós só temos que confiar em nós mesmos, acreditar em nossa própria beleza e bondade, e nós iremos, sem dúvida, florescer para a luz, assim como a flor de Lótus.

Sementes e raízes da Flor de Lótus

A semente de lótus, que na verdade contém folhas perfeitamente formadas que se parecem com a miniatura da própria flor, é representante da perfeição inerente já perfeitamente formado dentro de cada ser vivo. As sementes de lótus também simbolizam longevidade, já que podem germinar mesmo após milênios. São comestíveis e conhecidas por suas propriedades medicinais. A forma mais comum de consumir a semente é em forma de pipoca, chamada de makhanas.

Na Asia, suas pétalas e folhas novas também são consumidas e também utilizadas como enfeites ornamentais e suas largas folhas são utilizadas também para embrulhar alimentos. A planta é consumida também como chá por possuir qualidades terapêuticas que vão desde a cura de doenças renais e pulmonares até o combate do estresse e insônia, segundo a medicina chinesa.
As “raízes” (rizomas), conhecidas como “renkon” (レンコン) que ficam sob o lodo dos lagos onde nascem, são robustas e comestíveis. São consumidos em alguns países da Ásia como China, Paquistão, Índia e Japão. São geralmente colocados junto a outros vegetais em sopas, cozidos, ou até mesmo feito em frituras como tempura.

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