Ensinamentos das MÃES DE ANTIGAMENTE:
Pra lembrar, e rir.
Coisas que nossas mães diziam e faziam...
Era uma forma, hoje condenada pelos educadores e psicólogos, mas funcionou com a gente e por isso não saímos seqüestrando a namorada, calculando a morte dos pais, ajudando bandido a seqüestrar a mãe, não nos aproveitamos dos outros, não pegamos o que não é nosso, nem matando os outros por ai, etc...
Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO...
"ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!"
Minha mãe me ensinou a RETIDÃO...
"EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!"
Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS...
"SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!"
Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA...
"PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?"
Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
"CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VOCÊ CHORAR!"
Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...
" FECHA A BOCA E COME!"
Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
"ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!"
Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
"CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ..."
Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...
"OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!"
Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
"SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!"
Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...
"SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER VOCÊ!"
Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
"VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!"
Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
"TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?"
Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...
"QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER."
Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...
"UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRÁ VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!"
Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
"MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!"
Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
"SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!"
Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO...
"OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!"
Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO...
"VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!"
Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOGO...
"NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?"
Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
"EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!"
Minha mãe me ensinou a ESCUTAR ...
"SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!"
Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS...
"SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!..."
Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
"JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!"
Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
"VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!"
Brigadão, Mãe !!!
http://www.sociedadeativa.net/2009_11_25_archive.html
Não é que naquele tempo existia maior verdade...
Hoje, com o todo este modernismo o que vemos?
Tempos confusos com muitos choques de opiniões...
Servir... Servir e servir! A vida é um sopro divino. Fazer o bem no aprendizado maior do "AMOR".E "AMAR" Ser útil dentro do possível Ser o que "Sou" Como Sou...Uma vida pautada no amor, com eterna gratidão, junto ao meu semelhante e ao meu "Criador" Sou...Assim! Querendo ser sempre um "SER HUMANO" melhor, com justiça e verdade!!! Esta é a minha realidade!
Sempre na minha mente e no coração...
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Texto da Martha Medeiros publicado na Revista do O Globo.
Texto da Martha Medeiros publicado na Revista do O Globo.
por Agnes Natuterapias - contato@agnesnatuterapias.com.brRecebi este texto por e-mail e o selecionei pela sinceridade e sincronicidade com a verdade. Boa leitura!
"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é
possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. Uma imperfeita que faz tudo o que
precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho
todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana,
decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço
com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro
minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a
toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia
hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos
domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e
ainda faço escova toda semana - e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma
workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que
operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois
inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e
lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo
para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o
que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e
mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não
aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida
interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser
sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não
é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente
organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela
quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não
contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super,
se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está
tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o
mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um
pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante charmoso e inteligente do
que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito
mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos
da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que
nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o
hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo
isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à
beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos
dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante".
Muito Interessante!
Renilde Maria
www.astroterapias.com.br
www.redeholistica.com.br/gp/astroterapias
possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. Uma imperfeita que faz tudo o que
precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho
todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana,
decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço
com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro
minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a
toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia
hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos
domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e
ainda faço escova toda semana - e as unhas!
E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma
workaholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que
operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois
inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e
lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo
para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o
que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e
mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não
aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida
interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser
sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não
é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente
organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela
quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não
contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super,
se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está
tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o
mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um
pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante charmoso e inteligente do
que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito
mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos
da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que
nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o
hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo
isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à
beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos
dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante".
Muito Interessante!
Renilde Maria
www.astroterapias.com.br
www.redeholistica.com.br/gp/astroterapias
Muito bom! Eu gostei...
Amigo de si mesmo Reflexão!
Amigo de si mesmo
Em seu recém-lançado livro Quem Pensas Tu que Eu Sou?, o psicanalista Abrão Slavutsky reflete sobre a necessidade de conquistar o reconhecimento alheio para que possamos desenvolver nossa autoestima. Mas como sermos percebidos generosamente pelo olhar dos outros? Os ensaios que compõem o livro percorrem vários caminhos para encontrar essa resposta, em capítulos com títulos instigantes como Se o Cigarro de García Márquez Falasse, Somos Todos Estranhos ou A Crueldade é Humana. Mas já no prólogo o autor oferece a primeira pílula de sabedoria. Ele reproduz uma questão levantada e respondida pelo filósofo Sêneca: "Perguntas-me qual foi meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo".
Como sempre, nosso bem-estar emocional é alcançado com soluções simples, mas poucos levam isso em conta, já que a simplicidade nunca teve muito cartaz entre os que apreciam uma complicaçãozinha. Acreditando que a vida é mais rica no conflito, acabam dispensando esse pó de pirilimpimpim.
Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas condições do espírito. A primeira aliada da camaradagem é a humildade. Jamais seremos amigos de nós mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível. Encare-se no espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore, porque você é fraco, erra, se engana, explode, faz bobagem. E aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam.
Ser amigo de si mesmo passa também pelo bom humor. Como ainda há quem não entenda que sem humor não existe chance de sobrevivência? Já martelei muito nesse assunto, então vou usar as palavras de Abrão Slavutsky: "Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza". É uma frase genial. O bem-humorado respeita as certezas, mas as transcende. Só assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar suas dificuldades.
Amigar-se consigo também passa pelo que muitos chamam de egoísmo, mas será? Se você faz algo de bom para si próprio estará automaticamente fazendo mal para os outros? Ora. Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso. Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, isso reforça laços, está incluído no projeto "ser amigo de si mesmo".
Por fim, pare de pensar. É o melhor conselho que um amigo pode dar a outro: pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações, comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões, buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha "sou rebelde porque o mundo quis assim". Sem essa.
O mundo nem estava prestando atenção em você, acorde. Salve-se dos seus traumas de infância. Quem não consegue sozinho, deve acudir-se com um terapeuta.
Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, como bem escreveu Sêneca cerca de 2.000 anos atrás. Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos que seu pior inimigo.
Todas suas respostas para suas perguntas, estão dentro de ti.
De mais ninguém! Aprendam isso, por favor!
Em seu recém-lançado livro Quem Pensas Tu que Eu Sou?, o psicanalista Abrão Slavutsky reflete sobre a necessidade de conquistar o reconhecimento alheio para que possamos desenvolver nossa autoestima. Mas como sermos percebidos generosamente pelo olhar dos outros? Os ensaios que compõem o livro percorrem vários caminhos para encontrar essa resposta, em capítulos com títulos instigantes como Se o Cigarro de García Márquez Falasse, Somos Todos Estranhos ou A Crueldade é Humana. Mas já no prólogo o autor oferece a primeira pílula de sabedoria. Ele reproduz uma questão levantada e respondida pelo filósofo Sêneca: "Perguntas-me qual foi meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo".
Como sempre, nosso bem-estar emocional é alcançado com soluções simples, mas poucos levam isso em conta, já que a simplicidade nunca teve muito cartaz entre os que apreciam uma complicaçãozinha. Acreditando que a vida é mais rica no conflito, acabam dispensando esse pó de pirilimpimpim.
Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas condições do espírito. A primeira aliada da camaradagem é a humildade. Jamais seremos amigos de nós mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível. Encare-se no espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore, porque você é fraco, erra, se engana, explode, faz bobagem. E aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam.
Ser amigo de si mesmo passa também pelo bom humor. Como ainda há quem não entenda que sem humor não existe chance de sobrevivência? Já martelei muito nesse assunto, então vou usar as palavras de Abrão Slavutsky: "Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza". É uma frase genial. O bem-humorado respeita as certezas, mas as transcende. Só assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar suas dificuldades.
Amigar-se consigo também passa pelo que muitos chamam de egoísmo, mas será? Se você faz algo de bom para si próprio estará automaticamente fazendo mal para os outros? Ora. Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso. Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, isso reforça laços, está incluído no projeto "ser amigo de si mesmo".
Por fim, pare de pensar. É o melhor conselho que um amigo pode dar a outro: pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações, comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões, buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha "sou rebelde porque o mundo quis assim". Sem essa.
O mundo nem estava prestando atenção em você, acorde. Salve-se dos seus traumas de infância. Quem não consegue sozinho, deve acudir-se com um terapeuta.
Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, como bem escreveu Sêneca cerca de 2.000 anos atrás. Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos que seu pior inimigo.
Todas suas respostas para suas perguntas, estão dentro de ti.
De mais ninguém! Aprendam isso, por favor!
6ª Feira... Abençoada!!!
"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com a sua reputação. Porque a sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles!"
"As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos."
Bom Dia!!!
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
A Expressão da Alma...Bom repouso!
A expressão da alma é serena, mansa, sem
arroubos ou depressões.A expressão da alma
é a expressão da paz, da tranqüilidade. A alma
não se exalta, nem se desespera. Se expressa
sempre no mesmo tom, porque ela não busca
nem evita nada, não tem que partir nem chegar.
A alma vê e reage ao que vê, sem ter que provar
nada nem convencer ninguém. A alma brinca
e vive sempre da mesma maneira. Tudo para
ela é vida. A expressão da alma é a mais pura
e real expressão do seu eu interior. O ser
interior, quando se expressa, é a expressão
da verdade, daquilo que vê, sente, e ouve, sem
subterfúgios, sem os jogos sociais.A alma, quando se
expressa, é percebida e sentida, vista e amada. A sua
expressão toca fundo nas pessoas, de maneira suave
e direta. Tocar as pessoas é um gesto da alma.
A máscara, os jogos encontram ressonâncias em outra
máscara, em outros jogos. Para encontrarmos a
pessoa do outro, precisamos nos expressar com a nossa
alma. É ela que atinge,transforma e faz vibrar na alma,
o contato, o encontro, o toque. A
intimidade só é intimidade de almas. Na sua
profissão, você sabe, não tem jeito de ser efetivo
sem a expressão da alma. É necessário que a
alma do outro se expresse para ser recebida
e tocada pela sua. A sua alma será um convite
para a expressão da alma do outro. Se sua
alma se esconder, ou não se expressar, você
estará mostrando ao outro que a alma dele também
não poderá ser expressa. Então não haverá o
encontro curativo. Ele perceberá que junto de você
não existem condições para que sua alma se expresse.
Uma vez que você evita a sua própria, como então,
poderá receber a dele? Você só receberá a alma do
outro se estiver à vontade com a sua. Você só
encontrará o outro se antes tiver se encontrado com
você. Sem você não poderá existir o outro.
http://luzencena.tripod.com/reflex.html#texto1
arroubos ou depressões.A expressão da alma
é a expressão da paz, da tranqüilidade. A alma
não se exalta, nem se desespera. Se expressa
sempre no mesmo tom, porque ela não busca
nem evita nada, não tem que partir nem chegar.
A alma vê e reage ao que vê, sem ter que provar
nada nem convencer ninguém. A alma brinca
e vive sempre da mesma maneira. Tudo para
ela é vida. A expressão da alma é a mais pura
e real expressão do seu eu interior. O ser
interior, quando se expressa, é a expressão
da verdade, daquilo que vê, sente, e ouve, sem
subterfúgios, sem os jogos sociais.A alma, quando se
expressa, é percebida e sentida, vista e amada. A sua
expressão toca fundo nas pessoas, de maneira suave
e direta. Tocar as pessoas é um gesto da alma.
A máscara, os jogos encontram ressonâncias em outra
máscara, em outros jogos. Para encontrarmos a
pessoa do outro, precisamos nos expressar com a nossa
alma. É ela que atinge,transforma e faz vibrar na alma,
o contato, o encontro, o toque. A
intimidade só é intimidade de almas. Na sua
profissão, você sabe, não tem jeito de ser efetivo
sem a expressão da alma. É necessário que a
alma do outro se expresse para ser recebida
e tocada pela sua. A sua alma será um convite
para a expressão da alma do outro. Se sua
alma se esconder, ou não se expressar, você
estará mostrando ao outro que a alma dele também
não poderá ser expressa. Então não haverá o
encontro curativo. Ele perceberá que junto de você
não existem condições para que sua alma se expresse.
Uma vez que você evita a sua própria, como então,
poderá receber a dele? Você só receberá a alma do
outro se estiver à vontade com a sua. Você só
encontrará o outro se antes tiver se encontrado com
você. Sem você não poderá existir o outro.
http://luzencena.tripod.com/reflex.html#texto1
Um repouso merecido aos nossos os amigos!
Boa Tarde!!! Boa Noite...Um dia dedicado a Poesia!
Agora são17.50 horas PM ficarei com as saudades pipocando na mente...
Nesta frase acima busco um encontro, uma resposta vejo só aquela espera eterna!
Verdade as saudades é um pouco de tudo...
De fome e que só passa quando se come a presença
O universo parece ficar mudo as lembranças me deixam tristonha, sem um chão no mundo!
Saudades Clarice Lispector
Saudades
Saudades
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...
Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!
Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamentea imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência
Clarice Lispector
Clarice Lispector...
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