Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

"A memória de sua casa"

A memória de sua casa!
 Cuidado com a memória de sua casa!

O padrão vibratório de uma casa tem 
relação direta com a energia e o estado

de espírito de seus moradores. 

Tudo o que pensamos e fazemos, as escolhas, os sentimentos, sejam bons ou ruins, são energias. 
O resultado reflete nos ambientes, pessoas e situações.
O corpo é nossa primeira morada e nossa casa, sua extensão.É ela que nos acolhe, protege e guarda nossa história.Da mesma forma que limpamos, nutrimos e cuidamos da vibração de nosso corpo, devemos estender esses cuidados e carinhos ao lar. Mais que escolher o imóvel e enfeitá-lo com móveis e objetos muitas vezes guiados apenas por modismos ou pura praticidade, a elaboração da atmosfera de um ambiente é importante porque reflete a personalidade de seu dono, dando pistas sobre seus gostos, estilo de vida, história e sonhos.
Há quem acredite que, colocando cristais, sinos de vento, fontes, espelhos, instrumentos do feng shui, é possível atrair bons fluídos e equilíbrio para dentro de casa. Mas, é muito pouco, pois a personalidade de um ambiente vai além. Ela é conseguida dia após dia, não apenas com técnicas, mas com pequenos atos de carinho e com muita energia boa.
Além de atrair bons fluídos para nosso lar, temos todas as 
condições de criá-los no interior do próprio ambiente. 
O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, 
condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica
impregnado no ambiente, criando o que se chama de egrégora. (1)

Você, com certeza, já esteve em uma residência ou ambiente onde sentiu um profundo bem-estar e sensação de acolhimento, independe da beleza, luxo ou qualquer outro fator externo. Essa atmosfera gostosa, sem dúvida, era dada principalmente pelo estado de espírito positivo de seus moradores. Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão a sensação de falta de paz e, às vezes, até de sujeira, mesmo que a casa esteja limpa. A vontade é ir embora rapidamente, ainda que sejamos bem tratados.
O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores. 
Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. 
Evite brigas e discussões desnecessárias
Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão. Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.
Não pense mal dos outros. Pragas, nem pensar! Selecione muito bem as pessoas que vão freqüentar sua casa. 
Festas, brindes e comemorações alegres são bem-vindos porque trazem alegria e muita energia, mas cuidado com os excessos. 
Nada de bebedeiras e muito menos uso de drogas, que atraem más energias.
Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração. 
Lembre-se que sua casa também pode estar contaminada.
Aprenda a fazer escolhas e determine o que quer para sua vida e ambiente

onde mora. Alegria, amor, paz, prosperidade, saúde, amizades, beleza já 

estão bons para começar, não é mesmo?


Reflita sobre como você vive em sua casa, no que pensa como anda seu humor e reclamações do seu dia-a-dia. 
Tudo isto interfere no seu astral.
Compartilhar e-mails com mensagens positivas é colaborar com a disseminação da luz, abrindo corações, despertando consciências, contribuindo assim, para a transformação planetária.
Prof. Adhemar Ramos

Pilates para o Cérebro



Está esquecido?
Qual o nome do filme daquela atriz belíssima?
Sim! Alta, cabelos negros, trabalhou algumas vezes com aquele ator maravilhoso... Como é mesmo o nome dele? Aquele que trabalhou naquela peça de teatro famosa.
Já sabe de quem falo?

Assim Começamos

A partir dos trinta anos, em geral, começamos a notar pequenos esquecimentos:
- Qual o nome dele? Conheço-o muito bem
- A que horas é o encontro? Às 5:00 ou 5:30?
- Como funciona isso mesmo?
- Onde deixei minhas chaves?
- Em que andar estou estacionado?
- Roubaram meu carro!!! 

Daí nos damos conta que saímos por outra porta do centro comercial...
Ainda que estes pequenos esquecimentos não afetem nossas vidas, nos causam ansiedade.

Com terror, pensamos que o cérebro começa a atrofiar, e preocupa-nos ficar como aquela tia idosa, que recorda com pequenos detalhes tudo sobre sua infância, mas não se lembra do que fez ontem.

Se isto te parece familiar, não se preocupe. Tenha esperança.

As pessoas, equivocadamente, relacionam a idade com falta de memória.

Os neurocientistas têm comprovado que:

A perda de memória de curto prazo não se deve à idade ou à morte dos neurônios e sim, à redução do numero de conexões nervosas.
Assim como se atrofia um músculo sem uso, os dendritos também se atrofiam não são usados com frequência.
Consequentemente, a habilidade de cérebro para receber nova informação é reduzida. O exercício  ajuda muito a alertar a mente. Também existem vitaminas e remédios que fortalecem a memória.
Entretanto, nada como fazer com que nosso cérebro fabrique seu próprio alimento:

As neurotrofinas
São moléculas que mantêm as células nossas saudáveis. Quanto mais ativas as células do cérebro, maior quantidade de neurotrofinas elas produzem, gerando mais conexões entre as áreas cerebrais.

O que podemos fazer?

O que necessitamos é fazer pilates com os neurônios:
- Tente:  ao menos uma vez por semana, tomar uma ducha com os olhos fechados. Só com o tato, localize as torneiras, ajuste, a temperatura da água, pegue o sabonete, o xampu, creme de barbear. Verá como suas mãos notarão texturas que nunca havia percebido.

- Utilize: a mão não dominante, Coma, escreva abra a pasta escave os dentes, abra a gaveta.

- Leia em voz alta: diferentes circuitos serão ativados, alem dos que usa para ler em silencio.

- Troque suas rotas: passe por diferentes caminhos para ir ao trabalho ou para casa.

- Modifique sua rotina: Faça coisas diferentes. Saia conheça e fale com pessoas de diferentes idades, trabalhos e ideologia. Experimente o inesperado. Use a escada ao invés do elevador. Saia para o campo, caminhe, ouça.

- Troque a localização de algumas coisas: mude, por exemplo, a lixeira de lugar, e você verá o número de vezes que vai atirar o lixo no antigo local.

- Aprenda uma habilidade: Qualquer coisa, pode ser fotografia, culinária , yoga, estudar um novo idioma. Se você gosta de quebra-cabeças ou figuras, cubra um olho para perder a percepção de profundidade, de modo que o cérebro tenha que buscar outras rotas.

- Identifique objetos: Coloque no carro, uma xícara com várias moedas diferentes e tateie a mão para que, enquanto esteja parado em um semáforo com os dedos trate de identificar cada uma. 

Porque não abrimos a mente e provamos esses exercícios tão simples que, de acordo os estudos de neurobiologia do Deke University Medical Center, ampliam nossa memória? 

Com sorte, nunca mais voltaremos a perguntar: onde deixei minhas chaves?







Não apresse...



Não apresse



Não apresse a chuva, ela tem seu tempo de cair e saciar a sede da terra.

Não apresse o pôr do sol, ele tem seu tempo de anunciar o anoitecer até seu último raio.

Não apresse a sua alegria, ela tem seu tempo para aprender com a sua tristeza.
Não apresse seu silêncio, ele tem seu tempo de paz após o barulho cessar.
Não apresse seu amor, ele tem seu tempo de semear mesmo nos solos mais áridos do seu coração.
Não apresse sua raiva, ela tem seu tempo para abrir-se nas águas mansas da sua consciência.
Não apresse o outro, pois ele tem seu tempo para florescer.
Não apresse a si mesmo, pois você precisa de tempo para sentir a sua própria evolução.
  (Autor desconhecido)

Bom Dia!!!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Extraído por mim do PPS AYRTON SENNA.




MEU DESCESSO

Mensagem (parte) recebida em 03/05/1994 por um médium do Grupo D.Bosco da comunhão Espírita de Brasília.


Não escutando a voz da minha consciência, deixando-me levar pela euforia do meu instinto, antecipei 01 de Maio deste ano de 1994, meu retorno ao mundo dos espíritos.
Não culpo outros.
Várias foram às vezes em que fui alertado na minha trajetória, nas pistas de competição automobilísticas, principalmente nos últimos tempos.
Simples pensamentos, que me falavam constantemente para abandonar as corridas até a falta de velocidade, e eu achando que era defeito do carro, o que na verdade não era.

A falta de coragem em correr mais, às vezes deixava-me sem entender tal comportamento.
A falta de rendimento deixava-me muitas vezes irritado, tinha os meus compromissos, tinha um contrato, um público.
Tinha coragem sim.

Não, não poderia aceitar o fracasso.
Não era muito, bastava apertar um pouco mais o acelerador e já ganhar mais velocidade.
A cada dia que passava, cobrava mais o meu rendimento.
Não respeitei o meu limite, achava muito pouco, não dei ouvidos à minha consciência, chamando e alertando para o momento de parar.
Somente agora, neste momento, percebo a realidade.

A fortuna bem cedo chegou, a minha porta como prometido.
Era o momento de parar e seguir outro caminho já traçado e planejado por mim e meus preparadores espirituais no plano espiritual.
Menos perigoso, mas com muitos compromissos com esta grande e rica nação, que sofre por ser berço de tantos irmãos em provas que aqui aportam vindos de outras velhas e sofridas nações a quem tanto mal causaram.
Voz outras, como disse anteriormente chamavam-me para esses compromissos, mas fiz-me de surdo e cego para o alerta que recebia a todo instante.
Sem dúvida, foi vaidade interior que falou mais alto dentro de mim.
Foi meu orgulho.
Sair em buscar uma velocidade maior, querendo mais, uma coisa que não estava mais ao meu alcance, mas que eu queria a todo preço.
Este foi o meu erro.

 Por várias vezes, eu e Frank Williams discutimos reservadamente sobre o meu limite de velocidade.
Percebia a minha falta de rendimentos para correr mais, facilitando assim outras escuderias a subirem ao pódio, o que me deixava sem ponto neste campeonato.
Isto me chateava, e ultimamente sentia uma certa frustração, não vendo um resultado satisfatório que fizesse jus ao meu contrato com a Williams.
O senhor Frank me dizia que temia eu não conseguir acompanhar a potência do motor do novo carro, tão bem preparado para mim, temendo chegar ao final da temporada com um baixo resultado.

 A voz da minha consciência falava mais forte dentro de mim, alertando-me, para o perigo que bem próximo estava.
Os acidentes do Rubinho, a morte do companheiro da Áustria, foram, sem dúvida, um forte aviso.

Senti abalo terrível, senti uma agonia muito grande, era tudo muito estranho. Lutei, debati, denunciei.
Mas não parei, não voltei atrás, não voltaria, nunca voltei.
Provaria com a minha coragem, a minha equipe, que nós éramos os melhores.
Provaria, era só esperar.

Frank cobrou-me um resultado positivo, pois o meu contrato estava ficando ameaçado.
Pensativo e preocupado fui para o Box onde estava o meu carro, fiquei apoiado pensando por alguns segundos, quando veio a memória como num filme, tudo quanto já tinha conquistado.
Se eu quisesse poderia, naquele momento jogar tudo para o alto e desfazer o contrato, mesmo com grandes prejuízos.

Tive vontade de voltar e dizer a ele que naquelas atuais circunstâncias não poderia correr e, assim, deixaria a equipe naquele momento.

Seria o certo?...
Apoiado ainda no carro em estado de meditação relembrei, não sei por que, da minha família.
De novo no Grid, motores roncando, passa-se
algum tempo, nova largada é dada, os motores roncam mais fortes, tomo meu lugar, os demais buscando o seu melhor lugar, disparamos veloz.

Passados alguns momentos algo estranho domina-me.
Ouvia a voz de Frank Williams ao meu lado
dizendo-me:
Corra! Cora! Homem!
Este é o momento.

Não, não poderia ser verdade, além de ouvir sua voz, ele estava ali ao meu lado.
Como poderia?
Estava sentado junto a mim!
Estaria ficando louco?

Olho o retrovisor para me certificar do que estava acontecendo ao meu redor.
Não vejo os companheiros retardatários e sim a imagem fixa dos cavalos correndo em alta velocidade, como querendo alcançar-me.

Volto a olhar para frente, também não vejo nada familiar, só uma grande reta.
De repente, um silêncio me invade, só um estrondo percebo.
Olho para ambos os lados, estou só.
Olho o retrovisor, não vejo mais ninguém, nem cavalos nem bigas.

Falou-me a voz da minha consciência, agora mais do que nunca viva, frente a frente, sem esperar para depois a cobrança dos meus atos.
Era como um porteiro de teatro a só deixar passar para o outro lado quando da apresentação do ingresso.

Assim estava me sentindo e ouvindo a sua quase sentença.
A reta continuava sem fim, sentia-me sonolento, não ouvi mais a voz, fui sentindo um adormecimento.
Uma voz foi acalentando-me, tudo foi se tornando em silêncio profundo.
Queria falar, mas não tinha forças, estava anestesiado.
Só ouvia agora um canto suave...
Dormi.

 AIRTON SENNA.

Extraído por mim do PPS AYRTON SENNA.

Ver.... Vídeo destes momentos finais, antes da largada no dia fatal em Imola.
http://www.videolog.tv/video.php?id=398553

Meu ídolo...Sempre, serei sua fã!
Bye... Bye!!!

SENNA...UM BRASILEIRO DIFÍCIL ESQUECÊ-LO!!!

Em 1992, Senna estava determinado a vencer apesar do desânimo na McLaren com as Williams FW14B, o melhor carro da temporada. Senna chegou até a cogitar correr na Fórmula Indy.[17] O novo carro da McLaren, o modelo MP4/7A, para a temporada, tinha diversas falhas.
Tributo a Senna em Donington Park, onde pilotou o GP da Europa de 1993 — A Corrida do Século — The drive of the century.
Houve um atraso em fazer o novo carro, (ele estreou na 3ª corrida, o Grande Prêmio do Brasil), além da carência de confiabilidade da suspensão ativa, que deixava o carro imprevisível nas curvas rápidas, enquanto os motores Honda V12 não eram os mais potentes. Senna venceu em MônacoHungria e Itália naquele ano, e acabou o campeonato num modesto 4º lugar, perdendo o 3º para o jovem alemão Michael Schumacher na última corrida. O que chamou atenção naquele ano, já que o título foi conquistado com grande antecedência pelo inglês Nigel Mansell, foi o enrosco que o piloto brasileiro teve com o jovem Schumacher. Na oitava etapa, o GP da França emMagny-Cours, após a largada, ocupando a 4ª posição, Senna ia contornar a curvaAdelaide, quando de repente foi atingido por trás pelo Benetton número 19; sem condições de sair do local, Senna abandonou a corrida prematuramente. Antes de começar a segunda largada, o brasileiro sem o macacão foi até o grid onde estava posicionado o carro do piloto. O tricampeão brasileiro queria conversar rapidamente com ele antes de dar entrevistas para a imprensa. Você fez uma cagada do tamanho de um bonde e me jogou para fora da pista[18] disse o piloto brasileiro ao jovem piloto alemão no meio da pista e com o dedo em riste. Embora Senna quisesse inicar uma conversa amigável com Schumacher, o próprio piloto alemão não quis dialogar com o tricampeão naquele momento, porque não era o local e o momento adequado para essa discussão, já que o piloto da Benetton estava se concentrando com a equipe para a nova largada. Sem muito o que fazer, Senna deixou o local, pulou a mureta da pista e foi embora, deixando a impresa internacional que estava ao seu redor sem dar maiores explicações.
Senna demorou muito a decidir o que fazer em 1993 e chegou ao final do ano sem ser contratado por nenhuma equipe. Ele sentiu que os carros da McLaren não seriam competitivos, especialmente depois que a Honda resolveu se retirar da F1 no final de 1992, e não poderia ir para a Williams enquanto Prost estivesse por lá, pois o contrato dele proibia a equipe de ter Senna como seu parceiro.
Ron Dennis, chefe da McLaren, estava tentando assegurar um fornecimento de motores Renault V10 para 1993. Com a recusa da Renault, a McLaren foi obrigada a pegar os motores Ford V8 como um cliente comum. Dessa forma, a McLaren recebeu versões de motores mais velhas do que os clientes preferenciais da Ford, como a Benetton, e tentou compensar essa deficiência de potência com mais tecnologia e sofisticação, inclusive um sistema efetivo de suspensão ativa. Dennis finalmente persuadiu Senna a voltar para a McLaren, mas o brasileiro concordou somente em assinar para a primeira corrida da temporada, na África do Sul, onde ele iria verificar se os carros da McLaren eram competitivos o bastante para lhe proporcionar uma boa temporada.
Senna concluiu que esse novo carro tinha um surpreendente potencial, mas ainda estava abaixo da potência, e não seria páreo para a Williams-Renault de Prost. Senna decidiu não assinar por uma temporada e sim por cada corrida a ser disputada. Eventualmente ele poderia permanecer por um ano, apesar de algumas fontes afirmarem que isso foi mais um jogo de marketing entre Dennis e Senna.
Depois de terminar em 2º lugar na corrida de abertura da temporada na África do Sul, Senna ganhou os GPs do Brasil e da Europa, na chuva. Esta última é frequentemente lembrada como sendo uma de suas maiores vitórias na F1. Ele largou em quarto e caiu para quinto na primeira curva, mas já estava liderando antes da primeira volta ser completada. Alguns pilotos precisaram de sete pit stopspara trocar os pneus de chuva/lisos, dependendo das mudanças climáticas ao longo da corrida. Senna foi 2º na Espanha e quebrou o recorde de seis vitórias em Mônaco, o que lhe fez jus ao antigo apelido de Graham HillMister Mônaco. Depois de Mônaco, a sexta corrida da temporada, Senna liderou o campeonato à frente da Williams-Renault de Prost e da Benetton de Michael Schumacher, apesar da inferioridade dos motores da McLaren. A cada corrida, as Williams de Prost e Damon Hill mostravam a superioridade, com Prost caminhando para o campeonato enquanto Hill mantinha os segundos lugares. Senna concluiu a temporada e sua carreira na McLaren com cinco vitórias (Brasil, Europa, Mônaco, Japão e Austrália) e ficou com o vice na classificação geral. A penúltima corrida da temporada foi marcada por um incidente entre o estreante norte-irlandês Eddie Irvine e Senna, iniciado numa manobra do atrevido piloto. Após a prova, o brasileiro, inflamado, foi aos boxes da equipe Jordan e socou o estreante na categoria.[19]

Senna posa com capacete quando era piloto da McLaren, em 1988

Morte


Acidente fatal em Ímola


Na terceira corrida da temporada, o GP de San Marino, em Ímola, Senna declarou que esta deveria ser a corrida de início da temporada para ele, pois não havia terminado as anteriores e agora faltavam apenas quatorze corridas. Senna mais uma vez conquistou a pole, mas o fim de semana não seria tão fácil. Ele estava particularmente preocupado com dois eventos. Um deles, na sexta-feira, durante a sessão de qualificação da tarde, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, envolveu-se em um grave acidente perdendo o controle de sua Jordan nº14, passou por cima de uma zebra e voou da pista, chocando-se violentamente contra uma barreira de pneus.
Felizmente, Barrichello saiu desse acidente com pequenas escoriações e o nariz quebrado, ferimento suficiente para impedi-lo de correr no domingo. Senna visitou seu amigo no hospital - ele pulou o muro depois que foi impedido de visitá-lo pelos médicos e ficou convencido de que as normas de segurança deveriam ser revisadas.
O segundo ocorreu no sábado, durante os treinos livres, quando o austríaco Roland Ratzenberger, correndo pela Simtek, bateu violentamente na curva Villeneuve num acidente que começou a se formar na fatídica curva Tamburello, quando a asa dianteira de seu carro se soltou fazendo-o perder o controle do veículo. Levado ao Hospital Maggiore de Bolonha, ele faleceu minutos depois. Essa foi a primeira morte de um piloto na pista em dez anos - desde que a FIA adotara sérias medidas de segurança -. Senna convenceu os oficiais de pista a levá-lo ao local do acidente para ver ele mesmo o que poderia ter acontecido e essa ousadia lhe custou mais uma advertência e algum desgaste na sua atribulada relação com a FIA.
Senna passou o final da manhã reunido com outros pilotos, determinado a recriar a antiga Comissão de Segurança dos Pilotos, a fim de melhorar a segurança na F1. Como um dos pilotos mais velhos, ele se ofereceu para liderar esses esforços.
Apesar de tudo, Senna e todos os outros pilotos concordaram em correr. Ele saiu em primeiro, mas J.J. Lehto deixou morrer sua Benetton, fazendo os outros pilotos desviarem dele. Porém Pedro Lamy, da Lotus-Mugen, bateu na parte traseira de Lehto, o que levou o safety car à pista por cinco voltas.
Na sétima volta a corrida foi reiniciada, e Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h (135 mph).[21] Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido de seu carro pelo Professor Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.
Mais tarde o Professor Watkins declarou:
Ele estava sereno. Eu levantei suas pálpebras e estava claro, por suas pupilas, que ele teve um ferimento maciço no cérebro. Nós o tiramos do cockpit e o pusemos no chão. Embora eu seja totalmente agnóstico, eu senti sua alma partir nesse momento.
Foi encontrado no carro de Ayrton Senna uma bandeira austríaca que, em caso de uma possível vitória, Ayrton Senna empunharia em homenagem ao austríaco Roland Ratzenberger, morto um dia antes.[22]

Senna em sua McLaren.
Foi um GP trágico. Além do acidente de Barrichello e das mortes de Senna e Ratzenberger, o acidente entre J.J. Lehto e Pedro Lamy fez arremessar dois pneus para a arquibancada, ferindo vários torcedores. O italiano Michele Alboreto, da Minardi, perdeu um pneu na saída dos boxes e se chocou contra os mecânicos da Ferrari, ferindo também um mecânico da Lotus.
Não bastando isso, durante alguns minutos as comunicações no circuito entraram em colapso, permitindo que o piloto Erik Comas, da equipe Larousse, deixasse o pit-stope retornasse à corrida quando ela já havia sido interrompida. Comas somente entendeu o que estava acontecendo quando os fiscais de pista mais próximos ao acidente tremularam nervosamente suas bandeiras vermelhas indicando-lhe a situação. Se não fosse por essa atitude, ele poderia ter se chocado com o helicóptero que se encontrava pousado no asfalto da pista aguardando para levar Senna ao hospital.
A imagem de Ayrton apoiado na sua Williams, flagrado pelas tevês, com o olhar distante e perdido, pouco antes do início do GP, ficaria marcada para sempre entre seus fãs.
No Brasil, ficou muito difundida uma frase dita pelo jornalista Roberto Cabrini ao Plantão da Globo, boletim de notícias extraordinário da Rede Globo. Logo após a confirmação da morte de Ayrton, pelo hospital, Cabrini noticiou dizendo, por telefone:
 “"Morreu Ayrton Senna da Silva... Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar."


Curva Tamburello em 1994.

Funeral

A lendária curva Eau Rouge no circuito da Bélgica foi temporariamente readequada para a corrida de 1994. Na foto, Damon Hill dirige pela chicane, onde foi escrita uma mensagem em homenagem a Senna. A morte do piloto foi considerada pelos brasileiros como uma tragédia nacional e o governo brasileiro declarou três dias de luto oficial. O governo brasileiro também lhe concedeu honras de chefe de Estado, com a característica salva de tiros. Estima-se que mais de um milhão de pessoas foram às ruas para ver seu ídolo e render-lhe as últimas homenagens, sem contar os milhões que acompanharam pela televisão desde a chegada do avião que trouxe seu corpo no Aeroporto de Guarulhos, às 5h30 da manhã.
A maioria dos pilotos de Fórmula 1 estiveram presentes no funeral de Senna. Porém o então presidente da FIA, Max Mosley, não compareceu, alegando que estava nos funerais de Ratzenberger no dia 7 de maio, em Salzburgo, na Áustria. Mosley disse à imprensa, dez anos depois: "Fui a esse funeral porque todos estavam no de Senna. Achei que era importante alguém ir a esse."[24]
Na corrida seguinte, em Mônaco, a FIA decidiu deixar vazias as duas primeiras posições no grid de largada, e elas foram pintadas com as cores das bandeiras brasileira e austríaca, em homenagem a Senna e Ratzenberger.
O corpo de Senna está sepultado no jazigo 11, quadra 15, sector 7, do Cemitério do Morumbi, em São Paulo.

Capacete e bandeira do Brasil sobre o caixão de Ayrton Senna, durante o velório realizado na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Marginal Tiete (SP) lotada com populares em homenagem a Ayrton Senna

fonte imagens:Álbum de fotos - Fotos do tricampeão mundial Ayrton Senna

http://www.abril.com.br/fotos/ayrton-senna/?ft=especial-album-senna7g.jpg
fonte imagem: ambrosia.com.br
sua última corrida

Ayrton Senna, sai do plano real, para se tornar uma lenda!!!