Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Especial: POR QUE AS PESSOAS FUMAM? [09/2009]

unisite.com.br

Especial: POR QUE AS PESSOAS FUMAM? [09/2009]

 

Fumar faz mal à saúde. Isso está mais do que comprovado pela ciência. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um terço da população mundial adulta seja de fumantes, sendo que a cada ano ocorrem cerca de 4,9 milhões mortes em decorrência do uso dos derivados do tabaco. No Brasil, a estimativa é de 200 mil mortes por ano.

Diversos governos e entidades voltadas à saúde pública, no mundo todo, têm promovido campanhas, programas e iniciativas de combate ao tabagismo e seus males. A própria OMS, por exemplo, elaborou um tratado denominado Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, assinado por 192 países, em vigor desde fevereiro de 2005. Ele visa, entre outras coisas, estabelecer que estes países elaborem ou atualizem as suas políticas de controle do tabaco. Veja aqui algumas iniciativas já realizadas em vários lugares do mundo.

No Brasil, recentemente, o Estado de São Paulo sancionou sua Lei Antifumo, seguido por outras localidades do país.

Contudo, não devemos confundir as coisas e tomar atitudes moralistas, de caça às bruxas, que acabam por marginalizar mais o fumante do que propriamente as consequências à saúde do ato de fumar. De forma geral, o tabagismo sempre foi aceito socialmente - com algumas exceções históricas - tanto que ele não é considerado crime e ninguém é preso por comercializar ou consumir cigarros. Mas, por que o fumo atrai as pessoas? Por que algo tão arraigado e prosaico em nossa cultura e imaginário, e que passava despercebido em diversos lugares, se tornou motivo de preocupação de saúde pública, chegando a ponto de ser apontado como ato antissocial em certos momentos? Para tentar responder a estas perguntas, precisamos entender como tudo começou.



A história do hábito de fumar


Fumar é um hábito mais antigo do que se imagina. O tabaco (cujo nome científico da planta é Nicotiana tabacum) é uma planta originária do continente americano - especialmente da América Central - e os seus nativos a cultivavam e a utilizavam há milhares de anos a.C. Os astecas, por exemplo, fumavam o tabaco em um pedaço de junco ou em um tubo de cana. Os maias tragavam folhas enroladas com barbante. Na América do Sul, usava-se casca de milho ou outras plantas para envolver o fumo. Os modos de consumi-lo podiam ser diferentes, mas as motivações coincidentemente eram semelhantes em todas as sociedades indígenas (mesmo as mais distantes entre si). O tabaco era considerado sagrado e o fumo fazia parte dos rituais religiosos (para espantar os maus espíritos, prever o futuro e se conectar com as divindades), além de ter função terapêutica para estes grupos.
Os europeus conheceram o fumo logo na primeira viagem de Cristóvão Colombo às Américas, em 1492. Um dos capitães da tripulação de Colombo, Don Rodrigo de Jeres, ficou tão entusiasmado com a novidade, que levou um pouco de tabaco consigo em sua viagem de volta.
São muitas as versões sobre a origem da palavra "tabaco". Muitos acreditam que venha da ilha de Trinidad e Tobago (corruptela do castelhano "tobaco"), nome dado por Colombo, pois foi o local em que ele viu a planta pela primeira vez. Porém, outra história conta que os índios do Haiti usavam o "tabacum", instrumento que ajudava a aspirar melhor a fumaça.
Muitos navegadores europeus fizeram o mesmo que Jeres e, com o tempo, a planta e seus usos (o tabaco podia ser fumado, mascado ou aspirado) começaram a ser conhecidos no velho continente. No século 16, surgiram os charutos que, por serem caros, acabavam restritos aos ricos. Porém, os mais pobres também não queriam ficar de fora: os mendigos e trabalhadores de Sevilha, na Espanha, recolhiam os restos de charutos nas ruas, enrolavam-nos em um papel e improvisavam uma espécie de precursor do cigarro. Tendo adquirido valor comercial, o tabaco começou a ser cultivado em larga escala nas colônias da América e na Europa.
Um dos maiores e mais famosos divulgadores do tabaco na Europa foi Jean Nicot, embaixador francês em Portugal (que também foi o criador do primeiro dicionário da língua francesa). Sua contribuição foi tão forte que a nicotina, substância ativa do tabaco, foi assim chamada em sua homenagem. A nicotina em estado bruto já era conhecida em 1571, e o produto purificado foi obtido em 1828. Nicot apreciava aspirar tabaco moído (rapé) que, segundo sua opinião, aliviava a sua dor de cabeça. Logo o indicou para a rainha Catarina de Médici, sempre acometida por terríveis enxaquecas (isso ocorreu por volta de 1560). Não se tem registro que ela tenha melhorado, mas tornou-se fã incondicional da planta, sem sombra de dúvida; tanto que os franceses a chamavam de "erva da rainha".
Chegou-se a acreditar que o tabaco possuísse propriedades medicinais, a ponto de serem catalogadas cerca de 59 doenças que poderiam ser curadas através dele. Até mesmo no Vaticano, a "erva divina" era consumida em rapés, cachimbos e charutos pelos religiosos. Ao mesmo tempo em que os supostos benefícios terapêuticos do tabaco eram admirados e recomendados (pois ajudavam a dissipar a dor e o cansaço), outros efeitos já eram vistos com certo receio pela moral religiosa da época, tais como o prazer e o vício que provocava. As ações antitabagistas surgiram praticamente desde a disseminação do tabaco. 
O Papa Urbano VIII, por exemplo, chegou a condenar os fumantes à excomunhão.

Já para os jesuítas, fumar só seria pecado se tivesse a intenção de desafiar a ordem divina. Repare que os que eram contrários ao fumo, não eram contrários por questões de saúde - até porque não se conheciam os efeitos muito negativos ao organismo - mas sim por questões morais e culturais.
Mas apesar dessas contradições, o uso do tabaco alastrou-se pelo mundo e por todos os círculos sociais. Cada época teve alguma forma mais valorizada de consumir o tabaco (e indicadoras de status): os cachimbos no século XVII; o rapé e o tabaco para mascar; os charutos no século XIX. Até então, o cigarro não era tão popular como hoje. Em 1881, o estadunidense James Bonsack inventou uma máquina que enrolava cigarros automaticamente. Era o auge da Revolução Industrial, e logo a produção em massa de cigarros fez crescer sua aceitação social, pois era mais econômico e mais prático de carregar do que o charuto ou o cachimbo. Após as duas grandes guerras mundiais, o cigarro já fazia parte constante do cotidiano de milhares de homens e mulheres.
TABACO X ÁLCOOL


Segundo a Organização Mundial de Saúde, três milhões de mortes ao ano são provocadas pelo tabaco e 750 mil pelo álcool. Há duas razões principais para isso: fumar é um hábito muito mais disseminado e freqüente do que beber; e o tabagismo é apontado como causa de mais de 40 doenças cardíacas e respiratórias. A nicotina, responsável pela dependência química, é apenas uma das 4 700 substâncias presentes no cigarro – e, desse total, entre 40 e 60 são reconhecidamente cancerígenas.



http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/especial/200909-fumo.php


A popularidade do fumo


Richard Klein*, professor da Cornell University e autor de um livro sobre a história cultural do cigarro, acredita que as pessoas fumam não pelo seu gosto - pelo contrário, pois ele é ruim -, mas pelo poder fascinante de propor um prazer efêmero; que ainda resiste, mesmo com todos as provas atuais de que ele faz mal. Ainda segundo Klein, a introdução do tabaco na Europa, no século XVI, coincidiu com a chegada da Era da Ansiedade. Ou seja: as mudanças e descobertas (invenção da imprensa, descoberta da América, desenvolvimento do pensamento científico, etc. que marcaram a Idade Moderna) sacudiam o mundo de tal maneira que a utilização do tabaco tornou-se uma maneira de conter toda a ansiedade provocada por essa turbulência.
O fascínio pelo fumo foi construído em uma história de séculos, registrado várias vezes em pinturas, obras literárias e músicas e, mais tarde, em filmes e anúncios publicitários. O duplo sentido do fumo, que ao mesmo tempo acalmava e excitava, era associado a uma beleza sinistramente fabulosa, que se estendia muitas vezes à figura feminina. Klein lembra a imagem de Carmen, a cigana protagonista da ópera de Georges Bizet, que foi a primeira mulher, na literatura, a ser representada fumando. Você mesmo deve ter ouvido alguns trechos dessa popular ópera. A cantora Maria Callas já fez uma interpretação que podemos ver num vídeo do YouTube.

A literatura também consagrou diversos fumantes, como é o caso do detetive Sherlock Holmes e seu inseparável cachimbo. No século XX, o fumo também foi amplamente divulgado pelas estrelas do cinema.
No clássico filme Casablanca, há personagens fumando na maior parte das cenas. Os filmes do estilo noir (noir, em francês, significa "escuro", sombrio, esfumaçado), nasceram nos EUA a partir da década de 1930, depois da grande crise da bolsa de 1929. 
Caracterizavam-se pelo enredo policial e pelo ar de mistério e traziam sempre elementos como: detetives, cinismo, bares, mulheres fatais, fumaça e muita gente fumando.
A publicidade, por sua vez, sempre fez questão de destacar certos aspectos que o cigarro poderia trazer ao fumante: charme, elegância, virilidade, inteligência, sucesso, etc. Aliás, a indústria do tabaco sempre foi muito lucrativa, em todo o mundo, e o investimento publicitário em cima do estímulo ao consumo de cigarro sempre foi pesado. Mais recentemente, em vista das iniciativas e campanhas antifumo, muitos países têm estabelecidos regras e restrições à publicidade de cigarros. 
É certo que a mídia e a publicidade são fatores de grande influência no hábito de fumar (principalmente entre os mais jovens), mas o sucesso do uso do tabaco se deve ao fato de ser uma espécie de muleta para os momentos mais difíceis, tensos ou ociosos. Isso aconteceu na Idade Moderna e acontece até hoje, em meio a esse nosso tempo tão agitado.

As consequências na saúde


Somente a partir da década de 1960, os cientistas comprovaram que o cigarro ocasionava câncer no pulmão e outros males; mas antes disso já se falava que ele não era tão bom para a saúde, como se imaginava há séculos. Apesar da indústria tabagista angariar cifras milionárias, os governos acabam gastando muito com as consequências na saúde pública. O Banco Mundial estima que os países perdem cerca de 200 bilhões de dólares, por ano, no que se refere ao tratamento das doenças relacionadas ao tabaco, mortes de cidadãos em idade produtiva, aumento de aposentadorias precoces e pensões, maior índice de faltas ao trabalho, menor rendimento produtivo, poluição e degradação ambiental.
Atualmente, são conhecidas cerca de 4 mil substâncias existentes na fumaça do tabaco. Dentre elas, a nicotina é a que causa dependência psíquica e física. Isso ocorre porque ela provoca um efeito estimulante e, ao mesmo tempo, tranquilizante, bloqueando o estresse; sua abstinência (caso haja parada brusca) acaba gerando sensações desconfortáveis, tais como irritabilidade, ansiedade, tontura, depressão e necessidade incontrolável de nicotina. Ela atua no sistema nervoso central e consegue chegar ao cérebro em 7 segundos.
De forma geral, a nicotina e as demais substâncias presentes no cigarro podem causar, a longo prazo: dor de cabeça, fadiga, problemas dentários, perda auditiva, perturbações da visão (incluindo catarata), diversos tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, infarto, derrame, aumento da pressão arterial, diminuição do fluxo sanguíneo para a pele, envelhecimento precoce, falta de apetite, úlcera de estômago, osteoporose, impotência sexual e problemas na gravidez (como abortos espontâneos, nascimentos prematuros e bebês de baixo peso ou doentes).
O chamado fumo passivo, em que as pessoas não fumantes acabam inalando a fumaça dos derivados do tabaco nos diversos lugares que frequentam, também tem trazido muitos transtornos para a saúde pública. Ele é a terceira causa de morte evitável no mundo. A fumaça do cigarro, num efeito imediato, provoca: irritação nos olhos e no nariz, dor de cabeça, dor de garganta, vertigem, náusea, tosse e problemas respiratórios.

Principais substâncias tóxicas presentes no cigarro

METAIS PESADOS, POTENCIALMENTE CANCERÍGENOS - cádmio, acetato de chumbo, arsênio e fósforo P4/P6 (substância utilizada em venenos para ratos);
SUBSTÂNCIAS COMPROVADAMENTE CANCERÍGENAS - benzeno e formaldeído
GASES TÓXICOS PRODUZIDOS DURANTE A QUEIMA DO CIGARRO - terebentina,cetonas, amônia, monóxido de carbono


Como parar de fumar (vídeos do site How Stuff Works)


VÍDEO: Como parar de fumar - parte 1 (fonte)

VÍDEO: Como parar de fumar - parte 2 (fonte)


Para saber mais a respeito do hábito de fumar, sua relação com a saúde e as iniciativas antifumo, sugerimos a consulta às fontes que também nos ajudaram nesta matéria.

Livro consultado

KLEIN, Richard. Cigarros são sublimes: uma história cultural de estilo e fumaça. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

Links Relacionados

·                                 A campanha contra o cigarro exagera? (Revista Galileu)
·                                 Aspectos econômicos do tabaco (INCA)
·                                 Cinema e cigarro (Revista Veja)
·                                 Como funciona a nicotina
·                                 Como funciona o tabagismo passivo
·                                 Especial sobre a Lei Antifumo (Portal Veja)
·                                 Hospital Universitário da USP - Anti-Tabagismo
·                                 Instituto Nacional de Câncer - Tabagismo
·                                 Manual do Participante Deixando de Fumar sem Mistério
·                                 Mapa do esforço mundial contra o tabaco
·                                 Ministério da Saúde - Portal sobre Tabagismo
·                                 Pesquisa inédita do Inca revela que fumo passivo mata sete brasileiros diariamente
·                                 Portal da Lei Antifumo - Governo do Estado de São Paulo
·                                 Tabaco (Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas - Governo Federal)
·                                 Tabagismo Passivo (INCA)
·                                 World Health Organization - Tobacco Free Initiative

Substâncias presentes no cigarro


·                                 Substâncias tóxicas
·                                 Substâncias cancerígenas
·                                 Outras substâncias

http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/especial/200909-fumo.php
Rita Hayworth é Gilda Rita Hayworth: Nunca haverá outra mulher como Gilda.
blogs.estadao.com.br

O amor na melhor idade: envelhecer muda a qualidade dos nossos relacionamentos?


Por Redação, Tempo de Mulher

O amor na melhor idade: envelhecer muda a qualidade dos nossos relacionamentos?

Psicóloga e autora do livro "A metade da laranja? 
Discutindo amor, sexo e relacionamento" explica que o amor na terceira idade tende a ser mais fraterno e ameno e menos erotizado.
Envelhecer muda a qualidade dos nossos relacionamentos?

Créditos: Thinkstock

Da REDAÇÃO
Aproveitar um amor na melhor idade não é diferente quanto à autenticidade do sentimento, mas há mudanças, sim, na forma como esse sentimento passa a ser vivido. A qualidade da relação busca valorizar outros pontos que, quando se é jovem, pouco se dá importância.
Este é um dos pontos abordados pela psicóloga e terapeuta sexual Ana Canosa no seu livro mais recente, “A metade da laranja?

– Discutindo amor, sexo e relacionamento” (Editora Master Pop). Para a psicóloga, o amor na terceira idade tende a ser mais fraterno e ameno, além de sólido e menos erotizado do que aquele que acontecem em outras fases da vida.
"Mas isso não quer dizer que os namorados não desfrutem das alegrias do sexo. Na realidade, a quantidade e qualidade do sexo na terceira idade depende muito do passado sexual que a pessoa tem. Quanto mais teve desejo e experiência sexuais prazerosas durante a vida, mais ela vai privilegiar o erotismo depois dos 60 anos”, explica a terapeuta.


Na avaliação da especialista, eles se preocupam mais com essas questões do que elas principalmente no que diz respeito ao desempenho sexual, embora o interesse pelo sexo não aconteça com o mesmo fogo quando tinham seus 40 anos. 
Já os principais incômodos delas são em relação à queda do desejo e a diminuição da lubrificação após a menopausa, mas ainda assim se satisfazem com uma boa relação sexual de vez em quando e costumam valorizar mais o companheirismo.
"Na terceira idade, a necessidade de conversar fica ainda maior porque muitas fantasias nascem na cabeça das pessoas quando percebem que o parceiro está um pouco afastado ou que a busca pelo sexo já não é a mesma”, avalia a psicóloga.
Outro fator que homens se deparam é a tendência a sofrer mais por causa das perdas financeiras, do "poder" resultante do reconhecimento profissional, intelectual ou econômico. As mulheres sofrem em função de perdas emocionais, preocupações familiares, questões ligadas à estética.
"O envelhecimento do corpo é cruel, mas, do ponto de vista emocional, é perfeitamente possível não sofrer. 
Tudo vai depender de como cada pessoa lida com seu próprio envelhecimento e como se adapta às mudanças. 
Quanto mais experiência eu tenho em consultório, mais tenho a certeza de que vale muito a pena investir na vida a dois”, assegura a psicóloga.

http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/amor-e-sexo/o-amor-na-melhor-idade-envelhecer-muda-a-qualidade-dos-nossos-relacionamentos

7 motivos para envelhecer ao lado de um parceiro amoroso

7 motivos para envelhecer ao lado de um parceiro amoroso


Da REDAÇÃO

Envelhecer muda a qualidade dos nossos relacionamentos? 
Como aproveitar o amor na melhor idade? 
A qualidade da relação busca valorizar outros pontos que, quando se é jovem, pouco se dá importância. 
Quais esses pontos?
Acompanhar o desenvolvimento da família e compartilhar os mesmos gostos são algumas das razões para você querer envelhecer ao lado de um parceiro amoroso. 
Quem garante é a psicóloga e terapeuta sexual Ana Canosa no livro 
"A metade da laranja?
 – Discutindo amor, sexo e relacionamento” (Editora Master Pop)". 
Para a psicóloga, o amor na terceira idade tende a ser mais fraterno e ameno, além de sólido e menos erotizado do que aquele que acontecem em outras fases da vida.

http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/amor-e-sexo/7-motivos-para-envelhecer-ao-lado-de-um-parceiro-amoroso

Acompanhar o desenvolvimento da família

Não se trata apenas de ter colocado filhos no mundo, nem achar que qualquer problema familiar seja um fracasso do casal. 
A ideia da família harmônica não reside no ideal de 'família perfeita', mas sim no compromisso que ambos fizeram para dar o melhor de si no cuidado e na educação dos filhos, além de criar um espaço para reflexão, diálogo e acolhimento de todos. 
Envelhecer com o parceiro é como colher os frutos de uma árvore que foi plantada há muitos anos, além de possibilitar que o casal reviva emoções e sentimentos experimentados durante a história.

http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/amor-e-sexo/7-motivos-para-envelhecer-ao-lado-de-um-parceiro-amoroso#image=2

Aproveitar tudo o que foi conquistado durante a vida a dois

Uma vida de trabalho árduo e a construção de um patrimônio que finalmente poderá ser desfrutado pelo casal em sua aposentadoria: esta certamente é uma ótima razão para envelhecer junto ao companheiro. 
É hora de usufruir tudo o que ambos construíram com o esforço e a dedicação dos dois.

http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/amor-e-sexo/7-motivos-para-envelhecer-ao-lado-de-um-parceiro-amoroso#image=3

Compartilhar os gostos em comum
Ver um filme e conversar depois, ir ao teatro, fazer esportes, participar de concursos de culinária, fotografia, idioma, literatura, jardinagem, ingressar numa universidade para a maturidade, participar de ações voluntárias, comunitárias, religiosas, políticas, as opções são muitas! 
Quando ambos têm gostos e interesses semelhantes, há motivos de sobra para envelhecerem juntos. 
O companheirismo nessa fase da vida é tão importante quanto a paixão na juventude.

http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/amor-e-sexo/7-motivos-para-envelhecer-ao-lado-de-um-parceiro-amoroso#image=4

A tranquilidade de um conhecer bem o outro

É difícil afirmar que alguém pode conhecer o parceiro com todas as suas particularidades, mas, com o tempo, os casais passam a conhecer hábitos, desejos, necessidades e características um do outro.
Assim, um começa a 'se enxergar' no outro e isso traz uma sensação reconfortante de familiaridade.
Esta calmaria pode parecer tediosa quando se é jovem, mas, envelhecer com alguém que nos é tão conhecido pode ser divertido e tranquilizador, uma vez que é possível antecipar os passos e atitudes depois de muitos anos de convivência.

http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/amor-e-sexo/7-motivos-para-envelhecer-ao-lado-de-um-parceiro-amoroso#image=5

A expectativa do mútuo cuidado

Nós não queremos dar trabalho a ninguém na velhice, mas é reconfortante saber que o parceiro cuidará de nosso bem-estar, assim como também poderá contar conosco. Infelizmente, nem todos envelhecem com saúde e estar ao lado de alguém com uma doença crônica certamente não é fácil. 
O que importa, nesse e em outros casos, é a verdadeira vontade de acolher e de dar o melhor possível para quem foi o companheiro de toda uma vida.

http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/amor-e-sexo/7-motivos-para-envelhecer-ao-lado-de-um-parceiro-amoroso#image=6

Cuidado para não envelhecer com pesar

Quem não constrói boas relações ao longo da vida, quem foi inflexível e não se abriu para novas ideias, novos afazeres, novos amigos, viveu apenas do passado e se lamentou e se ressentiu. 
Quem levou a vida dessa forma vai envelhecer com pesar.

http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/amor-e-sexo/7-motivos-para-envelhecer-ao-lado-de-um-parceiro-amoroso#image=7

Alegria: ingrediente para viver um bom amor na melhor idade

Já os que cultivam a alegria em cada momento, assim como a paz interior e o amadurecimento, sem criar expectativas altas em relação a tudo e valorizando a afetividade, estas pessoas irão viver com plenitude a terceira idade, assim como o namoro ou casamento que tiverem nesta fase da vida.

http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/amor-e-sexo/7-motivos-para-envelhecer-ao-lado-de-um-parceiro-amoroso#image=8

A paz só depende de cada um; saiba como alcançá-la


A paz só depende de cada um; saiba como alcançá-la -


Vivemos em um momento planetário em que a necessidade de encontrar um refúgio de paz está cada vez mais forte e presente. No entanto, muitas vezes não percebemos que a paz deve partir de dentro para fora, de nossos corações para o ambiente que vivemos em nosso dia a dia. 
Mas, de fato, quantos de nós têm consciência disso? 
Ou pelo menos quantos de nós lutam para conseguir o sucesso no controle de emoções mais complicadas?



Todo plano de paz, seja ele interno ou externo, deve estar aliado à consciência de sua real necessidade. Sem essa consciência certamente ele não terá sucesso. 

Para que essa consciência seja desenvolvida, é preciso compreender alguns fundamentos essenciais. 
Primeiro, que a vida está presente em todas as partes e o carinho e o respeito por ela deve ser desenvolvido.

Segundo, que existe apenas uma vida, apesar da diversidade dentro dessa indivisível Unidade ela é a única que temos. Terceiro, que toda vida se dirige a um objetivo, qualquer que seja a forma em que a vida possa se manifestar, e seja esse objetivo consciente ou não.

Quarto, que todos nascemos de uma mesma Energia e, por isso, toda manifestação de vida está pautada nessa verdade: somos todos pertencentes a uma única e grande família, a uma fraternidade. 
No entanto, como quinto fundamento, encontramos o desenvolvimento de nossa individualidade, que existe apesar de pertencemos a uma unidade.

A consciência desses cinco fundamentos faz com que todo processo direcionado à criação e manutenção da paz seja possível. 
Por isso há a necessidade de refletir sobre esses eles.

Podemos começar a desenvolver a paz em um plano individual. Para isso, devemos desenvolver internamente a reverência, o companheirismo e a compaixão. Somente dessa maneira poderemos construir em nossos corações um templo da paz. Não existe paz coletiva sem a consciência da necessidade de construir um templo individual e familiar de paz.

De nada adiantam movimentos em nome da paz, se nem ao menos conseguimos nos relacionar pacificamente com nossos pais, maridos, mulheres, filhos, amigos ou vizinhos. 
A reverência está relacionada à deferência, o respeito à vida e a tudo o que for vivo, o companheirismo ao convívio amoroso e preocupação com o bem estar do outro. 
E a cordialidade e compaixão à preocupação sincera pelo bem estar emocional de todos.

Pare para refletir e se perceba qual ponto desse triângulo ainda é deficiente em você e se proponha a desenvolvê-lo.

Eunice Ferrari

Eunice Ferrari - eunice.ferrari@terra.com.br

http://www.fadadasrosas.com.br/2011/01/paz-so-depende-de-cada-um-saiba-como.html
Boa Noite...

Falando sobre o Amor e as Dificuldades dos Relacionamentos...


Sobre as Dificuldades do Amor e do Relacionamento - Eunice Ferrari

É sempre difícil e bastante complicado falar de amor e de relacionamentos, pois os temas envolvem sempre duas e, em algumas situações, mais de duas pessoas. 
Aprendemos muitas coisas sobre o amor, a maioria delas distantes do verdadeiro amor. 
Muitas pessoas, ainda em seu narcisismo, buscam desesperadamente sua alma gêmea, pois não suportam as diferenças indiscutíveis e a meu ver, maravilhosas que existem entre todos nós.


Com todas essas regrinhas que inventaram sobre o verdadeiro amor e a melhor forma de se relacionar, conseguimos apenas frieza e separações. 
O amor se torna impossível com tantas regras para cumprir, sem falar no narcisismo que impera em nossa civilização.
Todo amor começa a partir da atração sensual.
Às vezes inventamos algumas coisas para negar essa afirmação, para disfarçar esse fato, mas indiscutivelmente esse é o fato.



No início há romance, troca de promessas (normalmente impossíveis de serem cumpridas), sedução e como toda paixão, é carregada de irrealidade. 
Nessa etapa você vê apenas uma parte da pessoa, não vê sua totalidade e isso faz com que você não viva a realidade. 
Com o passar do tempo, as duas realidades começam a se manifestar e é aí que se inicia uma outra etapa do relacionamento, quanto mais você conhece o ser amado, mais você entra em contato com a loucura a sua e a do outro.



Nesse momento, a raiva e todos os sentimentos negativos que você abriga dentro de seu coração começam a aflorar. 
Pronto, a neurose está instalada.
O tempo vai passando em meio a decepções e abraços, até que cada um se torna um hábito para o outro o romance foi embora. 
O que fazer agora? 
O que era para me fazer mais feliz começa a me fazer infeliz. 
É nesse momento que o amor passa pelo maior dos testes, se é de fato amor ele sobrevive se não ele passará.



Se o amor existir, você começa uma outra etapa e poderá amar ainda mais a pessoa que está ao seu lado. 
Nesse momento, é preciso aceitação. 
O amor é na verdade a união do seu mais profundo ser com o que há de mais profundo no outro. 
Há uma união no plano da alma que está além da paixão e da personalidade.



Kahlil Gibran tem um poema que diz:
 "Deixem que haja espaços na união de vocês. 
E deixem que os ventos dos céus dancem entre vocês. 
Amem um ao outro mas não tornem o amor uma obrigação.
Ao contrário, deixem que ele seja um mar em movimento entre as praias de suas almas."



A partir de então, o amor tende somente a se aprofundar. 
Mas estou falando de amor, por favor, não de tempo juntos, não de aceitação de violência, invasão e desrespeito. 
Falo do amor que respeita os limites do outro onde cada um tem seu próprio espaço, seu próprio gosto, sua própria vida e muitas vezes sua própria casa. 
Quando a invasão começa a instalar-se em um relacionamento o amor está fadado ao fim.



As pessoas que desejam verdadeiramente a felicidade devem traçar claramente seus limites e o outro deve aceitar ou não. 
É isso que chamo de aceitação. 
Não a submissão ou obediência isso é oposto ao amor. 
Somente entre duas liberdades é possível ver o amor crescer. 
E se ambos amor e liberdade puderem lhe pertencer você conseguiu conquistar o melhor que a vida pode oferecer.


Eunice Ferrari - eunice.ferrari@terra.com.br

http://www.fadadasrosas.com.br/2010/11/sobre-as-dificuldades-do-amor-e-do.html