Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A Síndrome do Orgulho Ferido - Melindre





A Síndrome do Orgulho Ferido - Melindre 



Melindre Originariamente, um simples e comum substantivo masculino, com o sutil 

significado de ser a delicadeza no trato, cuidado extremo em não magoar ou ofender 


por palavras ou obras.

É o que dizem os dicionários... 


Mas, curiosamente, no dia a dia de relação entre as pessoas, há mais significados, 

dependendo da ótica de quem o analisa. 

Se a visão é de quem provocou o melindre em alguém, fala mais alto seu sentido

 menor: suscetibilidade exagerada, escrúpulo, com profunda significação como agente 

das crises da sociedade humana. 

Se a visão é de quem se melindrou, o “paciente” liga tal sentimento a uma “justa” 

indignação, à injustiça e à ingratidão alheias, com uma acentuada pitada de sentimento 

melodramático de auto-piedade, de vítima. 



Entretanto, sem rebuscamentos, sem volteios, sem rodeios e sem metáforas, melindre 

quer dizer mesmo orgulho ferido, egoísmo contrariado, vez que não há um autor 

sequer consultado e que se propõe analisar a questão fora os dicionários que não 

afirme peremptoriamente que o melindre não seja um sentimento filho direto do 

orgulho, usando da síntese de um ilustre espírito-espírita. 

Tenhamos presente que uma célula da sociedade humana das mais representativas é 

a casa espírita, onde, lastimavelmente, também grassam interesses pessoais, desejos 

de destaque, arroubos de sabedoria, vaidades e tantos outros sentimentos iguais. 

Daí porque, quando menos se espera, surge o melindre... 

É o médium que não se conforma com a análise direta feita por companheiros 

estudiosos, quando ele, ao receber os Espíritos, bate os pés, as mãos, fala alto 

demais, 

repetitivamente, com linguagem às vezes inadequada, etc. 

Melindra-se e não aceita as observações e conselhos, retirando-se do trabalho ou 

isolando-se na crítica à casa e seus dirigentes.

É o expositor que não cumpre os horários, nem o programa, que desvia sempre do 

assunto da palestra ou da aula, descambando para análises outras, não raro pessoais

ou sem importância doutrinária, e que não aceita as recomendações da direção de 

manter-se fiel ao programa ou à conduta em classe ou na tribuna, melindrando-se com 

facilidade, afirmando que “nessa etapa da vida” não está mais para ouvir críticas 

“especialmente de quem sabe menos e é muito mais moço...” 

É o dirigente de área na casa que se julga auto-suficiente em tudo e não aceita 

conselhos e recomendações para melhoria do setor, ameaçando retirar-se, entregar o 

cargo, exigindo se promova reunião de diretoria para ouvir suas reclamações.

É o diretor que tem sua proposição refugada e se sente desprestigiado, 

desaparecendo 

das reuniões e das assembleias. 

É até mesmo o doador de donativos, cujo nome foi omitido nos agradecimentos, 

magoando-se e fugindo a novas colaborações. 

E assim por diante... 

O que se ouve, em todos os exemplos citados, é mais ou menos o seguinte:

 “Não entendo o porquê de tanta injustiça comigo, tanta ingratidão... logo eu, que tanto 

fiz, que tanto dei de mim, que tanto ajudei...”, seguido de lamentações e, não raro, até 

de choro, entremeado de rasgos de vítima do mundo e de todos. 

O erro está, neste caso, em o melindrado esperar (e até exigir) gratidão de todos pelo 

trabalho que ele desenvolveu na Casa, confundindo obrigações com favores. 

Ora, obrigações não implicam de modo algum em gratidão, muito especialmente se 

levando em conta que quem as assume, o faz livremente. 

Daí, quando contrariado, ferido em seu orgulho pessoal, julga-se vítima de ingratidão, 

de injustiça... E ameaça retirar-se, quando não se esquiva definitivamente. 

Um lembrete rápido para reflexão:

 Jesus houvera curado dez leprosos numa única 

tarde; mas, quantos deles se detiveram para agradecer-lhe? 


Apenas um! 

Quando o Cristo voltou-se para seus discípulos e perguntou-lhes onde estariam os 

outros nove curados, todos já tinham desaparecido, sem sequer um agradecimento. 

E daí: Jesus se melindrou, desistiu da tarefa, julgou-os ingratos?


Para pensar! 

Há mais uma agravante no fato que envolve o trabalhador descuidado: o melindre 

“propele a criatura a situar-se acima do bem de todos. 

É a vaidade que se contrapõe ao interesse geral. 

Assim, quando o espírita se melindra, julga-se mais importante que o Espiritismo e

 pretende-se melhor que a própria tarefa libertadora em que se consola e esclarece.” (...) 

“Ninguém vai a um templo doutrinário para dar, primeiramente. 

Todos nós aí comparecemos para receber, antes de mais nada, sejam quais forem as 

circunstâncias.” 

Assiste razão integral ao preclaro Irmão X , a afirmar que “os melindres pessoais são 

parasitos destruidores das melhores organizações do espírito. 

Quando o disse-me-disse invade uma instituição, o demônio da intriga se incumbe de 

toldar a água viva do entendimento e da harmonia, aniquilando todas as sementes 

divinas do trabalho digno e do aperfeiçoamento espiritual.” 

Ouçamos, afinal, todos nós, trabalhadores da seara espírita, os simplíssimos mas 

altamente judiciosos e adequadíssimos conselhos de André Luiz, na cartilha de boa 

condução moral chamada Sinal Verde , assim vazados: 

“Não permita que suscetibilidades lhe conturbem o coração. 


Dê aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto você é livre para pensar como 

deseja. 

Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente.


Muita vez, uma opinião diversa da sua pode ser de grande auxílio em sua experiência 

ou negócio, se você se dispuser a estuda-la. 

Melindres arrasam as melhores plantações de amizades. 

Quem reclama, agrava as dificuldades. 

Não cultive ressentimentos. 

Melindrar-se, é um modo de perder as melhores situações. 

Não se aborreça, coopere. 

Quem vive de se ferir, acaba na condição de espinheiro”. 

Contra os vermes corrosivos do egoísmo, da vaidade e do orgulho (ferido ou não!), 

recomenda-se o uso do antisséptico da Boa Nova, distribuído altruisticamente por 

Jesus, quando nos exorta: Se alguém quiser alcançar comigo a luz divina da 

ressurreição, negue a si mesmo, tome a cruz dos próprios deveres, cada dia, e siga os 

meus passos. 

Francisco Aranda Gabilan
fagabilan@uol.com.br



Clique aqui para ler mais:


 http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/a-sindrome-do-orgulho-ferido-melindre/#ixzz2fk66DiuZ



ALMA GÊMEAS

ALMA GÊMEAS



Ninguém jamais conseguiu explicar como foram criadas as almas gêmeas, mas eu me lembro de bem dessa história.

Estavam lá no céu, todas as almas, umas eram somente razão, outras somente emoção, duas filas distintas.

Finalmente chegou a minha vez de ser colocada em uma das filas. 
Olhei para ambas e me identifiquei com a da emoção, acontece, porém, que quando avistei você na da razão, meus olhos brilharam, foi como se fosse um imã a me puxar. 

Aproximei-me do criador e lhe disse: 
Eu gostaria de ficar na fila da razão, pode ser?... 
É que existe uma doce alma lá, que me encantou. 
Está bem, me falou Ele, você até poderá escolher seu lugar, mas antes quero lhe explicar algo, depois então você fará a sua opção.

Existem almas que são gêmeas, tudo nelas é igual, a única diferença que eu coloquei foi a razão e a emoção, justamente para que elas possam se completar, é como se fosse um encaixe. 

Possuo uma grande percepção para distinguir as almas gêmeas e por isso entendi, que aquela que se encontra ali na fila da razão é a sua! (falou apontando para você) daí querer te colocar na da emoção.

Caso vocês fiquem juntas, o encanto das almas gêmeas se acabará, ao passo que se ficarem separadas, ele permanecerá.

No entanto, devo lhe contar algo, as almas gêmeas, nem sempre se encontram, porém vivem sempre unidas pelo coração e por elas próprias.

Por outro lado quando se encontram jamais se separam, nem mesmo eu consigo executar esse afastamento.

Entendi naquele momento que a razão não sobrevive sem a emoção, e a emoção por sua vez, precisa da razão para viver.

Nesse instante fiz a minha escolha: 

Prefiro a fila da emoção! 

Encaminhei-me para o meu lugar, me posicionei e nesse mesmo instante, você, que não tinha até então percebido a minha presença, olhou-me e sorriu!

Hoje, eu sou a emoção, você a razão, eu te levo à lua e você me dá o chão. 

Hoje, eu entendo o que o criador quis me dizer com: ...é como se fosse um encaixe.

Hoje, eu sou a emoção correndo atrás da razão e você a razão pedindo aos céus que eu possa pertencer a mesma fila que você...

Mas o que você não sabe é que fui eu mesma quem escolheu o meu lugar, só para ser a sua alma gêmea...

O que você não sabe é que mesmo antes de pertencer a qualquer uma das filas, eu já te amei. 

Quando voltarmos para o lado de lá, você há de entender tudo isso e se eu puder escolher uma das filas novamente, eu ainda vou querer ficar separada de você.

A única diferença é que escolherei a fila da razão para talvez assim compreender tudo que você sofreu e colocarei você na fila da emoção para sonhar tudo como sonhei...



JARDINAGEM - Como cuidar da sua relva numa altura de muito calor


Como cuidar da sua relva numa altura de muito calor

Cuidar de um relvado nos meses mais quentes é essencial para garantir que a relva de um jardim continue a crescer de uma forma saudável. Saiba como cuidar da sua relva numa altura de muito calor e transforme as suas tardes de verão em momentos perfeitos de relaxamento e de descontração.
A manutenção de um relvado numa época de muito calor, como nos meses mais quentes do verão, obriga a inúmeros cuidados adicionais, caso contrário a relva começa a ficar saturada, seca e a enfraquecer consideravelmente. Para que isso não aconteça, deve dedicar especial atenção aos aspetos seguintes:

Conhecer as sementes de relva mais apropriadas para o seu relvado

Se vive numa área que é afetada pelas altas temperaturas e longos períodos de seca, deve ter em consideração que o seu gramado precisa de ter sementes de relva que se dão melhor com um clima seco. Se estiver nestas condições e o seu relvado não possuir este tipo de sementes, deve substitui-las imediatamente, caso contrário o seu tapete esverdeado pode começar a ficar seco e acastanhado. Existem diversas variedades de sementes de relva que se adaptam aos climas mais quentes, como as do tipo festuca, esmeralda e bermuda e pode adquiri-las numa loja de jardins especializada.

Fazer uma gestão equilibrada da água

Para cuidar de um relvado da melhor maneira possível, deve regá-lo com regularidade, dando-lhe uma quantidade generosa de água. Se estiver preocupado com os custos que abrangem a irrigação de um relvado, tente utilizar as águas residuais da sua casa, como por exemplo a água do banho ou a água que é drenada da sua piscina se a tiver. Tenha em atenção que nunca deve regar o seu relvado nas horas mais quentes do dia, uma vez que a luz solar é ampliada através da água e isso vai fazer com que ela funcione como um espelho, queimando o relvado.

Cortar a relva com regularidade

Um dos aspetos mais importantes que deve ser realizado no cuidar de um relvado numa altura de muito calor passa por cortar a relva com regularidade. Nos meses mais quentes, a relva tem tendência a crescer mais rapidamente e, como tal, deve-a conservar sempre aparada para que ela se mantenha sempre com um aspeto fresco e saudável. Contudo, tenha em mente que não deve cortar o seu gramado demasiado rente, pois isso irá enfraquecê-lo, tornando-o mais vulnerável durante as altas temperaturas e alguns períodos de seca. O ideal é cortar a relva a uma altura de 7 a 7,5 centímetros e mantê-la sempre aparada.

Fertilizar corretamente a terra do seu relvado

A boa nutrição da terra de um relvado vai fazer com que a relva adquira um aspeto fresco e brilhante. Nesse sentido, deve dedicar especial atenção à colocação de fertilizantes num gramado, sendo que os mais utilizados são os fertilizantes orgânicos. Quando estiver a cortar a relva, aproveite as respetivas aparas, dado que estas estão cheias de nitrogênio  ferro, potássio e outros nutrientes que são essenciais para a saúde e crescimento da relva. Ao cobrir o relvado com uma camada orgânica estará a proteger as sementes de relva contra a investida de pássaros e estará a fazer com que a terra fique o mais fértil possível.

Como fazer crescer nova relva no outono

No final do verão, a relva de um jardim está saturada e enfraquecida e, como tal, é necessário fazer crescer nova relva no outono para que o seu gramado fique suficientemente forte para aguentar o próximo ano. Saiba como fazer crescer nova relva no outono e reforce a saúde e o aspeto do seu relvado.

Quais as ferramentas e os materiais necessários

Para que a plantação e o crescimento da nova relva no outono seja efetuada com sucesso, é necessário reunir os utensílios seguintes:
  • Arejador de solo;
  • Gesso;
  • Propagador de sementes de relva;
  • Fita métrica;
  • Latas vazias.

Como fazer crescer uma nova relva no outono

Fazer crescer uma nova relva no outono é uma tarefa que exige alguns conhecimentos teóricos e práticos e é fundamental que esteja com a máxima concentração para fazer tudo bem feito. Existem muitos trabalhos que devem ser realizados com o intuito de fazer crescer a nova relva de uma forma eficaz e para o fazer corretamente deve cumprir com os 6 passos seguintes:

1. AREJAR O RELVADO

A palha que é criada pela acumulação de relva morta que se encontra à superfície pode impedir a entrada de água na terra e, consequentemente, a sua chegada às raízes de relva. Faça com que o seu relvado seja o mais saudável e atraente possível ao utilizar um arejador de solo para que a água do seu sistema de aspersão ou irrigação penetre a palha e o solo do seu gramado. Se pretender, pode alugar um arejador de solo numa loja da especialidade e, em menos de uma hora, a terra do seu relvado estará corretamente ventilada.

2. SOLTAR OS SOLOS ARGILOSOS AO ADICIONAR GESSO

Ao preparar a terra de um relvado, o solo argiloso deve estar bem solto, pois isso vai dar a porosidade necessária para que os nutrientes sejam absorvidos e para que as novas sementes de relva se desenvolvam. Se detetar que o solo não está suficientemente permeável, é necessário adicionar gesso para que ele fique o mais fértil possível. O espalhar do gesso vai preparar melhor os gramados para o semear e esta é uma tarefa que deverá ser feita no outono.

3. ESPALHAR FERTILIZANTE RICO EM FÓSFORO

Adicione um fertilizante que seja rico em fósforo à terra do seu relvado durante a estação do outono, nomeadamente no mês de outubro ou de novembro. Ao fazê-lo as raízes das novas sementes de relva vão ficar mais profundas e vão absorver água por um período de tempo mais alargado, o que evita a seca das raízes ao longo do dia.

Contudo, é de realçar que antes de colocar o fósforo na terra do seu relvado, deve realizar um teste específico para verificar os níveis de fósforo lá existentes. Existem equipamentos específicos para esse efeito e pode adquiri-los numa drogaria ou loja de jardins especializada.

4. ESCOLHER A MELHOR ALTURA DO DIA PARA SEMEAR DE NOVO

A melhor altura para colocar as novas sementes de relva na terra é quando a temperatura do dia não está demasiado quente. Assim, se pretender semear de novo as sementes de relva ou se pretender aplicar calcário, fósforo ou fertilizante, deve escolher os momentos de menor calor para que a terra não fique muito cansada. Muitas pessoas optam por realizar esta tarefa logo no início do dia, pois é quando o tempo está mais fresco. Para o ajudar a realizar esta tarefa, pode utilizar um propagador de sementes à sua escolha: manual, rotativo ou de gotejamento.

5. COBRIR AS SEMENTES DE RELVA

Depois de colocar as sementes de relva na terra, deve utilizar uma camada de palha para cobrir toda a área que foi plantada. Isso vai fazer com que as sementes fiquem úmidas  o que, de certa forma, vai constituir um incentivo para o seu rápido crescimento. Utilize apenas uma ligeira cobertura de palha, de modo a permitir que a água entre no solo e chegue às novas sementes de relva.

6. UTILIZAR UMA REGA APROPRIADA

Deve seguir os métodos de rega recomendados para o crescimento das novas sementes de relva. Alguns desses métodos incluem a irrigação nos períodos mais frios do dia ou durante a noite e o regar das novas sementes duas vezes ao dia nas primeiras semanas. Ao fazê-lo estará a encorajar o crescimento de raízes mais fortes e profundas.
Tenha em atenção que o excesso de rega pode resultar no apodrecimento das raízes novas. Nesse sentido, dê ao seu relvado apenas 3 centilitros de água por dia para que ele não receba líquidos a mais. Para determinar a quantidade de água que o seu gramado está a receber, pode colocar uma tigela vazia na área de irrigação e depois de realizar a rega, verifique a quantidade de água que ficou dentro dessa mesma tigela antes de ela evaporar. Trata-se de um método excelente para ver se um relvado está a receber a quantidade de água necessária para o seu crescimento.
Como evitar que a relva se estrague
A relva é um dos elementos decorativos mais belos e naturais que existe na formação e constituição de um jardim. Nesse sentido, saiba como evitar que a relva se estrague e mantenha sempre o seu tapete esverdeado com um aspeto fresco e saudável.

Tipos de relva

Atualmente, existem vários tipos de relva que podem ser adquiridos para plantar no seu jardim. Dos tipos de relva mais conhecidos, evidenciam-se os seguintes:
A bluegrass: é um tipo de relva que germina entre 14 a 28 dias. Geralmente, é semeada no início de outubro e apresenta um melhor crescimento em locais com sol ou em partes com sombra. É um tipo de relva que não se dá muito bem com as altas temperaturas.
A ryegrass: é um tipo de relva que é muito igual à bluegrass, com a diferença de ter uma germinação mais rápida, pois necessita apenas de 6 a 8 dias para que as suas sementes comecem a crescer.
A festuca: é um tipo de relva que se encontra principalmente na Europa e desenvolve-se melhor no tempo fresco. É conhecida por ter uma cor verde e profunda e germina num período de 7 a 10 dias. Trata-se de um tipo de relva que apresenta um crescimento constante ao sol e em zonas de sombra e é comum encontrá-la nos parques públicos e nos mais variados circuitos de golfe.
A bermuda: é um tipo de relva que se dá melhor nos meses mais quentes e o seu período de germinação é de 6 a 8 dias. A sua plantação deve ser efetuada no final da primavera para que esteja com o melhor aspeto no verão.

Como evitar que a relva se estrague

Independentemente do tipo de relva que tenha no seu jardim, esta pode ficar escurecida e estragada se não for corretamente tratada. Para que isso não aconteça, deve cumprir com os aspetos seguintes:

A PLANTAÇÃO DA RELVA

Existem momentos mais apropriados do que outros para plantar a relva no seu jardim. Opte por lançar as sementes à terra no início da primavera, nomeadamente em março, abril ou setembro, depois do calor do verão e antes das geadas de inverno. Estas são as alturas mais indicadas para que a relva possa crescer de uma maneira sustentada e saudável. Todos os anos deve colocar novas sementes na terra para que a relva fique com uma aparência robusta e deslumbrante.

A REGA DA RELVA

A água é crucial para a saúde da relva de um jardim, uma vez que lhe garante todos os nutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimento. Se a relva do seu jardim estiver exposta por longos períodos de tempo ao sol, é natural que necessite de ser regada com mais frequência. Nos meses mais quentes, tenha em consideração que é necessário regar a relva do seu jardim com mais regularidade, ao contrário dos meses mais frios. É também importante que conheça o tipo de solo que possui, isto é, uma terra orgânica e rica em nutrientes não precisa de tanta água como uma terra arenosa ou argilosa.

O CORTAR DA RELVA

O cortar com assiduidade a relva de um jardim impede que ela escureça e, ao mesmo tempo, estimula o seu crescimento. Tenha em atenção que não existe a necessidade de cortar a relva rente ao solo, pois poderá estar a colocar nela uma tensão excessiva. O ideal é cortá-la a uma altura de 7 a 7,5 centímetros e mantê-la sempre aparada. Se cortar a relva muito curta, o sistema radicular pode ficar enfraquecido e isso pode conduzir ao escurecimento das suas folhas. Utilize sempre um saco no seu cortador de relva para armazenar as aparas da relva e para manter sempre o seu jardim com um aspeto limpo e arrumado.

A UTILIZAÇÃO DE FERTILIZANTES

A utilização de fertilizantes no solo vai permitir que a relva cresça de uma forma mais forte e saudável. Opte pela utilização de fertilizantes orgânicos para que a terra tenha todos os nutrientes indispensáveis para o seu crescimento. Os tipos de relva que se dão melhor nos meses mais quentes devem ser fertilizadas no verão e aquelas espécies que florescem nas épocas mais frescas, devem ser fertilizadas no início da primavera e depois do início do outono.

Quais as ferramentas e materiais necessários?

Para evitar que a relva do seu jardim se estrague, é fundamental reunir os utensílios seguintes:
  • Água;
  • Mangueira;
  • Cortador de relva;
  • Saco para o cortador de relva;
  • Fertilizantes adequados.
http://omeujardim.com/artigos/como-evitar-relva-se-estrague 

JARDINAGEM - 7 perguntas frequentes sobre relva


7 perguntas frequentes sobre relva

Quer seja um jardineiro profissional ou amador, nem sempre o seu jardim é tão verde como desejaria. Em matéria de relva, existem 7 perguntas frequentes sobre como tratá-la para que possa parecer um verdadeiro tapete luxuoso… nós damos-lhe as respostas que procurava.

1. Preciso de regar a relva todos os dias?

Não. Embora a água seja crucial para a saúde da relva, dando-lhe os nutrientes essenciais para crescer e reproduzir, regar em excesso pode dissipar esses nutrientes e ao manter a relva molhada durante muito tempo, isso torna-a susceptível à contração de doenças e pragas. Água a mais pode ser tão prejudicial como uma seca, ou seja, nesta matéria é preciso, acima de tudo, sensibilidade e bom senso. Em termos de sensibilidade, é importante que conheça o tipo de solo que possui, ou seja, uma terra orgânica e rica em nutrientes não precisa de tanto H 2 O como uma terra arenosa ou argilosa. Para dissipar todas as dúvidas, teste o seu solo com um medidor de pH – no primeiro caso, basta regar muito bem uma vez por semana e no segundo, duas vezes por semana, ao invés de regar pouco todos os dias. Em termos de bom senso, saiba que a relva não necessita de mais de 2,5 cm de água por semana, incluindo o que chover. Para além disso, poupar água está na ordem do dia.

2. Devo cortar a relva sempre rente ao solo?

Não. Existe um mito comum que diz que as relvas mais bonitas e saudáveis são aquelas que estão cortadas rente ao solo, mas isso não é verdade. Cortar a relva demasiada curta, principalmente nos meses mais quentes do ano, coloca uma tensão excessiva sobre a mesma. Para ser atractiva, uma relva precisa de estar aparelhada e regular e não necessariamente curta. O ideal é manter a relva numa altura de 7-7.5cm e aparar mais frequentemente.

3. Uma relva só se apresenta mais verde e saudável com o uso contínuo de fertilizantes, pesticidas e herbicidas?

Não. A saúde e beleza visual da relva só dependem de uma coisa crucial que é terra excelente, tanto em termos de estrutura e de textura – uma terra saudável permite a fácil absorção de água, ar, nutrientes e raízes, tudo aquilo que precisa para estar a 100%. Embora a acção rápida deste tipo de produtos produza uma relva instantaneamente mais bonita, têm mais desvantagens do que vantagens: matam os microrganismos necessários para manter o solo saudável, afugentam as minhocas da terra, estimulam o crescimento da relva em si mas estagnam o das raízes; para além de serem nocivos para nós, os animais de estimação e o meio ambiente.

4. Preciso de aplicar fertilizante todos os meses?

Não. Se tiver um solo de boa qualidade, a relva só precisa de ser fertilizada duas ou três vezes por ano; mesmo uma relva menos nutrida não requer mais fertilizante do que bimensalmente. Para além de adquirir o fertilizante certo, saiba que os tipos de relva que adoram o calor devem ser fertilizadas no alto Verão e aquelas espécies que florescem nas épocas mais frescas, devem ser fertilizadas no início da Primavera e depois no início do Outono.

5. E herbicida?

Não. Existe a ideia errada de que as ervas daninhas são mais potentes do que a relva, podendo danificá-la por completo da noite para o dia. Não subestime a sua relva: se conseguir mantê-la saudável, dentro de um ano ou dois ela será perfeitamente capaz de resistir até às ervas daninhas mais persistentes.  

6. E pesticida?

Não. Considerado o remédio certo para acabar com as pragas que se instalam na relva, quem jardina esquece-se que por serem químicos tão poderosos, os pesticidas acabam por eliminar até os insectos que são benéficos para o jardim. O resultado é o desequilíbrio do ecossistema natural da relva e a poluição do meio ambiente. Os pesticidas não devem ser utilizados como método preventivo, apenas para tratar um surto quando esse efectivamente ocorrer. Nesses casos, procure utilizar um pesticida o mais orgânico e menos tóxico possível.

7. Devo deitar fora a relva cortada?

Não. Regra geral, junta-se a relva cortada e deita-se fora, no entanto, esta deve ser deixada exatamente onde está para assumir o papel de fertilizante orgânico e nutritivo. Recheada de nitrogênio  fósforo, potássio e outros nutrientes essenciais à saúde da relva, é importante aproveitar este recurso natural. Se não gosta desse aspecto “desarrumado”, junte a relva cortada e utiliza-a como compostagem orgânica, deitando-a sobre a terra de outras plantas para potenciar o seu crescimento saudável. 

Como fazer pesticida orgânico em casa

Os pesticidas orgânicos ajudam a preservar a segurança e a integridade das suas plantas, sem ter de recorrer a produtos químicos perigosos. Saiba como fazer pesticida orgânico em casa e mantenha intacta a beleza das suas plantas e o bem-estar do seu jardim.

O que é um pesticida orgânico

O pesticida orgânico é um dos elementos obrigatórios que todos os jardineiros devem ter para cultivar e cuidar de um jardim. Trata-se de um composto específico que está livre de substâncias químicas nocivas e protege o crescimento das plantas de todo o tipo de insetos que vivem na terra ou nas respetivas flores e vegetais, incluindo vermes, ácaros e outros parasitas. Existem vários tipos de pesticidas orgânicos que estão à venda em viveiros e em lojas de jardins especializadas, no entanto, também pode fazer um pesticida orgânico sem ter de sair de casa.

Quais os materiais necessários para fazer um pesticida orgânico

Para fazer um pesticida orgânico em casa com sucesso, é necessário reunir os materiais seguintes:
  • Uma garrafa vazia e limpa
  • Um frasco pulverizador com bico de pulverização
  • Um liquidificador
  • Um funil
  • Um pano limpo
  • Uma panela, pote ou jarra com capacidade de 4 litros
  • Duas cebolas pequenas
  • Um pimento jalapeño
  • Um dente de alho
  • Um pedaço de sabão de limpeza

Como fazer um pesticida orgânico na prática

A preparação de um pesticida orgânico em sua casa é uma tarefa de fácil execução e pode ser feita por qualquer pessoa. Para o fazer corretamente, é necessário seguir os 6 passos seguintes:

1. AQUECER E PREPARAR A ÁGUA

Para começar a fazer um pesticida orgânico, é preciso colocar aproximadamente 4 litros de água a aquecer. Posteriormente, quando a água estiver bem quente, deve-a despejar numa panela, pote ou numa jarra específica.

2. CORTAR OS LEGUMES

Depois de reunir todos os vegetais necessários para a realização de um pesticida orgânico, é necessário cortá-los em pequenos pedaços. Eles não precisam de ficar geometricamente cortados, pois não vão ser servidos em nenhuma refeição. Dessa forma, deve picar as duas cebolas, metade do alho e ¾ do pimento jalapeño. Estes ingredientes são fundamentais para a confeção de um pesticida orgânico, uma vez que matam os insetos nocivos que possam invadir um jardim.

3. MISTURAR TODOS OS LEGUMES E COLOCÁ-LOS EM ÁGUA

Assim que tiver cortado todos os legumes, deve misturá-los num liquidificador até ficar com um líquido sem grumos. Depois, deve verter o preparado pastoso na panela de água quente e deixar repousar durante aproximadamente 20 minutos. Esta “sopa” será a base de um pesticida orgânico e, nesta fase, os gostos e os odores serão muito fortes. Muitos jardineiros adicionam um ¼ de uma xícara de vinagre aos vegetais, pois consideram que o vinagre é o ingrediente ideal para tornar a superfície da terra das plantas mais ácida, impedindo a colocação de ovos por parte das pragas.

4. FILTRAR OS VEGETAIS

Assim que os odores e os sabores dos vegetais se misturarem na água, o preparado necessita de ser filtrado para um jarro. Nesta altura, pode utilizar um funil e um pedaço de pano limpo para impedir a passagem dos vegetais e para fazer a respetiva filtragem. Também pode utilizar outro tipo de filtros, como o filtro do café, mas o pano oferece os melhores resultados. Tenha em atenção que o preparado que se acumula no pano de filtragem pode ser extraído para um jarro e o restante pode ser deitado fora ou colocado numa pilha de compostagem para fazer fertilizante orgânico.

5. ADICIONAR SABÃO DE LIMPEZA

Adicione um pedaço de sabão de limpeza ao preparado que foi filtrado. O sabão vai fazer com que as plantas fiquem com um sabor e um odor desagradável para os insetos e isso é uma mais-valia em termos da sua proteção. Contudo, deve adquirir um sabão feito à base de petróleo, perfumado, com corantes e biodegradável para ser mais amigo do ambiente. Ao seguir todos estes passos, conseguirá fazer um pesticida orgânico muito eficiente para combater todo o tipo de pragas e insetos que colocam em perigo a beleza das suas plantas.

6. APLICAR O PESTICIDA ORGÂNICO

Utilize um funil para encher o frasco pulverizador com pesticida orgânico e tape-o com o respetivo bico de pulverização. O líquido restante deve ser armazenado num local fresco durante um período máximo de duas semanas. Caso seja necessário utilizá-lo novamente, basta agitar bem. Depois de encher o frasco pulverizador com pesticida orgânico, aplique-o sobre as plantas do seu jardim. Deve pulverizar o pesticida orgânico em todo o vegetal, incluindo o solo, o tronco e as folhas, de modo a que ele seja o mais eficaz possível. Tenha em atenção que o pesticida orgânico deve ser aplicado durante 3 ou 4 sessões e estas devem estar separadas umas das outras por um período de 4 ou 5 dias. Este é, sem dúvida, um dos melhores tratamentos para erradicar todo o tipo de pragas e insetos que prejudicam o crescimento das plantas do seu jardim.