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terça-feira, 24 de setembro de 2013

JARDINAGEM - 7 perguntas frequentes sobre relva


7 perguntas frequentes sobre relva

Quer seja um jardineiro profissional ou amador, nem sempre o seu jardim é tão verde como desejaria. Em matéria de relva, existem 7 perguntas frequentes sobre como tratá-la para que possa parecer um verdadeiro tapete luxuoso… nós damos-lhe as respostas que procurava.

1. Preciso de regar a relva todos os dias?

Não. Embora a água seja crucial para a saúde da relva, dando-lhe os nutrientes essenciais para crescer e reproduzir, regar em excesso pode dissipar esses nutrientes e ao manter a relva molhada durante muito tempo, isso torna-a susceptível à contração de doenças e pragas. Água a mais pode ser tão prejudicial como uma seca, ou seja, nesta matéria é preciso, acima de tudo, sensibilidade e bom senso. Em termos de sensibilidade, é importante que conheça o tipo de solo que possui, ou seja, uma terra orgânica e rica em nutrientes não precisa de tanto H 2 O como uma terra arenosa ou argilosa. Para dissipar todas as dúvidas, teste o seu solo com um medidor de pH – no primeiro caso, basta regar muito bem uma vez por semana e no segundo, duas vezes por semana, ao invés de regar pouco todos os dias. Em termos de bom senso, saiba que a relva não necessita de mais de 2,5 cm de água por semana, incluindo o que chover. Para além disso, poupar água está na ordem do dia.

2. Devo cortar a relva sempre rente ao solo?

Não. Existe um mito comum que diz que as relvas mais bonitas e saudáveis são aquelas que estão cortadas rente ao solo, mas isso não é verdade. Cortar a relva demasiada curta, principalmente nos meses mais quentes do ano, coloca uma tensão excessiva sobre a mesma. Para ser atractiva, uma relva precisa de estar aparelhada e regular e não necessariamente curta. O ideal é manter a relva numa altura de 7-7.5cm e aparar mais frequentemente.

3. Uma relva só se apresenta mais verde e saudável com o uso contínuo de fertilizantes, pesticidas e herbicidas?

Não. A saúde e beleza visual da relva só dependem de uma coisa crucial que é terra excelente, tanto em termos de estrutura e de textura – uma terra saudável permite a fácil absorção de água, ar, nutrientes e raízes, tudo aquilo que precisa para estar a 100%. Embora a acção rápida deste tipo de produtos produza uma relva instantaneamente mais bonita, têm mais desvantagens do que vantagens: matam os microrganismos necessários para manter o solo saudável, afugentam as minhocas da terra, estimulam o crescimento da relva em si mas estagnam o das raízes; para além de serem nocivos para nós, os animais de estimação e o meio ambiente.

4. Preciso de aplicar fertilizante todos os meses?

Não. Se tiver um solo de boa qualidade, a relva só precisa de ser fertilizada duas ou três vezes por ano; mesmo uma relva menos nutrida não requer mais fertilizante do que bimensalmente. Para além de adquirir o fertilizante certo, saiba que os tipos de relva que adoram o calor devem ser fertilizadas no alto Verão e aquelas espécies que florescem nas épocas mais frescas, devem ser fertilizadas no início da Primavera e depois no início do Outono.

5. E herbicida?

Não. Existe a ideia errada de que as ervas daninhas são mais potentes do que a relva, podendo danificá-la por completo da noite para o dia. Não subestime a sua relva: se conseguir mantê-la saudável, dentro de um ano ou dois ela será perfeitamente capaz de resistir até às ervas daninhas mais persistentes.  

6. E pesticida?

Não. Considerado o remédio certo para acabar com as pragas que se instalam na relva, quem jardina esquece-se que por serem químicos tão poderosos, os pesticidas acabam por eliminar até os insectos que são benéficos para o jardim. O resultado é o desequilíbrio do ecossistema natural da relva e a poluição do meio ambiente. Os pesticidas não devem ser utilizados como método preventivo, apenas para tratar um surto quando esse efectivamente ocorrer. Nesses casos, procure utilizar um pesticida o mais orgânico e menos tóxico possível.

7. Devo deitar fora a relva cortada?

Não. Regra geral, junta-se a relva cortada e deita-se fora, no entanto, esta deve ser deixada exatamente onde está para assumir o papel de fertilizante orgânico e nutritivo. Recheada de nitrogênio  fósforo, potássio e outros nutrientes essenciais à saúde da relva, é importante aproveitar este recurso natural. Se não gosta desse aspecto “desarrumado”, junte a relva cortada e utiliza-a como compostagem orgânica, deitando-a sobre a terra de outras plantas para potenciar o seu crescimento saudável. 

Como fazer pesticida orgânico em casa

Os pesticidas orgânicos ajudam a preservar a segurança e a integridade das suas plantas, sem ter de recorrer a produtos químicos perigosos. Saiba como fazer pesticida orgânico em casa e mantenha intacta a beleza das suas plantas e o bem-estar do seu jardim.

O que é um pesticida orgânico

O pesticida orgânico é um dos elementos obrigatórios que todos os jardineiros devem ter para cultivar e cuidar de um jardim. Trata-se de um composto específico que está livre de substâncias químicas nocivas e protege o crescimento das plantas de todo o tipo de insetos que vivem na terra ou nas respetivas flores e vegetais, incluindo vermes, ácaros e outros parasitas. Existem vários tipos de pesticidas orgânicos que estão à venda em viveiros e em lojas de jardins especializadas, no entanto, também pode fazer um pesticida orgânico sem ter de sair de casa.

Quais os materiais necessários para fazer um pesticida orgânico

Para fazer um pesticida orgânico em casa com sucesso, é necessário reunir os materiais seguintes:
  • Uma garrafa vazia e limpa
  • Um frasco pulverizador com bico de pulverização
  • Um liquidificador
  • Um funil
  • Um pano limpo
  • Uma panela, pote ou jarra com capacidade de 4 litros
  • Duas cebolas pequenas
  • Um pimento jalapeño
  • Um dente de alho
  • Um pedaço de sabão de limpeza

Como fazer um pesticida orgânico na prática

A preparação de um pesticida orgânico em sua casa é uma tarefa de fácil execução e pode ser feita por qualquer pessoa. Para o fazer corretamente, é necessário seguir os 6 passos seguintes:

1. AQUECER E PREPARAR A ÁGUA

Para começar a fazer um pesticida orgânico, é preciso colocar aproximadamente 4 litros de água a aquecer. Posteriormente, quando a água estiver bem quente, deve-a despejar numa panela, pote ou numa jarra específica.

2. CORTAR OS LEGUMES

Depois de reunir todos os vegetais necessários para a realização de um pesticida orgânico, é necessário cortá-los em pequenos pedaços. Eles não precisam de ficar geometricamente cortados, pois não vão ser servidos em nenhuma refeição. Dessa forma, deve picar as duas cebolas, metade do alho e ¾ do pimento jalapeño. Estes ingredientes são fundamentais para a confeção de um pesticida orgânico, uma vez que matam os insetos nocivos que possam invadir um jardim.

3. MISTURAR TODOS OS LEGUMES E COLOCÁ-LOS EM ÁGUA

Assim que tiver cortado todos os legumes, deve misturá-los num liquidificador até ficar com um líquido sem grumos. Depois, deve verter o preparado pastoso na panela de água quente e deixar repousar durante aproximadamente 20 minutos. Esta “sopa” será a base de um pesticida orgânico e, nesta fase, os gostos e os odores serão muito fortes. Muitos jardineiros adicionam um ¼ de uma xícara de vinagre aos vegetais, pois consideram que o vinagre é o ingrediente ideal para tornar a superfície da terra das plantas mais ácida, impedindo a colocação de ovos por parte das pragas.

4. FILTRAR OS VEGETAIS

Assim que os odores e os sabores dos vegetais se misturarem na água, o preparado necessita de ser filtrado para um jarro. Nesta altura, pode utilizar um funil e um pedaço de pano limpo para impedir a passagem dos vegetais e para fazer a respetiva filtragem. Também pode utilizar outro tipo de filtros, como o filtro do café, mas o pano oferece os melhores resultados. Tenha em atenção que o preparado que se acumula no pano de filtragem pode ser extraído para um jarro e o restante pode ser deitado fora ou colocado numa pilha de compostagem para fazer fertilizante orgânico.

5. ADICIONAR SABÃO DE LIMPEZA

Adicione um pedaço de sabão de limpeza ao preparado que foi filtrado. O sabão vai fazer com que as plantas fiquem com um sabor e um odor desagradável para os insetos e isso é uma mais-valia em termos da sua proteção. Contudo, deve adquirir um sabão feito à base de petróleo, perfumado, com corantes e biodegradável para ser mais amigo do ambiente. Ao seguir todos estes passos, conseguirá fazer um pesticida orgânico muito eficiente para combater todo o tipo de pragas e insetos que colocam em perigo a beleza das suas plantas.

6. APLICAR O PESTICIDA ORGÂNICO

Utilize um funil para encher o frasco pulverizador com pesticida orgânico e tape-o com o respetivo bico de pulverização. O líquido restante deve ser armazenado num local fresco durante um período máximo de duas semanas. Caso seja necessário utilizá-lo novamente, basta agitar bem. Depois de encher o frasco pulverizador com pesticida orgânico, aplique-o sobre as plantas do seu jardim. Deve pulverizar o pesticida orgânico em todo o vegetal, incluindo o solo, o tronco e as folhas, de modo a que ele seja o mais eficaz possível. Tenha em atenção que o pesticida orgânico deve ser aplicado durante 3 ou 4 sessões e estas devem estar separadas umas das outras por um período de 4 ou 5 dias. Este é, sem dúvida, um dos melhores tratamentos para erradicar todo o tipo de pragas e insetos que prejudicam o crescimento das plantas do seu jardim.

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