Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sábado, 25 de janeiro de 2014

SÃO PAULO



SÃO PAULO

Alguns dos meus queridos amigos cariocas têm mania de achar São Paulo parecida com Nova York.
Discordo deles. Só acha São Paulo parecida com Nova York quem não conhece bem a cidade.

Ou melhor, quem a conhece superficialmente e imagina que São Paulo seja apenas uma imensa Rua Oscar Freire.
Na verdade, o grande fascínio de São Paulo é parecer-se com muitas cidades ao mesmo tempo e, por isso mesmo, não se parecer com nenhuma.

São Paulo, entre muitas outras parecenças, se parece com Paris no Largo do Arouche, Salvador na Estação do Brás, Tóquio na Liberdade, Roma ao lado do Teatro Municipal, Munique em Santo Amaro, Lisboa no Pari, com o Soho londrino na Vila Madalena e com a pernambucana Olinda na Freguesia do Ó.

São Paulo é um somatório de qualidades e defeitos, alegrias e tristezas, festejos e tragédias. Tem hotéis de luxo, como o Fasano, o Emiliano e o L'Hotel, mas também tem gente dormindo embaixo das pontes. Tem o deslumbrante pôr-do-sol do Alto de Pinheiros e a exuberante vegetação da Cantareira, mas também tem o ar mais poluído do país.

Promove shows dos Rolling Stones e do U2, mas também promove acidentes como o da cratera do metrô e o do avião da TAM em Congonhas.

São Paulo é sempre surpreendente. 
Um grupo de meia dúzia de paulistanos significa um italiano, um japonês, um baiano, um chinês, um curitibano e um alemão.

São Paulo é realmente curiosa. 
Por exemplo: 
têm diversos grandes times de futebol, sendo que um deles leva o nome da própria cidade e recebeu o apelido "o mais querido". 
Mas, na verdade, o maior e o mais querido é o Corinthians, que tem nome inglês, fica perto da Portuguesa e foi fundado por italianos, igualzinho ao seu inimigo de estimação, o Palmeiras.

São Paulo nasceu dos santos padres jesuítas, em 1554, mas chegou a 2007 tendo como celebridade o permissivo Oscar Maroni, do afamado Bahamas.

São Paulo já foi chamada de "o túmulo do samba" por Vinicius de Moraes, coisa que Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Germano Mathias provaram não ser verdade, e, apesar da deselegância discreta de suas meninas, corretamente constatada por Caetano Veloso, produziu chiques, como Dener Pamplona de Abreu e Glória Kalil.
Em São Paulo se faz pizzas melhores que as de Nápoles, sushis melhores que os de Tóquio, lagareiras melhores que as de Lisboa e pastéis de feira melhores que os de Paris, até porque em Paris não existem pastéis, muito menos os de feira.

Em alguns momentos, São Paulo se acha o máximo, em outros um horror. 
Nenhum lugar do planeta é tão maniqueísta.

São Paulo teve o bom senso de imitar os botequins cariocas e agora são os cariocas que andam imitando as suas imitações paulistanas.

São Paulo teve o mau senso de ser a primeira cidade brasileira a importar a Cow Parade, uma colonizada e pavorosa manifestação de sub arte urbana, e agora o Rio faz o mesmo.

São Paulo se poluiu visualmente com a CowParade, mas se despoluiu com o Projeto Cidade Limpa.
Agora tem de começar urgentemente a despoluir o Tietê para valer, coisa que os ingleses já provaram ser perfeitamente possível com o Tâmisa.

Mesmo despoluindo o Tietê, mantendo a cidade limpa, purificando o ar, organizando o mobiliário urbano, regulamentando os projetos arquitetônicos, diminuindo as invasões sonoras e melhorando o tráfego, São Paulo jamais será uma cidade belíssima. 
Porque a beleza de São Paulo não é fruto da mamãe natureza, é fruto do trabalho do homem. 
Reside, principalmente, nas inúmeras oportunidades que a cidade oferece, no clima de excitação permanente, na mescla de raças e classes sociais.

São Paulo é a cidade em que a democratização da beleza, fenômeno gerado pela miscigenação, melhor se manifesta.

São Paulo é uma cidade em que o corpo e as mãos do homem trabalharam direitinho, coisa que se reconhece observando as meninas que circulam pelas ruas.
E se confirma analisando obras como o Pátio do Colégio (local de fundação da cidade), a Estação da Luz (onde hoje fica o Museu da Língua Portuguesa), o Mosteiro de São Bento, a Oca, no Parque do Ibirapuera, o Terraço Itália, a Avenida Paulista, o Sesc Pompéia, o palacete Vila Penteado, o Masp, o Memorial da América Latina, a Santa Casa de Misericórdia, a Pinacoteca e mais uma infinidade de lugares desta cidade que não pode parar, até porque tem mais carros do que estacionamentos.

São Paulo não é geograficamente linda, não tem mares azuis, areias brancas nem montanhas recortadas.
Nossa surfista mais famosa é a Bruna, e nossos alpinistas, na maioria, são sociais.

Mas, mesmo se levarmos o julgamento para o quesito das belezas naturais, São Paulo se dá mundialmente muito bem por uma razão tecnicamente comprovada.

Entre as maiores cidades do mundo, como Tóquio, Nova York e Cidade do México, em matéria de proximidade da beleza, São Paulo é, disparado, a melhor.
Porque é a única que fica a apenas 45 minutos de voo do Rio de Janeiro. 

O mais importante é que com essa distância nenhuma bala perdida pode alcançar São Paulo!  

Autor: Washington Olivetto é paulista, paulistano e publicitário.

Enviado por: Ógui L Mauri


<i>Vim para São Paulo com uma mão na frente e outra atrás tentar a sorte. Tenho um viés paulistano, me encontrei nesta cidade que me acolheu.


Tudo isto é... São Paulo!
São Paulo, de todos nós...
Viva, meu parabéns!
A todos os Paulistanos...

São Paulo.... Capital São Paulo


www.saopaulo.sp.gov.br -

topicos.estadao.com.br -

História de São Paulo

Piratininga virou São Paulo: o colégio é hoje uma metrópole

Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, nos idos de 1553, a fim de buscar um local seguro para se instalar e catequizar os índios. Ao atingir o planalto de Piratininga, encontraram o ponto ideal. Tinha “ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma terra mui sadia, fresca e de boas águas”.
Os religiosos construíram um colégio numa pequena colina, próxima aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era o dia 25 de janeiro de 1554, data que marca o aniversário de São Paulo. Quase cinco séculos depois, o povoado de Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de habitantes. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no Pateo do Collegio.
Piratininga demorou 157 anos para se tornar uma cidade chamada São Paulo, decisão ratificada pelo rei de Portugal. Nessa época, São Paulo ainda era o ponto de partida das bandeiras, expedições que cortavam o interior do Brasil. Tinham como objetivos a busca de minerais preciosos e o aprisionamento de índios para trabalhar como escravos nas minas e lavouras.
Em 1815, a cidade se transformou em capital da Província de São Paulo. Mas somente doze anos depois ganharia sua primeira faculdade, de Direito, no Largo São Francisco. A partir de então, São Paulo se tornou um núcleo intelectual e político do país. Mas apenas se tornaria um importante centro econômico com a expansão da cafeicultura no final do século XIX. Imigrantes chegaram dos quatro cantos do mundo para trabalhar nas lavouras e, mais tarde, no crescente parque industrial da cidade. Mais da metade dos habitantes da cidade, em meados da década de 1890, era formada por imigrantes.
No início dos anos 1930, a elite do Estado de São Paulo entrou em choque com o governo federal. O resultado foi a Revolução Constitucionalista de 1932, que estourou no dia 9 de julho (hoje feriado estadual). Os combates duraram três semanas e São Paulo saiu derrotado. O Estado ficou isolado no cenário político, mas não evitou o florescimento de instituições educacionais. Em 1935 foi criada a Universidade de São Paulo, que mais tarde receberia professores como o antropólogo francês Lévi-Strauss.
Na década de 1940, São Paulo também ganhou importantes intervenções urbanísticas, principalmente no setor viário. A indústria se tornou o principal motor econômico da cidade. A necessidade de mais mão-de-obra nessas duas frentes trouxe brasileiros de vários Estados, principalmente do nordeste do país.
Na década de 1970, o setor de serviços ganhou maior destaque na economia paulistana. As indústrias migraram para municípios da Grande São Paulo, como o chamado ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema). Hoje, a capital paulista é o centro financeiro da América Latina e por isso ainda recebe de braços abertos brasileiros e estrangeiros que trabalham e vivem na cidade de São Paulo, em um ambiente de tolerância e respeito à diversidade de credos, etnias, orientações sexuais e tribos.

O TRANSPORTE NOSSO DE CADA DIA / SÃO PAULO - TERRA BOA.. Hoje, fazendo 460 Anos!



O TRANSPORTE NOSSO DE CADA DIA

Quem viaja hoje no Metrô, ou num ônibus com ar condicionado, certamente jamais terá sabido ou se soube, não terá provado das delícias das antigas diligências, dos triciclos abusados, das baratinhas, dos fordecos velhos que deixavam o vovô "vidrado"!
"Maria Fumaça" o nosso antigo trem, lá vem!
Que apito lindo e demorado!

O leite nos era entregue de carroça! E o burro era tão engraçado!

Quem já viveu seis décadas ou mais, não se terá, por certo, olvidado,
No bonde colorido, um anúncio forte, aos passageiros bem mostrado,

Do remédio milagroso, pra bronquite, ele, o "Rum Creosotado":

"Veja, ilustre passageiro, o belo tipo faceiro que o senhor tem ao seu lado!

Mas, no entanto, acredite, quase morreu de bronquite.

Salvou-o o Rum Creosotado"
São Paulo viajou rápido! Tem agora 453 anos! Parabéns!

Autora: Mírian Warttusch


SÃO PAULO - TERRA BOA
São Paulo, terra da garoa
e dos belíssimos casarões.
À São Paulo que já é coroa,
envio minhas congratulações.
A velha Estação da Luz,
com sua grande imponência,
a todos os lugares conduz,
pois tem enorme referência.
O Instituto Butantã
cujas vacinas salvam vidas
de todos, precioso talismã
contra todas as feridas.
O Parque do Ibirapuera,
indispensável para o paulistano,
porque é o oásis de toda era,
e lugar, para todos, soberano.
Foi rival das Minas Gerais,
por produzir o melhor café,
enquanto Minas tinha leite demais.
O café com leite já não é ralé.
O paulistano é gente fina,
só vive no corre-corre.
Todo mundo tem disciplina:
não bebe para não ficar de porre.

Hoje, dia do seu aniversário,
parabéns e felicitações.
De Minas não é mais adversário,
agora, tem estreitas relações.

Autora: Maria Tomasia

Viaduto do Chá, no centro de São Paulo, completa 120 anos -



catracalivre.com.br - 


Viaduto do Chá, no centro de São Paulo, completa 120 anos - Fotos ...
 O nome do Viaduto do Chá, que completa 120 anos nesta terça-feira (6), é motivo de discussão: uns dizem que teve origem na presença de vendedores de chá na região; outros afirmam que foi batizado em homenagem às plantações de chá das chácaras do Barão de Tatuí Leandro Moraes/UOL


O Viaduto do Chá, localizado no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo (SP), completa 120 anos nesta terça-feira (6). Antes de sua construção, 120 anos atrás, para ir do local onde hoje é a rua Líbero Badaró até o Teatro Municipal era preciso descer a encosta, atravessar a ponte do Lorena sobre o rio Anhangabaú e subir a Ladeira do Paredão, hoje rua Xavier de Toledo Leandro Moraes/UOL
http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2012/11/06/viaduto-do-cha-no-centro-de-sao-paulo-completa-120-anos.htm#fotoNav=1


Inaugurado com festa, Viaduto do Chá completa 120 

anos...


Em 12 Novembro de 2012
0anos


Por Adelle Zampieri
A estrutura metálica original do Viaduto do Chá, em São Paulo, importada da Alemanha, sofreu grande reforma em 1938. Há exatos 120 anos, no dia 6 de novembro de 1892, um mui diverso grupo de cidadãos se amontoava no Centro de São Paulo, ávido por assistir à grande novidade: a inauguração do Viaduto do Chá.
Com as ruas laterais enfeitadas de flores, bandeiras e uma iluminação especial, o Presidente do Estado, Bernardino de Campos, juntou-se a populares, a empolados funcionários da administração paulistana, a membros da milícia e do clero para cortar a fita verde e amarela e triunfalmente atravessar o viaduto.
Já no dia seguinte, conforme o combinado, passou-se a cobrar três vinténs (60 réis) para a passagem de cada pedestre. O pedágio valeria por quatro anos, quando uma decisão da Câmara Municipal pagou à construtora um alto valor para cessar a cobrança.
A história do viaduto começa com o francês Jules Martin, morador da capital, que teve a ideia de construir uma ligação direta entre o centro da cidade e a região entre o Teatro Municipal e a Praça da República, por sobre o vale do Anhangabaú.
A proposta, apresentada por ele em 1877 à Intendência Municipal, teve boa recepção entre a população, mas sofreu grande oposição do Barão de Tatuí – sua família morava num grande sobrado na atual rua Líbero Badaró, bem na entrada do Viaduto do Chá. A questão foi levada a juízo, que decidiu pela desapropriação do imóvel.
Martin organizou uma empresa e encomendou da Alemanha a armação metálica do viaduto. As obras começaram apenas em 1888, e a demolição da casa do barão ocorreu em 1889. Entre a inauguração e a apresentação da ideia original, passaram-se 15 anos. O nome foi dado em alusão a uma grande plantação de chá da Índia que havia na região.
Por causa do crescimento da cidade, a estrutura de metal do Viaduto começou a sentir o efeito das pesadas cargas, e técnicos passaram a debater uma reforma. A solução foi acordada em 1938: construir uma nova estrutura no lugar da anterior, duas vezes mais larga e com cimento armado. As obras começaram no mesmo ano. Diferentemente da inauguração, a demolição da antiga estrutura para dar lugar à atual não teve nenhum holofote.
Atualmente, o viaduto serve de ligação às ruas Barão de Itapetininga e Direita, por onde passam diversas linhas de ônibus, além de centenas de pedestres. Por ser próximo à prefeitura, virou local de manifestações e protestos.
No fim do ano passado, por exemplo, pouco mais de 100 manifestantes acampou por algumas semanas sob o Viaduto do Chá, no movimento chamado “Ocupa Sampa”. Entre suas reivindicações estavam a destinação de 10% do PIB para a educação, o fim do projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e um sistema de saúde de qualidade.
Em outro episódio, já em setembro deste ano, a ONG Educa São Paulo programou a distribuição de 8 mil livros no viaduto do Chá como uma forma de protesto contra o abandono das bibliotecas na cidade. O ato, no entanto, foi impedido pela Guarda Civil Metropolitana, que cobrou uma “autorização da prefeitura”.

História do Viaduto do Chá...


commons.wikimedia.org -


 Viaduto do Chá (1892) 

Até a primeira década do século XX, o senhor comendador, o barão de Itapetininga (depois da baronesa de Itu), tinha uma chácara no Vale do Anhangabaú, região conhecida como o Morro do Chá, onde se cultivavam hortaliças e chá. 

Em 1877, o engenheiro francês Jules Martin apresentou um projeto para construir um viaduto de 180 metros de extensão sobre o Vale do Anhangabaú, para realizar a ligação entre a Rua Direita (o Centro Histórico) e a Rua Barão de Itapetininga, atravessando o Morro do Chá, cuja chácara estava sendo loteada. 31 









A "Companhia Paulista do Viaducto do Chá" iniciou, em 1889, o projeto de estrutura metálica, de origem alemã. Inaugurado em 1892, o viaduto media "240 metros de comprimento, dos quais 180 de estrutura metálica, com 14 metros de largura". 32 






Ecléa Bosi recorda:
"São Paulo até embaixo do Viaduto do Chá era uma chácara, tinha verdura, vaca de leite. O viaduto não era esse, era outro de grades de ferro. Quando o bonde passava lá em cima as pedras tremiam, parece que ia cair. E lá embaixo era chácara, a gente descia pela escadaria para os matos. Onde é a Rua Xavier de Toledo eram casas de pobres que alugavam cômodos. Subindo a escadaria, atravessava uns trilhos e já saía na Rua das Palmeiras. A Rua Direita era uma ruazinha estreita, tinha a Casa Alegre na esquina que era do Conde São Joaquim em que vendia perfumes. Por lá passava o corso no carnaval". 33
O viaduto tinha portões e guaritas de madeira em suas extremidades. Era cobrado um pedágio de três vinténs pela sua passagem. "O viaduto chegou mesmo a ser conhecido como viaduto de três vinténs. Veículos de tração animal trafegavam normalmente; era proibido, porém, o trânsito de carros com eixo fixo." 34 

Mas o pedágio logo se tornou alvo de crítica da população. Um abaixo-assinado encaminhado à Câmara Municipal solicitou a liberação do pedágio, tido como "um verdadeiro vexame para toda a população e o progresso paulista". 35 O viaduto foi adquirido pela Prefeitura e a sua passagem tornou-se gratuita. 

O Viaduto do Chá precisou ser reconstruído para a travessia de bondes elétricos. 




"Quando se estabeleceu a tração elétrica, foi feito um estudo de resistência dos materiais, de que resultou suportar no leito central uma laje de concreto. Nos passeios laterais foram substituídas as tábuas de madeira por lajes pousadas na estrutura metálica que oscilavam quando pisadas, como mesa de restaurante sobre soalho mal nivelado. Entre as lajes, vãos que permitiam enxergar para baixo, de sorte que a oscilação, os vãos e a pouca confiança no concreto armado convertiam em suplício a travessia do viaduto. Eu mesmo, sempre inclinado a confiar na ciência e na técnica, tive receio, nos primeiros tempos. Toda a estrutura do viaduto trepidava quando passava o bonde elétrico", lembra-se Jorge Americano. 36
Em 1910, o Vale do Anhangabaú foi todo ajardinado, transformando-se no Parque do Anhangabaú, com edifícios de arquitetura européia dos dois lados do vale. O antropólogo belga Claude Lévi-Strauss o descreveu em 1935:
"Desemboca-se à beira da ravina do rio Anhangabaú, atravessado por uma ponte que é uma das principais artérias da cidade. A baixada é ocupada por um parque no gosto inglês, canteiros ornados de estátuas e quiosques, enquanto na vertical dos dois taludes elevam-se os principais edifícios: o Teatro Municipal, o Hotel Esplanada, o Automóvel Club, os escritórios da companhia canadense que fornece a luz e os transportes". 37


O Viaduto do Chá, entretanto, foi ficando cada vez mais obsoleto diante do intenso movimento gerado pela explosão demográfica e pelo incremento de veículos motorizados na cidade. Raimundo Menezes conta como foi o fim do velho viaduto: "No dia em que começaram a derrubar a relíquia - uma segunda-feira, 18 de abril de 1938 - não houve solenidade… Apenas alguns paulistanos, amantes do passado, cismarentos, pararam um pouco para observar os operários na sua faina, picaretas em punho, a destruir a histórica ponte, testemunha muda de um passado não muito longínquo…". 38 

Nesse mesmo ano, o novo Viaduto do Chá, projetado por Elisário Bahiana, ficou pronto: o material utilizado foi o concreto armado e sua largura foi duplicada. 





No início da década de 1940, o Parque Anhangabaú mudou radicalmente de feição, depois da implantação de um projeto idealizado pelo prefeito Prestes Maia, cujo objetivo central era agilizar o transporte sobre rodas (ônibus e automóveis). Construíram-se então três avenidas que atravessariam a cidade: Avenida Anhangabaú, Avenida 9 de Julho e Avenida Itororó. 

Recuperando a idéia de preservação da área pública, foi construída uma alça no Parque do Anhangabaú, em 1991, que ligou as Avenidas 9 de Julho e 23 de Maio. Hoje há um túnel que permite a passagem de veículos que atravessam o centro no sentido norte-sul e vice-versa. 39 


http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/2-3_viaduto_cha.asp

MARCA PÓ DE ARROZ FAZ HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO COM EDITORIAL

MARCA PÓ DE ARROZ FAZ HOMENAGEM AO ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO COM EDITORIAL

• 353 dias atrás
A marca Pó de Arroz, famosa por suas criações modernas sempre usando do toque de feminilidade, desta vez resolveu homenagear a cidade de São Paulo em seu verão 2013. Batizando a coleção de "São Paulo em Poesia", seu editorial traz lindos cliques feitos na capital paulistana, no viaduto Sta. Efigênia, mostrando vestidos de festas - entre estes, de noivas - em modelagens românticas sem perder o estilo.

Confira nas imagens abaixo!

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A homenagem vem bem a calhar, já que temos o aniversário de São Paulo nessa sexta-feira. O styling ficou por conta de Rodolfo Ruben.