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sábado, 25 de janeiro de 2014

Viaduto do Chá, no centro de São Paulo, completa 120 anos -



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Viaduto do Chá, no centro de São Paulo, completa 120 anos - Fotos ...
 O nome do Viaduto do Chá, que completa 120 anos nesta terça-feira (6), é motivo de discussão: uns dizem que teve origem na presença de vendedores de chá na região; outros afirmam que foi batizado em homenagem às plantações de chá das chácaras do Barão de Tatuí Leandro Moraes/UOL


O Viaduto do Chá, localizado no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo (SP), completa 120 anos nesta terça-feira (6). Antes de sua construção, 120 anos atrás, para ir do local onde hoje é a rua Líbero Badaró até o Teatro Municipal era preciso descer a encosta, atravessar a ponte do Lorena sobre o rio Anhangabaú e subir a Ladeira do Paredão, hoje rua Xavier de Toledo Leandro Moraes/UOL
http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2012/11/06/viaduto-do-cha-no-centro-de-sao-paulo-completa-120-anos.htm#fotoNav=1


Inaugurado com festa, Viaduto do Chá completa 120 

anos...


Em 12 Novembro de 2012
0anos


Por Adelle Zampieri
A estrutura metálica original do Viaduto do Chá, em São Paulo, importada da Alemanha, sofreu grande reforma em 1938. Há exatos 120 anos, no dia 6 de novembro de 1892, um mui diverso grupo de cidadãos se amontoava no Centro de São Paulo, ávido por assistir à grande novidade: a inauguração do Viaduto do Chá.
Com as ruas laterais enfeitadas de flores, bandeiras e uma iluminação especial, o Presidente do Estado, Bernardino de Campos, juntou-se a populares, a empolados funcionários da administração paulistana, a membros da milícia e do clero para cortar a fita verde e amarela e triunfalmente atravessar o viaduto.
Já no dia seguinte, conforme o combinado, passou-se a cobrar três vinténs (60 réis) para a passagem de cada pedestre. O pedágio valeria por quatro anos, quando uma decisão da Câmara Municipal pagou à construtora um alto valor para cessar a cobrança.
A história do viaduto começa com o francês Jules Martin, morador da capital, que teve a ideia de construir uma ligação direta entre o centro da cidade e a região entre o Teatro Municipal e a Praça da República, por sobre o vale do Anhangabaú.
A proposta, apresentada por ele em 1877 à Intendência Municipal, teve boa recepção entre a população, mas sofreu grande oposição do Barão de Tatuí – sua família morava num grande sobrado na atual rua Líbero Badaró, bem na entrada do Viaduto do Chá. A questão foi levada a juízo, que decidiu pela desapropriação do imóvel.
Martin organizou uma empresa e encomendou da Alemanha a armação metálica do viaduto. As obras começaram apenas em 1888, e a demolição da casa do barão ocorreu em 1889. Entre a inauguração e a apresentação da ideia original, passaram-se 15 anos. O nome foi dado em alusão a uma grande plantação de chá da Índia que havia na região.
Por causa do crescimento da cidade, a estrutura de metal do Viaduto começou a sentir o efeito das pesadas cargas, e técnicos passaram a debater uma reforma. A solução foi acordada em 1938: construir uma nova estrutura no lugar da anterior, duas vezes mais larga e com cimento armado. As obras começaram no mesmo ano. Diferentemente da inauguração, a demolição da antiga estrutura para dar lugar à atual não teve nenhum holofote.
Atualmente, o viaduto serve de ligação às ruas Barão de Itapetininga e Direita, por onde passam diversas linhas de ônibus, além de centenas de pedestres. Por ser próximo à prefeitura, virou local de manifestações e protestos.
No fim do ano passado, por exemplo, pouco mais de 100 manifestantes acampou por algumas semanas sob o Viaduto do Chá, no movimento chamado “Ocupa Sampa”. Entre suas reivindicações estavam a destinação de 10% do PIB para a educação, o fim do projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e um sistema de saúde de qualidade.
Em outro episódio, já em setembro deste ano, a ONG Educa São Paulo programou a distribuição de 8 mil livros no viaduto do Chá como uma forma de protesto contra o abandono das bibliotecas na cidade. O ato, no entanto, foi impedido pela Guarda Civil Metropolitana, que cobrou uma “autorização da prefeitura”.

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