Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

"O MENSAGEIRO DOS VENTOS"

PAZ E EQUILÍBRIO COM "O MENSAGEIRO DOS VENTOS"




Com a função de espalhar e separar as energias de ambientes diferentes, é ideal para ser colocado na entrada do lar, em alguma varanda ou sacada. Quando bate um vento, o sino consegue filtrar do ambiente todas as energias negativas e mau-olhado, deixando passar tudo o que é positivo.

O “mensageiro dos ventos” é usado para melhorar a energia do local, por meio do vento. Diversas linhas de renovação de energia usam esse objeto, como a Escola do Chapéu Negro do Budismo e o Feng Shui.

O ar é uma força vital e quando ele entra e sai dos tubos, espalha as boas vibrações. Mas não pensem que as energias se renovam só devido ao ar. O som gerado pelos tubos interage com a nossa energia pessoal e nos ajuda a acalmar o nosso espírito. 

Tudo tem relação com a renovação de energia: a forma, o material e o som produzido. 

Os menores, de cinco tubos, são ótimos para equilibrar a energia do ambiente. Os maiores, de seis a nove tubos, são ideais para potencializar a energia vital. Quem quiser ativar a mente e a criatividade deve procurar um mensageiro dos ventos de metal.
Podemos encontrar também de pedras, como as ágatas, além da renovação de energia pelo som e o vento, temos também a emanação de energia das pedras, em especial as ágatas que trazem para o ambiente alegria e bem estar. 

Então, vale ficar atento na hora da escolha para saber qual é o modelo mais adequado para o local. 

Quem segue as linhas de renovação de energia indica que o mensageiro dos ventos deve ser pendurado perto da janela, em um corredor ou na quina das paredes (em formato de “L”). 

Um detalhe importante é posicionar o mensageiro dos ventos em um lugar onde o vento não seja muito forte para não causar um som estridente e irritante. Por outro lado, também não se deve pendurá-lo em um local onde não há corrente de ar. Não se deve usar o objeto apenas como decoração, sem deixar que ele exerça sua função. 

Se você está precisando ficar mais tranqüilo, tente melhorar a energia do ambiente em que você mais fica. O som do “mensageiro dos ventos” ajuda a relaxar e estimula a criatividade. 

É ideal para ser colocado tanto em ambientes de descanso, como de trabalho e estudo.

Fonte:http://pedra-luz.blogspot.com/2010/04/paz-e-equilibrio-com-o-mensageiro-dos.html

Espalhe talismãs pelos ambientes da casa

Espalhe talismãs pelos ambientes da casa

Pedras, símbolos e outros objetos "mágicos" ajudam a atrair boa sorte e afastar o mau-olhado. Conheça alguns e saiba como posicioná-los nos ambientes



Bruna Bessi , iG São Paulo




Acertar na escolha do objeto ideal para cada desejo e ambiente da casa também é importante. Cada modelo oferece um poder e está ligado a um tipo de cultura e, por isso, deve ter sua história investigada. “Não é bom misturar objetos mágicos de crenças diferentes, porque há risco de caírem em contradição”, afirma Daniel Atalla, terapeuta holístico. “A imagem do Buda, por exemplo, carrega a ideia de paz e fortuna quando colocada em cima de moedas. Já Ganhesha, do hinduísmo, está ligado à agilidade e resolução lógica. Um acelera e o outro acalma, não é bom colocá-los juntos.”
Outro aspecto que merece atenção na hora de deixar a casa espiritualizada é o lugar dos talismãs. Técnicas de Feng Shui conseguem criar ambientes harmônicos, mas alguns objetos pedem lugares específicos. O filtro dos sonhos (comum entre os índios americanos), por exemplo, é indicado para repelir pesadelos criados por espíritos do mal, logo, o melhor lugar para instalá-lo é em um quarto. Já no quesito durabilidade, os talismãs conseguem agir em média por um ano, entretanto, alguns deles como o Ba-guá funcionam de modo diferente. “Esse objeto atua como uma bússola no Feng Shui e representa o alinhamento das energias da casa, então, dura o quanto você morar no local”, diz Atalla. 

Curiosidades sobre os meses do ano

Curiosidades sobre os meses do ano

Falando nisso, hoje coloco para o deleite dos leitores deste site intelectual a origem dos nomes e algumas curiosidades sobre os meses do ano.
  • Janeiro: É o primeiro mês do ano nos calendário juliano e gregoriano. É composto por 31 dias. O nome provém do latim Ianuarius, décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus da mitologia romana. Júlio César estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte era a 21 de dezembro, a partir do ano 709 romano (45 a.C.)
  • Fevereiro: É o segundo mês do ano, pelo calendário gregoriano. Tem a duração de 28 dias, a não ser em anos bissextos, em que é adicionado um dia a este mês. Já existiram três dias 30 de Fevereiro na história. O nome fevereiro vem do latim februarius, inspirado em Februus, deus da morte e da purificação na mitologia etrusca. Originariamente, fevereiro possuia 29 dias e 30 como ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma, um de seus dias passou para o mês de agosto, para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a julho, mês batizado assim em homenagem ao Imperador Júlio César.
  • Março: O mês de março é o terceiro mês do ano no calendário gregoriano e um dos sete meses gregorianos com 31 dias. O seu nome deriva do deus romano Marte.
  • Abril: É o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do Latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. É por esta razão que surgiu a crença de que os amores nascidos em Abril são para sempre.
  • Maio: É o quinto mês do calendário gregoriano e tem 31 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Bona Dea da fertilidade. Outras versões apontam que a origem se deve à deusa grega Maya, mãe de Hermes.
  • Junho: É o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter.
  • Julho: É o sétimo mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Julho deve o seu nome ao imperador romano Júlio César, sendo antes chamado Quintilis em latim, dado que era o quinto mês do Calendário Romano, que começava em Março. Também recebeu esse nome por ser o mês em que César nasceu.
  • Agosto: Do latim Augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi baptizado o mês de julho, e, portanto, quis que o “seu” mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo/Rómulo (calendário romano).
  • Setembro: É o nono mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Setembro deve o seu nome à palavra latina septem (sete), dado que era o sétimo mês do Calendário Romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion.
  • Outubro: É o décimo mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Outubro deve o seu nome à palavra latina octo (oito), dado que era o oitavo mês do calendário romano, que começava em março. Uma curiosidade é que outubro começa sempre no mesmo dia da semana que o mês de janeiro, quando o ano não é bissexto.
  • Novembro: É o décimo primeiro mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Novembro deve o seu nome à palavra latina novem (nove), dado que era o nono mês do calendário romano.
  • Dezembro: É o décimo segundo e último mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Dezembro deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do Calendário Romano.
Curiosidade sobre o calendário:
Embora não houvessem comunicações e nem os povos antigos conhecessem outros modelos mais precisos para a contagem do tempo, foram os calendários mais simples como a lunação e os sete dias da semana que permitiram aos historiadores refazer em tempo real todos os eventos históricos.
Fontes: Wikipedia

Constelações

Constelações


Constelações são agrupamentos aparentes de estrelas os quais os astrônomos da antiguidade imaginaram formar figuras de pessoas, animais ou objetos. Numa noite escura, pode-se ver entre 1000 e 1500 estrelas, sendo que cada estrela pertence a alguma constelação. As constelações nos ajudam a separar o céu em porções menores, mas identificá-las é em geral muito difícil.
Uma constelação fácil de enxergar é Órion, mostrada na figura acima como é vista no hemisfério sul. Para identificá-la devemos localizar 3 estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro. O vértice nordeste do quadrilátero é formado pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas são as estrelas mais brilhantes da constelação. Como vemos, no hemisfério Sul Órion aparece de ponta cabeça. Segundo a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça, representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste das Três Marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três Marias. Betelgeuse, Sírius e Procyon formam um grande triângulo, como pode ser visto no esquema abaixo.
As estrelas de uma constelação só estão aparentemente próximas na esfera celeste, pois na verdade estão a distâncias reais diferentes.
Quando você olha em um atlas do céu, você encontra as constelações representadas em diagramas como o abaixo, em que as estrelas são desenhadas com tamanhos diferentes para representar brilhos diferentes. Note que este diagrama mostra Órion na orientaçâo em que é vista no hemisfério norte.
As constelações surgiram na antiguidade para ajudar a identificar as estações do ano. Por exemplo, a constelação do Escorpião é típica do inverno do hemisfério sul, já que em junho ela é visível a noite toda. Já Órion é visível a noite toda em dezembro e, portanto, típica do verão do hemisfério sul. Alguns historiadores suspeitam que muitos dos mitos associados às constelações foram inventados para ajudar os agricultores a lembrarem quando deveriam plantar e colher.
As constelações mudam com o tempo, e em 1929 a União Astronômica Internacional adotou 88 constelações oficiais, de modo que cada estrela do céu faz parte de uma constelação. Cada constelação tem sua coordenada.

Lista alfabetica das constelações, em Latim e Português
Andromeda, Andrômeda (mit.)
Antlia, Bomba de Ar
Apus, Ave do Paraíso
Aquarius, Aquário
Aquila, Águia
Ara, Altar
Aries, Áries (Carneiro)
Auriga, Cocheiro
Boötes, Pastor
Caelum, Buril de Escultor
Camelopardalis, Girafa
Cancer, Câncer (Caranguejo)
Canes Venatici, Cães de Caça
Canis Major, Cão Maior
Canis Minor, Cão Menor
Capricornus, Capricórnio (Cabra)
Carina, Quilha (do Navio)
Cassiopeia, Cassiopéia (mit.)
Centaurus, Centauro
Cepheus, Cefeu ( mit.)
Cetus, Baleia
Chamaeleon, Camaleão
Circinus, Compasso
Columba, Pomba
Coma Berenices, Cabeleira
Corona Austrina, Coroa Austral
Corona Borealis, Coroa Boreal
Corvus, Corvo
Crater, Taça
Crux, Cruzeiro do Sul
Cygnus, Cisne
Delphinus, Delfim
Dorado, Dourado (Peixe)
Draco, Dragão
Equuleus, Cabeça de Cavalo
Eridanus, Eridano
Fornax, Forno
Gemini, Gêmeos
Grus, Grou
Hercules, Hércules
Horologium, Relógio
Hydra, Cobra Fêmea
Hydrus, Cobra macho
Indus, Índio
Lacerta, Lagarto
Leo, Leão
Leo Minor, Leão Menor
Lepus, Lebre
Libra, Libra (Balança)
Lupus, Lobo
Lynx, Lince
Lyra, Lira
Mensa, Montanha da Mesa
Microscopium, Microscópio
Monoceros, Unicórnio
Musca, Mosca
Normai, Régua
Octans, Octante
Ophiuchus, Ofiúco (Caçador de Serpentes)
Orion, Órion (Caçador)
Pavo, Pavão
Pegasus, Pégaso (Cavalo Alado)
Perseus, Perseu (mit.)
Phoenix, Fênix
Pictor, Cavalete do Pintor
Pisces, Peixes
Piscis Austrinus, Peixe Austral
Puppis, Popa (do Navio)
Pyxis, Bússola
Reticulum, Retículo
Sagitta, Flecha
Sagittarius, Sagitário
Scorpius, Escorpião
Sculptor, Escultor
Scutum, Escudo
Serpens, Serpente
Sextans, Sextante
Taurus, Touro
Telescopium, Telescópio
Triangulum, Triângulo
Triangulum Australe, Triângulo Austral
Tucana, Tucano
Ursa Major, Ursa maior
Ursa Minor, Ursa Menor
Vela, Vela (do Navio)
Virgo, Virgem
Volans, Peixe Voador
Vulpecula, Raposa


Essas constelações foram definidas por:
  1. Claudius Ptolomaeus, no Almagesto em cerca de 150 d.C.;
  2. Johann Bayer (1572-1625), astrônomo alemão, no Uranometria em 1603;
  3. Johannes Hevelius (1611-1689), astrônomo alemão-polonês, e
  4. Nicolas Louis de Lacaille (1713-1762), astrônomo francês, nos Memórias e Coelum Stelliferum em 1752 e 1763.

O Zodíaco
As constelações que formam o Zodíaco (círculo dos animais), uma faixa de 18 graus em volta da eclíptica, definida por Aristóteles, podem ser relacionadas pelo mneumônico ArTaGeCa LeViLiSco SaCAquaPi, pois são: Aries, Taurus, Gemini, Cancer, Leo, Virgo, Libra, Scorpius, Sagittarius, Capricornus, Aquarius e Pisces.

Devido à precessão dos equinócios, o Sol atualmente cruza as 13 constelações do zodíaco:
  • Áries de 18 de abril a 12 de maio,
  • Touro de 13 de maio a 20 de junho,
  • Gêmeos de 21 de junho a 19 de julho,
  • Câncer de 20 de julho a 9 de agosto,
  • Leão de 10 de agosto a 15 de setembro,
  • Virgem de 16 de setembro a 30 de outubro,
  • Libra de 31 de outubro a 22 de novembro,
  • Escorpião de 23 de novembro a 28 de novembro,
  • Ofiúco de 29 de novembro a 16 de dezembro,
  • Sagitário de 17 de dezembro a 18 de janeiro,
  • Capricórnio de 19 de janeiro a 15 de fevereiro,
  • Aquário de 16 de fevereiro a 11 de março e
  • Peixes de 12 de março a 17 de abril.

O poeta grego Hesíodo (c.753-c.680 a.C.) escreveu em seu poema "Trabalhos e Dias" que quando a constelação do Órion estivesse no meio do céu e Arcturus estivesse no horizonte ao amanhecer, estava na hora da colheita.
© Kepler de Souza Oliveira Filho & Maria de Fátima Oliveira Saraiva

http://astro.if.ufrgs.br

Medidas de Tempo

Medidas de Tempo


A medida do tempo se baseia no movimento de rotação da Terra, que provoca a rotação aparente da esfera celeste.

Tempo Solar
O tempo solar toma como referência o Sol.
Tempo solar verdadeiro: é o ângulo horário do centro do Sol.
Tempo solar médio: é o ângulo horário do centro do sol médio. O sol médio é um sol fictício, que se move ao longo do Equador celeste (ao passo que o Sol verdadeiro se move ao longo da Eclíptica), com velocidade angular constante, de modo que os dias solares médios são iguais entre si (ao passo que os dias solares verdadeiros não são iguais entre si porque o movimento do Sol na eclíptica não tem velocidade angular constante). Mas o movimento do Sol na eclíptica é anualmente periódico, assim o ano solar médio é igual ao ano solar verdadeiro.
Equação do Tempo: é a diferença entre o Tempo Solar Verdadeiro e o Tempo Solar Médio. Seu maior valor positivo é cerca de 16 minutos e seu maior valor negativo é cerca de 14 minutos. Esta é a diferença entre o meio dia verdadeiro (passagem meridiana do Sol), e o meio dia do Sol médio. Quando se faz a determinação da longitude de um local pela medida da passagem meridiana do Sol, se não corrigirmos a hora local do centro do meridiano pela equação do tempo, poderemos introduzir um erro de até 4 graus na longitude.
Se pode também derivar que a equação do tempo, definida como o ângulo horário do Sol, menos o ângulo horário do sol médio, pode ser expressa como:


onde  é a longitude eclíptica do Sol e  a longitude do Sol médio. Esta equação divide o problema em dois termos, o primeiro chamado de redução ao equador, leva em conta que o Sol real se move na eclíptica enquanto o Sol médio, fictício, se move no equador, e o segundo de equação do centro, que leva em conta a elipticidade da órbita.
A equação do tempo pode ser expressa em uma série envolvendo somente a longitude do Sol médio:

A quantidade tabulada no Astronomical Ephemeris não é diretamente E, mas a efeméride do Sol no trânsito. Esta efeméride é o instante da passagem do Sol pelo meridiano da efeméride, e é 12 hr menos a equação do tempo naquele instante.
Tempo civil (Tc): é o tempo solar médio acrescido de 12 hr, isto é, usa como origem do dia o instante em que o sol médio passa pelo meridiano inferior do lugar. A razão da instituição do tempo civil é não mudar a data durante as horas de maior atividade da humanidade nos ramos financeiros, comerciais e industriais, o que acarretaria inúmeros problemas de ordem prática.
Tempo universal (TU): é o tempo civil de Greenwich. Note que os tempos acima são locais, dependendo do ângulo horário do Sol, verdadeiro ou médio. Se medirmos diretamente o tempo solar, este vai provavelmente ser diferente daquele que o relógio marca, pois não usamos o tempo local na nossa vida diária, mas o tempo do fuso horário mais próximo.
Fusos Horários
De acordo com a definição de tempo civil, lugares de longitudes diferentes têm horas diferentes, porque têm meridianos diferentes. Inicialmente, cada nação tinha a sua hora, que era a hora do seu meridiano principal. Por exemplo, a Inglaterra tinha a hora do meridiano que passava por Greenwich, a França tinha a hora do meridiano que passava por Paris.
Como as diferença de longitudes entre os meridianos escolhidos não eram horas e minutos exatos, as mudança de horas de um país para outro implicavam cálculos incômodos, o que não era prático. Para evitar isso adotou-se o convênio internacional dos fusos horários.
Cada fuso compreende 15º (= 1 h). Fuso zero é aquele cujo meridiano central passa por Greenwich. Os fusos variam de 0h a +12h para leste de Greenwich e de 0h a -12h para oeste de Greenwich. Todos os lugares de um determinado fuso têm a hora do meridiano central do fuso.
Hora legal: é a hora civil do meridiano central do fuso.
Fusos no Brasil: o Brasil abrange quatro fusos:
  • 2h: arquipélago de Fernando de Noronha
  • 3h: estados do litoral, Minas, Goiás, Tocantins, parte oriental do Pará
  • 4h: parte ocidental do Pará, parte oriental do Amazonas, Mato Grosso do Norte e Mato Grosso do Sul.
  • 5h: parte ocidental do Amazonas e Acre.
Tempo Atômico Internacional: desde 1967, quando um segundo foi definido como 9 192 631 770 vezes o período da luz emitida pelo isótopo 133 do Césio, no nível fundamental, passando do nível hiperfino F=4 para F=3, se usa o TAI, dado por uma média de vários relógios atômicos muito precisos. Hoje em dia se usa a transição maser do hidrogênio, ainda mais precisa. O TAI varia menos de 1 segundo em 3 milhões de anos. Mas existem objetos astronômicos ainda mais precisos, como a estrela anã branca G117-B15A, cujo período de pulsação ótica varia menos de 1 segundo em 10 milhões de anos, e pulsares em rádio, ainda mais precisos.
Calendário
Desde a Antiguidade foram encontradas dificuldades para a criação de um calendário, pois o ano (duração da revolução aparente do Sol em torno da Terra) não é um múltiplo exato da duração do dia ou da duração do mês. Os Babilônios, Egípcios, Gregos e Maias já tinham determinado essa diferença.
É importante distinguir dois tipos de anos:
Ano sideral: é o período de revolução da Terra em torno do Sol com relação às estrelas. Seu comprimento é de 365,2564 dias solares médios, ou 365d 6h 9m 10s.
Ano tropical: é o período de revolução da Terra em torno do Sol com relação ao Equinócio Vernal, isto é, com relação ao início da estações. Seu comprimento é 365,2422 dias solares médios, ou 365d 5h 48m 46s. Devido ao movimento de precessão da terra, o ano tropical é levemente menor do que o ano sideral. O calendário se baseia no ano tropical.
Os egípcios, cujos trabalhos no calendário remontam a 4 milênios antes de Cristo, utilizaram inicialmente um ano de 360 dias começando com a enchente anual do Nilo, que acontecia quando a estrela Sírius, a mais brilhante estrela do céu, nascia logo antes do nascer do Sol. Mais tarde, quando o desvio na posição do Sol se tornou notável, 5 dias foram adicionados. Mas ainda havia um lento deslocamento, que somava 1 dia a cada 4 anos. Então os egípcios deduziram que o comprimento do ano era de 365,25 dias. Já no ano 238 a.C., o Rei Ptolomeu III ordenou que um dia extra fosse adicionado ao calendário a cada 4 anos, como no ano bissexto atual.

Nosso calendário atual está baseado no antigo calendário romano, que era lunar. Como o período sinódico da Lua é de 29,5 dias, um mês tinha 29 dias e o outro 30 dias, o que totalizava 354 dias. Então a cada três anos era introduzido um mês a mais para completar os 365,25 dias por ano em média. Os anos no calendário romano eram chamados de a.u.c. (ab urbe condita), a partir da fundação da cidade de Roma. Neste sistema, o dia 11 de janeiro de 2000 marcou o ano novo do 2753 a.u.c. A maneira de introduzir o 13o mês se tornou muito irregular, de forma que no ano 46 a.C. Júlio César (Gaius Julius Cæsar, 102-44 a.C.), orientado pelo astrônomo alexandrino Sosígenes (90-? a.C.), reformou o calendário, introduzindo o Calendário Juliano, de doze meses, no qual a cada três anos de 365 dias seguia outro de 366 dias (ano bissexto). Assim, o ano juliano tem em média 365,25 dias. 

Para acertar o calendário com a primavera, foram adicionados 67 dias àquele ano e o primeiro dia do mês de março de 45 a.C., no calendário romano, foi chamado de 1 de janeiro no calendário Juliano. Este ano é chamado de Ano da Confusão. O ano juliano vigorou por 1600 anos.

Em 325 d.C., o concílio de Nicéia (atual Iznik, Turquia) fixou a data da Páscoa como sendo o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre em ou após o equinócio Vernal, fixado em 21 de março. O sistema de numeramento dos anos d.C. (depois de Cristo) foi instituido no ano 527 d.C. pelo abade romano Dionysius Exiguus (?-544), que estimou que o nascimento de Cristo ocorrera em 25 de dezembro de 754 a.u.c., que ele designou como 1 d.C. Em 1613 Johannes Kepler (1571-1630) publicou o primeiro trabalho sobre a cronologia e o ano do nascimento de Jesus. Neste trabalho Kepler demonstrou que o calendário Cristão estava em erro por cinco anos, e que Jesus tinha nascido em 4 a.C., uma conclusão atualmente aceita. O argumento é que Dionysius Exiguus assumiu que Cristo nascera no ano 754 da cidade de Roma, correspondente ao ano 46 Juliano, definindo como o ano um da era cristã. Entretanto vários historiadores afirmavam que o rei Herodes, que faleceu depois do nascimento de Cristo, morreu no ano 42 Juliano. Deste modo, o nascimento ocorrera em 41 Juliano, 5 anos antes do que Dionysius assumira. Como houve uma conjunção de Júpiter e Saturno em 17 de setembro de 7 a.C., que pode ter sido tomada como a estrela guia, sugerindo que o nascimento pode ter ocorrido nesta data.

Papa Gregório XIII
Em 1582, durante o papado de Gregório XIII (Ugo Boncampagni, 1502-1585), o equinócio vernal já estava ocorrendo em 11 de março, antecipando muito a data da Páscoa. Daí foi deduzido que o ano era mais curto do que 365,25 dias (hoje sabemos que tem 365,242199 dias). Essa diferença atingia 1 dia a cada 128 anos, sendo que nesse ano já completava 10 dias. O papa então introduziu nova reforma no calendário, sob orientação do astrônomo jesuíta alemão Christopher Clavius (1538-1612), para regular a data da Páscoa, instituindo o Calendário Gregoriano.
As reformas, publicada na bula papal Inter Gravissimas em 24.02.1582, foram:
  1. tirou 10 dias do ano de 1582, para recolocar o Equinócio Vernal em 21 de março. Assim, o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 (quinta-feira) passou a ter a data de 15 de outubro de 1582 (sexta-feira).
  2. introduziu a regra de que anos múltiplos de 100 não são bissextos a menos que sejam também múltiplos de 400. Portanto o ano 2000 é bissexto.
  3. o dia extra do ano bissexto passou de 25 de fevereiro (sexto dia antes de março, portanto bissexto) para o dia 28 de fevereiro e o ano novo passou a ser o 1o de janeiro.

Estas modificações foram adotadas imediatamente nos países católicos, como Portugal e, portanto, no Brasil, na Itália, Espanha, França, Polônia e Hungria, mas somente em setembro de 1752 na Inglaterra e Estados Unidos, onde o 2 de setembro de 1752 foi seguido do 14 de setembro de 1752, e somente com a Revolução Bolchevista na Rússia, quando o dia seguinte ao 31 de janeiro de 1918 passou a ser o 14 de fevereiro de 1918. Cada país, e mesmo cada cidade na Alemanha, adotou o Calendário Gregoriano em época diferente.
O ano do Calendário Gregoriano tem 365,2425 dias solares médios, ao passo que o ano tropical tem aproximadamente 365,2422 dias solares médios. A diferença de 0,0003 dias corresponde a 26 segundos (1 dia a cada 3300 anos). Assim:

ou

Data Juliana: A data Juliana é utilizada principalmente pelos astrônomos como uma maneira de calcular facilmente o intervalo de tempo decorrido entre diferentes eventos astronômicos. A facilidade vem do fato de que não existem meses e anos na data juliana; ela consta apenas do número de dias solares médios decorridos desde o início da era Juliana, em 1 de janeiro de 4713 a.C.. O dia juliano muda sempre às 12 h TU.
Ano Bissexto - origem da palavra: No antigo calendário romano, o primeiro dia do mês se chamava calendas, e cada dia do mês anterior se contava retroativamente. Em 46 a.C., Júlio César determinou que o sexto dia antes das calendas de março deveria ser repetido uma vez em cada quatro anos, e era chamado ante diem bis sextum Kalendas Martias ou simplesmente bissextum. Daí o nome bissexto.
Século XXI: O século XXI (terceiro milênio) começa no dia 01 de janeiro de 2001, porque não houve ano zero e, portanto, o século I começou no ano 1.
Calendário Judáico: tem como início o ano de 3761 a.C., a data de criação do mundo de acordo com o "Velho Testamento". Como a idade medida da Terra é de 4,5 bilhões de anos, o conceito de criação é somente religioso. É um calendário lunisolar, com meses lunares de 29 dias alternando-se com meses de 30 dias, com um mês adicional intercalado a cada 3 anos, baseado num ciclo de 19 anos. As datas no calendário hebreu são designadas AM (do latin Anno Mundi).
Calendário Muçulmano: é contado a partir de 622 d.C., do dia depois da Heriga, ou dia em que Maomé saiu de Meca para Medina. Consiste de 12 meses lunares.
Era
Uma era zodiacal, como a Era de Aquário, na perpectiva astronômica, é definida como o período em anos em que o Sol, no dia do equinócio vernal (março), nasce naquela constelação, Áries, Peixes ou Aquário, por examplo. Com o passar dos séculos, a posição do Sol no equinócio vernal, vista por um observador na Terra, parece mudar devido ao movimento de Precessão dos Equinócios, descoberto por Hiparcos e explicado teóricamente por Newton como devido ao torque causado pelo Sol no bojo da Terra e à conservação do momentum angular.
A área de uma constelação é definida por uma borda imaginária que a separa no céu das outras constelações. Em 1929, a União Astronômica Internacional definiu as bordas das 88 constelações oficiais, publicadas em 1930 em um trabalho entitulado Delimitation Scientifique des Constellations. A borda estabelecida entre Peixes e Aquário coloca o início da Era de Aquário em 2600 d.C..

© Kepler de Souza Oliveira Filho & Maria de Fátima Oliveira Saraiva
http://astro.if.ufrgs.br


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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

CASA EM VINHEDO VIRA REFÚGIO SUSTENTÁVEL



CASA EM VINHEDO VIRA REFÚGIO SUSTENTÁVEL

ARQUITETURA     POR FABIO DE PAULA - 14/10/2011
A casa que ficou assim...
... Era assim antes da reforma
Os arquitetos nova-iorquinos do Cooper Joseph Studio são os autores da reforma desta residência rural localizada na região de cultivo de vinho de Sonoma, na Califórnia. Com apenas dois quartos, a casa pertence a um casal de cientistas envolvidos na pesquisa agrícola, na plantação de oliva e na produção de mel.
Ao adquirir a propriedade, os clientes solicitaram que o imóvel preexistente fosse renovado de modo a garantir o máximo de eficiência ambiental, das vistas panorâmicas e da conexão do interior da casa com o entorno. Outra exigência foi que os ambientes internos dos dois pavimentos fossem integrados, e que a madeira predominasse por toda a residência.
Como a casa está localizada em uma área sem infraestrutura, toda a energia utilizada é proveniente de painéis solares. A água de banho é mineral, aquecida em serpentinas que cruzam o fogão a lenha, e todos os pontos úmidos da casa contam com sistemas de reúso.
Além disso, os proprietários se comprometeram a fazer o manejo da reserva florestal que compõe o terreno de 100 mil m².
(Clique em qualquer uma das imagens para vê-las ampliadas em galeria)







































































































































































































































































CASA e JARDIM - REFRESQUE-SE


REFRESQUE-SE

Com a temperatura nas alturas, bom mesmo é ter um canto lá fora para se molhar.
Preparamos uma seleção especial de imagens com projetos de piscinas de vários
tamanhos, chuveirões, plantas aquáticas e espelhos d’água gostosos de olhar e,
quem sabe, até colocar os pés.


http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Galeria-de-fotos/fotos/2013/11/refresque-se.html

SALA E JARDIM

Pisar na grama, cuidar das plantas ou brincar com as crianças. É sempre muito gostoso curtir a área externa. Mas você já imaginou que estas sensações podem estar praticamente dentro de casa? Conheça projetos em que as áreas interna e externa são integradas, seja por portas de correr, painéis de vidro ou grandes aberturas nas paredes.


http://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Galeria-de-fotos/fotos/2013/11/sala-e-jardim.html


PÉRGOLAS

Se a chuva ou o sol não dão trégua, é hora de planejar uma pérgola. Feitas de bambu, ferro ou madeira, são leves, incrementam o jardim e ainda dão suporte para várias espécies de plantas. Aí é só relaxar e curtir o dia debaixo dela...

CURTA O VERÃO LÁ FORA

Muito calor em casa? Pegue o seu livro de cabeceira ou seu MP 3 player e curta uma brisa do lado de fora. Pode ser na rede, debaixo da pérgola, em um banco no jardim, no chuveirão e até na beirada da piscina. Nesta galeria de fotos, opções de sobra para aproveitar da melhor forma a temperatura nas alturas.Para se chegar ao redário deste apartamento térreo em São Paulo, atravesse as pisadas do espelho d'água. Ou, então, se o calor estiver demais, vá pela água. Projeto de Camila Brito Paula, do Buriti Paisagismohttp://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Galeria-de-fotos/fotos/2014/01/curta-o-verao-la-fora.html