Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Savitri, Uma História de Amor

Savitri, Uma História de Amor
Ouça:

Savitri, filha de Aswapati, o rei Madra, era jovem e lindíssima. Muitos homens vinham à corte de seu pai para desposa-la, mas ela a nenhum desejava, por serem todos desgraciosos, fúteis e vaidosos, inchados de orgulho e rígidos em sua oca presunção. Savitri disse, então, a seu pai:

- Eu mesma partirei em meu carro dourado de guerra, e não retornarei antes de encontrar meu marido.
E assim visitou cidades e vilas, mas os habitantes a temiam, de modo que decidiu entrar nas florestas em busca do seu companheiro.
A carruagem foi abrindo caminho pela mata com violência; os pássaros saíam voando de medo, e quanto aos animais, alguns fincavam pé a observá-la, outros escondiam-se atras das pedras, ou em tocas, ou cavavam buracos e enfiavam-se dentro da Terra, e outros, ainda, ocultavam-se nas arvores e fechavam os olhos.
Savitri chegou aos retiros dos brâmanes e xátrias que haviam trocado o mundo pela floresta, e certo tempo depois voltou para Aswapati e disse:
- Eu o encontrei.
- Quem? - perguntou o rei.

- Satyavan - respondeu Savitri.

- Como o Tempo tirou a visão do rei Dyumatsena, tornando-o cego, um inimigo arrebatou-lhe o trono de Salwa, e ele foi viver na floresta com sua esposa e seu único filho, Satyavan.
- Fico feliz disse o rei. 

- Começarei os preparativos; iremos juntos até ele.
Quando Savitri o deixou, Aswapati chamou seu ministro e perguntou:
- O que sabe de Satiavan?
- Majestade - respondeu o ministro, ele nasceu na cidade de seu pai, mas, ainda bebê, foi levado para a floresta, onde vive desde então. 
E leal e bondoso, belo como a Lua, e possui o vigor e a energia do Sol. É generoso, cheio de coragem e paciente como a Terra. Possui apenas um defeito, e nenhum outro: dentro de exatamente um ano Satyavan morrerá.

Aswapati contou a Savitri o que descobrira e lhe disse:
- Mude de idéia. 
Não se case para a infelicidade.
Savitri replicou:
- Duas vezes não escolherei. 

Seja sua vida curta ou longa, já tomei Satyavan por marido em meu coração.
Aswapati viu que o coração da filha não vacilara. 
- Será então como diz. Amanhã iremos ter com Dyumatsena na floresta.
A pé, o rei levou Savitri ao eremitério de Dyumatsena, onde se sentou sobre esteiras de capim ao lado do monarca cego, debaixo de uma árvore, e pediu-lhe que aceitasse Savitri como filha.

- Como ela irá suportar viver na floresta? - perguntou Dyumatse na.
- Tanto ela como eu sabemos que a alegria e o pranto seguem seu curso onde quer que estejamos - disse Aswapati.
 - Saúdo-o em amizade.
Não me desconsidere; não destrua minhas esperanças.

- Seja bem-vindo - disse Dyumatsena. 
- Abençoados sejam ambos.
Os dois reis consumaram o matrimônio de Savitri e Satyavan, e Aswapati retornou à sua cidade. 
Repleto de amor e graças a um casamento feliz, o ano restante da vida de Satyavan transcorreu rapidamente, e Savitri foi contando os dias, até que só restava o derradeiro. 
Na véspera da morte, ela passou a noite a observar o marido, até de madrugada.
Preparou-lhe uma refeição, mas ela mesma nada comeu, esperando a hora e o momento, e pensando: 
"Hoje é o dia".
Quando o sol estava a dois palmos de altura, Satyavan pôs o machado sobre os ombros e partiu com Savitri floresta adentro para recolherem lenha.
Cheia de doçura, ela o seguiu, sorridente, observando as nuanças do seu espírito.
Logo encontraram uma árvore caída. 
Satyavan pôs-se a cortar os galhos, mas tinha calafrios e estava encharcado de suor. 
Quando parou para enxugar-se, sentiu a cabeça la-tejar; a luz incomodava e fazia arderem seus olhos. 
Largou o machado e deitou-se no colo de Savitri para descansar.

Ao fechar os olhos, sua face retorceu-se e empalideceu por um momento. Logo a cor lhe voltou e, com a cabeça sobre a coxa da esposa, ele adormeceu serenamente. Savitri correu os dedos por seus cabelos úmidos. 
Mas sentiu que alguém a observava, e ergueu os olhos.
Um homem alto e encorpado fitava Satyavan com olhos escuros e fixos. Sua pele era verde-escura, ele trajava vestes rubras, e tinha uma flor vermelha nos negros cabelos soltos. 

Estava de pé a não mais que a distancia de um arco de Satyavan, segurando um pequeno laço de fibras douradas na mão esquerda e encarando firmemente o marido de Savitri, com um olhar de grande paciência e bondade.

Savitri depositou gentilmente a cabeça de Satyavan na Terra.
O deus olhou para ela, mexendo a cabeça, mas jamais seus olhos escuros, e ela disse:
- Senhor Yama, eu sou Savitri.
Yama disse com brandura:
- Os dias da vida de Satyavan estão completos, e eu vim buscá-lo.
O Senhor da Morte estendeu a mão para o peito de Satyavan, do lado esquerdo, nas proximidades do coração, e arrancou fora sua alma, um ente não maior que um polegar.
Amarrou-a em seu laço. Quando a alma havia sido tomada e agrilhoada, o corpo de Satyavan não mais respirou e tornou-se frio.
Yama se retirou para a floresta, mas Savitri seguiu-o, caminhando ao seu lado. 
Ele parou e disse:
- Volte e prepare o funeral.
- Ouvi dizer - respondeu Savitri que você foi o primeiro homem a morrer que encontrou o caminho da morada que não pode mais ser tomada.

- É verdade disse Yama. 
- Agora volte. Não pode seguir-me além daqui. 
Está livre de qualquer elo com Satyavan, e de qualquer compromisso.
- Todos os que nascem devem um dia segui-lo.
Permita-me apenas ir um pouco mais, como sua amiga.

Yama estancou e, voltando-se lentamente, olhou para Savitri.
- Tem razão. 
Você não tem medo de mim. 

Aceito-a como amiga, e aceite também em troca uma dádiva minha, o que eu lhe puder dar. 
Mas não posso devolver a vida a Satyavan.
A amizade só se consuma após sete passos dados juntos 
disse Savitri. 
- Que a cegueira de Dyumatsena o abandone.
- Já o abandonou. Agora volte, pois está cansada.
- Não, nem um pouco - disse Savitri.
Estou com Satyavan pela última vez.
 Dê-me permissão para caminhar com você mais um pouco.
- Eu a dou. Eu sempre tiro, e novamente tiro. 
É bom poder dar. 
Siga-me então, se quiser, e aceite outro presente meu, exceto aquele que não lhe pude dar da outra vez.

- Que Dyumatsena recupere o seu reino - pediu Savitri.
- Ele há de recuperá-lo - disse Yama. 

Prosseguiram ambos rumo ao sul, e os galhos e ramos pendentes se abriam para deixá-los passar, fechando-se em seguida. Chegaram a um riacho, e o Senhor da Morte deu de beber a Savitri da sua própria mão.

- Não é difícil dar - disse Yama. 
- Quando a vida é finda e, tudo precisa ser entregue, dar não é difícil.
Durante a vida existe dor, mas nenhuma na morte.
O que é muito difícil é encontrar alguém digno de receber. Ninguém me escapa. Eu já vi a todos. - 
Olhou para Savitri. - 
E, contudo... Esta água não é mais límpida que seu coração. 
Você busca o que almeja, você escolhe e a questão se encerra; não deseja ser nenhuma outra pessoa. 
Há muito que não vejo isso. Faça-me outro pedido, tudo menos a vida de Satyavan.
- Que meu pai tenha uma centena de filhos.
- Ele os terá disse Yama.
 - Mas peça-me algo mais, para si mesma, tudo menos a vida de Satyavan.

Savitri respondeu:

- Que eu também tenha cem filhos de meu marido.
Yama sentou-se na margem do rio, contemplando a água que fluía como uma serpente de prata.
- Sem pensar, você me respondeu. 
E falou a verdade.
- Como há de ter filhos de Satyavan se ele está morto? 
Mas você não pensou nisso.
- Não.
- Sei que não. Mas eis que, não há mais vida nele; tudo está encerrado.

- Pôr isso nada pedi para mim mesma, eu que estou metade morta, e não mais anseio sequer pelo céu.

Yama suspirou. 
- Sou perenemente imparcial para com todos os homens, e eu, mais do que ninguém, sei o que são a verdade e a justiça. 
Sei que todo o passado e todo o futuro são mantidos coesos pela verdade. 
O perigo dela foge e se esquiva. 
Quanto vale sua vida sem Satyavan?
- Nada, Senhor.

- Entrega-me metade de seus dias na Terra?
- Sim, eles são seus - disse Savitri.

Novamente os olhos fixos e impassíveis de Yama pousaram em Savitri. Por fim, ele disse:
- Está feito. 
Tomei os seus dias e dei-os a seu marido como se fossem dele. Quer que eu lhe diga o número desses dias?
- Não. Voltaremos agora?

O Senhor da Morte ergueu seu laço, e nele nada havia.
- A alma de Satyavan descansa com você.
Terá de levá-la de volta você mesma.
Yama levantou-se e prosseguiu só, para o Reino dos Mortos, com um laço que nada continha. 
Quando Savitri deu a volta para retornar, um raio fulminante atingiu uma arvore perto de sua casa.

Era noite quando Savitri chegou, e o cadáver de Satyavan permanecia gélido ao luar. 
Ela sentou-se ao seu lado, com a cabeça do marido no colo, e sentiu a pele aquecendo-se ao contato do seu próprio corpo.

Satyavan abriu os olhos para ela, como alguém retornando de longa viagem olha o seu lar quando o vê novamente. Sentou-se, então, e disse:
- Passei o dia inteiro dormindo. 
Tive um sonho, e nele eu ia sendo levado embora.
- Isso já passou - disse Savitri.
- Não foi um sonho?
- É tarde. 
Eis que ali arde uma árvore para nos guiar de volta.
- Ajudou Satyavan a levantar-se e a equilibrar-se, pondo os braços do marido em torno de seus ombros, e os seus próprios braços em torno da cintura dele.
- Eu levarei o machado disse ela, e conversaremos quando estivermos em casa.

No eremitério, Dyumatsena alimentava o fogo com lenha e contava a sua mulher histórias de reis de tempos passados. Voltou-se para Savitri e Satyavan quando chegaram, e disse:
- Há estrelas em seus cabelos para meus novos olhos, e o ouro reluz do fogo que brilha em sua pele. 
Hoje eu recuperei a visão.
Sentaram-se, e Savitri disse:
- Yama veio para buscar o seu filho, mas partiu sem ele. 
Em sua bondade devolveu-lhe a visão, e em breve o seu reino, e também dará filhos a Aswapati e a nós.
 Fique, e eu prepararei a ceia.
Mas Dyumatsena pôs as mãos nos ombros da nora, e não permitiu que ela se levantasse, mas trouxe-lhe ele mesmo a comida. Ao terminarem, chegou um mensageiro de Salwa, e Dyumatsena disse:
- Se não for segredo, diga-nos por que veio.
- Não há segredo a guardar disse o homem.
-Venho da parte do ministro do rei, que manda avisar: 

"Majestade, com faca nova eu tomei a vida do rei ilegítimo, e os amigos dele abandonaram a cidade e não ousam olhar para mim. Guardo-lhe o reino com estas mesmas mãos. 
Aja agora como julgar melhor".

- Esta é minha história, princesa - encerrou Vyasa.

- Savitri transformou a desgraça em alegria. Siga-lhe o exemplo em relação a seus maridos, pois, embora estejam desterrados no exílio, não perderia o animo e a esperança tendo-a para amar.

Varaha Avatar Hiranyaksha

Varaha Avatar Hiranyaksha

Um dia, o Senhor Vishnu estava descansando em seu palácio, quando quatro filhos do Senhor Brahma veio a conhecê-lo.
Eles foram parados na entrada por dois guardas, Amar e Vimal.
 Eles não lhes permitem entrar como seu mestre estava descansando, os filhos de Brahma eram muito irritado e amaldiçoou Amar e Vimal para nascer como seres humanos na terra e para deixar seu status divino.
Um pouco mais tarde o Senhor Vishnu chegou ao local e pediu desculpas por Amar e comportamento de Vimal como eles estavam apenas cumprindo seu dever.
Assim como filhos de um Brahma compensação disse que maldição seria levantada quando Amar e Vimal em formas humanas se reuniria a sua morte nas mãos do Senhor Vishnu.

Então, Amar e Vimal nasceram como seres humanos na Terra. Eles foram nomeados Hiranya-Kashyap e Hiranyaksh. 
Quando eles nasceram tanto a terra e o céu tremeu violentamente.
Indra foi para o Senhor Vishnu e disse:
"No seu próprio nascimento, há muito caos.
O que vai acontecer quando eles vão crescer? "

"Não se preocupe, Indra", disse o Senhor Vishnu.
"Eu vou matá-los quando chegar a hora e nenhum mal virá para ninguém."

Muitos anos se passaram. Hiranyaksha tornou-se um homem jovem. Ele era um grande devoto do Senhor Brahma.
Ele deu um monte de tempo em penitência, quando o Senhor Brahma apareceu e deu-lhe uma bênção. De acordo com o benefício, sem Deus, humano, Daitya ou Asura seria capaz de matá-lo. Então Hiranyaksha começou a exibir a sua força como era a certeza de sua imortalidade.

Ele virou o lado da cintura para o outro e começou a produzir o mar. Devido a isto, as ondas do mar atadas. Varun Dev ficou muito assustada ao ver tal cena. 

Ele começou a procurar um lugar para se esconder.
Mas Hiranyaksh confrontou e desafiou-o.
Com isso, Varun Dev aceitou sua derrota e declarou que não poderia derrotar Hiranyaksha como ele era o mais forte de todos. E então Hiranyaksha estava cheia de orgulho.
 Ele continuou agitando as águas do mar e k atravessou o mar. Em seguida, ele conheceu Narad Muni. Hiranyaksh lhe perguntou: "" Há alguém tão forte quanto ou mais forte do que eu? ", 
Disse Narad Muni," Sim, Senhor Vishnu é o mais forte. "Hiranyaksha procurou o Senhor Vishnu em todos os lugares, mas não conseguiu encontrá-lo. Em seguida, ele reuniu toda a Terra em uma bola redonda e foi debaixo d'água para Pataal Lok para procurar o Senhor Vishnu.
Todos os Deuses estavam preocupados.
Eles se reuniram e levado às pressas para o Senhor Vishnu para obter ajuda.
Eles disseram: "Senhor, por favor nos salvar.
Hiranyaksh tomou terra e desapareceu. "

"Não se preocupe.
Eu sei que ele tomou Terra para Pataal Lok. Eu vou chegar em breve a Terra de volta à sua posição. "

Em seguida, o Senhor Vishnu tomou a forma de um Varaha, um javali com duas presas. Ele foi para Pataal Lok e desafiou Hiranyaksha então eles tiveram uma briga feroz. Hiranyaksha usado muitas armas para atacar Varaha mas não teve efeito sobre ele. 
Por último, Hiranyaksha ferida seus braços musculosos, fortes em torno do pescoço do javali para estrangulá-lo.
Naquele exato momento, o Senhor Vishnu deixou sua forma Varaha e apareceu em seu verdadeiro eu.

E então Vishnu dirigiu seu chakra em Hiranyaksha. O chakra separou a cabeça do corpo. Hiranyaksha morreu ali mesmo.
Em seguida, o Senhor Vishnu novamente tomou a forma Varaha. Ele pegou a Terra, que era como uma bola, equilibrado em suas duas presas e deixou Pataal Lok através do mar.
Ele colocou a Terra em sua posição original e, novamente, apareceu em sua forma verdadeira.

Senhor Vishnu foi elogiado por todos os deuses ao ouvir a notícia da morte de Hiranyaksha.

http://www.importantindia.com/2693/varaha-avatar-story/


Varaha Avtar

Varaha Avtar

O Kalpa Pralaya tinha terminado. 
Era o começo de um novo Kalpa. 
O Senhor Bramha estava mais uma vez ocupado no trabalho de sua criação.

Bhoomidevi (a mãe terra) estava sendo lançada e assim penetrou nas profundidades do oceano. Manu (Satyavrata do prévio Kalpa) e Shatarupa (a primeira mulher) vieram ao Senhor Bramha para pedir conselhos. Bramha lhes disse que mantivessem seus corações livres da cobiça e do ciúme, e que tivessem muitos filhos para regerem sobre a terra.
Manu se tornaria o primeiro governante da terra, contudo em nenhum lugar podia se achar terra, pois ela estava no fundo do oceano.

O Senhor Bramha começou a pensar. 
Ele poderia criar coisas mas preservar a criação não estava em seu poder, e sem terra firme, os homens não poderiam ser preservados. 

Ele então meditou no Senhor Vishnu, o preservador.

Como ele estava pensando no Senhor Vishnu, um minúsculo javali, tão pequeno quanto um dedo polegar emergiu de seu nostril. Todos ficaram admirados de como o minúsculo javali cresceu tanto até ficar maior que uma montanha.
Assim todos souberam que o javali não era ninguém senão o Senhor Vishnu.

Bramha e Manu ficaram perplexos quando o javali fez um ruído terrificante e pulou para dentro do céu que rasgava as nuvens. Então se virou e mergulhou no oceano.

 Nas profundidades do oceano o Senhor Vishnu (o javali) achou a mãe terra (Prithvi ou Bhoomidevi).
 O javali ergueu a mãe terra em seu focinho e saltou até sair do oceano.

Hiranyaksha era um demônio terrível (Rakshasa).

 Todos o devtas estavam se escondendo por causa do temor a ele. Ele estava a procura de uma briga. Ele se aproximou de Varuna (o senhor das águas) e exigiu uma batalha.
Varuna bem sabia que o demônio era muito mais forte. Ele contou para Hiranyaksha que tinha ficado velho e tinha deixado de lutar. Ele sugeriu que o Rakshasa fosse enfrentar o Senhor Vishnu.

Narada é um sábio que podia viajar livremente na terra, no Swarga (céu) e no Patala (inferno). Hiranyaksha perguntou para Narada onde ele poderia achar Senhor Vishnu. 
Narada o dirigiu para o oceano. Faminto para uma briga o demônio não desperdiçou nenhum tempo e foi diretamente para o oceâno onde ele achou o javali (o Senhor Vishnu) emergindo para fora do mar. 
Hiranyaksha desafiou o javali para deixar a mãe terra (Bhoomidevi) e brigar.
O javali o ignorou.

Ele escarneceu então que o Senhor Vishnu tinha ganho todas as suas guerras usando o seu Maya (magia) e assim, sem nenhum valor.
O javali tinha um trabalho a realizar (o de trazer a terra para foro do oceano), e assim não prestou nenhuma atenção ao demônio. 

O demônio ficou irritado e falou para o javali que deveria estar envergonhado por não estar em frente de um lutador.
O javali, tinha então terminado seu trabalho, colocou a mãe terra (Bhoomidevi) firme segura sobre as águas e a abençoou.

O javali se virou então e enfrentou Hiranyaksha.
Eles começaram lutando com maças. 
A luta era feroz e foi se levando até o crepúsculo.
Naquele momento o Senhor Bramha ficou preocupado e disse para o Senhor Vishnu que matasse o demônio antes que ficasse escuro, porque a noite e a escuridão aumentavam a força dos demônios substancialmente.

Hiranyaksha lançou sua maça sobre o javali mas o javali a pegou como se fosse um brinquedo. 
Eles começaram a lutar com os punhos e coices. 
Finalmente o javali atingiu o demônio no templo com seu coice e o demônio foi morto imediatamente.

Assim o Senhor Vishnu tinha se encarnado na terra no terceiro tempo como um javali para salvar os devtas do demônio Hiranyaksha e tirar a mãe terra do fundo do oceano.
A mãeTerra deu abrigo a Manu e Shatrupa.
Eles tiveram vários filhos virtuosas.
Nós também somos as crianças da raça que eles começaram.
Isto é por que nós somos chamados 'Manav' ou as crianças de Manu.

Contadores da história: Kamal Sahgal, Rakesh Atreya, Sigrid
Sahgal.

O Sultão

O Sultão

Certa vez um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. 
Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse seu sonho.

"Que desgraça, senhor!" - exclamou o sábio.

 "Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade!"

"Mas que insolente!" - gritou o sultão. 
"Como se atreve a dizer tal coisa?"

O sultão chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.

Ordenou, em seguida, que chamassem outro sábio, para interpretar o mesmo sonho.

O outro sábio disse: 
"Senhor, uma grande felicidade vos está reservada!!!

O sonho indica que irá viver mais que todos os vossos parentes!"

A fisionomia do sultão iluminou-se e ele mandou dar cem moedas ao sábio.

Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou: "Como é possível?

A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega e, no entanto, ele levou cem chicotadas e você moedas de ouro!"

"Lembre-se sempre, amigo,"
 - respondeu o sábio - "

Que tudo depende da maneira de dizer as coisas. 

E esse é um dos grandes desafios da humanidade!

É daí que vem a felicidade ou a desgraça; a paz ou a guerra.

A verdade sempre deve ser dita, não resta a menor dúvida, mas a forma como ela é dita é que faz toda a diferença.

A verdade deve ser comparada a uma pedra preciosa: se a lançarmos no rosto de alguém, pode ferir, provocando revolta. 

Mas se a envolvermos numa delicada embalagem e a oferecermos com ternura, certamente será aceita com facilidade."

Lendas e Mitos - A caixa de Pandora

Lendas e Mitos - A caixa de Pandora


Pandora, esta mulher da mitologia grega, foi aquela que Zeus elegeu como a sua primeira criação feminina, de forma a punir todos os homens por terem roubado a Olimpo o segredo do fogo. Conheça aqui a história deste famoso mito e qual o verdadeiro significado da caixa de Pandora.
  
Auxiliados por todos os deuses e a mando de Zeus, Hefesto (deus do fogo) e Atena criaram Pandora, sendo-lhe atribuídas várias qualidades, tais como a graça, a beleza, a persuasão, a inteligência ou a paciência. No entanto, e embora Pandora tenha sido criado à semelhança de todos os outros deuses foi destinada, por todos os seus criadores, a conviver com os homens. Este poderia ser o plano genial para que também os humanos se tornarem-se melhores, não fosse um dos deuses, Hermes, lhe ter atribuído dois grandes defeitos: a traição e a mentira. Foi por esse motivo que Zeus a confinou ao convívio com os homens, por punição por estes terem roubado o segredo do fogo a Olimpo.

O casamento com Epimeteu
Zeus decidiu testar os homens depois desta traição. Enviou Pandora ter com Epimeteu, que mesmo tendo sido avisado por Prometeu (deus que lhe entregou o segredo do fogo) que não recebesse qualquer dádiva que lhe chegasse pelos deuses, se esqueceu do aviso e se encantou pela beleza de Pandora e a tomou como sua mulher.
Na sua posse, Epimeteu tinha uma caixa que no passado lhe teria também sido ofertada pelos deuses e que continha todos os males do mundo. Sabendo do seu nefasto conteúdo, Epimeteu avisou Pandora que jamais deveria abrir aquela caixa. Mas a sua mulher não resistiu à curiosidade…

Todos os males do mundo
Pandora abriu a caixa e nesse momento libertou todos os males do mundo. Mesmo tendo fechado este artefacto logo de seguida, já nada havia a fazer, os males escaparam, apenas conseguiu conservar um único bem: a esperança. A partir daí, os homens passaram a ser atingidos pelos maiores dramas.

O significado da caixa de pandora
Reza a lenda que a caixa era na verdade um grande jarro com tampa. E que na casa de Zeus existiu duas jarras, uma que continha todos os males do mundo e outra que guardava todos os bens. A Teogonia de Hesíodo explica que este mito significa que a vida do homem é impraticável sem uma mulher, mas que com ela é ainda mais impraticável. Sendo então Pandora considerada um “mal necessário”. Atualmente, usar-se a expressão “abrir a caixa de Pandora” significa criar um mal que não pode ser desfeito.

A esperança
Por que razão a lenda mantém então a esperança como um dos únicos bens entre todos os males libertados? No grego antigo a tradução mais fiel desta palavra seria “esperar por algo”. Mesmo sendo Pandora quem introduziu o mal no mundo, ela é também a força capaz de, após a abertura da caixa, melhorar a condição humana tentando ultrapassar todos os obstáculos e adversidades.

http://consultoriodeastrologia.blogs.sapo.pt/1167886.html

Lenda (para Homens e Mulheres)

Lenda (para Homens e Mulheres)

O jovem Rei Arthur foi surpreendido pelo monarca do reino vizinho enquanto caçava furtivamente em um bosque. 
O Rei poderia tê-lo matado no ato, pois tal era o castigo para quem violasse as leis da propriedade, contudo se comoveu ante a juventude e a simpatia de Arthur e lhe ofereceu a liberdade, desde que no prazo de um ano trouxesse a resposta a uma pergunta difícil.

A pergunta era:
 - O que realmente as mulheres querem?
Semelhante pergunta deixaria perplexo até ao homem mais sábio, e ao jovem Arthur lhe pareceu impossível de respondê-la. 

Contudo aquilo era melhor do que a morte, de modo que regressou a seu reino e começou a interrogar as pessoas. 

À princesa, à rainha, às prostitutas, aos monges aos sábios, ao palhaço da corte, em suma, a todos e ninguém soube dar uma resposta convincente. 

Porém todos o aconselharam a consultar a velha bruxa, porque somente ela saberia a resposta. 
O preço seria alto, já que a velha bruxa era famosa em todo o reino pelo exorbitante preço cobrado pelos seus serviços.
Chegou o último dia do ano acordado e Arthur não teve mais remédio senão recorrer à feiticeira. 
Ela aceitou dar-lhe uma resposta satisfatória, com uma condição, primeiro aceitaria o preço. 
Ela queria casar-se com Gawain, o cavaleiro mais nobre da távola redonda e o mais íntimo amigo do Rei Arthur!

O jovem Arthur a olhou horrorizado: era feíssima, tinha um só dente, desprendia um fedor que causava náuseas até a um cachorro, fazia ruídos obscenos... 

Nunca havia topado com uma criatura tão repugnante. 
Se acovardou diante da perspectiva de pedir a um amigo de toda a sua vida para assumir essa carga terrível. Não obstante, ao inteirar-se do pacto proposto, Gawain afirmou que não era um sacrifício excessivo em troca da vida de seu melhor amigo e da preservação da Távola Redonda.

Anunciadas as bodas, a velha bruxa, com sua sabedoria infernal, disse: - O que realmente as mulheres querem é:
Serem soberanas de suas próprias vidas!!!

Todos souberam no mesmo instante que a feiticeira havia dito uma grande verdade e que o jovem Rei Arthur estaria salvo. Assim foi ao ouvir a resposta, o monarca vizinho lhe devolveu a liberdade.
Porém, que bodas tristes foram aquelas... 

Toda a corte assistiu e ninguém se sentiu mais desgarrado entre o alivio e a angústia, que o próprio Arthur. 
Gawain, se mostrou cortês, gentil e respeitoso. 

A velha bruxa usou de seus piores hábitos, comeu sem usar talheres, emitiu ruídos e um mau cheiro espantoso.
Chegou a noite de núpcias. Quando Gawain, já preparado para ir para a cama aguardava sua esposa, ela apareceu como a mais linda e charmosa mulher que um homem poderia imaginar! Gawain ficou estupefato e lhe perguntou o que havia acontecido. 

A jovem lhe respondeu com um sorriso doce, que como havia sido cortês com ela, a metade do tempo se apresentaria com aspecto horrível e a outra metade com aspecto de uma linda donzela.

Então ela lhe perguntou qual ele preferiria para o dia e qual para a noite?

 Que pergunta cruel, ... Gawain se apressou em fazer cálculos... Poderia ter uma jovem adorável durante o dia para exibir a seus amigos e a noite na privacidade de seu quarto uma bruxa espantosa ou quem sabe ter de dia uma bruxa e a uma jovem linda nos momentos íntimos de sua vida conjugal.
O que vocês o teriam preferido? ... 
O que teriam escolhido?

A escolha que fez Gawain está mais abaixo, porém antes tome sua decisão.

É MUITO IMPORTANTE QUE SEJAM SINCEROS COM VOCÊS MESMOS. 

????
???? 

O nobre Gawain respondeu que a deixaria escolher por si mesma. Ao ouvir a resposta, ela anunciou que seria uma linda jovem de dia e de noite, porque ele a havia respeitado e permitido ser dona de sua vida.

Moral da história!
Não importa se a mulher é bonita ou feia, no fundo sempre é uma bruxa!

PS: Interessante, não? 
Mesmo que não concordem muito, os homens aqui que foram sinceros consigo mesmos percebem ao final o que Eles realmente são.

(Autor desconhecido)