Sempre na minha mente e no coração...

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sábado, 16 de maio de 2015

REI ARTHUR: A LENDA E OS FATOS

REI ARTHUR: A LENDA E OS FATOS


A saga de Arthur, o rei lendário que expulsou os bárbaros e unificou a Inglaterra, atravessa os séculos a fascinar os homens e a desafiar a História oficial como um dos mitos mais famosos e influentes de todos os tempos
Texto • Redação
Em um território devastado por invasões bárbaras, onde diversas tribos guerreavam entre si e a única lei era ditada pelo poder das espadas, um guerreiro invencível, cercado por bravos cavaleiros, decide lutar para libertar o seu povo e construir uma nova nação. O roteiro parece familiar, não? 
Isto porque esta é a lenda do rei Arthur, que nasceu na antiga cultura celta, sobreviveu aos séculos e até hoje alimenta o imaginário popular, originando uma série de histórias que nada mais são que releituras do universo mítico de Camelot.
Segundo a lenda, Arthur viveu por volta do ano 500 d.C. e foi o grande responsável pela unificação da Inglaterra. Com sua espada mágica, ele derrotou diversos inimigos estrangeiros e entrou para a história como o primeiro rei da nação britânica. No entanto, muitos estudiosos não acreditam que Arthur tenha existido de fato. Essa corrente sustenta que todas as aventuras dos cavaleiros da Távola Redonda fazem parte de um grande mito, sem nenhuma sustentação histórica.
“A história do rei Arthur é, na realidade, a junção das histórias de vários guerreiros que viveram em várias épocas diferentes e cujas histórias foram reunidas e misturadas”, explica a historiadora Tereza de Queiroz, da USP (Universidade de São Paulo). Segundo ela, as narrativas sobre Arthur foram compiladas ao longo dos séculos, dando origem à história que conhecemos hoje em dia. 
Outros pesquisadores, no entanto, continuam buscando indícios arqueológicos que possam sustentar a existência da corte de Camelot. Seja como for, o fato é que as aventuras de Arthur fascinam todos que as conhecem, e têm lugar garantido entre as grandes lendas da humanidade.
http://www.triada.com.br/cultura/historia/aq180-245-1009-1-rei-arthur-a-lenda-e-os-fatos.html

CURIOSIDADES DA VIDA NA IDADE MÉDIA

CURIOSIDADES DA VIDA NA IDADE MÉDIA


Bruxas, castelos, fogueiras, armaduras, violência. É no que a gente costuma pensar quando ouve falar em Idade Média. Mas como era, realmente, a vida do povo desta época?
Texto • Otávio Nagoya

Das aulas de História ficaram registradas palavras como cavaleiros, feudos, castelos, bruxas e fogueiras para se referir à era medieval. Mas, muito além destes conceitos genéricos, esta época, que durou cerca de mil anos (do século 5 ao 15) esconde fatos e curiosidades da vida cotidiana tão reveladores e surpreendentes quanto suas lendas e histórias oficiais. É um pouco desse rico universo que você vai conhecer agora.
Pé na cozinha
O cozinheiro tinha, durante a Idade Média, um status elevadíssimo, gozando do respeito geral, chegando mesmo a ter um tratamento quase real no decurso de grandes cerimônias. Na França, o trabalho de cozinheiro era visto com tanta importância que estes recebiam um título militar, o de “officiel de bouche” (oficial da boca). Dentro da hierarquia da cozinha, os chapéus brancos de alturas variáveis foram adotados para identificar o posto exercido por cada um. Enquanto o chef usava sempre o mais alto de todos, os auxiliares mais simples vestiam apenas um boné.
Perigo à mesa
Na Idade Média, aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Os tomates, por serem ácidos, foram considerados, durante muito tempo, como venenosos. Copos do mesmo material eram usados para beber cerveja ou uísque. A combinação da bebida alcoólica com o óxido de estanho fazia as pessoas apagarem (uma espécie de narcolepsia), sendo, muitas vezes, consideradas mortas.
Infância ceifada
Três entre quatro crianças de família nobre passavam seus primeiros meses longe de casa, na maioria dos casos com a ama-de-leite. Mais da metade delas não voltava para casa antes de 18 meses, isso se sobrevivessem. Já no campo, o abandono de bebês era muito frequente. Além disso, a prática do infanticídio (por sufocação) não era vista como um fenômeno excepcional.
Sujeira pouca é bobagem
Nessa época, o banho era considerado prejudicial se tomado em excesso. Por “banhar-se em excesso”, entenda-se: mais de duas ou três vezes por ano. Quando tomados, os banhos eram em uma única tina, cheia de água quente. Primeiro vinha o chefe da família, que tinha o privilégio de se banhar em água limpa. Depois dele, sem trocar a água, era a vez dos outros homens da casa, por ordem de idade. Depois, vinham as mulheres, também de acordo com a idade. Por último, as crianças e os bebês tomavam seus banhos.
Banco dos Templários S.A.
Foram os Cavaleiros Templários que substituíram, pela primeira vez, a moeda pelo cheque. Os Templários eram alvos de constantes roubos e ataques durante suas viagens, então, para proteger sua riqueza, criaram o cheque, um documento que poderia ser trocado por moeda corrente com os companheiros de outras cidades.
Salão de beleza
Para manter a aparência e realçar a beleza, as mulheres medievais também tinham seus truques. Confira alguns deles:
Para colorir os lábios: açafrão
Para escurecer os cílios: negro da fuligem
Para embranquecer os dentes: sálvia
Para aveludar a pele: clara de ovo e vinagre
Surdos e desalmados
A surdez, nessa época, era tratada com a introdução de urina do próprio paciente em seus ouvidos. Além disso, na mesma época, os surdos eram considerados sem almas pela Igreja Católica.
Casamento medieval
Os costumes medievais estiveram na origem de algumas das atuais tradições ligadas ao casamento. Acompanhe.
Mês das noivas – na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda estava tolerável.
Buquê por causa da higiene precária da época, as noivas usavam buquês de flores junto de seus corpos para disfarçar o mau cheiro.
Leis do casamento  foi durante a era medieval que as leis do casamento iniciaram a sua evolução. Em 1076, o Concílio de Westminster decretou que nenhum homem devia entregar a sua filha a alguém sem a bênção de um sacerdote. Mais tarde, foi decretado que o casamento não devia ser secreto, mas sim um ato público.
Vestido – contrariamente à tradição atual, o vestido de noiva não era branco. A cor mais usada era o azul, pois era o símbolo tradicional da pureza, embora o vestido pudesse ser de qualquer outra cor.
Bolo o bolo de noiva que conhecemos, cheio de “andares”, teve sua origem naqueles tempos. Era costume os convidados levarem pequenos bolos, que eram colocados uns em cima dos outros. Para dar sorte e prosperidade, os noivos tentavam se beijar sobre os bolos sem os derrubar.
Festa os casamentos medievais da nobreza eram celebrados nos castelos. Eram grandes festas com vários divertimentos e comida farta. Nos dia de casamento, os mendigos vinham de longe para receberem as sobras do banquete e era tradição o senhor do castelo libertar alguns prisioneiros. Já entre os camponeses, a festa de casamento ocorria na casa da noiva. Toda a aldeia se reunia para festejar a ocasião e presentear os noivos com alguns utensílios de madeira e outras ferramentas. Como não havia dinheiro para alianças, era tradição que uma moeda partida fosse dada à noiva, sendo a outra metade entregue ao noivo.

http://www.triada.com.br/cultura/historia/aq180-245-1275-1-curiosidades-da-vida-na-idade-media.html

O FIM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS

O FIM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS


Conheça os desdobramentos que marcaram o fim da história dos templários e confira um trecho da bula em que o papa Clemente V decretou o encerramento das atividades da Ordem
Texto • Redação
Pouco menos de dois séculos. Esse foi o tempo necessário para que a Ordem do Templo se transformasse em uma das maiores redes de influência da Europa. Perto do ano 1300, a organização funcionava como uma espécie de multinacional medieval, que envolvia bancos, transportadoras e uma série de outros serviços ligados à administração, finanças e comércio.
Tal sucesso se deveu a dois fatores principais: ao mesmo tempo em que tornavam suas vitórias e seu idealismo conhecidos, passaram a receber um grande número de doações em dinheiro, terras ou propriedades. Em sua maior parte, as ofertas vinham de nobres e soberanos que, guiados pelo misticismo da época, acreditavam que com esse ato expiariam seus pecados e ganhariam a salvação no Reino dos Céus.
Logo, castelos, terrenos, moinhos, aldeias e outros bens faziam parte da Ordem. Com isenção de impostos, os templários sabiam como fazê-los render: as terras e propriedades eram arrendadas e geravam ainda mais dinheiro. Dessa forma, o sucesso dos empreendimentos parecia ir de vento em popa, ainda que os princípios originais, que proibia os cavaleiros de ostentar qualquer tipo de riqueza, há muito já tivesse sido distorcido.

http://www.triada.com.br/cultura/historia/aq180-245-238-1-o-fim-dos-cavaleiros-templarios.html

OS TEMPLÁRIOS E A MAÇONARIA

OS TEMPLÁRIOS E A MAÇONARIA

Descubra quais as verdadeiras conexões entre os cavaleiros mais controversos da Idade Média e a sociedade secreta mais famosa e influente de todos os tempos
Texto • Tatiane Marchesan
 
No emaranhado de lendas e mitos que envolvem os Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo do Rei Salomão, encontramos as mais diferentes teorias, como histórias envolvendo tesouros secretos, polêmicas religiosas e, até mesmo, rituais satânicos. Entre tantas suposições, uma das mais intrigantes é a de que a Ordem teria uma profunda ligação com a sociedade secreta mais famosa todos os tempos: a maçonaria.
Segundo a história oficial, não há nenhuma prova concreta que suporte essa ideia mas, como afirma o jornalista Sérgio Pereira Couto, autor dos livros Sociedades Secretas: Templários e Sociedades Secretas: Maçonaria, “livros e filmes já foram feitos sobre o assunto e há quem realmente acredite que grande parte do conhecimento templário esteja até hoje diluído nas tradições maçônicas”.
Entre as muitas especulações sobre o suposto envolvimento entre as duas irmandades, uma das mais difundidas é que, depois de os líderes templários terem sido queimados vivos por conta de uma conspiração entre o Rei Felipe, o Belo e o Papa Clemente V, os membros remanescentes do grupo passaram a se reunir clandestinamente para escapar de perseguições. Assim, eles teriam se mantido no anonimato até se restabelecerem definitivamente, em 1717, como a fundação da primeira Grande Loja Maçônica.
No entanto, hoje em dia, são raros os estudiosos que ainda defendem essa versão dos fatos, uma vez que a maçonaria já existia, como uma comunidade formada por pedreiros e trabalhadores livres, cerca de dois séculos antes de os primeiros monges guerreiros fundarem a Ordem dos Templários [veja mais no box abaixo]. Por conta dessa questão de tempo, uma teoria um pouco mais aceita é a de que os templários que conseguiram sobreviver à fogueira teriam apenas pedido ajuda à maçonaria para preservar, por meio dela, seus ideais.
No livro Sociedades Secretas: Templários, Sérgio Pereira Couto afirma que, mesmo quando os cavaleiros já haviam deixado a França e estavam em território seguro, “havia o medo de que pudessem ser descobertos e considerados novamente como traidores. Por isso, eles teriam se valido de seus conhecimentos da arquitetura sagrada e assumido um novo disfarce: o de pedreiros. De fato, há muitas catedrais e construções góticas que apresentam uma variedade de figuras místicas gravadas em suas paredes cujo significado é desconhecido até hoje e que lembram os símbolos usados pelos templários”.
Outra hipótese bastante estudada, e que pode ser a origem dessa intrigante trama, é o fato de os primeiros grão-mestres maçons da Inglaterra terem uma comprovada ligação com os Hospitalários, ordem da Igreja Católica que pode ter herdado uma parte dos bens móveis dos templários, após sua extinção.
Sem dúvida, existem muitas coincidências envolvendo as duas sociedades, como possíveis semelhanças entre rituais, símbolos e ideais. Por outro lado, as comprovações históricas são poucas. Àqueles que adoram uma boa teoria conspiratória, Pereira Couto alerta: “é claro que, se nos atermos unicamente ao campo especulativo, a coisa vai longe. Porém, precisamos ver o lado histórico para decidir se há mesmo ligações entre maçons e templários”.
O grande problema é que, sendo a Ordem dos Templários e a maçonaria duas das sociedades mais secretas da história, poucos são os documentos acessíveis sobre suas verdadeiras atuações. “Seja como for, é bem provável que ninguém nunca conseguirá uma prova histórica que confirme esse fato. Como na maioria dos casos em que as sociedades secretas estão envolvidas, também esta estranha relação ficará nas sombras, sem confirmação nem desmentido”, arremata o escritor.

Misteriosa e secreta

Uma das instituições mais antigas que existem, a maçonaria vem alimentando a imaginação de curiosos ao longo dos séculos. Sua origem específica não é conhecida, mas especula-se que teria nascido do trabalho dos construtores de catedrais medievais, que se organizaram criando uma sociedade em que pudessem se deslocar de canteiros em canteiros, livres da autoridade das corporações, da nobreza e da Igreja. Aos poucos, esses primeiros maçons, chamados de “operativos”, foram aceitando indivíduos que não pertenciam ao ofício da construção para participar do grupo e discutir sobre ideais libertários. Cada vez com mais força, a sociedade se firmou no século 18, ao ser denominada franco-maçonaria, adotar rituais secretos e abraçar conceitos iluministas de tolerância e fraternidade.
 Descubra mais
Para saber mais sobre essas intrigantes irmandades, vale a pena adquirir os livros Sociedades Secretas: Templários e Sociedades Secretas: Maçonaria, do escritor e jornalista Sérgio Pereira Couto, ambos publicado pela Universo dos Livros Editora. Com uma investigação minuciosa, o autor mostra as cerimônias, as regras e os segredos de cada uma dessas fascinantes sociedades secretas.
Universo dos Livros Editora
Tel.: (11) 3832-8822 / 3832-8960 
www.universodoslivros.com.br

http://www.triada.com.br/cultura/sociedades-secretas/aq180-242-1266-1-os-templarios-e-a-maconaria.html

CRUZADAS: GUERRAS EM NOME DE DEUS

CRUZADAS: GUERRAS EM NOME DE DEUS

As Cruzadas foram concebidas pela Igreja Católica com o objetivo de disseminar os valores cristãos por todo o Oriente e conquistar a Terra Santa. Saiba mais sobre estes inesquecíveis – e sanguinários – episódios da História, que culminaram em profundas mudanças sociais, políticas e econômicas
Texto • Geisa D'avo
Praticar a tolerância religiosa nunca foi uma tarefa simples para os homens. Pelo menos, não se considerarmos quase toda a história de Jerusalém, a cidade disputada por muçulmanos, cristãos e judeus há séculos. Pode parecer irônico, mas, apesar de estarem apoiadas em crenças e valores divergentes, as três religiões concordam num ponto: se há um pedaço de chão sagrado em todo o globo terrestre, este território encontra-se justamente em Jerusalém e, por isso, qualquer esforço é válido para dominá-lo.
A disputa, que hoje tem sido protagonizada por palestinos e israelenses, não tem data para terminar. Embora pareça pessimista, a afirmação é baseada em uma tendência histórica, afinal, há mais de um milênio a região permanece como palco de algumas das mais sangrentas e violentas batalhas. E tudo começou quando, no final do século 11, os fiéis católicos decidiram agir para retomar a soberania na terra santa que, então, estava em poder dos muçulmanos.
Um conjunto de fatores criou o contexto ideal para que milhares de europeus se dispusessem a partir para o Oriente e mergulhar numa incerta – e muitas vezes cruel – empreitada. A Primeira Cruzada, como ficou conhecida a peregrinação rumo à Jerusalém, foi concebida pelo papa Urbano II que, em 1095, convocou cristãos de todas as partes para lutarem em nome de Deus.

A ideia de arriscar-se em uma viagem longa e submeter-se a tamanha provação parecia ser uma oportunidade perfeita para que os fiéis pudessem se redimir de seus pecados e garantir o acesso ao “reino de Deus”. Mas, se a motivação religiosa bastava para convencer o povo a participar do movimento, não se pode menosprezar os anseios políticos que estavam por trás da operação de reconquista da Terra Santa.

http://www.triada.com.br/cultura/historia/aq180-245-182-1-cruzadas-guerras-em-nome-de-deus.html

ATLÂNTIDA: A LENDA DA ILHA PERDIDA

ATLÂNTIDA: A LENDA DA ILHA PERDIDA

Diz a lenda que, descansando no fundo do oceano, estaria a lendária casa de uma civilização ultra-avançada, detentora de incríveis conhecimentos sobre o mundo, o homem e suas capacidades físicas e psíquicas. Verdade ou ficção?
Texto • Thiago Perin

Um mistério que perdura há milênios e que, provavelmente, nunca será resolvido. Há cerca de 11 mil anos, uma imponente ilha localizada no meio do Oceano Atlântico, entre os continentes europeu e americano, habitada por um povo intelectual e espiritualmente avançado, dotado de impressionantes conhecimentos físicos e psíquicos, teria submergido em um único dia e uma única noite, perdendo-se eternamente sob as águas. Aí você se pergunta: será?
A discussão é alimentada desde a Antiguidade, defendida e desmentida em proporções praticamente iguais por historiadores, geólogos e curiosos, fascinados e instigados pela misteriosa lenda da ilha.
A primeira e, até hoje, única menção documentada à Atlântida foi feita por Platão, em dois diálogos escritos por volta de 400 a.C., nos quais ele registra histórias – apontadas como “muito estranhas, porém autênticas” narradas pelo sábio grego Sólon, que as teria ouvido anos antes durante uma viagem pelo Egito. Sólon relata a existência de “um antigo e glorioso país, do qual os gregos da época desconheciam toda a tradição”. Nesse lugar havia riquezas de enorme abundância, todos os metais preciosos, água e alimentos, além de maravilhosos templos e palácios construídos pelo povo, que seria extremamente organizado e sábio.
Segundo o mito, a civilização atlante teria surgido no momento da divisão da Terra entre os deuses gregos, quando a ilha foi designada a Poseidon, deus do oceano. Ele confiou seu governo ao filho mais velho, Atlas, nomeando o imenso território e o mar que o cercava em sua homenagem. Assim, Atlântida teria existido, “divina, bela e admirável”, durante inúmeras gerações, habitada por cidadãos que acumularam conhecimento sobre todos os aspectos da existência humana, vivendo em paz e harmonia.
No entanto, com o passar dos séculos, o caráter de sociedade perfeita foi se perdendo. Os atlantes, que até então mantinham espíritos puros, valorizando a sabedoria e a igualdade, tornaram-se gananciosos, egoístas e cruéis, lançando-se à conquista de outros territórios e lutando pelo domínio pessoal das riquezas abundantes que os cercavam. A mudança de comportamento invocou a raiva de Zeus, o deus de todos os deuses, que decidiu punir a ilha com a destruição. Assim, Atlântida submergiu ao fundo do oceano, sem deixar rastros, nove mil anos antes de ter sua história registrada por Platão.
Deixando o aspecto mitológico de lado, geólogos já concordam que é perfeitamente possível que desastres naturais como a realocação das placas tectônicas, terremotos e vulcanismo tenham causado a submersão de uma ilha em tempos tão remotos quanto os em que Atlântida teria tido seu ápice.
http://www.triada.com.br/cultura/historia/aq180-245-1124-1-atlantida-a-lenda-da-ilha-perdida.html

QUEM SÃO OS ANJOS DA GUARDA

QUEM SÃO OS ANJOS DA GUARDA


Essas figurinhas tão conhecidas do imaginário popular são fiéis guardiões que nos auxiliam na evolução espiritual e zelam por nosso bem-estar, nos acompanhando por toda a vida. E sim, o espiritismo confirma e explica sua natureza divina. Acompanhe

Texto • Geisa D'avo
Cabelos louros e encaracolados, um par de asas, auréola e sexo indefinido. Desde a infância, esta é a imagem que vem à cabeça quando pensamos em anjos. Ou então vemos mentalmente uma criança "angelical", cheia de beleza, inocência e bondade. Mas, seja qual for a representação que tenhamos em mente, será que realmente compreendemos de que maneira os anjos da guarda participam da nossa vida espiritual?
De acordo com O livro dos espíritos, de Allan Kardec, os anjos da guarda exercem uma participação direta na evolução de cada um de nós. São espíritos protetores que nos acompanham e nos auxiliam em diversas encarnações desde o nascimento até a morte. Embora dificilmente se manifestem por meio da mediunidade de seus protegidos, estes guardiões estão sempre em atividade para nos dar forças nos momentos difíceis.
Segundo Regina Carlin, diretora da Área Federativa da Federação Espírita do Estado de São Paulo, todos nós temos um espírito protetor que transmite orientações por meio do pensamento. “Por essa conexão mental, os guardiões nos fornecem ideias positivas e nos aconselham sobre como proceder em cada situação. Assim, permanecem ao nosso lado para que possamos crescer durante nossa caminhada”, afirma.

 Escolha certa
Os anjos da guarda são espíritos mais evoluídos do que aqueles a quem acompanham e não medem esforços para tentar encaminhar seus protegidos para o bem. A relação de amizade e lealdade que estabelecem nasce da vivência espiritual de cada um. “Algumas vezes, os anjos guardiões podem ser espíritos de familiares que já desencarnaram, mas na maioria dos casos são espíritos amigos que trabalham por nossa evolução. Nós temos uma família espiritual e o espírito protetor surge desse grupo de espíritos simpáticos que estão sempre por perto”, explica Regina.
Nas adversidades ou nos momentos de alegria, nossos protetores se fazem presentes. Suas orientações podem até passar desapercebidas no dia a dia de algumas pessoas, que as recebem como se fossem sensações meramente intuitivas. Ainda assim, a regra vale para todos: a influência dos anjos guardiões não delimita nossos atos e sequer nos impede de decidir qual o caminho de nossa preferência, ou seja, não interfere em nossas escolhas e decisões.
Utilizar o livre arbítrio faz parte da evolução espiritual, por isso, cabe a cada um de nós tentar compreender as mensagens positivas e negativas que lhes digam respeito para encontrar, assim, a melhor maneira de superar cada obstáculo que surja no caminho. Para isso, é preciso estar sempre atento a fim de impedir que influências ruins atrapalhem essa jornada.
“Nossos anjos nunca nos abandonam, mas podem se afastar de acordo com a condição de cada um. Se sua vibração estiver muito baixa, outras entidades inferiores podem acompanhar seu pensamento. E quando protegem uma pessoa muito negativa, ou que blasfema muito, por exemplo, os espíritos protetores se distanciam, mas nunca deixam de observar seus passos. Mas quando você realmente precisar, ele estará ao seu lado para te acompanhar”, completa Regina. 

Em busca do bem

A manifestação dos espíritos protetores raramente ocorre fora do plano mental. Ainda assim, sua presença pode ser percebida mesmo sem qualquer comunicação direta, afinal, eles influenciam nossos pensamentos. Mas são as boas ações que nos aproximam ainda mais daqueles que zelam por nosso bem estar.
De acordo com Isidoro da Fonseca, diretor do Centro Espírita da Consolação, em São Paulo, são necessárias simples atitudes para conversar com nossos anjos da guarda. “Se você pedir apenas por coisas boas e que estejam dentro do limite do que você realmente necessita, seu anjo vai ouvir e fará o possível para ajudar, mesmo que para isso precise conversar com espíritos mais elevados”.
Querer sempre o bem, ajudar ao próximo, trabalhar para evoluir espiritualmente e lutar para afastar o mal são atitudes bem quistas pelos espíritos protetores, que se alegram diante de nossas boas escolhas. É também dessa maneira que melhoramos a sintonia com nossos guardiões e nos tornamos mais aptos a compreender os avisos que transmitem. 
Reconhecer o amparo proveniente dos nossos protetores também é importante. “Devemos fazer todo tipo de oração para o nosso anjo da guarda e podemos fazê-la a qualquer momento do dia. Basta levar o pensamento até ele e demonstrar gratidão por todos os momentos vividos, pelas coisas boas e ruins”, aconselha Fonseca. Os anjos agradecem.

Para falar com os anjos
Em O evangelho segundo o espiritismo, Allan Kardec ensina a prece a seguir, que pode ser realizada por todos aqueles que desejam se comunicar com seus espíritos protetores.

“Espíritos esclarecidos e benevolentes, mensageiros de Deus, que tendes por missão assistir os homens e conduzi-los pelo bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de suportá-la sem queixumes; livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê entrada a nenhum mau Espírito que queira induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os olhos o véu do orgulho, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse a mim mesmo”. 

http://www.triada.com.br/espiritualidade/espiritismo/aq173-203-841-1-anjos-da-guarda.html