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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

MULHER ... HPV: dicas para você se cuidar e prevenir a doença

HPV: dicas para você se cuidar e prevenir a doença

Tire todas as suas dúvidas sobre esta que é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo

Foto: Getty Images
Você sabia que o HPV é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo? Pode atingir tanto mulheres como homens, sendo que nos homens é mais facilmente identificado pelas lesões serem de mais fácil visualização.

Nas mulheres, a maior preocupação é que o HPV torne-se o ponto de partida para o desenvolvimento do câncer do colo uterino.

Exatamente por ter alta incidência e por poder causar doenças mais graves, o HPV é um problema que chama bastante atenção das pessoas e, também, que ainda causa muitas dúvidas.

João Neto Serafim, médico ginecologista do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, explica que o Papiloma Vírus Humano (HPV é a sigla em inglês) é um vírus que pode ser transmitido sexualmente. “E normalmente pode apresentar-se de duas formas na mulher: como verrugas genitais ou como alterações nas células do colo do útero”, diz.

Sintomas e sinais do HPV

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Mariana Halla, ginecologista geral clínica, explica que a maioria das pessoas com HPV são assintomáticas. “O HPV é um vírus que infecta pele e mucosas, podendo causar verrugas (‘crista de galo’) na vagina, vulva, perianal e orofaringe. São lesões benignas na grande maioria dos casos. Porém, também podem causar lesões malignas, como o câncer do colo do útero, vulva, vagina, ânus e orofaringe. Em 99,7% dos casos de câncer de colo uterino existe DNA do vírus HPV”, diz.

Serafim destaca que os sinais do HPV dependem do tipo de alteração que o vírus causa no hospedeiro. “Os tipos de baixo risco normalmente evoluem com verrugas que se proliferam na região genital masculina e feminina, causando desconforto às relações sexuais e modificações estéticas genitais”, diz.

“Já os tipos de alto risco, normalmente são mais silenciosos e causam alterações inicialmente imperceptíveis a olho nu por visão direta, sendo necessários exames complementares para sua detecção precoce (como o exame de Papanicolaou, colposcopia ou coleta específica para análise do DNA viral no colo uterino). Em caso de estágios mais avançados (como no câncer de colo uterino) pode haver desconforto às relações sexuais e sangramento anormal”, acrescenta o ginecologista Serafim.


Causas / Transmissão do HPV


Entenda como pode ocorrer a transmissão do HPV:

1. Contato pele a pele / Via sexual

Domingos Mantelli, ginecologista, obstetra e autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”, destaca que o HPV é transmitido no contato pele a pele. “Principalmente quando há o contato sexual, pois é preciso haver uma porta de entrada para o vírus entrar e infectar as pessoas.”


Mariana ressalta que a principal forma de transmissão do HPV é por via sexual, sendo essa a doença sexualmente transmissível (DST) viral mais frequente. “Estima-se que 25 a 50% da população feminina mundial esteja infectada, e que 80% das mulheres contraiam a infecção durante algum período das suas vidas”, comenta.

2. Da mãe para o bebê


Embora a transmissão se dê predominantemente por via sexual, existe a possibilidade de transmissão da mãe para o bebê. “No bebê, não é comum o vírus passar pela placenta. O mais comum é a transmissão no canal de parto”, destaca Mantelli.

3. Contato com objeto infectado

Embora pouco provável, a possibilidade de contaminação por meio de objetos (como toalhas, roupas íntimas, vasos sanitários ou banheiras) não é descartada totalmente.


Diagnóstico do HPV


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Serafim explica que os exames mais comumente feitos atualmente, como o Papanicolaou, detectam as alterações causadas pelo vírus, mesmo que precocemente, mas não o vírus.

“Atualmente, exames mais detalhados, como a Colposcopia e a Captura Híbrida, têm sido mais utilizados para avaliar aquelas pacientes que apresentem forte suspeita de contaminação pelo vírus, ou para aquelas que já têm alguma anormalidade detectada pelo exame de prevenção”, acrescenta o ginecologista Serafim.

Tratamentos

Mariana destaca que, felizmente, na maioria dos casos de infecção, o vírus é eliminado pelo próprio sistema imunológico dentro de 18 meses. “Porém, no caso de lesões verrucosas, o tratamento consiste na retirada destas lesões, seja com quimioterápicos, imunoterápicos ou cirúrgico (cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, ou laser)”, diz.

“Em casos de lesões no colo uterino, pode-se fazer a retirada de parte deste órgão, até a retirada total do útero nos casos de doença maligna”, acrescenta a ginecologista.

Serafim ressalta que os tipos de tratamento dependem da forma de manifestação do vírus e do grau de agressividade do mesmo, bem como do grau de evolução das lesões por ele causadas.
Como se prevenir?

Qual é a melhor maneira de se prevenir do HPV? Será que isso é possível? Esta é uma das maiores preocupações entre as pessoas que já ouviram falar sobre o assunto.


1. Uso de preservativo

Mariana explica que o uso do preservativo (camisinha) confere certo grau de proteção. “Porém, sabemos que é possível contaminar-se mesmo usando corretamente, uma vez que o contágio pode ser pelo sexo oral ou contato da pele com áreas infectadas”, diz.

2. Vacinação

Serafim ressalta que, atualmente, a forma mais eficaz de prevenção é a vacinação. “Mesmo os preservativos de latex não podem garantir total proteção contra a transmissão do vírus, diferentemente do que ocorre com o HIV ou com os vírus da Hepatite”, lembra.

Vacina contra HPV: tire suas dúvidas

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Ainda há muitas dúvidas sobre a vacinação contra o HPV. 

Abaixo os profissionais esclarecem as principais questões:

1. Toda mulher deve tomar a vacina?

Mariana explica que, idealmente, as mulheres dos 9 aos 26 anos devem tomar a vacina. “Mas sabemos que mulheres com mais de 26 anos também se beneficiam da vacinação, principalmente aquelas sem parceiro fixo”, diz.

“Mulheres previamente expostas ao HPV podem se beneficiar ou não. Nesses casos a decisão sobre a vacinação deve ser individualizada, levando em conta as expectativas e a relação custo-benefício”, acrescenta a ginecologista.

Serafim reforça que nem toda mulher se beneficiaria com a vacinação. “Segundo os estudos científicos em que se embasaram as indicações da vacinação, o público alvo seriam as mulheres entre 9 e 26 anos de idade, que ainda não tiveram contato com o vírus. Estudos estão sendo conduzidos atualmente com a finalidade de avaliar o benefício de se vacinar mulheres fora do perfil descrito inicialmente”, destaca.

2. A partir de que idade pode ser tomada de graça no SUS? 

Quais são as doses e prazos?

Mariana destaca que o programa do SUS abrange, atualmente, meninas de 9 anos aos 13 anos.

A ginecologista explica que são 3 doses. “Existem dois tipos de vacinas contra HPV: a vacina quadrivalente, da empresa Merck Sharp & Dohme (Gardasil), que confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18; e a vacina bivalente, da empresa GlaxoSmithKline (Cervarix), que confere proteção contra HPV 16 e 18”, diz.


Devem ser aplicadas intramuscular nos tempos 0, 2 e 6 meses para a Gardasil; e 0, 1 e 6 meses para Cervarix. Existe uma outra forma de imunização (canadense), na qual aplica-se nos tempos 0, 6 meses e 5 anos”, acrescenta a ginecologista.

Serafim destaca que a vacina contra o HPV está contraindicada na gestação, por falta de estudos que evidenciem a sua segurança nesta população específica. “No caso de a gestante ter iniciado o esquema antes de engravidar e falte apenas a última dose, esta deverá ser adiada para administração após o término da gestação”, diz.


“A vacina contra o HPV pode ser realizada concomitante a qualquer outra vacina”, acrescenta Serafim.

3. A vacina é realmente eficaz? Tem efeitos negativos?

Serafim destaca que a eficácia da vacina já foi comprovada por meio de diversos estudos de respaldo internacional. “E a vacina é atualmente indicada em vários países (inclusive EUA e países da Europa).”

“Efeitos adversos potencialmente perigosos não foram relatados por nenhum dos produtores que a fabricam e comercializam, bem como também não foram detectados nos testes desenvolvidos antes de seu lançamento, caracterizando-a como segura para indicação em seres humanos”, acrescenta o ginecologista Serafim.

Mariana ressalta que a vacina é bastante eficaz, prevenindo até 70% dos casos de câncer de colo uterino e 90% das lesões verrucosas.

“Estima-se que mais de 72 milhões de pessoas tenham sido vacinadas e os efeitos colaterais mais comuns são dor local e vermelhidão, comum a outros tipos de vacinas. Já a Síndrome dolorosa regional complexa e taquicardia postural ortostática são mais raras, e estudos na Europa estão em andamento para assegurar a relação destas síndromes com a vacina e segurança do uso”, acrescenta a ginecologista.


4. Como posso me cuidar se eu decidi não tomá-la ou não deixar minha filha tomar?

“O Papanicolau é o exame preventivo mais eficaz para rastreamento das lesões causadas pelo HPV e deve ser feito em todas as mulheres que já tiveram relação sexual”, diz Mariana.


HPV e a gravidez
Mantelli explica que o HPV pode, tanto ser transmitido na gravidez, quanto a grávida pode já ter o vírus e as lesões aparecerem na gestação (que são normalmente verrugas genitais).

“Uma questão importante para comentar é que o aparecimento das verrugas não é contraindicação ao parto normal. Este tipo de parto só é contraindicado em mulheres que têm o HPV quando as verrugas são tão grandes que obstruem o canal do parto”, destaca o ginecologista.

O risco de o recém-nascido contrair o HPV no parto existe, mas a chance é muito pequena, de acordo com Mantelli.

“A doença tem tratamento quando se manifesta, mas o vírus fica no organismo. Se a imunidade baixar, ele volta e podem ocorrer novas lesões. O tratamento pode ser cauterização, bisturi elétrico, ácido, ou até cirúrgico. Depende de cada caso”, acrescenta o ginecologista e obstetra.
HPV e o câncer de colo de útero

Serafim explica que as alterações que o HPV causa nas células do colo uterino levam a uma mudança nas características do núcleo da célula, modificando seu DNA. “Essas modificações podem gerar uma reprodução exacerbada das células, que passam a desenvolver-se de forma acelerada e invasiva, resultando na infiltração de todas as estruturas (órgãos) ao redor do colo uterino. É dessa forma que o HPV torna-se o ponto de partida para o desenvolvimento do câncer do colo uterino”, diz.


HPV e a AIDS


Um dos grandes questionamentos é: existe relação entre o HPV e a AIDS?

Mantelli esclarece que, na verdade, nos pacientes que possuem uma ou outra doença nota-se a imunodepressão, que é a queda de imunidade. “Quem é HIV positivo tem maior chance de desenvolver o HPV por conta do sistema imunológico prejudicado”, diz.


HPV no homem

De acordo com Mantelli, o HPV no homem, com a manifestação de verrugas no pênis, acaba sendo parecido com o que se apresenta na mulher.

“O tratamento se dá da mesma forma. A prevenção, embora o HPV possa aparecer em outras partes do corpo, se dá com o uso da camisinha. Já o diagnóstico é feito pelo urologista”, explica o ginecologista e obstetra.


12 perguntas e respostas sobre HPV

Confira abaixo as respostas para as principais dúvidas sobre o assunto:

1. Quais são os tipos e subtipos do HPV?

Serafim explica que há uma divisão bem didática dos tipos de HPV: os do grupo de baixo risco para desenvolvimento de neoplasias e os de alto risco. “Ao todo, são mais de 100 subtipos. Os de baixo risco mais comuns são o 6 e o 11 (normalmente responsáveis pelo aparecimento de verrugas genitais). Já os que mais comumente levam ao desenvolvimento do câncer de colo uterino são os subtipos 16 e 18. É com base nesses vírus (os mais frequentes) que são desenvolvidas as vacinas atualmente disponibilizadas à população”, esclarece.

2. Beijo ou o abraço transmitem o HPV?

“O abraço não. O beijo pode até transmitir o HPV, mas é extremamente raro. A possibilidade existe porque o HPV pode estar na orofaringe (parte da garganta logo após a boca) e, se houver lesão na boca, a transmissão pode ocorrer”, destaca Mantelli.

3. As lesões do HPV podem surgir em qualquer parte do corpo?

“Em tese, sim. Mas tem lugares prediletos, como as mucosas, vagina, boca, orofaringe, região pubiana”, esclarece Mantelli.

4. As lesões podem se desenvolver bastante tempo depois de a pessoa ter sido contaminada?

Por exemplo, a pessoa teve uma relação há mais de um ano e nunca desconfiou de nada, de repente, surgem as lesões. Será que isso é possível?

Mariana explica que sim. “E não existe um prazo para isto acontecer, o HPV pode ficar silencioso durante anos e depois reaparecer na forma de verrugas ou doenças no colo uterino”, diz.

5. É seguro o paciente com HPV usar camisinha para proteção de ambos na relação?

É seguro, de acordo com Mantelli, mas depende da região que tem o HPV. “Se for na região pubiana, o vírus pode ser transmitido pelo atrito, mas o preservativo previne grande parte da transmissão do HPV”, diz.

6. O cigarro pode facilitar o desenvolvimento do HPV?

Pode, conforme explica Mantelli. “Tem estudos de propensão que relacionam o aumento da contaminação na orofaringe ao cigarro, o que pode causar câncer de faringe pelo vírus HPV 16. Além disso, o cigarro deprime o sistema imunológico”, diz.

7. Crianças podem adquirir HPV pelo contato com objetos contaminados, como toalhas e sabonetes?

“Muito raro, porque o vírus não sobrevive muito tempo fora do corpo dificilmente ele se mantém ativo, porque precisa de uma porta de entrada”, destaca Mantelli.

8. O sexo oral transmite HPV? Caso positivo, podem surgir lesões na região da boca?

“Sim, se o HPV estiver na região da orofaringe”, esclarece Mantelli.

9. Herpes tem alguma relação com HPV?

Mantelli explica que sim. “É o mesmo caso do HIV os dois deprimem o sistema imunológico.”

10. Verrugas genitais são sempre sinônimo de HPV?

De acordo com Mantelli, não necessariamente. “Podem ser verrugas mesmo. Para saber se é apenas uma verruga ou se é a manifestação do HPV, é preciso consultar um ginecologista ou um urologista (no caso dos homens)”, esclarece.

11. Quais são os principais fatores de risco do HPV?

“Imunidade debilitada, promiscuidade, relação sexual desprotegida”, destaca Mantelli.

12. HPV tem cura?

“Sim, e essa cura é espontânea na maioria das mulheres. Em 95% dos casos o HPV será eliminado pelo sistema imunológico em 18 meses, e apenas 5% das mulheres vão apresentar algum tipo de lesão”, esclarece Mariana Halla.

Mantelli ressalta que, embora a doença tenha cura, o vírus fica latente no corpo. “Ele pode ser eliminado dois anos depois do tratamento, mas é difícil, porque se o sistema imunológico for prejudicado, ele pode retornar”, finaliza.

Agora você já tem todas as informações para se proteger contra o HPV. Lembre-se de consultar regularmente seu médico ginecologista para maiores esclarecimentos e para exames preventivos.

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SAÚDE FEMININA ...Corrimento vaginal: tire suas dúvidas e aprenda a identificar cada tipo



Corrimento vaginal: tire suas dúvidas e aprenda a identificar cada tipo
Saiba o que significam os principais tipos de corrimento e a partir de que momento é recomendado buscar ajuda médica.

Foto: Getty Images

Corrimento vaginal ou vaginete é um dos problemas ginecológicos mais comuns na mulher. Trata-se de uma inflamação dos tecidos vaginais, que passam a produzir uma secreção anormal. Existem vários tipos de corrimento: causado por fungo, por bactéria, por flagelo etc.

E, como cada tipo de corrimento tem uma causa diferente, é importante que a mulher, sempre que possível, procure um ginecologista para ele fazer o diagnóstico e indicar o tratameto específico para cada caso.

Porém, por mais que a mulher seja bastante atenta à sua saúde, vale ressaltar que nem todo corrimento deve ser motivo de preocupação.

Regina Maura Zetone, ginecologista e obstetra da clínica Dr. Família, destaca que corrimento é um sintoma bastante comum da mulher, sendo mais comum a partir da adolescência até após a menopausa. Pode ser normal ou patológico.

Domingos Mantelli, ginecologista, obstetra e autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”, ressalta que o corrimento nem sempre é sinônimo de preocupação, porém, normalmente é patológico. “O que a mulher tem, e que é normal, é uma secreção vaginal incolor, sem cheiro e que não coça, principalmente no período ovulatório. “Saiu disso, geralmente é um corrimento vaginal patológico e precisa ser tratado”, diz.


O que é um corrimento normal?




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Mas, então, como saber exatamente se o corrimento é normal ou patológico? A partir de que momento é necessário procurar ajuda médica?

Regina explica que o corrimento normal, em geral, é provocado pela ação hormonal ou pela excitação sexual da mulher. “Uma ‘umidade’ que a mulher sente, mas que não tem odor, nem coloração diferente e nem causa coceira ou ardor. Tem mulheres que consideram essa secreção normal como corrimento e se incomodam com ela”, diz.

Porém, vale lembrar: esse corrimento fisiológico da mulher não deve causar preocupações.

José Luis Crivellin, ginecologista e obstetra da Clínica Crivellin, ressalta que o corrimento normal é incolor, transparente, semelhante a uma clara de ovo, não é acompanhado nem de prurido (coceira), nem de ardor, nem de um odor desagradável. “É um corrimento fisiológico da mulher e, normalmente quando a mulher apresenta este tipo de secreção é porque ela encontra-se no período fértil.”

“Fugindo disso, se tem prurido, ardor, odor desagradável, não é normal. Então a mulher deve procurar o médico para fazer o diagnóstico, identificar a causa do corrimento, e fazer um tratamento específico para este tipo de corrimento”, diz o ginecologista.


Tipos de corrimento

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“O corrimento patológico é aquele que, além de excessivo, tem odor forte, de azedo ou de ‘peixe estragado’, ou que causa coceiras, ardor, incômodo na região da vulva, que tem cor amarelada, tipo leite coalhado (candidíase ou moniliase) ou escura. A vulva pode ficar bem irritada, avermelhada e até ter descamação e coçar muito”, lembra Regina.

Então, caso o corrimento venha acompanhado de qualquer um desse sintomas, é momento de buscar ajuda médica para identificar a causa do problema.

Abaixo você conhece quais são os principais tipos de corrimento e o que eles costumam representar, de acordo com os profissionais.


Corrimento branco

Mantelli explica que, normalmente, o corrimento branco, parecendo um leite talhado, é a candidíase. Significa uma infecção pela Candida Albicans. “O sintoma é, principalmente, coceira, mas há também irritação no local. O tratamento pode ser feito por boca (via oral) e com creme vaginal”, diz.

De acordo com Regina, outro tipo é um corrimento branco acinzentado. “E ainda, bolhoso, podendo causar ‘gases’ vaginais, com odor fétido (peixe), que é a vaginose bacteriana, em geral causada por uma bactéria chamada Gardnerella vaginalis”, acrescenta.


Corrimento amarelado

Segundo Mantelli, o corrimento amarelado (pode ser até esverdeado) normalmente é causado pela Trichomonas, é a tricomoníase. “Também pode ser acompanhado de coceira local e irritação na vulva e na vagina. O tratamento também é feito com remédios via boca e creme vaginal”, diz.


Corrimento marrom

Regina explica que o corrimento marrom tem esta cor porque contém sangue. “Um exame minucioso de colposcopia e papanicolau deve se realizado para um melhor diagnóstico. Algumas pacientes têm ectopia da mucosa do colo uterino, deixando a mucosa exposta à acidez vaginal e bactérias do meio, com inflamação, infecção, que pode levar a sangramento e deixar o corrimento escuro. Outras sangram nas relações sexuais e depois eliminam muco escuro”, diz.

Mantelli destaca que o corrimento marrom pode ser misto, causado por uma mistura de vírus e bactérias, ou causado por uma coisa mais grave, como uma gonorreia ou clamídia, que são patógenos mais agressivos. “Podem ocorrer sintomas como: ardor vaginal ou corrimento, em si, e uma dor pélvica muito, muito intensa. O tratamento também é com remédios via boca ou creme vaginal e, muitas vezes, com antibióticos endovenosos, nos casos mais graves”, diz.
Corrimento com cheiro

Mantelli explica que corrimento com cheiro geralmente é a chamada vaginose bacteriana. “É descrito como odor, cheiro de peixe podre, bem característico. Os sintomas são: corrimento meio acinzentado, coceira (prurido), ardor na região, cólicas. Deve ser tratado com remédio por boca, creme vaginal e antibiótico”, diz.

Regina acrescenta que para tratar o problema, geralmente, é usado metronidazol ou secnidazol via oral e via vaginal, para o casal sempre.
Corrimento com coceira

Regina destaca que qualquer dos corrimentos causados por bactérias ou fungos pode cursar com coceira e outros desconfortos e inflamação na vulva. “Tratamento adequado é feito com antibióticos ou antifúngicos via oral e via vaginal. Normalmente são tratamentos muito simples”, diz.

Na tabela abaixo é possível fazer uma análise resumida dos principais tipos de corrimento e o que, geralmente, eles significam, de acordo com informações do ginecologista Domingos Mantelli.


Imagem: Dicas de Mulher


Como evitar corrimentos indesejados

Corrimentos não são sinônimos de má higiene. Mas algumas dicas simples ajudam a mulher a evitar os corrimentos patológicos. Abaixo o ginecologista Crivellin cita os principais cuidados:


Evitar usar roupas sintéticas;
Dar preferência às roupas de algodão. Principalmente às calcinhas de algodão;
Lavar as calcinhas só com sabão de coco (não usar sabão em pó, amaciante);
Deixar as calcinhas secarem ao sol;
Procurar usar mais saia ou vestido para ter uma boa ventilação da região genital;
Dormir sempre que possível sem calcinha;
Usar preservativo durante a relação sexual.


7 perguntas e respostas sobre corrimentos

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Confira o esclarecimento para algumas dúvidas comuns em torno do assunto:

1. Toda mulher tem corrimento?

De acordo com Crivellin, na grande maioria das vezes, sim.

Vale lembrar que corrimento nem sempre é motivo de preocupação/problema de saúde, pois existe o corrimento normal (fisiológico) e o patológico. O normal é uma secreção vaginal incolor, sem cheiro e que não coça. Caso venha com outros sintomas, geralmente é um corrimento vaginal patológico e que precisa ser tratado.

2. Existe uma idade em que a mulher esteja mais propensa a ter corrimentos?

Regina lembra que corrimentos são mais comuns a partir da adolescência até após a menopausa, podendo ser corrimento normal ou corrimentos patológicos.

3. Sabonete íntimo evita corrimento?

Crivellin explica que, se o sabonete tiver o pH ao redor de 4,5, ele ajuda a evitar o corrimento e mantém o pH da vagina em torno de 4,5. “O importante é que a mulher faça a higiene só por fora da vagina, não lave dentro da vagina, e nunca faça ducha vaginal”, lembra.

4. Dormir sem calcinha é realmente bom para a vagina e ajuda a evitar corrimento?

“Sim, porque a mulher melhora a ventilação da região genital. O ideal seria que a mulher dormisse todos os dias sem calcinha, somente com camisola ou pijama”, diz Crivellin.

5. Usar camisinha causa corrimento após a relação?

Crivellin destaca que não. “Pelo contrário! O preservativo ajuda a evitar que a mulher tenha doenças sexualmente transmissíveis e ajuda a evitar também o corrimento”, explica.

6. Corrimentos são identificados no papanicolau?

“Não necessariamente. O papanicolau é um exame para fazer a prevenção do câncer do colo do útero. Essa é a finalidade. Então, às vezes, pode ser diagnosticada a causa do corrimento, mas o exame não é direcionado para este fim”, explica o ginecologista Crivellin.

7. Qual é a relação entre candidíase e corrimento vaginal?

Crivellin explica que a candidíase é um corrimento, causado por um fungo, e é a infecção mais frequente na mulher.

“Esse fungo, Candida, gosta de ambiente quente e úmido e, como o Brasil é um país de clima tropical, esse corrimento é tão frequente na mulher brasileira”, diz o ginecologista.

“Para se evitar a candidíase, são recomendadas as mesmas medidas: não usar roupa sintética, não usar roupa apertada, usar calcinha de algodão, usar mais saias e vestidos etc.”, finaliza.

Agora você já sabe que, nem sempre, corrimento é motivo de preocupação. Mas, caso ele venha acompanhado de outros sintomas, o ideal é buscar ajuda médica para diagnosticar o corrimento e indicar o tratamento adequado.



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MULHER ... Mioma atinge cerca de 50% das mulheres e merece atenção

Mioma atinge cerca de 50% das mulheres e merece atenção

Esse é um tumor benigno que se desenvolve no útero, e muitas vezes não apresenta sintomas

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Praticamente todas as pessoas já ouviram falar sobre miomas, mas nem todo mundo sabe ao certo o que são, quais são as causas e sintomas que eles podem causar, e nem como devem ser tratados.


Os sintomas mais comuns destes nódulos são sangramento uterino anormal, dor, infertilidade, abortamento, entre outros. Mas vale destacar que em muitas mulheres eles são assintomáticos.

Lilian Freitas de Oliveira Carneiro, médica oncologista da Oncomed BH, destaca que a miomatose uterina é uma doença de incidência alta. “Atinge cerca de 50% das mulheres em idade entre 30 e 50 anos”, diz.

“Ocorre de três a nove vezes mais em mulheres da raça negra. Elas têm miomas em idades mais jovens e são mais propensas a terem mais ou maiores miomas”, acrescenta Lilian.

Outros fatores de risco para miomas uterinos, de acordo com a oncologista, são:


Hereditariedade: historia da doença na família (mãe ou irmã).

Obesidade – ganho de peso: sobrepeso pode levar à disfunção hormonal devido ao maior número de células de gordura.

O que são miomas uterinos?


Mas, afinal, o que representam os miomas uterinos?

Miomas são tumores benignos que se desenvolvem no útero e que, muitas vezes, aparecem durante a idade fértil. “A designação científica é leiomioma uterino (leio=liso; mio=músculo; oma =tumor benigno). O mioma se desenvolve a partir do tecido muscular liso do útero (miométrio) que cresce para dentro ou fora do útero. Uma célula se divide repetidamente e desenfreadamente até formar uma massa diferente dos tecidos próximos. O mioma pode alterar o formato do órgão à medida que se desenvolve”, explica Lilian.

Fabiane Sabbag, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, destaca que a origem dos miomas é desconhecida. “Mas sabe-se que o crescimento dele ocorre por indução hormonal, principalmente pelo estrógeno”, diz.

Tipos de mioma

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Lilian explica que os miomas são classificados de acordo com sua localização na parede do útero:

Submucosos: aparecem no interior do útero, na parte mais profunda do órgão. “São menos comuns, mas podem acarretar sangramento abundante e anemia, pois levam a intensos e prolongados períodos menstruais”, diz a oncologista.

Intramural: cresce no interior da parede uterina e se expande, fazendo com que o útero aumente seu tamanho. “São os tipos de miomas mais comuns e, geralmente, provocam intenso fluxo menstrual, dor pélvica ou sensação de peso e cólicas”, explica a médica.

Subserosos: surgem na parte externa do útero, geralmente crescem para fora. “Não costumam afetar o fluxo menstrual. O principal sintoma é desconforto percebido quando passam a comprimir outros órgãos da pelve, como o intestino”, diz Lilian.

Pediculados: podem ser confundidos com tumores ovarianos. “São ligados ao útero apenas por um tecido chamado pedículo. Geralmente assintomático, o crescimento do mioma ao longo do tempo pode predispor à torção de seu pedículo, causando dor aguda, o que pode levar à necessidade de uma cirurgia de urgência para sua retirada”, explica Lilian.

Miomas intracavitários: são localizados totalmente dentro da cavidade uterina. 

“Costumam causar sangramento entre os períodos e, muitas vezes, causam cólicas, diz a médica.

Sintomas


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Lilian explica que, apesar de ser um problema muito prevalente, muitas mulheres com miomas uterinos são assintomáticas. Isto é, a doença muitas vezes não provoca sintomas. Mas, os principais e mais comuns sintomas produzidos pelo mioma, de acordo com a médica, são:


Sangramento menstrual excessivo;

Menstruação irregular forte e períodos menstruais prolongados sete dias ou mais de sangramento menstrual e que pode levar à anemia;

Sangramentos mensais atípicos (entre uma menstruação e outra), às vezes com coágulos;

Sensação de pressão ou dor pélvica – cólica;

Dor abdominal;

Incontinência urinaria / micção frequente;

Dificuldade de esvaziar a bexiga;

Funcionamento irregular do intestino
– “prisão de ventre;

Dor durante as relações sexuais.
Fabiane destaca que cada caso é um caso, e tudo depende especialmente da localização do mioma. “Se é interno, pode causar sangramento irregular, às vezes, muito intenso; cólica… Se for por fora, e se crescer demais, pode causar dor, comprimir órgãos. Mas em muitos casos o mioma é assintomático”, lembra.

“Às vezes o mioma é pequeno e nem atrapalha a mulher. O importante é que ela não se desespere… Mas, sim, procure seu médico, que analisará: onde está o mioma? Quantos são? Qual é o tamanho? E, assim, indicará a melhor forma de tratar o problema”,comenta a ginecologista.

Diagnóstico

Lilian explica que o diagnóstico geralmente é feito em consulta ginecológica, levando em conta as queixas apresentadas pela paciente e também através do exame físico local. “Exame de toque ginecológico revela a alteração, aumento do útero ou alteração do seu relevo. A ultrassonografia transvaginal é o exame indicado para a confirmação do diagnóstico. Ele revela a quantidade de miomas, a localização e o tamanho de cada um”, diz.


Tratamentos

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Fabiane destaca que o tratamento da paciente dependerá da localização, do tamanho e da quantidade de miomas. “Poderá ser clínico ou cirúrgico”, diz.

“Estes fatores também podem determinar se o mioma dificultará uma possível gravidez ou aumentará o risco de abortamento, assim com trará dor ou ocasionará um trabalho de parto prematuro”, acrescenta a ginecologista.

Lilian ressalta que o tratamento deve ser individualizado e considerar fatores como os sintomas, a idade, os planos de ter filhos, o desejo de preservar o útero.

“Nas mulheres com miomas uterinos, mas assintomáticas, ou com apenas sintomas leves, fazer o acompanhamento médico, sem necessariamente usar algum medicamento ou fazer uma cirurgia, pode ser a melhor opção”, diz Lilian.

Outras opções de tratamento, de acordo com Lilian, são:

Histerectomia: cirurgia utilizada para retirada do útero. Porém, não é indicada para mulheres que ainda querem ter filhos ou desejam manter o útero.

Miomectomia: cirurgia para retirada do mioma, preservando o útero. É indicada para mulheres que desejam preservar a fertilidade ou para aquelas que têm infertilidade causada pelo mioma.

Embolização: procedimento em que é injetada substância para bloquear a alimentação do tumor. Há melhora das queixas e diminuição dos miomas. Não é uma opção considerada totalmente segura para mulheres que ainda desejam ter filhos.

Ultrassom focalizado e guiado por ressonância magnética: as ondas do ultrassom são direcionadas para uma região específica do tumor, em que a temperatura aumenta até 90ºC, destruindo o tecido. Estudos estão sendo realizados para avaliar para quais casos o método é eficaz.

Medicamentos: não acabará com os tumores, mas o uso é aconselhado para diminuir os sintomas. Podem ser à base de hormônios, anti-inflamatórios ou antifibrinolíticos.


Causas e prevenção

Fabiane ressalta que a origem de um mioma é desconhecida. “Mas sabe-se que o crescimento dele ocorre por indução hormonal, principalmente pelo estrógeno”, lembra.

Lilian explica que o surgimento de um mioma pode ocorrer após a menarca (primeira menstruação) e se prolongar até a menopausa. “Já se sabe que fatores hormonais progesterona e o estrogênio, hormônios que estimulam o endométrio durante cada ciclo menstrual influenciam o seu desenvolvimento”, acrescenta.

“Na menopausa, quando ocorre queda na produção de hormônios estrogênios, o mioma costuma diminuir de tamanho e até desaparecer”, diz Lilian. “Durante a gravidez, ao contrário, sua tendência é aumentar.”

Ainda de acordo com Lilian, não há como prevenir miomas.

Dessa forma, a melhor recomendação é que a mulher faça visitas regulares ao médico ginecologista para que, assim, esteja sempre atenta à sua saúde. E, no caso de surgimento dessa ou de outras doenças, tudo tende a ser resolvido da melhor maneira possível.

Como o ganho de peso é considerado um fator de risco, manter-se no peso adequado também é interessante (até porque evita muitos outros problemas de saúde).


7 dúvidas sobre miomas esclarecidas


Foto: Getty Images

1. Depois de tratar, os miomas podem voltar?

Lilian destaca que o tratamento definitivo do mioma se dá com a cirurgia. “Quando se opta por tratamento medicamentoso isso pode acontecer. Na verdade, não há um medicamento que o faça desaparecer. Algumas drogas conseguem impedir o seu crescimento ou até reduzir o seu tamanho temporariamente. Mas como elas causam efeitos colaterais fortes e não podem ser usadas por mais do que três a quatro meses, o mioma volta a crescer com a interrupção do tratamento”, esclarece.

2. Após o tratamento, minha menstruação será normal e regulada?

Fabiane explica que o mioma não deve alterar a menstruação, ao menos que esteja dentro do útero. “Neste caso, tirando o mioma, a menstruação voltará ao normal. Ou seja, se a menstruação estava alterada devido ao mioma, vai voltar ao normal.”

“E, se a mulher não tinha a menstruação alterada, não vai alterar”, acrescenta a ginecologista.

3. Quem tem ou teve mioma pode engravidar?

Fabiane explica que, se o mioma estava atrapalhando a fertilidade, tratando o problema, a mulher provavelmente conseguirá engravidar.

4. O mioma pode se tornar um câncer?

Fabiane explica que não. “A transformação maligna é muito rara. O que pode acontecer é a mulher já estar com um tumor maligno e ele ser confundido com um mioma. Um mioma pode até crescer, mas será sempre um mioma”, diz.

5. Se minha mãe ou minha avó teve mioma, devo me preocupar?

De acordo com Fabiane, sim, pois pode ter mais tendência.

Vale lembrar que a hereditariedade (história da doença na família) é considerada um fator de risco.

6. Quais exames devo fazer para detectar esse problema e manter um cuidado preventivo?

Vale lembrar que o diagnóstico de tumor é realizado em consulta ao ginecologista, levando em conta as queixas da paciente e exame físico (que avalia se o útero tem o tamanho aumentado).

Fabiane explica que, de forma geral, primeiramente é feito ultrassom. Se for necessário aprofundar mais, pode ser pedida a ressonância magnética da pelve. Se houver suspeita é feita histeroscopia (para ver dentro do útero).

A recomendação geral é que, independentemente de sintomas, as mulheres façam acompanhamento ginecológico para ficarem de olho no surgimento dessa ou de outras doenças.

7. Se a mulher fica grávida e tem miomas, ela e o bebê correm risco?

Cada caso é único e deve ser analisado individualmente. “Se a mulher tem muitos miomas, pode sim ter um trabalho de parto prematuro e existe maior risco de aborto. É um pré-natal de risco, mas se for uma gestação bem acompanhada, se a mulher seguir todas as orientações, provavelmente ocorrerá tudo bem”, destaca Fabiane.

Vale ressaltar que o tratamento depende da localização, do tamanho e da quantidade de miomas. Tais fatores também podem determinar se o mioma dificultará uma possível gravidez ou aumentará o risco de abortamento, assim com trará dor ou ocasionará um trabalho de parto prematuro.

Por fim, vale destacar: embora o mioma seja um problema tipicamente feminino e de grande incidência, nem sempre sua presença é preocupante. Muitas vezes ele nem causa sintomas. O problema maior, naturalmente, é quando apresenta sintomas, piorando a qualidade de vida da paciente.

É fundamental que a mulher mantenha a calma diante da suspeita ou da descoberta de um mioma e siga todas as orientações passadas por seu médico de confiança.


http://www.dicasdemulher.com.br/mioma/

MULHER... Sete (7) doenças que atingem mais as mulheres que os homens

Sete (7) doenças que atingem mais as mulheres que os homens

Lúpus, depressão, doença celíaca, esclerose múltipla e outras doenças acometem mais a parcela feminina da população que a masculina

Existem alguns problemas de saúde que atingem muito mais facilmente as mulheres do que os homens. No topo da lista estão as doenças autoimunes, que ocorrem quando o sistema imunológico do corpo ataca a si mesmo. Veja algumas doenças autoimunes ou não que afetam mais as mulheres:
  1. Esclerose Múltipla
  2. É uma doença do sistema nervoso central. Os primeiros sintomas, como dormência a paralisia muscular ou perda de visão, aparecem entre 20 e 40 anos. Há tratamentos para ajudar a diminuir os sintomas, mas ainda não há cura.
  3. Lúpus
  4. Ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca equivocadamente tecidos saudáveis, causando dano da pele, articulações e vários órgãos. Os sintomas variam, mas os mais comuns são cansaço extremo, dores de cabeça, inchaço nos pés, mãos e olhos, e perda de cabelo. Não se sabe a causa da doença.
  5. Síndrome da Fadiga Crônica
  6. A doença é definida como devastadora e complexa. Tarefas básicas como se vestir ou tomar banho deixam a pessoa sobrecarregada. Há também outros sintomas como dor muscular, perda de memória e insônia.
  7. Depressão
  8. É duas vezes mais comum em mulheres do que homens, embora não se saiba a razão. Pode ser algo ligado às questões biológicas, como menstruação, parto e menopausa, que causam flutuações hormonais.
  9. Doença Celíaca
  10. O problema acontece quando há uma reação imunológica negativa ao comer glúten, proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. Além de problemas gastrointestinais, como perda de peso, inchaço, dor de estômago e diarreia, pode afetar também a capacidade reprodutiva.
  11. Síndrome do Intestino Irritável
  12. Uma doença comum, que afeta o intestino grosso, provocando cólicas, dor, inchaço, diarreia e prisão de ventre de forma consistente por pelo menos três meses. As causas são desconhecidas. Os sintomas são mais fortes no período menstrual.
  13. Doenças Sexualmente Transmissíveis
  14. Podem acontecer mais nas mulheres porque o revestimento da vagina é mais delicado que o do pênis, o que torna mais fácil a entrada de bactérias e vírus.
http://www.dicasdemulher.com.br/noticias/7-doencas-que-atingem-mais-as-mulheres-que-os-homens/

O que sua posição na hora de dormir diz sobre você

O que sua posição na hora de dormir diz sobre você

Yahoo Vida e Estilo
Yahoo Vida e Estilo  Setembro 3, 2015

Antes de cair no sono a cada noite, há uma boa chance de que você se acomode em uma posição familiar. Talvez você role para o lado direito e puxe os joelhos em direção a seu peito, ou talvez você se deite de costas com os braços ao seu lado. Enquanto você pode pensar que este movimento pré-sono é simplesmente a sua maneira de começar a se sentir confortável, especialistas dizem que ele pode realmente dizer muito sobre sua personalidade e sua saúde.
Robert Phipps, um especialista em linguagem corporal na Inglaterra realizou uma pesquisa para uma rede de hotéis no Reino Unido e encontrou uma ligação entre certas posições de dormir e características psicológicas (pense nisso como um horóscopo de posições de sono). E Chris Idzikowski, outro pesquisador britânico e diretor do Serviço de Avaliação do sono, realizou uma pesquisa semelhante e encontrou resultados comparáveis.
É possível olhar para essas questões mais amplamente do ponto de vista das implicações fisiológicas que podem resultar de dormir em determinadas posições, diz Rachel Salas, médico assistente em um Centro de Sono. “Há uma série de problemas físicos que podem aparecer como resultado de dormir na mesma posição regularmente”, diz ela.
Dê uma olhada nas três posições de dormir mais comuns, o que elas podem estar dizendo sobre a sua personalidade e sua saúde e como fazer pequenos ajustes para acordar melhor. 

Por Fernanda Lopes 
 
Se você dorme de lado
Seu “horóscopo do sono”: se enrolar em posição fetal pode significar que você é uma pessoa preocupada, de acordo com levantamento Phipps. Você também pode ser duro por fora, mas sensível no coração. Se você dormir com os dois braços esticados para fora na frente de você, você provavelmente tem uma natureza aberta, mas você também pode ser ansios, pronto para conquistar tudo que a vida lancer ao seu caminho.
Os seus possíveis problemas de saúde: Dormir de lado pode causar compressão do nervo nos braços e pernas, o que pode levar à dor crônica, diz Salas. A pesquisa também mostra que o refluxo ácido pode piorar quando você dorme de lado, especialmente se você tende a dormir sobre o seu lado direito. “Para combater esses problemas, durma perto de um travesseiro”, diz Salas, “para ajudar a apoiar suas costas e seu pescoço. “Você também pode tentar dormir com um travesseiro fino entre os joelhos para dar às costas um apoio extra”.
(Reprodução / Ela)
Se você dorme de barriga para cima
Seu “horóscopo do sono”: Dormir reto, com o corpo em linha reta e os braços ao seu lado, pode indicar que você é rígido e inflexível, de acordo com Phipps, com uma tendência para ser mandão, teimoso e determinado. Mas se seus braços ficam acima de sua cabeça, há uma boa chance de que você esteja sempre pronto para ouvir e ajudar os outros, tornando-se um grande amigo.
Os seus possíveis problemas de saúde: Enquanto dormir de barriga para cima é realmente bom para quem temdor nas costas ou dor no pescoço (sua coluna fica alinhada e coloca pressão mínima sobre os nervos em suas extremidades, diz Salas), essa posição pode torná-lo mais propenso a ronco e apnéia do sono- duas condições que podem ser irritante para parceiros na melhor das hipóteses e prejudicial à sua saúde na pior das hipóteses. Dormir de barriga para cima também pode piorar o refluxo ácido e mantê-lo acordado durante toda a noite. Tente ficar mais elevado com um travesseiro extra sob sua cabeça, diz Salas, se você está lidando com refluxo ácido ou ronco.
(Reprodução / Malévola) 

Se você dorme de bruços
Seu “horóscopo do sono”: Se você gosta de dormir com o rosto para baixo e com os braços estendidos, isso pode significar que muitas vezes você se sente como se não tivesse muito controle sobre o que acontece em sua vida ou que você apenas está deixando a vida te levar. Se este for o caso, você pode acordar sentindo-se ansioso ou preocupado com suas tarefas.
Os seus possíveis problemas de saúde: Devido ao fato de que a maioria das camas não são construídas como mesas de massagem com furos para respirar para que possamos manter o nosso pescoço em linha com a nossa coluna, isso significa que você dorme provavelmente com o seu pescoço virado para um lado ou outro. O resultado? “Isso cria uma grande quantidade de tensão no pescoço, que pode levar a espasmos musculares e problemas de dor crônica”, diz Salas. A solução: Treine-se para dormir de barriga para cima ou de lado, diz ela, para respirar melhor e não prejudicar a coluna. 
(Reprodução / Bonequinha de luxo)
Por Fernanda Lopes 
https://br.vida-estilo.yahoo.com/post/128274498175/o-que-sua-posi%C3%A7%C3%A3o-na-hora-de-dormir-diz-sobre-voc%C3%AA

MULHER ... As melhores (e piores) posições para dormir

As melhores (e piores) posições para dormir

A posição em que você dorme pode influenciar na sua saúde e na qualidade do sono, por isso é importante ter cuidado com a postura durante a noite

Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

Você já se perguntou no quanto a posição em que você dorme pode influenciar no seu sono e consequentemente na sua qualidade de vida? Muita gente pode achar que a melhor posição é a mais confortável ou mesmo nem refletir sobre o assunto. Mas a questão é pertinente e, do ponto de vista físico, não é qualquer posição que deve ser usada quando o assunto for dormir bem e cuidar da saúde. E essa é uma preocupação de ortopedistas e médicos especializados no sono.

Muitas pesquisas já demonstraram que dormir mal pode estar relacionado a uma série de doenças. Então, buscar a melhor forma para o momento diário de descanso pode ser uma boa ideia para quem quer melhorar a qualidade de vida.

Certas posições podem ser mais favoráveis tendo em vista o cuidado com a coluna vertebral, ou a ocorrência de apneia, ronco ou insônia. O Dr. Rubene Campos, ortopedista e osteopata da Clínica Carraro, explica que “a posição na hora de dormir pode ajudar ou atrapalhar o relaxamento do corpo, pois interfere na qualidade do sono, oxigenação dos tecidos e na circulação corporal”.

Não vai ser fácil mudar a posição que você está acostumada a dormir. Mesmo que você se sinta confortável com as posições não indicadas, é recomendado que você tenha força de vontade e tente reprogramar seu corpo.

É importante ressaltar que se você sente dores constantes em algum lugar do corpo, sofre de insônia ou não está satisfeito com seu sono, deve procurar ajuda médica para compreender qual é o problema e como resolvê-lo de vez.
As melhores posições para dormir


Foto: Getty Images


Barriga para cima

Com as costas deitadas no colchão, os braços repousados ao lado do corpo e o travesseiro mais baixo que a altura dos ombros para não forçar o pescoço. Essa posição pode, por outro lado, favorecer roncos e apneia do sono. “A posição ideal para dormir seria em decúbito dorsal ou ‘de barriga para cima’ pois mantém os membros alinhados ao corpo, o que facilita a circulação arterial e venosa além de facilitar o movimento respiratório, possibilitando maior expansão pulmonar e, consequentemente, oxigenando melhor os tecidos do corpo”, recomenda o Dr. Rubene Campos.

De lado

Deitando de lado, com uma almofada entre as pernas, você mantém a coluna ereta e não compromete a circulação sanguínea. O travesseiro deve estar na altura dos ombros para evitar que o pescoço fique de lado. O Dr. Rubene enfatiza que “dormir de lado, também é uma boa posição desde que tenha um apoio com travesseiro mantendo o alinhamento da cabeça e entre as pernas evitando a pressão de uma sobre a outra”.

Mas de qual lado?

Dormir virado para o lado direito ou esquerdo pode fazer diferença, de acordo com alguns estudos. Segundo essas pesquisas, dormir do lado esquerdo melhora a digestão e evita azia e queimação. Também é a posição indicada para mulheres grávidas, pois favorece na circulação do sangue para o feto e na drenagem linfática natural do organismo.

As piores posições para dormir

Foto: Getty Images

De bruços

“O decúbito ventral é a posição menos indicada pois obriga a um esforço em rotação da coluna cervical e reduz a expansão dos pulmões, diminuindo a oxigenação do corpo”, esclarece o osteopata Rubene Campos. Para poder respirar será necessário torcer o pescoço para o lado. Essa posição pode trazer dores nas costas, tendinite entre outros males físicos, mas também pode reduzir a possibilidade de roncos.

Fetal

A posição fetal é aquela em que a pessoa fica de lado, mas com as costas arqueadas e com as pernas levantadas, como a posição de um feto na barriga da mãe. Não é indicada pois força a coluna e o pescoço e atrapalha a respiração, além de impedir que a postura fique correta.

O Dr. Rubene alerta ainda que quem dorme com as mãos embaixo do travesseiro ou da cabeça está sujeito à lesões nos tendões do ombro.

Dicas práticas para você dormir bem

Foto: Getty Images

Algumas recomendações que você pode seguir para ter mais qualidade no sono e acordar sem dores e bem descansado.

Evite dormir com os braços para cima: pode causar bursite ou dor nos ombros.
Evite apoiar um membro no outro, principalmente as pernas, na posição de lado, ou os joelhos.
Evite dormir em cima do braço ou das mãos.
Manter a coluna ereta é fundamental.
Use travesseiros para ajustar: Entre as pernas quando deitar de lado, no lombar para quem dorme de barriga para cima, abaixo da barriga para grávidas e, claro, para o pescoço, sempre mantendo alinhada a coluna.
Escolha colchão e travesseiros adequados para o seu peso e tipo físico.

Se você tem problemas para dormir, sente dores no corpo ou constantemente tem a sensação de que a noite de sono não foi satisfatória, procure um especialista do sono ou um osteopata. Apesar de parecer um problema pequeno, pequenas mudanças de comportamento ou tratamentos simples podem ajudar a melhorar seu descanso e assim influenciar em toda sua qualidade de vida.

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terça-feira, 8 de setembro de 2015

CONHECIMENTO ... CINCO (5) coisas que você precisa saber antes de sair do Brasil pela primeira vez

CINCO (5) coisas que você precisa saber antes de sair do Brasil pela primeira vez


Setembro 4, 2015
Finalmente chegou o dia: você vai cair no mundo e fazer sua primeira viagem para fora do Brasil! Apesar da animação ser grande, sair do país é coisa séria e vários cuidados e regras devem ser seguidos. Veja algumas precauções que precisam ser tomadas antes do embarque: 
(Divulgação TV Globo / I love Paraisópolis)

Passaporte e visto em dia
Para passar pelas alfândegas dos aeroportos, seu passaporte precisa estar dentro da data de validade - os passaportes emitidos atualmente já têm validade de dez anos. Também é preciso atenção com os vistos que alguns países exigem para liberar a entrada de brasileiros. Apenas em viagens dentro dos países do Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru, Equador e Colômbia) é aceito cruzar a fronteira só com o RG.
Para saber que países requerem visto, consulte o portal do Ministério das Relações Exteriores: www.portalconsular.mre.gov.br
(Reprodução / Decolar)
Entrada no país
Para facilitar a entrada no país, é sempre bom ter em mãos o comprovante do seguro viagem, comprovante de reserva em algum hotel/hostel/pousada e a passagem de volta. Também pode ser necessário comprovar que você tem renda suficiente para permanecer o tempo que pretende passar lá.
(Reprodução / Até que a sorte nos separe)
Vacinas
Alguns países exigem vacinas específicas para estrangeiros. Você pode consultar a lista de países e de vacinas no site da Anvisa:www.anvisa.gov.br/viajante 
(Divulgação TV Globo / Alto Astral)

Menores de idade 
Crianças e adolescentes que viajam ao exterior com apenas um dos pais ou sem os pais precisam de autorização oficial emitida pelos pais ou pela justiça. Um modelo de autorização pode ser encontrado neste link:www.dpf.gov.br/servicos/viagensaoexterior/3_edicao_manual_menores.pdf
(Reprodução / O ano que meus pais saíram de férias)
Bagagem 
Fique atento às regras de peso e de itens permitidos por cada companhia aérea na bagagem. O valor máximo em produtos que uma pessoa pode trazer ao Brasil na volta de uma viagem é de US$ 500. Há ainda outros produtos que têm limites especiais, como por exemplo 12 litros de bebidas alcoólicas e dez maços de cigarros. Compras no free shop também são consideradas compras feitas no exterior! 
(Reprodução / Até que a sorte nos Separe 2)
https://br.vida-estilo.yahoo.com/post/128343728655/5-coisas-que-voc%C3%AA-precisa-saber-antes-de-sair-do