Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

NATAL 2015! NESTE NATAL EU DESEJO...

NESTE NATAL EU DESEJO...

Neste Natal eu desejo que as verdadeiras amizades continuem eternas e tenham sempre um lugar especial em nossos corações.
  Que as lágrimas sejam poucas e compartilhadas. 
Que as alegrias estejam sempre presentes e sejam festejadas por todos.
 Que o carinho esteja presente em um simples olá, ou em qualquer outra frase, mesmo digitada rapidamente.

Que os corações estejam sempre abertos para novas amizades, novos amores, novas conquistas.

Que DEUS esteja sempre com sua mão estendida apontando o caminho correto.
 Que as coisas pequenas como a inveja ou o desamor, sejam retiradas de nossa vida.

Que aquele que necessite ajuda, encontre sempre em nós uma animadora palavra amiga.

Que a verdade sempre esteja acima de tudo.
 Que o perdão e a compreensão, superem as amarguras e as desavenças.
 Que tudo o que sonhamos se transforme em realidade.
 Que o amor pelo próximo seja nossa meta absoluta.
 Que nossa jornada de hoje e de sempre, esteja repleta de flores, paz e amor.
  Gotas de Crystal 
Como flocos de neve, adentrando em seus lares...
Tenham um Natal 2015, abençoado!

NATAL 2015! Natal com paz

Natal com paz

 Natal com Paz!
Jane Lagares

Que nossas mãos Possam ser Portadoras.
De paz De afagos De carinho.
 Que escorram delas os mais límpidos Sentimentos De bálsamos De alívio De força De luz.
 Que possam ser espraiados na terra árida.
Fazendo Germinar o amor entre as pessoas.
 Multiplicando cada melhor essência de nós .
Fazendo-nos fortes em meio à tempestade.
 Deixando-nos ver o sol que nasce .
Que rompe a noite Que se faz dia.
Que se faz belo Que se faz vida Que se chama amor

Que a paz reine Neste Natal !
E em todos os dias Do novo ano.

Gotas de Crystal.

NATAL 2015! O livro do natal

O livro do natal
Desejo-te... Tanta sorte como gotas tem a chuva. 
Tanto amor como raios tem o sol. 
Tanta felicidade como estrelas tem o céu.

Se não sabes como presentear aos teus seres mais queridos no Natal... ... 
Presenteia-os com o teu amor. 
Talvez o melhor enfeite de Natal, seja um grande sorriso.

Se tua vida é lutar... Vence, Se é amar...  Ama... 
Se é uma ilusão... Desperte,
Porém se tua felicidade depende de meu carinho... ...Considera-te a pessoa mais Feliz do mundo.

Para os bons momentos... Gratidão, para os maus...
Muita esperança, para cada dia... 
Um sonho, e sempre... Felicidade.

Eu vi a FELICIDADE e ela me disse que irá a tua casa. 
Eu pedi que ela também levasse a SAÚDE e o AMOR. 
Trate-os bem... 
Vão de minha parte.

Que uma chuva da paz, da esperança, da felicidade e amor, te pegue com um guarda-chuva quebrado e salpique a todos os que estão a tua volta.

Um sábio disse: a riqueza de um ser humano Se mede pela quantidade e qualidade dos amigos que tem... 
Obrigada, por ser parte de minha riqueza.

Que nunca te falte um sonho para por ele lutar, um projeto para realizar, algo para aprender, um lugar aonde ir, e alguém a quem amar.

Estas frases são uma caixinha de paz, Cheia de alegria Envolta com carinho... 
Selada com um sorriso.
E enviada com um beijo...

FELIZ NATAL 2015, AMIGOS !

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

NATAL 2015! Lenda da Flor de Natal - Poinsétia - Bico de Papagio

Lenda da Flor de Natal - Poinsétia - Bico de Papagio
A poinséttia é considerada a flor do natal por se assemelhar a estrela de Belém e devido a uma antiga lenda, conheça a história desta planta e seu simbolismo.

A Poinséttia ou como é conhecida no Brasil bico-de-papagaio é conhecida como a flor do Natal. Originária da América Central, mais especificamente Taxco Del Alarcon, o que a maioria das pessoas pensam ser uma flor de grandes pétalas vermelhas na verdade são brácteas que crescem para proteger as pequenas flores que existem no meio desta planta, pode até ser uma decepção pois a poinséttia (Euphorbia poinsettia) não é uma flor propriamente dita, é uma planta que emite pequenas flores mas seu verdadeiro destaque está contido nas lindas brácteas vermelhas.

Esta planta começou a ser utilizada em festas de Natal a partir do século 17 quando frades franciscanos começaram a utilizá-la em procissões no final do ano e devido as Flores, ou brácteas da Poinsétia serem muito parecidas com a Estrela de Belém esta foi associada ao nascimento de Jesus e passou a ser utilizada nas decorações de casas e igrejas como objeto de oferenda.

"A pequena Pepita não sabia o que oferecer ao Menino Jesus, muito triste e desolada foi consolada por seu primo Pedro quando disse que o Amor a Deus é a melhor de todas as oferendas. Mesmo assim Pepita em sua fé e devoção sente a necessidade de oferecer algo ao Menino Jesus e pelo caminho até a capela vai colhendo plantas e folhagens as quais deposita aos pés do altar. Ali a menina chora e suas lágrimas caem sobre as plantas e diante de toda congregação estas assumem um lindo tom avermelhado e se transformam em poinsétias e desde então esta é a Flor do Natal." (Luis Alves)

Algumas particularidades sobre a Flor de Natal, Poinséttia

Esta planta é muito utilizada no hemisfério norte, por preferir
períodos de dias de sol mais curtos para florescer, é a flor ideal para ser utilizada nestas regiões, por isso é muito associada ao Natal que no hemisfério norte ocorre no inverno.

Perigos a saúde: Apesar de ser muito bela e ter seu uso muito difundido no Brasil como planta ornamental conhecida tradicionalmente por bico de papagaio, sua seiva é venenosa, composta por um tipo de látex com características irritantes quando em contato com a pele ou mucosas provoca irritações ou inflamações. Se for ingerida in natura ou em forma de chás ou infusões pode causar náuseas e até diarreia, sendo assim é uma planta muito bonita, que realmente se assemelha com a Estrela de Belém e tem a cor do natal mas deve ser manuseada com cuidado.

Logo abaixo apresentamos o texto original sobre a Lenda da Flor de Natal, uma linda narrativa de fé e esperança que dá uma explicação mística a origem desta planta, esta história também está disponível em PowerPoint PPS para download gratuito.
Lenda da Flor de Natal

A Poinséttia, também chamada de flor de natal ou estrela-do-natal, é uma planta muito utilizada para fins
decorativos, especialmente na época do Natal, devido a coloração vermelha.

Tem origem no México e América do Norte.

Conta a lenda mexicana que uma menina de nome Pepita, não sabia o que oferecer ao Menino Jesus na missa do Natal.

Expôs assim o seu problema ao seu primo Pedro, que a acompanha a caminho da Igreja. Pedro consola Pepita, e diz que aos olhos de Deus, não importa o valor da oferta, o que interessa é a intenção.

Pepita vai colhendo plantas no caminho…

Quando chega à Igreja, vê a pobreza da sua oferta e chora…

Mas mesmo assim oferece as plantas. Então frente a toda a congregação reunida no templo, as folhas dos ramos ficam tingidas de uma cor brilhante e vermelha transformando seu simples e humilde presente em algo lindo e impressionante.

O povo local considerou isso um milagre e mensagem de Jesus.

Desde então a planta nasce espontaneamente na região, as flores de natal, irrompem do chão molhado, pelas lágrimas puras e inocentes derramadas pela menina Pepita.

Esta mensagem é um convite a reflexão, a uma oração direcionada ao Mestre dos Mestres, Jesus Cristo, nosso eterno salvador. Quando Jesus nasceu a estrela de Belém brilhou forte no céu e indicou aos 3 Reis Magos que o Rei dos Reis havia nascido para trazer a salvação a todos...

Sobre o autor: Ivan Bottion é empresário, publicitário, empreendedor e um dos principais colaboradores do site Esoterikha.com na produção de conteúdo. Também assina muitos de seus textos com o pseudônimo de Luis Alves, tendo assim a liberdade de se expressar sobre os mais diversos assuntos disponíveis neste site.

Seguir: Google + | Facebook | Twitter

http://www.esoterikha.com/presentes/lenda-da-flor-de-natal-poinsetia-bico-de-papagaio.php

NATAL 2015... Lendas de Natal - As sete estrelas do Natal

Lendas de Natal - As sete estrelas do Natal
A lenda das 7 estrelas de natal, uma metáfora sobre a estrela de Belém e seu verdadeiro significado em nossas vidas.

Em dezembro comemoramos o Natal, mais especificamente no dia 25 de dezembro, data do nascimento de Jesus e entre as lendas de Natal uma das que mais chamam atenção das crianças e adultos é a Estrela de Belém que surgiu no céu no momento do nascimento do menino Jesus e guio os três Reis Magos, Belchior, Baltazar e Gaspar até a manjedoura para que pudessem entregar os presentes para o novo Rei dos Reis.

A lenda de natal intitulada as sete estrelas buscanesta história principal a fonte de inspiração para desenvolver uma narrativa muito interessante, quase uma metáfora natalina que nos leva a refletir sobre o momento que a Luz da estrela de Belém brilhou no céu e do momento que a antecedeu, uma bela história para contar para crianças, encantar adultos de todas as idades com muita inspiração e emoção para que neste dia 25 de dezembro possamos deixar a estrela de Belém iluminar nossos corações permitindo que o Menino Jesus nasça nele também e edifique ali seu lar para nos conduzir a salvação.



"Há mais de 2000 anos uma estrela surgiu no Oriente e iluminou todo o céu, se fez presente a boa nova, o Rei dos Reis nasceu, o filho de Deus se fez carne para se sacrificar e nos salvar. Que neste Natal a estrela de Belém possa surgir em nossos corações permitindo que o Menino Jesus nasça e ilumine todos os dias de nossa vida nos conduzindo a salvação." (Luis Alves)

A estrela brilhou - Nasceu Jesus o Salvador

Relampejou no céu, no exato momento em que a mulher para ele levantou seu olhar. Com o relampejar o céu se abriu, deixando que dele escapasse uma estrela!

A mulher observou que de dentro daquela estrela Outra saiu e dentro desta saiu outra, assim sucessivamente Até que no céu se enfileirassem Sete estrelas.

Elas simbolizavam tantas coisas: Lembrou que a estrela da manhã era símbolo do princípio da vida.

Então a estrela maior, a primeira, aquela que escapara pela fresta do céu falou assim:

Não te confundas querendo saber o que dizem as estrelas. As estrelas falam a cada um o que ele quer escutar. Agora neste momento apenas, deseja ser realizado o teu sonho maior!

Entrega-os aos céus, entrega à luz das estrelas. Pois esta luz poderá ser canal de conduto, aquele ponto capacitado para realizar o teu sonho.

Ainda assim este sonho só será concretizado se nele estiver contido o orvalho da manhã a lágrima da emoção e a semente do amor.

Então a mulher fechou os olhos e fez seu pedido na certeza de sua concretização. Pois nele estava a semente do amor, da esperança e da paz que ela pedira para germinar entre os povos iluminou o nascimento de um menino, filho daquela mulher que um dia disse o Sim.

Em seguida uma estrela muito especial, surgida no Oriente, iluminou o nascimento de um menino, filho daquela mulher que um dia disse o Sim. E a terra encheu-se de glória! Pois com Ele veio a Luz da Esperança, do Amor e da Paz, para iluminar o coração da humanidade.


http://www.esoterikha.com/presentes/lendas-de-natal-as-7-sete-estrelas-do-natal.php

NATAL 2015... O que teria sido a misteriosa estrela que surgiu nos céus, guiando os Reis Magos até Belém?

Mistério da Estrela de Belem - Arautos do Evangelho
O que teria sido a misteriosa estrela que surgiu nos céus, guiando
os Reis Magos até Belém?
Nas Sagradas Escrituras vemos Deus muitas vezes comunicar-se aos homens por meio de sinais na natureza: a brisa da tardeSantos Reis Magos e a estrela de Belem.jpgno Paraíso, o arco-íris após o dilúvio, a sarça ardente, a diáfana nuvem de Santo Elias etc. E em seu próprio nascimento, Ele quis usar de um sinal no céu: a Estrela de Belém. Esse fato nos é narrado apenas por um dos evangelistas: São Mateus.
Na verdade, naquela época acreditava- se que o nascimento de pessoas importantes estava relacionado com certos movimentos dos astros celestes.
Assim, dizia-se que Alexandre o Grande, Júlio César, Augusto e até filósofos como Platão tiveram a sua estrela, aparecida no céu quando eles vieram ao mundo. Muito se tem comentado a respeito da estrela surgida aos três Reis Magos , guiando-os até o local bendito em que o Salvador haveria de nascer.
E não faltaram homens de ciência tentando encontrar uma explicação natural para esse evento sobrenatural, centro da história humana. Não temos a pretensão de fazer um compêndio científico a respeito, mas não deixa de ter certo interesse conhecer, ainda que de modo sumário, as principais tentativas de solucionar esse enigma. Uma das primeiras teorias levantadas era que esse astro teria sido o planeta Vênus. Pois a cada 19 meses, pouco antes do nascer do Sol, ele aparece dez vezes mais claro que a mais brilhante das estrelas: a Sírius.
Mas esse já era, então, um fenômeno assaz conhecido pelos povos do oriente e, portanto, para os Reis Magos nada teria de extraordinário.
Outra hipótese foi levantada por um astrônomo reconhecido nos meios científicos do século XVI: Johannes Kepler. Tentou ele demonstrar com seus longos estudos, que esse astro não era apenas um, mas a conjunção de dois planetas: Júpiter e Saturno. Quando eles se sobrepõem, somam-se os respectivos brilhos. Um fenômeno desses foi por ele observado em 1604 e podia produzir um efeito semelhante ao que nos conta a Bíblia. A partir daí, Kepler defendeu sua teoria.
Mas existem três problemas ao fazer essa afirmação: primeiro, essa conjunção dura apenas algumas horas, e a estrela que apareceu para os Reis Magos foi visível por eles durante semanas; segundo, Júpiter e Saturno nunca se fundem completamente numa única estrela. Mesmo a olho nu, seriam sempre visíveis dois corpos; terceiro, ao menos que a data do nascimento do Menino Jesus esteja muito mal calculada, tal conjunção só poderia ter lugar três anos depois.
Há quem diga que a estrela foi, na verdade, um meteoro especialmente brilhante. Mas um meteoro só pode durar alguns segundos e seria muito forçado crermos que esses poucos segundos de visibilidade bastariam para guiar os reis magos numa viagem através de quilômetros em um deserto inabitável, e que ao chegarem em Belém, apareceu um outro meteoro semelhante, indicando o local exato onde estava o Menino-Deus.
Orígenes, Padre da Igreja nascido em Alexandria, Egito, chegou a acreditar ser a Estrela de Belém um cometa. Pois alguns cometas chegam a ser centenas de vezes maiores que a Terra, e sua luz pode dominar o firmamento durante semanas.
Além disso, alguns sustentam que São Mateus teria ficado tão impressionado com o cometa Halley, visto nos céus em 66 d.C. ou pelo testemunho dos mais antigos cristãos que o tinham visto em 12 a.C., que o incluiu na história. Outros afirmam ter sido o próprio Halley, a Estrela de Belém.
Mas devemos reconhecer que as duas datas citadas estão muito afastadas do nascimento de Jesus, para serem unidas a ele. E segundo os dados catalogados, não há menção de nenhum outro cometa que tenha sido visto a olho nu entre os anos 7 a.C e 1 d.C., período no qual se aceita ter nascido o Messias. Além disso, é corrente serem os cometas na Antiguidade anunciadores de desgraças e não de bênçãos. Uma última hipótese dita científica é a que tenha sido uma "Nova".
Existem certas estrelas que explodem de tal forma que sua luz aumenta centenas de vezes em poucas horas. São as chamadas "Novas", ou "Supernovas", dependendo da intensidade da explosão. Calcula-se que a cada mil anos, aproximadamente, uma estrela se transforme em "Supernova", sendo este fenômeno visível durante vários meses, até mesmo durante o dia.
Mas já não se crê nessa hipótese, pois tais explosões, devido à sua magnitude mesmo depois de séculos deixam traços inconfundíveis no espaço, como manchas estelares etc. Entretanto, até hoje não se descobriu nenhum indício de tal fenômeno ocorrido nesse período histórico.
Embora várias tentativas de explicação científica não tenham dado respostas plenamente satisfatórias ao mistério da Estrela de Belém, isso em nada diminui o mérito dos esforçados estudiosos que com reta intenção buscam desvendar os enigmas da natureza. MasAdoração Reis Magos..jpgdeixando essas hipóteses de lado por um momento, voltemos nossos olhos à outro aspecto da questão: o campo teológico, onde se considera que essa estrela era a realização da profecia do Antigo Testamento: "Uma estrela avança de Jacó, um cetro se levanta de Israel" (Num 24,17).
Alguns teólogos defendem que São Mateus fez uma interpretação das tradições da época, referindo-se ao astro não como uma estrela no sentido literal, mas como símbolo do nascimento de um personagem importante. Mas São Tomás, o Doutor Angélico, já havia pensado nisso em sua época e resolveu a questão na Suma Teológica (III, q. 36, a.7), usando cinco argumentos tirados de São João Crisóstomo:
1º. Esta estrela seguiu um caminho de norte ao sul, o que não é comum ao geral das estrelas.

. Ela aparecia não só de noite, mas também durante o dia.

3º. Algumas vezes ela aparecia e outras vezes se ocultava.

4º. Não tinha um movimento contínuo: andava quando era preciso que os magos caminhassem, e se detinha quando eles deviam se deter, como a coluna de nuvens no deserto.

. A estrela mostrou o parto da Virgem não só permanecendo no alto, mas também descendo, pois não podia indicar claramente a casa se não estivesse próxima da terra.
Mas se esse astro não foi propriamente uma estrela do céu, o que era ela? Segundo o próprio São Tomás, ainda citando o Crisóstomo, poderia ser:
1º. O Espírito Santo, assim como ele apareceu em forma de pomba sobre Nosso Senhor em Seu batismo, também apareceu aos magos em forma de estrela.

2º. Um anjo, o mesmo que apareceu aos pastores, apareceu aos reis magos em forma de estrela.

3º. Uma espécie de estrela criada à parte das outras, não no céu mas na atmosfera próxima à terra, e que se movia segundo a vontade de Deus.
     Como solução ao mistério da Estrela de Belém, São Tomás acreditava ser mais provável e correta esta última alternativa. De qualquer forma, temos a certeza de que essa estrela continua a brilhar não só no alto das árvores de Natal, mas principalmente na alma de cada cristão ao comemorar a Luz nascida em Belém para iluminar os caminhos da humanidade. (Revista Arautos do Evangelho, Dez/2007, n. 72, p. 36-37)
estrela de Belem
http://www.arautos.org/especial/677/O-misterio-da-estrela-de-Belem.html

NATAL 2015... O Simbolismo Esotérico do Natal - A simbologia do Natal



O Simbolismo Esotérico do Natal - 
A simbologia do Natal
Conheça a história esotérica do natal, a simbologia mística que existe sobre o nascimento do menino Jesus.


Os símbolos e simbolismos esotéricos do natal, este é um evento maravilhoso, sobre o qual urge meditar profundamente...

O Sol realiza a cada ano uma viagem elíptica que começa no dia 25 de dezembro, e então regressa ao pólo sul, até a região da Antártida; exatamente por isto vale a pena refletirmos em seu significado profundo. Nesta época começa o frio aqui no norte, devido exatamente ao fato de que o Sol vai se afastando para as regiões austrais e, no dia 24 de dezembro, terá atingido o ponto máximo de sua viagem na direção sul. Se o Sol não avançasse rumo ao norte do dia 25 de dezembro em diante, morreríamos de frio. A Terra inteira se converteria em um bloco de gelo e realmente pereceriam todas as criaturas, tudo o que tem vida.

Assim, vale a pena refletir sobre o acontecimento do Natal. O Cristo-Sol deve avançar para dar-nos vida, e, no equinócio da Primavera, se crucifica na Terra; então amadurecem a uva e o trigo.

É precisamente na Primavera que o Senhor deve passar por sua vida, paixão e morte, para logo ressuscitar; a Semana Santa é na Primavera no Hemisfério Norte.

O Sol físico nada mais é que um símbolo do Sol Espiritual, do Cristo-Sol. Quando os antigos adoravam o Sol, quando lhe rendiam culto, não se referiam exatamente ao Sol físico; rendia-se culto ao Sol Espiritual, ao Sol da Meia-Noite, ao Cristo-Sol. Inquestionavelmente, é o Cristo-Sol quem deve guiar-nos nos Mundos Superiores de Consciência Cósmica. Todo místico que aprende a funcionar fora do corpo físico à vontade é guiado pelo Sol da Meia-Noite, pelo Cristo Cósmico.

É preciso aprender a conhecer os movimentos simbólicos do Sol da Meia-Noite; é ele quem guia o Iniciado, quem nos orienta, ele é que nos indica o que devemos e não devemos fazer. Estou falando no sentido esotérico mais profundo, levando em conta que todo Iniciado sabe sair do corpo físico à vontade, que isto de não saber sair à vontade é próprio de principiantes, gente que ainda está dando os primeiros passos nesses estudos. Se alguém está na Senda, tem que saber guiar-se pelo Sol da Meia-Noite, pelo Cristo-Sol, aprender a reconhecer seus sinais, seus movimentos. Se o vemos, por exemplo, desaparecer no ocaso, o que é que isto nos indica ? Simplesmente que algo deve morrer em nós. Se o vemos surgir do Oriente, o que é que isto nos diz ? Que alguma coisa deve nascer em nós.Quando nos saímos bem nas provas esotéricas, ele brilha em sua plenitude no horizonte. O Senhor nos orienta nos Mundos Superiores, e temos que aprender a reconhecer seus sinais.

Dupuis e muitos outros estudaram o maravilhoso acontecimento do Natal; não há dúvida, e isto o reconhece Dupuis, de que todas as religiões da antiguidade celebraram o Natal.

Assim como o Sol físico avança para o norte para dar vida a toda a criação, também o Sol da Meia-Noite, o Sol do Espírito, o Cristo-Sol, nos dá vida se aprendemos a cumprir com seus mandamentos. Nas Sagradas Escrituras se fala, obviamente, do acontecimento solar, e há que saber entender isto nas entrelinhas. A cada ano se vive no Macrocosmos todo o Drama Cósmico do Sol; cada ano, repito. Leve-se em conta que o Cristo-Sol deve crucificar-se cada ano no mundo, viver todo o drama de sua vida, paixão e morte, para logo ressuscitar em tudo o que é, foi e será, quer dizer, em toda a criação. Assim, pois, é como todos nós recebemos a vida do Cristo-Sol. Também é certo que cada ano o Sol, ao afastar-se para a região Austral, nos deixa tristes aqui no norte, pois vai dar vida a outras partes. As noites longas de inverno são fortes. Na época do Natal os dias são curtos e as noites longas.

Vamos refletindo sobre tudo isto, e convém que entendamos o que é o Drama Cósmico. É necessário que também em nós nasça o Cristo-Sol, ele deve nascer em nós. Nas Sagradas Escrituras se fala claramente de Belém e de um estábulo onde ele nasce; esse estábulo de Belém está dentro de cada um aqui e agora; precisamente nesse estábulo interior moram os animais do desejo, todos esses "eus " passionais que carregamos em nossa psique, isto é óbvio. "Belém" mesmo é um nome esotérico; nos tempos em que o grande Kabir veio ao mundo, a aldeia de Belém não existia, de modo que isto é inteiramente simbólico. Bel é uma raiz caldéia que significa Torre do Fogo, de modo que, propriamente dito, Belém é Torre do Fogo. Quem poderia ignorar que Bel é um termo caldeu que corresponde precisamente à Torre de Bel, à Torre do Fogo ? Assim, o termo Belém é totalmente simbólico.
Quando o Iniciado trabalha com o Fogo Sagrado, quando elimina completamente de sua natureza íntima os agregados psíquicos, quando de verdade está realizando a Grande Obra, indubitavelmente há de passar pela Iniciação Venusta; a descida do Cristo ao coração do homem é um acontecimento cósmico e humano de grande transcendência; tal evento corresponde na verdade à Iniciação Venusta. Infelizmente, não se compreendeu realmente o que é o Cristo; muitos supõem que o Cristo foi exclusivamente Jesus de Nazaré, e estão equivocados. Jesus de Nazaré, como homem - ou, melhor dizendo, Jeshuá ben Pandirá - recebeu, como homem, a Iniciação Venusta, encarnou o Cristo, mas não é o único a ter recebido tal Iniciação. Hermes Trimegisto, o três vezes grande Deus Íbis de Thot, também O encarnou. João Batista, a quem muitos consideravam como o Christus, o Ungido, inquestionavelmente recebeu a Iniciação Venusta, encarnou-O. Os Gnósticos Batistas asseguravam na Terra Santa que o verdadeiro Messias era João, e que Jesus era somente um Iniciado que havia querido seguir a João. Havia naquela época disputas entre Batistas, Gnósticos, Essênios e outros.

Devemos entender o Cristo tal qual é, não como uma pessoa, como um indivíduo. O Cristo está mais além da Personalidade, do Eu e da Individualidade. Cristo em esoterismo autêntico é o Logos, o Logos Solar representado pelo Sol. Agora compreenderemos porque os Incas adoravam o Sol, os Nahuas lhe rendiam culto, os Maias, os Egípcios, etc. Não se trata da adoração a um sol físico, mas ao que se oculta atrás deste símbolo físico; obviamente, adorava-se o Logos Solar, o Segundo Logos. Este Logos Solar é unidade múltipla perfeita. A variedade é unidade. No mundo do Cristo Cósmico a individualidade separada não existe; no Senhor somos todos um...

Me vem à memória certa experiência, digamos, esotérica, realizada há muitos anos. Então, submergido em profunda meditação, obtive certamente o Samadhi, o estado de Mantéia, o Êxtase, como é chamado no esoterismo ocidental. Naquela ocasião eu desejava saber algo sobre o batismo de Jesus, o Cristo, pois bem sabemos que João o batizou. Foi profundo o estado de abstração, obtive o perfeito Dharana, ou seja, concentração, o Dhyana, ou meditação, e por fim consegui o Samadhi; me atreveria a dizer que foi um Maha-Samadhi, porque abandonei perfeitamente os corpos Físico, Astral, Mental, Causal, Búdico e até o Átmico. Consegui, pois, reabsorver minha consciência de forma íntegra no Logos. Assim, nesse estado logoico, como um Dragão de Sabedoria, fiz a correspondente investigação. De imediato me vi na Terra Santa, dentro de um templo; mas, coisa extraordinária, vi a mim mesmo convertido em João Batista, com uma vestimenta sagrada; vi quando traziam a Jesus com sua veste branca, sua túnica branca.

Dirigindo-me a Ele, disse: "Jesus, despe tua túnica, tua vestimenta, pois vou batizar-te". Depois retirei de um recipiente um pouco de azeite de oliva, conduzi-O ao interior do Santuário, ungi-O com o óleo, despejei água sobre Ele e recitei os mantrams e ritos. Depois, o Mestre se sentou em sua cadeira à parte; eu guardei tudo novamente, pus os objetos em seus lugares e dei por terminada a cerimônia. Mas vi-me transformado em João!

É claro que, uma vez passado o Êxtase, o Samadhi, pensei: "Mas como é possível que eu seja João Batista? Nem remotamente, eu não sou João Batista! Fiquei bastante perplexo e pensei: "Vou fazer agora outra concentração, mas agora não vou me concentrar em João, vou concentrar-me em Jesus de Nazaré". Então escolhi como motivo da concentração o Grande Mestre Jesus. O trabalho foi longo e árduo, a concentração foi se fazendo cada vez mais profunda; logo passei do Dharana - concentração, ao Dhyana - meditação, e deste ao Sammadhi, ou Êxtase. Fiz um esforço supremo que me permitiu despir-me dos corpos Físico, Astral, Mental, Causal, Búdico e Átmico até introverter minha consciência, absorvendo-a no mundo do Logos Solar, e, em tal estado, querendo saber sobre o Cristo Jesus, me vi a mim mesmo convertido em Cristo Jesus, fazendo milagres e maravilhas na Terra Santa, curando os enfermos, dando vista aos cegos, etc., e, por último, me vi vestido com as vestes sagradas chegando ante João naquele Templo. Então João se dirigiu a mim e disse: "Jesus, retira tua vestimenta, pois vou batizar-te". Trocaram-se os papéis, já não me vi transformado em João mas em Jesus, e recebi o batismo de João.

Passado o Samadhi, regressando ao corpo físico, vim a constatar perfeitamente, com toda a clareza, que no mundo do Cristo Cósmico somos todos um. Se eu tivesse querido meditar em qualquer um de vocês, lá no mundo do Logos, me teria visto transformado em um de vocês, vivendo sua vida, já que lá não há individualidade, não há personalidade nem Eu; ali somos todos o Cristo, ali somos todos João, ali todos somos o Buda, ali somos todos um; no mundo do Logos não existe a individualidade separada.

O Logos é Unidade Múltipla Perfeita, é uma energia que se move e palpita em todo o criado, que subjaz em todo átomo, em todo elétron, em todo próton, e se expressa vivamente através de qualquer homem que esteja devidamente preparado.

Bem, este esclarecimento teve como objetivo explicar melhor o acontecimento de Belém. Quando um homem está devidamente preparado, passa pela Iniciação Venusta - mas, esclareço, deve estar devidamente preparado - e na Iniciação Venusta consegue a encarnação do Cristo Cósmico em si mesmo, dentro de sua própria natureza.


O objetivo do nascimento de Jesus
Inutilmente teria Jesus nascido em Belém se não nascesse em nosso coração também. Inutilmente teria morrido e ressuscitado na Terra Santa, se não morre e ressuscita em nós também. Esta é a natureza do "Salvator Salvandus". O Cristo Íntimo deve salvar-nos, mas salvar-nos desde dentro, a todos nós. Aqueles que aguardam a vinda de Jesus de Nazaré para um futuro remoto estão equivocados; o Cristo deve vir agora desde dentro, a segunda vinda do Senhor é desde dentro, desde o próprio fundo da Consciência.

Por isto está escrito o que Ele disse: "Se ouvires alguém dizendo na praça pública que é Cristo, não o creiais, e se disserem "Ele está ali no Templo predicando", não o creiais". É que o Senhor não virá desta vez de fora mas de dentro, virá desde o próprio fundo de nosso coração, se nós nos prepararmos. Paulo nos esclarece dizendo: "De sua virtude tomamos todos, graça por graça". Então, está documentado; se estudarmos cuidadosamente Paulo de Tarso, veremos que raramente alude ao Cristo histórico; cada vez que Paulo de Tarso fala sobre Jesus Cristo, refere-se ao Jesus Cristo Interior, ao Jesus Cristo Íntimo que deve surgir do fundo de nosso Espírito, de nossa Alma. Enquanto um homem não O tenha encarnado, não se pode dizer que possua a Vida Eterna, só Ele pode tirar nossa Alma do Hades, só Ele pode verdadeiramente dar-nos vida, e em abundância. Assim, pois, devemos ser menos dogmáticos e aprender a pensar no Cristo Íntimo, isto seria grandioso...

Todo o simbolismo relacionado com o nascimento de Jesus é alquímico e cabalístico. Diz-se que três Reis Magos vieram adorá-lo, guiados por uma estrela; este trecho não pode ser compreendido, falando francamente, se não se for versado em alquimia, porque é alquímico. Que são essa estrela e esses Reis Magos? E eu vos digo que essa estrela não é outra coisa que o Selo de Salomão, a estrela de seis pontas, símbolo do Logos Solar. O triângulo superior representa obviamente o Enxofre, ou seja, o Fogo. E o inferior, o que representa em Alquimia? O Mercúrio, a Água; mas a que tipo de água se referem os Alquimistas? Dizem eles: "A Água Que Não Molha as Mãos, o Úmido Radical Metálico", em outras palavras, o Exiohehari.

Ele nasce no estábulo de nosso próprio corpo dentro do qual temos todos os animais do desejo, das paixões inferiores. Ele tem que crescer, desenvolver-se ascendendo pelos diversos graus até converter-se num Homem entre os homens, tomar a seu cargo todos os nossos processos mentais, volitivos, sexuais, emocionais, etc., passar por um homem comum. Mesmo sendo o Cristo um Ser tão perfeito, um Homem que não peca, ainda assim deve viver como um pecador entre pecadores, um desconhecido entre outros desconhecidos; esta é a crua realidade dos fatos.

Mas (o Cristo) vai crescendo, vai-se desenvolvendo à medida que elimina em si mesmo os elementos indesejáveis que levamos dentro. É tal sua integração conosco que lança toda a responsabilidade sobre seus ombros. Converteu-se num pecador como nós, não sendo Ele um pecador - sentindo em carne e osso as tentações, vivendo como um homem qualquer.

E assim, pouco a pouco, à medida que vai eliminando os elementos indesejáveis de nossa Psique, não como algo alheio ou estranho mas como algo próprio Dele, vai se desenvolvendo no interior de nós mesmos; isto precisamente é o maravilhoso. Se não fosse assim, seria impossível realizar a Grande Obra. É Ele quem tem de eliminar todo esse Mercúrio Seco, todo esse Enxofre venenoso, para que os Corpos Existenciais Superiores do Ser possam converter-se em veículos de Ouro Puro, Ouro da melhor qualidade.

Os Três Reis Magos que vieram adorar o Menino representam as cores da Grande Obra.

A primeira cor é o Negro, quando estamos aperfeiçoando o corpo. Isto, repito, simboliza o Corvo Negro da Morte, é a Obra de Saturno simbolizada pelo Rei Mago de cor negra; então passamos por uma morte, a morte de nossos desejos, paixões, etc., no Mundo Astral.

A seguir vem a pomba Branca, isto é, o momento em que já desintegramos todos os Eus do Mundo Astral; adquirimos então o direito de usar a túnica de linho branco, a túnica do Phtah egípcio, a túnica de Ísis; evidentemente esta cor é simbolizada pela Pomba Branca; este é ainda o segundo dos Reis, o Rei Branco.

Já bastante avançado no aperfeiçoamento do Corpo Astral, apareceria a cor Amarela, ou seja, conquistaria o direito à túnica Amarela; então aparece a Águia Amarela, o que nos recorda o terceiro dos Reis Magos, que é da raça amarela.

Finalmente, a coroação da Obra é a Púrpura. Quando um corpo, seja o Astral, o Mental ou o Causal, já se tornou de Ouro Puro, recebe a púrpura dos Reis, porque triunfou. Assim, como podem ver, os Três Reis Magos não são três indivíduos, como muitos acreditam, mas símbolos das cores fundamentais da Grande Obra, e o próprio Jesus Cristo vive dentro. Jesus em hebraico é Jeshuá; Jeshuá significa Salvador, e, como Salvador, nosso Jeshuá particular tem de nascer neste estábulo que temos dentro de nós para realizar a Grande Obra; Ele é o Magnésio Interior do Laboratório Alquimista. O grande Mestre deve surgir no fundo de nossa Alma, de nosso Espírito.

O mais duro para o Cristo Íntimo, após seu nascimento no coração do Homem, é precisamente o Drama Cósmico, sua Via-Crucis. No Evangelho as multidões aparecem pedindo a crucificação do Senhor; essas não são multidões de ontem, de um passado remoto, como se supõe, de algo que ocorreu há 1975 (ano em que este texto foi escrito) anos. Não, senhores, essas multidões estão dentro de nós mesmos, são nossos famosos "Eus"; dentro de cada pessoa moram milhares de pessoas, o "Eu do ódio", o "Eu tenho ciúmes", o "Eu sinto inveja", o "Eu da cobiça", ou seja, todos os nossos defeitos, e cada defeito é um "Eu" diferente. É claro que essas multidões que trazemos dentro de nós, que são nossos famosos "Eus", são os que gritam: "Crucifiquem-nO, crucifiquem-nO!".

Quanto aos Três Traidores, já sabemos que no Evangelho Crístico são Judas, Pilatos e Caifás. Quem é Judas? O Demônio do Desejo. Quem é Pilatos? O Demônio da Mente. Quem é Caifás? O Demônio da Má Vontade.

Mas é preciso esclarecer isto, para que se possa compreendê-lo melhor. Judas, o Demônio do Desejo, troca o Cristo Íntimo por trinta moedas de prata : 30 (3 - 0), 3, esta é a alusão cabalística, ou seja, troca-O pelas coisas materiais, pelo dinheiro, pela bebida, pelo luxo, pelos prazeres animais, etc.

Quanto a Pilatos, é o Demônio da Mente; este sempre "lava as mãos", nunca tem culpa, para tudo encontra uma evasiva ou justificativa, jamais se sente responsável.

Realmente, estamos sempre justificando todos os defeitos psicológicos que temos em nosso interior, jamais nos julgamos culpáveis.

Muita gente me diz: "Acredito ser uma boa pessoa; eu não mato, não roubo, sou caridoso, não sou invejoso", ou seja, são todos cheios de virtude, perfeitos, segundo eles próprios; "ignoto", é o que tenho a dizer ante tanta perfeição.

Assim, olhando as coisas como são, em seu cru realismo, esse Pilatos sempre lava as mãos, nunca se considera culpado.

Quanto a Caifás, francamente o considero o mais perverso de todos. Pensem no que representa Caifás: muitas vezes o Cristo Íntimo nomeia um Sacerdote, um Mestre ou Iniciado para que guie suas ovelhas e as apascente, lhe entrega a autoridade e o põe à frente de uma congregação, e o tal Sacerdote, Mestre, Iniciado, etc., em vez de guiar seu povo sabiamente, vende os Sacramentos, prostitui o Altar, fornica com as devotas, etc. - ou seja, trai o Cristo Interno, isto é o que faz Caifás.

É doloroso isto? É claro, é horrível, é uma traição do tipo mais sujo que há, e não há dúvida de que muitas religiões se prostituíram e muitos sacerdotes traíram o Cristo Íntimo; não me refiro a nenhuma seita em particular, mas a todas as religiões do mundo. É possível que haja grupos esotéricos dirigidos por verdadeiros Iniciados, e que estes, muitas vezes traidores, tenham traído o Cristo Íntimo.

Tudo isto é doloroso, infinitamente doloroso. Caifás é o que há de mais sujo. Estes três traidores levam o Cristo Íntimo ao suplício.

Pensem por um instante no Cristo Íntimo no mais profundo de cada um de vocês, senhor de todos os processos mentais e emocionais, lutando por salvá-los, sofrendo terrivelmente; os próprios Eus de vocês protestando contra Ele, blasfemando, pondo-Lhe a coroa de espinhos, açoitando-O. Bem, esta é a crua realidade dos fatos, este é o Drama Cósmico vivido interiormente.

Finalmente, este Cristo Íntimo subiria ao Calvário, isto é óbvio, e baixa ao sepulcro, com sua morte mata a morte, isto é a última coisa que faz. Posteriormente ressuscita no Iniciado e o Iniciado ressuscita n'Ele.

Então a Grande Obra está realizada, "consummatum est". Assim têm surgido através dos séculos Mestres Ressurrectos; lembremos um Hermes Trimegisto, um Moria, grande Mestre da Força do Tibet, lembremos o Conde Cagliostro, que ainda vive, e Saint-Germain, que em 1939 visitou outra vez a Europa. Este Saint-Germain trabalhou ativamente nos séculos 17, 18 e 19 e, entretanto, continua a existir fisicamente, é um Mestre Ressurrecto.

Por que são Mestres Ressurrectos? Porque, graças ao Cristo Íntimo, obtiveram a Ressurreição. Sem o Cristo Íntimo, a Ressurreição não seria possível.

Aqueles que supõem que pelo simples fato de morrer fisicamente alguém já tem direito à Ressurreição dos Mortos são realmente dignos de compaixão; falando outra vez em estilo socrático, não apenas ignoram mas, o que é ainda pior, ignoram que ignoram.

A Ressurreição é algo pelo qual se tem de trabalhar, e trabalhar aqui e agora, e é preciso ressuscitar em carne e osso (e ao vivo). A Imortalidade deve-se conseguí-la agora mesmo, pessoalmente; assim se deve considerar todo o Mistério Crístico.

Todo o Drama Cósmico é em si mesmo extraordinário, maravilhoso, e se inicia realmente com o Natal do Coração.

O que vem a seguir relacionado com o Drama, a fuga para o Egito, quando Herodes manda matar todos os meninos e Ele tem de fugir, tudo é simbólico, totalmente simbólico.

Dizem (num Evangelho Apócrifo) que Jesus, José e Maria tiveram de fugir para o Egito, tendo permanecido vários dias vivendo sob uma figueira, e que desta figueira saiu um manancial de água puríssima - é preciso saber compreender isto : esta figueira representa sempre o sexo; dizem ainda que se alimentavam do fruto desta figueira, os frutos da Árvore da Ciência do Bem e do Mal. A água que corria puríssima, que saía desta figueira, é nada menos que o Mercúrio da Filosofia Secreta.

Quanto à decapitação dos inocentes, muito se tem escrito sobre isso. Nicolas Flamel deixou gravadas nas portas do cemitério de Paris cenas retratando a degola dos inocentes. Por que essa cruel degola dos inocentes? Não obstante, isto é também muito alquímico, todo Iniciado tem de passar pela decapitação.

Mas o que é que o Cristo Íntimo tem de decapitar em nós? Simplesmente deve degolar o Ego, o Eu, o Si Mesmo, e o sangue que emana da decapitação é o Fogo, é o Fogo Sagrado pelo qual o Iniciado tem de purificar-se, limpar-se, branquear-se; tudo isso é profundamente esotérico, nada pode ser tomado "ao pé da letra".

A seguir vêm os feitos milagrosos do grande Mestre. Caminhava sobre as águas, [como] sobre as Águas da Vida tem de caminhar o Cristo Íntimo. Abrir a visão dos que não vêem, predicando a palavra para que vejam a luz; abrir os ouvidos dos que não querem ouvir, para que escutem a palavra.

Quando o Senhor já cresceu no Iniciado, tem de tomar a palavra e explicar a outros o que é o caminho, limpar os leprosos; não há ninguém que não esteja leproso, essa lepra é o Eu pluralizado, essa é a epidemia que todos levam dentro de si, a lepra da qual devemos ser limpos.

Os que estão paralíticos não caminham ainda pela Senda da Auto-Realização, o Filho do Homem deve curar os paralíticos para que andem rumo à montanha do Ser.

Há que compreender tudo isto de forma mais íntima, mais profunda; isto não corresponde a um passado remoto, é para ser vivido dentro de nós mesmos aqui e agora.

Se começamos a amadurecer um pouquinho, saberemos apreciar melhor a mensagem que o Grande Kabir Jesus trouxe à Terra.

Em todo caso, precisamos passar por Três Purificações, à base de ferro e fogo - este é o significado dos Três Cravos da Cruz. E a palavra INRI diz muito. Já sabemos que INRI esotericamente é o Fogo; necessitamos passar pelas Três Purificações à base de ferro e fogo antes de conseguir a Ressurreição, do contrário seria impossível lográ-la.

Aquele que ressuscita se transforma radicalmente, se converte num Deus-Homem, é um Hierofante da estatura de um Hermes, um Quetzalcoatl ou um Buda.

Mas é necessário fazer a Grande Obra. Realmente, não se poderia entender os quatro Evangelhos se não se estudasse Alquimia e Cabala, porque [os Evangelhos] são alquimistas e cabalistas, isto é óbvio.

Os judeus tinham três livros sagrados. O primeiro é o corpo da doutrina, a Bíblia. O segundo é a alma da doutrina, o Talmud, no qual está a alma nacional judaica. E o terceiro é o espírito da doutrina, o Zohar, onde está toda a Cabala dos rabinos.

A Bíblia, o corpo da doutrina, está escrita sob chave. Se queremos estudar a Bíblia "compaginando versículos", procedemos de forma ignorante, empírica e absurda.

Prova disto é que todas as seitas mortas que, até a época atual, se nutriram da Bíblia interpretada de forma empírica, não puderam entrar em acordo. Se existem milhares de seitas baseadas na Bíblia, quer dizer que nenhuma delas a compreendeu.

As chaves para a interpretação estão no Zohar, escrito por Simeon Ben Iochai, o grande rabino iluminado. Aí encontramos as chaves para interpretar a Bíblia. Então, é necessário "abrir" o Zohar.

Se queremos saber algo sobre o Cristo, sobre o Filho do Homem, devemos estudar a Árvore da Vida...

Texto de V.M. Samael Aun Weor





A poinsétia é considerada a flor do natal por se assemelhar a estrela de Belém e devido a uma antiga lenda, conheça a história desta planta e seu simbolismo. Esta planta começou a ser utilizada em festas de Natal a partir do século 17 quando frades franciscanos começaram...
http://www.esoterikha.com/presentes/o-simbolismo-esoterico-do-natal.php