Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

A Origem da Culinária Mineira: 300 anos de receitas bem guardadas.


07:13 / Arnaldo Silva / Artigos E Reportagens ,Pequena Tiradentes. Fotografia de Chico do Vale 

Os pratos mineiros podem até ser consumidos em outros estados, mas o “jeitinho” de prepara-los tornou essa culinária tão típica e especial. Segredos e rituais passados pelas gerações há mais de 300 anos.

Tutu de Feijão

Vaca atolada, carne moída com quiabo, galinhada. De onde vieram essas receitas dos deuses? A chave destes segredos está na época em que Minas Gerais começava a ser desbravada por bandeirantes, por volta dos séculos XVII. Com a corrida pelo ouro, tropeiros saíam de outros estados, rumo às minas cheias de ouro e outros metais preciosos.
Doce de Figos verdes

Os pratos que homenageiam esses viajantes, como o popular feijão tropeiro, são a marcados por ingredientes típicos, ideais para quem percorria longas jornadas em busca de riqueza, não contava com grande variedade do cardápio, mas precisava de opções substanciosas.

Feijão Tropeiro

Estes expedicionários levavam sempre na mala, muito feijão, farinha de mandioca, toucinho e café, alimentos mais fáceis de encontrar. A carne seca supria a necessidade de sal e ainda driblava a dificuldade de acesso à carne fresca. A estes ingredientes, acrescente couve picadinha e muita pimenta, acompanhamentos essenciais.
Vaca Atolada

No começo destas expedições, as refeições eram feitas em estalagens e ranchos. Quando começaram a surgir as hospedarias e pousos, o cardápio melhorou. De manhã, um cafezinho adoçado com rapadura, queijo e biscoito de polvilho. No almoço, feijão com angu, torresmo, chuchu, quiabo ou abobrinha e de vez em quando, galinhada.
Frango com quiabo e angu

Depois do período de mineração, já no século XVIII, a comida mineira foi sendo apurada nas cozinhas das fazendas. Nessa época os fazendeiros se tornam pecuaristas e também os melhores produtores de queijo do Brasil.
Doce de leite no tacho de cobre

A escassez de alimentos ensinou o mineiro a armazenar a comida e aproveitar tudo, sem desperdício. Na falta de carne de vaca, o porco era o prato principal e, dele, tudo se aproveitava. Do milho, transformava-se em uma milagrosa variedade: pipoca, curau, pamonha, farinha, cuscuz, biscoitos, bolos, broas e muito mais. Nos piores momentos, feijão com farinha e angu, na companhia de quiabo, chuchu, inhame.
Costelinha com angu e Ora-pro-nobis.

Os mineiros também pegaram gosto pelos doces e geleias e, costumes vistos com estranheza por estrangeiros, como a mistura de goiabada com queijo, se tornaram popular. As vendas e quitandas eram recheadas de doces de leite, cidra, limão, laranja, marmeladas e bananadas.
Doces de Mamão e Abóbora 

Além da criatividade mineira para garantir todas as refeições, mesmo em tempos difíceis, os pratos perduraram saborosos, até os dias hoje, graças a habilidade das mulheres de Minas, que passaram suas receitas de mãe para filha. Aliás, esse é o principal segredo da cozinha mineira.

*Informações extraídas do livro “Sabores e Cores das Minas Gerais”, da Editora Senac.
http://www.conhecaminas.com/2016/03/a-origem-da-culinaria-mineira-300-anos.html

História da Cozinha Mineira


03:22 / Arnaldo Silva / Artigos E Reportagens ,


Hoje resolvi trazer pra vocês um pouco de história...do tempero mineiro...da minha terra.....como tudo começou....a origem da famosa comida mineira.
Para falar de onde vem a comida mineira é preciso voltar um pouco na história do século XVIII para entendermos melhor a variedade culinária do estado.
Tradicional cozinha mineira

Foi durante este século que o Brasil viveu o ciclo do ouro com a descoberta das riquezas de Minas Gerais. O ouro e o diamante atraíram milhares de pessoas de todas as partes do país interessadas em ganhar dinheiro com o garimpo. A região na época era pouco explorada e os índios ofereceram resistência aos exploradores. Em pouco tempo as áreas de mineração se tornaram o mais importante centro econômico do Reino Português, o que fez com que as atividades produtivas de outras regiões se integrassem.

Cozinha mineira. Fotografia de Chico do Vale

As primeiras cidades como Mariana, Ouro Preto, Diamantina, São João Del Rei, Tiradentes e várias outras, surgiram nos locais da mineração. Havia uma quantidade enorme de escravos usada para mão-de-obra. Juízes, militares, funcionários civis, profissionais liberais, comerciantes, artistas e etc. também vieram para Minas e formavam a sociedade. O ouro foi responsável pela integração brasileira.
Café no coador de pano. Fotografia de Chico do Vale

Os bandeirantes de São Paulo descobriram as riquezas. No Rio de Janeiro estava o porto mais próximo para a saída do ouro e a entrada de mercadorias estrangeiras e escravos vindos da áfrica. Os fazendeiros da região nordeste traziam o gado e também produtos agrícolas. Do norte vieram trabalhadores atrás de riquezas. Do sul do país, os tropeiros gaúchos forneciam carne bovina e mulas para o transporte.

Café no coador de pano. Fazendinha da Regina
A culinária mineira é o resultado de toda essa mistura de regiões brasileiras, sem nos esquecermos da influência dos estrangeiros que já estavam no país. As receitas vindas de diversas partes do Brasil sofreram mudanças e adaptações. A mistura de ingredientes ou a substituição de um pelo outro foram montando e construindo a culinária do estado.

Os portugueses contribuíram muito para esta mistura de ingredientes. Durante navegações pelos continentes eles levavam e traziam todo tipo de especiarias, alimentos e bebidas. O que veio de fora se incorporou com a variedade de alimentos que já eram utilizados aqui. Frutas tropicais como a goiaba, a jabuticaba e alimentos que tribos indígenas já usavam como a mandioca, o milho, a batata doce e o mel. A culinária mineira é uma mistura da herança cultural de diversos povos que ajudaram a formar o estado.


Galinhada feita na Fazenda Barbosa no Serro

O mineiro está sempre pronto para tomar um cafezinho, por isso segundo o costume mineiro é necessário fazer cinco refeições por dia. Almoço, jantar e três cafés, que são: da manhã, da tarde e da noite. É claro que o cafezinho preto não é saboreado sozinho ele é acompanhado de pães, broas, bolos, biscoitinhos, docinhos e etc. O café pode ser apreciado também com um pouco de leite, mas os mineiros costumam bebê-lo sozinho a qualquer hora do dia.
Pão de queijo da Pousada Arco-íris de São Tomé das Letras

O café-da-manhã é simples: café, pão com manteiga ou a broa de fubá. No almoço um arroz com feijão, carne, legumes e verduras. A sobremesa não pode faltar, doce em compota, goiabada com queijo ou doce de leite. Depois vem o café da tarde, na verdade ele é parecido com o da manhã, mas é mais reforçado com bolo, rosca, biscoito e o queijo de minas fresco. O jantar geralmente repete o almoço e para fazer a digestão um licor ou uma cachaça boa vai bem. Antes de dormir mais um gole de café e alguns quitutes.

Texto do blog Lu Tempero Mineiro - (http://lutemperomineiro.blogspot.com.br/)
Ilustrações nossa.



http://www.conhecaminas.com/2016/01/historia-da-cozinha-mineira.html

A palavra Minas


11:20 / Arnaldo Silva / Ser Mineiro ,



Minas não é palavra montanhosa

É palavra abissal
Minas é dentro e fundo
As montanhas escondem o que é Minas.
No alto mais celeste, subterrânea,
é galeria vertical varando o ferro
para chegar ninguém sabe onde.
Ninguém sabe Minas. A pedra
o buriti
a carranca
o nevoeiro
o raio
selam a verdade primeira,
sepultada em eras geológicas de sonho.
Só mineiros sabem.
E não dizem nem a si mesmos o
irrevelável segredo
chamado Minas.


(Carlos Drummond de Andrade)


http://www.conhecaminas.com/2016/07/a-palavra-minas.html

A origem do nome de Minas Gerais.


04:32 / Arnaldo Silva / Curiosidades ,

Pra quem não sabe o nome nome de Minas era MINAS GERAES e quem nascia aqui não era mineiro e sim GERALISTA. Mais tarde ficou Gerais com "I" e de geralista, o gentílico passou a ser MINEIRO. Bem melhor!

A origem do nome do estado advêm do fato da grande quantidade de minas de ouro e de outros minerais como ferro, prata, bauxita, manganês, estanho, níquel, etc., como também minas de esmeraldas e de diamantes; além de minas de calcário, amianto, quartzo, etc. Devido a tal variedade de minas, a região fora chamada de Minas Gerais (originalmente grafada como Minas Geraes). Entretanto, o nome só se tornou oficial a partir de 1720, quando fora criada a Capitania de Minas Gerais.

http://www.conhecaminas.com/2016/06/a-origem-do-nome-de-minas-gerais.html

Mineiro com orgulho

Mineiro com orgulho

14:14 / Arnaldo Silva / Artigos E Reportagens ,

Por Arnaldo Silva

Sou mineiro com muito orgulho. Sei escrever, sei falar corretamente o português, mas sou mineiro e falo como meu povo, com meu sotaque. Falo Uai sim senhor e não tenho vergonha do meu Uai, do meu sô, do meu trem bão. Temos sotaque e sotaque é identidade de um povo, de uma região. Adquiri-se com o passar do tempo e falo por prazer de ser o que sou, mineiro sim senhor.
Sou tão mineiro, mas tão mineiro que quando nasci, já fui logo falando pro médico: “bate não sô!”
Gosto de Pão de Queijo, de Tutu, de Frango com Quiabo, de Feijão Tropeiro, de doce de leite com queijo e também, claro, queijo com goiabada.
Comemos palavras, falamos errado para uns, mas sotaque é tradição e mantenho a tradição, falando meu mineirês..
Estudo nós temos, falamos errado porque queremos e gostamos.
Não tem jantar aqui em Minas, tem janta. Comemos o “r”. Almoçar é simples, é só falar “murçá” que todos entendem. Venha almoçar! Mineiro não fala isso nunca, tem dó, pra que complicar sô, facilita uai, diminui o trem sô!
Senhora e senhor? Falamos isso não. Sá e sô. Vai lá sô (pra ele), vai lá sá (pra ela) e por ai vai. Quando se referir a um senhor ou moço é sô e a uma senhora ou moça é sá, viu?
E se estivermos com muita preguiça de falar muito, falamos trem. Pra tudo falamos trem.
Mineiro não namora, dá uma coisada no trem. Não vai comer algo, vai ali comer um trem. E se não gostar, fala logo “ que trem ruim sô”
Mineiro não ri da cara de ninguém, só caçoa.
Como todo bom mineiro, não falo uma frase completa, tenho que comer alguma letra.
Ocê ou cê, tanto faz, entende? A distância pode ser até longa, mas pra nós é “logo ali ó!”. Ver é só “V”. Nossa é apenas “nó”.
Mineiro não aumenta, diminui o português. É pra tudo ficar bem bunitim, facim e arrumadim pra todo mundo entender direitim.
Viu só, falando certim, todo mineiro entendi bem direitim e a prosa fica boa dimais da conta sô!
É só falar e amar porque Minas é um trem que corre em minhas veias e a estação é o meu coração. Amo Minas porque sou mineiro com muito orgulho e muito amor e ser mineiro é um prazer que só quem é mineiro sabe e entende. Ser mineiro não é apenas um privilégio, é uma honra.

Arnaldo Silva – Jornalista e escritor
(Texto registrado de acordo com a Lei de Direitos Autorais)
Compartilhe a vontade, mas se for copiar, respeite os créditos do autor

http://www.conhecaminas.com/2016/01/mineiro-com-orgulho.html

Abrindo mês de Agosto! Venha Agosto...

Mês de Agosto,
Bem Vindo!

Que possas nos surpreender com bons preságios, com sucesso, alegria e mais uma vez com superações...
Um novo mês começa, mais um dia uma nova semana.
Vamos aproveitar, vivenciando com a disposição de sempre recomeçar.
Nossas vidas recomeçam todos os dias.
Vamos seguir, fazendo o melhor para nós mesmos e aos demais.
Venha AGOSTO!!!
Bom Dia!

Surpreenda-se...
Revigore-se!

sexta-feira, 29 de julho de 2016

ESPIRITUALIDADE... A vibração das palavras

A vibração das palavras

A mente é algo como uma usina a produzir energias; quando se descontrola ou é tomada pela raiva, ódio, cólera, inveja ou ciúme, emite determinados feixes de ondas de forças, que perpassam pelo campo “etéreo-astral” da zona cerebral do perispírito, fazendo baixar o padrão vibratório de energia mental que ali já se encontra em liberdade. Produz-se, então, um fenômeno que muito bem o poderíeis designar como sendo uma “coagulação mental astral”, lembrando o caso da onda de frio que, ao atuar no seio da atmosfera do vapor d’água, solidifica-o na forma de gotículas. Assemelha-se à corrente elétrica que, perpassando por uma solução salina, produz a tradicional precipitação verificada em laboratórios de física e química.
Da mesma forma, as ondas mentais alteradas também intoxicam a própria atmosfera astral e invisível em torno do cérebro, produzindo substâncias que baixam vibratoriamente, tornando-se nocivas, por cujo motivo devem ser eliminadas da zona psíquica ou do campo áurico do homem.
A glândula hipófise, a regente dinâmica do sistema endócrino e a maior influente do sistema nervoso, sofre então, devido à sua delicadeza, a maior parte do impacto violento e agressivo da mente desgovernada, fazendo esse impacto repercutir nos demais órgãos da rede glandular, do que resulta aceleração e precipitação de hormônios inoportunos na circulação sanguínea, com a consequente intoxicação do organismo.
A natureza, orientada pelo senso divino, expulsa a carga inoportuna para o mundo exterior, através das vias emunctórias do corpo, como sejam os rins, intestinos e pele. Daí se verificar, amiúde, que as criaturas mais violentas, coléricas, irritáveis, pessimistas ou ciumentas são vítimas quase sempre de alergias inespecíficas, urticárias, nefrites, eczemas, neuro-hepáticos, surtos de disenteria ou hemorroidas, como frutos dos desequilíbrios mentais e descontroles psíquicos. Os hipocondríacos, por exemplo, vivem num infeliz círculo vicioso; quando o fígado enferma, altera-se o seu psiquismo, e quando este se desarmoniza, são eles que enfermam o fígado.
É óbvio pois, que, sendo as palavras irascíveis o instrumento que interpreta as emoções desequilibradas ou violências mentais, devem produzir visíveis modificações orgânicas, como chaves do psiquismo desequilibrado, assim como as palavras desarmônicas por natureza exigem esforços à parte, para serem pronunciadas, enquanto outras associam estados enfermiços e fazem abater o ânimo espiritual, influindo no físico. Quando louvais o próximo com palavras de amor ou de paz, elas despertam estados de afetividade, otimismo e esperança, o que já não sucede se as expressões forem de ódio ou de rancor. As palavras despertam ideias e produzem estados emotivos diferentes no homem; repetimos-vos: são chaves verbais que vos alteram ao ouvi-las ou ao pronunciá-las, ocorrendo então consequências também diferentes no psiquismo e, consequentemente, no corpo físico.
Ramatis
https://universonatural.wordpress.com/2013/05/23/a-vibracao-das-palavras/