Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

TERCEIRA IDADE... Projeto reúne idosos para atividades físicas, cognitivas e ainda ajuda a espantar a solidão

Projeto reúne idosos para atividades físicas, cognitivas e ainda ajuda a espantar a solidão

“O treinamento funcional para idosos traz como benefícios a melhora no sistema circulatório, prevenção contra trombose, colesterol, controle de pressão arterial, entre outros. E no caso das aulas em grupo, a socialização proporciona momentos de entretenimento, de alegria a essas pessoas que, em geral, passam muito mais tempo em casa, sozinhas, do que com amigos", explica o personal Evandro Felix

Redação Plena
Três grandes reclamações de quem chega à terceira idade são as limitações dos movimentos, as deficiências da memória e, consequentemente, a diminuição de entretenimento e socialização.
Visando resolver essas três questões de uma só vez, otimizando o tempo e o investimento dos pacientes e alunos, um grupo de profissionais das áreas de Geriatria, Reumatologia, Psicologia e Educação Física desenvolveu o projeto Climek Senior. Após uma triagem detalhada sobre as necessidades e possibilidades de cada idoso, formam-se grupos com pessoas cujos objetivos sejam similares e eles são encaminhados para, no mínimo duas vezes por semana, participarem de atividades que trabalham a mente e o corpo.
No caso dos exercícios físicos, eles são desenvolvidos pelo personal especialista em terceira idade Evandro Felix, do Mozione – Studio Funcional. "Após os 35 anos, o corpo humano inicia um processo de perda de massa magra e o metabolismo fica mais lento.  Sem tônus muscular para dar sustentação ao corpo, surgem os problemas de coluna, nas articulações e a redução da estatura", alerta Evandro.
Idosos que fazem exercícios regularmente ficam com a musculatura mais forte, evitando lesões porque o impacto nas articulações é menor. Os músculos mais fortes também previnem danos maiores em quedas, comuns entre as pessoas com idades mais avançadas. E quando ocorrem, a recuperação será mais rápida.
"Além disso, o treinamento funcional para idosos traz como benefícios a melhora no sistema circulatório, prevenção contra trombose, colesterol, controle de pressão arterial, entre outros. E no caso das aulas em grupo, a socialização proporciona momentos de entretenimento, de alegria a essas pessoas que, em geral, passam muito mais tempo em casa, sozinhas, do que com amigos", completa o personal.
Um outro diferencial do projeto é que, na impossibilidade de parentes ou cuidadores acompanharem, é oferecido o serviço de Uber para a locomoção dos alunos.
A ideia também é realizar palestras periódicas sobre assuntos de interesse dos grupos, com dias de saúde, alimentação e segurança, por exemplo, e realizar outras atividades de lazer, como artes manuais, tecnologia etc.
SERVIÇO 
Mozione – Studio Funcional
Endereço: rua Emboaçava, 60 – Mooca (Travessa da Av. Paes de Barros)
Telefone: 11 2966-4375
Facebook: Mozione – Studio Funcional 

http://www.portalplena.com/movimente-se/1302-projeto-reune-idosos-para-atividades-fisicas-cognitivas-e-ainda-ajuda-a-espantar-a-solidao

TERCEIRA IDADE... Atividade física na terceira idade reduz riscos de doenças do coração

Atividade física na terceira idade reduz riscos de doenças do coração

Saiba quais exercícios ajudam o indivíduo a ter uma pressão arterial menor, diminuindo assim a sobrecarga pressórica no coração
Redação Plena
Depois da aposentadoria, muitos idosos ficam com tempo livre, ficando muitas vezes ociosos. Na maioria dos casos, eles acabam ficando em casa, deixando de lado uma vida ativa, proporcionada pelas atividades cotidianas e físicas. Segundo o educador físico e diretor científico do Departamento de Educação Física da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Natan Silva Júnior, a chave para cultivar um coração longevo é continuar ativo, praticando semanalmente atividades físicas.
“A atividade física de modo geral é capaz de prevenir e auxiliar no tratamento de doenças do coração. Para as pessoas que estão na terceira idade, é também uma excelente ferramenta para o combate de doenças cardíacas, porém, antes desses indivíduos iniciarem qualquer tipo de exercício é necessário que eles procurem um médico de confiança para avaliar as possíveis limitações de ordem ortopédica e cardíaca, para que o exercício seja feito de forma segura” – afirma.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), três em cada quatro idosos têm alguma doença crônica. Diante desse contexto, os exercícios além de prevenir doenças cardíacas, podem evitar outros problemas que afetam o coração. O educador físico cita como exemplo a hipertensão, que pode promover uma hipertrofia cardíaca. “Neste caso, a atividade física aeróbica, como a caminhada, é capaz de promover uma hipotensão pós-exercício (valores de pressão mais baixo), que perdura por algumas horas, ou seja, se a caminhada for realizada diariamente, o indivíduo terá uma pressão arterial menor diariamente, diminuindo assim a sobrecarga pressórica no coração”, explica Natan.

Por onde começar

Os exercícios aeróbicos são os mais indicados para combater as doenças do coração, ou seja, atividades que envolvem grandes grupos musculares, realizada de forma rítmica, contínua e por um longo período de tempo. Para iniciar, é recomendado a caminhada diária, que deve ser realizada de forma moderada, com uma duração entre 30 a 40 minutos. Entretanto, antes de iniciar qualquer tipo de esporte, durante a terceira idade, o especialista ressalta que indivíduo deve procurar um médico para realizar um check-up cardiológico, possibilitando que a prática da atividade física seja eficaz e segura.

http://www.portalplena.com/movimente-se/1125-atividade-fisica-na-terceira-idade-reduz-riscos-de-doencas-do-coracao

TERCEIRA IDADE... Por que as pessoas dedicam mais energia e amor às crianças do que aos idosos?

Por que as pessoas dedicam mais energia e amor às crianças do que aos idosos?

O questionamento é de um estudante de psicologia de 28 anos, que fez um texto comparando essas duas fases da vida e como os cuidadores e familiares lidam com as demandas dos idosos

Reação Plena
 Aos 23 anos, o estudante de psicologia Flávio Santos mostra muita maturidade e consciência ao abordar num texto autoral  e para lá de questionador - o envelhecimento. Criado pela avó, que hoje tem demência senil, o jovem comparou infância à velhice e como as pessoas lidam com o fato de ter que cuidar de um idoso e dedicar a ele toda atenção, assim como fazemos com as crianças.
Vejam só:
A infância é a velhice
Não sei quantos de vocês já frequentaram a ala de geriatria de um hospital. Ela se assemelha muito à ala de pediatria. Tem pacientes e acompanhantes. O que diferencia é a idade, ou seria muito mais que isso?
Na pediatria podemos ver crianças enfermas, mas mesmo assim com aquela energia de criança, com aquele sorriso de criança, com aquela manha e medo de criança. 
Na geriatria não. O que se vê são idosos enfermos, sem sorriso, quem diga lá riso no rosto. Olhares perdidos, vozes embargadas, silêncio.
Na pediatria, as crianças se enturmam, quando vemos elas já estão conversando uma com a outra, brigando por causa de brinquedo, chorando, rindo umas com as outras e fazendo novos amiguinhos. Ouvindo seus pais gritarem e correrem atrás delas, para elas voltarem aos seus lugares.
Na geriatria não, o que observamos são idosos calados, sentados, esperando a sua vez para serem atendidos, acompanhantes sentados e calados mexendo nos seus celulares ou em silêncio, sem trocar palavras com aquele idoso que ele está ali acompanhando, porque parece chato demais ter que ficar conversando com um velhinho ou velhinha enquanto o médico não os chamam.
Percebo e sinto como se aqueles idosos estivessem esperando apenas a oportunidade de que um igual (outro idoso) sente ao lado dele e puxe uma conversa, para eles falarem sobre a vida e sobre tudo que já fizeram, enquanto esperam serem chamados cada um para a sua consulta. Trocar experiências, falar sobre os filhos e netos, sobre receitas que eles ainda conseguem se lembrar de como se faz, ou até mesmo trocar receitas que eles não se lembram direito quantos ovos ou qual é a medida de leite exata. 
Eles só querem conversar, só querem falar, só querem atenção. Só querem existir, nem que seja um pouco, para alguém, mesmo que seja um desconhecido. Só querem viver, só querem se sentirem úteis ainda, mesmo que seja apenas para uma conversa com um desconhecido qualquer.
É engraçado como na pediatria as preocupações dos acompanhantes são enérgicas, suntuosas, você vê de fato nos rostos daqueles cuidadores a real preocupação.
Na geriatria não. Os cuidadores e acompanhantes parecem estar fazendo um favor para aqueles idosos, como se a cerveja perdida, o almoço que ficou para outro dia, a soneca da tarde, ou qualquer outra coisa fosse mais importante que a saúde do seu familiar que já está em idade avançada.
É espantador como a velhice se assemelha a infância, não só nas alas dos hospitais, mas no comportamento de ambos os seres, os cuidados que devem ser demandados, a atenção que deve ser dedicada e tudo mais. 
O problema é que na infância tudo que é ensinado, a criança leva para ela na vida, na velhice não, não adianta apenas ensinar a comer, ensinar a andar, ensinar as coisas. Você precisa fazer as coisas por eles. Talvez seja por isso que as pessoas deem mais valor às crianças que os idosos, as pessoas preferem as crianças, porque a elas só basta ensinar, e deixar que elas aprendam e façam sozinhas, com os idosos não. Você precisa ser as pernas, os braços, os olhos, a boca deles, e não adianta ensinar, você precisar fazer por eles, e isso cansa, demanda tempo e paciência e é por isso que ninguém gosta e ninguém quer fazer.
Mas aparentemente os idosos não merecem o mesmo tratamento que as crianças, eles só merecem morrer logo, para assim evitar mais trabalho para todos, afinal eles já contribuíram, já fizeram, como diz o ditado "já deram ao mundo, o que poderiam, o que tinham e o que não tinham para dar". Mas o problema é: as pessoas esquecem que assim como foram crianças, também serão idosas, e qual é o tratamento que elas querem receber quando chegarem lá?
Este é o Flávio, por quem temos grande admiração!
http://www.portalplena.com/vamos-discutir/526-por-que-as-pessoas-dedicam-mais-energia-e-amor-as-criancas-do-que-aos-idosos

TERCEIRA IDADE... Abandonei meus pais idosos. Motivo? Eles me abandonaram primeiro

Abandonei meus pais idosos. Motivo? Eles me abandonaram primeiro

O Abandono Afetivo Inverso vem se tornando cada vez mais conhecido. Antes de julgarmos os filhos que abandonam seus pais, é preciso também ouvir sobre algumas heranças malditas: terão sido eles, também, vítimas de abandono severo? 
Ana Fraiman - Mestre em Psicologia Social pela USP e Doutora em Ciências Sociais pela PUC-SP 
 Quando se fala de 'abandono afetivo' entendemos tratar-se de 'pais que não estão nem aí' com os seus filhos. São pais ausentes, hiper concentrados em seus trabalhos e em seus próprios interesses. Pais que tomam o café da manhã com a cara enfiada no jornal ou já bem cedo, assistindo os noticiários pela televisão. À noite, voltam tão cansados, ou ainda cheios de trabalho a fazer, que nem conversam direito. Querem silêncio ou, então, só abrem a boca para perguntar de notas e compromissos. Reclamam das coisas, dão ordens, mas não conversam. Falam ao telefone ou se jogam na frente da televisão até dormir, o que não leva muito. De si mesmos, não contam nada, a não ser do quanto a vida é difícil e de como seu trabalho é pesado. Pais descarregam nos filhos suas frustrações e acreditam estarem ensinando sobre a vida. Falam de si e não ouvem o que seus filhos querem e precisam contar ou pedir. Esta é uma forma de abandono afetivo: não ouvir. Sempre com pressa, sempre com opinião já formada, sempre 'cheios de razão em tudo'. São 'pais que sabem'. Não são pais que perguntam a opinião de um filho. Quando o fazem é mais para corrigi-los, que para entender o que eles pensam e dizem. Outra forma de abandono é agir com desprezo e violência. Pior ainda, usar de ironia. Desdenhar, criticar em público. Diminuir um filho perante outras pessoas. Mandar calar a boca. Pior do que uma bronca justa e bem dada, é se comportar com superioridade. Sua autoridade como pais logo se esvazia. Filhos não respeitam pais autoritários, nem respeitam pais violentos. Filhos calam a boca e viram as costas ou os enfrentam de nariz erguido, tanto quanto. De todo esse rol de horrores, usar de ironia é a pior das covardias, afinal nenhuma criança tem defesa contra ironia.
Família e deveres
Numa família todos têm deveres para com todos. Ou, então, não é família. O que é, então, o 'abandono afetivo inverso'? Agora chegamos ao dever de cuidado dos filhos em relação aos seus pais idosos, o que igualmente viola o princípio da dignidade humana. E, no que consiste esta violação? Em forte e constante abalo psicológico, físico e social, causando uma dor moral quase insuportável. Seja qual for a idade da pessoa, a dor moral é de tal ordem que está na raiz do que se conhece 'perder o gosto pela vida' e deixar-se morrer no dia a dia. Se crianças e jovens tomam atitudes temerárias, expondo-se a riscos desnecessários e até mesmo tomando atitudes suicidas, para os mais velhos é bem se conhece a expressão 'morrer de desgosto'. Em casos extremos, este desgosto tem o potencial de levar uma pessoa ao suicídio, pois de que vale a vida quando uma pessoa sente que não tem valor para aqueles a quem ama? 
O que pode ser feito para prevenir e curar o abandono afetivo.
Numa espécie de re-edição das antigas Escolas de Pais, que ocorriam nas boas escolas nos idos anos 60 e 70, é preciso estimular a criação de grupos de apoio e de ajuda, de escutas absolutamente respeitosas, com leituras elevadas, debates públicos e, sim, ousarmos abrir o coração, para tratar de feridas. Das recentes é mais fácil. Com as feridas antigas, compactadas no silêncio dos corações machucados, precisamos ter muito, mas muito mais cuidado, por que as dores represadas, ao serem escancaradas também têm, inicialmente, o potencial de se tornarem enlouquecedoras. Antes de julgarmos os filhos que abandonam seus pais, é preciso também ouvir sobre algumas heranças malditas: terão sido eles, também, vítimas de abandono severo? Desejarão eles, dar início a uma correção de rota, enquanto estão todos vivos e se possa recuperar um amor forte e delicado entre pais e filhos e avós, a tempo de 'curar' as dores de toda uma vida vivida? 
O repertório do amor.
Amor é um negócio complicado, com repertório próprio que consiste em sinais, olhares, gestos, palavras e atitudes que requerem desenvolvimento, o que muitas pessoas não conseguem alcançar desde crianças e que, quando adultas não sabem demonstrar ou exprimir. Há pessoas que são, desde nascença, menos afeitas às emoções. Outras são emocionais demais. E outras fazem as coisas antes de pensar. Então, as primeiras demonstram seu amor dando conselhos, por exemplo. Querem proteger a pessoa amada dizendo-lhe o que pensar, o que fazer e para que não se entreguem às emoções, que isso não leva a nada. Os mais emocionais se perdem em situações difíceis e não conseguem nem pensar. Querem se sentir acarinhadas, chorar nos braços de alguém querido ou só se sentirem menos sós em suas dificuldades. Já os que são dados a fazer, antes de pensar e de sentir, podem patinar nos seus impulsos e atravessar o tempo e as necessidades dos outros, porque o que querem mais é resolver logo o assunto. Ou isso, ou não dizem nada, não pedem nada ou ficam quietas em seu canto, até a dificuldade passar por si só. Ou amentar de tamanho. Daí, pedem alguma ajuda, senão rejeitam qualquer auxílio, mesmo que venha da pessoa amada. Cada qual tem seu jeito próprio de amar e demonstrar este amor. Muitas mulheres se referem ao fato de que seus maridos, seus companheiros, só lhes declaram seu amor à hora do sexo. Isso não é incomum. Durante o dia não lhes fazem nenhum carinho, não lhes dizem palavras doces, reclamam de tudo, mas de noite, ao fazerem sexo, se mostram muito queridos, atenciosos e delicados em seus modos. 
Nenhuma das gerações tem o privilégio de ser mais amada.
Conversas vazias, só para passar o tempo, ocupam as famílias de hoje, quando as pessoas não encontram espaço para falarem de si, umas com as outras. Não se escutam, não se aconselham e, portanto, não há revelações. Faltam os diálogos, sobram o desrespeito e a indiferença. As pessoas não se enxergam, não se comunicam e foram rompidos os vínculos que garantiam acolhimento, proteção e união. Enquanto o abandono mútuo veio permeando toda a convivência entre os membros de uma família, entre as diferentes gerações e, mesmo, entre os da mesma geração, praticamente ninguém mais sabe de nada nem de ninguém. O que pensa um, o que sente o outro. O que têm feito, onde frequentam, com quem saem. Nada. Até os anos 90 os pais vigiavam seus filhos e os entregavam pessoalmente nas mãos de outros pais, nas festinhas e nos passeios. Hoje em dia os pais mal se conhecem, há pai e mãe que nem sabem o endereço onde seus filhos dizem terem dormido. Festas? Agora são as baladas e baladinhas, onde rolam drogas e sexo, também. Não sabem com quem eles saem, se irão a pé, de carro ou de táxi. 
O engano: autosufiência e independência a qualquer preço.
Todos 'se fazem de fortes'. As pessoas se convencem de que podem 'passar muito bem' sem a amizade daquele irmão ou irmã. Que não precisam ser visitados pelos pais. Que avós não têm nada a ver. E que tios e primos, bacanas ou chatos, não fazem falta. A pessoa pode pensar ter superado suas dores de ter vivido uma infância abandonada. A pessoa pode pensar que não precisa mais dos mais velhos. Podem pensar que vivem muito bem sem serem obrigados a conviver com seus familiares. E, sim, existe a família de afeto, mas quanta dor já se viveu antes de formar uma nova família, constituída de amigos queridos e comprometidos consigo? Então, quando todas as pessoas de uma família se sentem sós, temos aí uma família integralmente doente, muito desamparada e muito perigosa. Para si e para os demais com quem convivem. O desespero, as dores não curadas podem, à qualquer momento, explodirem em gestos e ações desmedidas. Contra si próprios e contra os demais. 
 Para ler esse artigo na íntegra clique aqui
http://www.portalplena.com/vamos-discutir/1305-abandonei-meus-pais-idosos-motivo-eles-me-abandonaram-primeiro

TERCEIRA IDADE... Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI

Idosos órfãos de filhos vivos são os novos desvalidos do século XXI

Atenção e carinho estão para a alegria da alma, como o ar que respiramos está para a saúde do corpo. Nestas últimas décadas surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões
 Por Ana Fraiman, Mestre em Psicologia Social pela USP
 A ordem era essa: em busca de melhores oportunidades, vinham para as cidades os filhos mais crescidos e não necessariamente os mais fortes, que logo traziam seus irmãos, que logo traziam seus pais e moravam todos sob um mesmo teto, até que a vida e o trabalho duro e honesto lhes propiciassem melhores condições. Este senhor, com olhos sonhadores, rememorava com saudade os tempos em que cavavam buracos nas terras e ali dormiam, cheios de sonho que lhes fortalecia os músculos cansados. Não importava dormir ao relento. Cediam ao cansaço sob a luz das estrelas e das esperanças.
A evasão dos mais jovens em busca de recursos de sobrevivência e de desenvolvimento, sempre ocorreu. Trabalho, estudos, fugas das guerras e perseguições, a seca e a fome brutal, desde que o mundo é mundo pressionou os jovens a abandonarem o lar paterno. Também os jovens fugiram da violência e brutalidade de seus pais ignorantes e de mau gênio. Nada disso, porém, era vivido como abandono: era rompimento nos casos mais drásticos. Era separação vivida como intervalo, breve ou tornado definitivo, caso a vida não lhes concedesse condição futura de reencontro, de reunião. 
Separação e responsabilidade
Assim como os pais deixavam e, ainda deixam seus filhos em mãos de outros familiares, ao partirem em busca de melhores condições de vida, de trabalho e estudos, houve filhos que se separaram de seus pais. Em geral, porém, isso não é percebido como abandono emocional. Não há descaso nem esquecimento. Os filhos que partem e partiam, também assumiam responsabilidades pesadas de ampará-los e aos irmãos mais jovens. Gratidão e retorno, em forma de cuidados ainda que à distância. Mesmo quando um filho não está presente na vida de seus pais, sua voz ao telefone, agora enviada pelas modernas tecnologias e, com ela as imagens nas telinhas, carrega a melodia do afeto, da saudade e da genuína preocupação. E os mais velhos nutrem seus corações e curam as feridas de suas almas, por que se sentem amados e podem abençoá-los. Nos tempos de hoje, porém, dentro de um espectro social muito amplo e profundo, os abandonos e as distâncias não ocupam mais do que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas. Nasceu uma geração de ‘pais órfãos de filhos’. Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que cedem seus créditos consignados para filhos contraírem dívidas em seus honrados nomes, que lhes antecipam herança. Mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão – talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo – mas da crença de que seus pais se bastam. 
Este estilo de vida, nos dias comuns, que não inclui conversa amena e exclui a ‘presença a troco de nada, só para ficar junto’, dificulta ou, mesmo, impede o compartilhar de valores e interesses por parte dos membros de uma família na atualidade, resulta de uma cultura baseada na afirmação das individualidades e na política familiar focada nos mais jovens, nos que tomam decisões ego-centradas e na alta velocidade: tudo muito veloz, tudo fugaz, tudo incerto e instável. Vida líquida, como diz Zygmunt Bauman, sociólogo polonês. Instalou-se e aprofundou-se nos pais, nem tão velhos assim, o sentimento de abandono. E de desespero. O universo de relacionamento nas sociedades líquidas assegura a insegurança permanente e monta uma armadilha em que redes sociais são suficientes para gerar controle e sentimento de pertença. Não passam, porém de ilusões que mascaram as distâncias interpessoais que se acentuam e que esvaziam de afeto, mesmo aquelas que são primordiais: entre pais e filhos e entre irmãos. O desespero calado dos pais desvalidos, órfãos de quem lhes asseguraria conforto emocional e, quiçá material, não faz parte de uma genuína renúncia da parte destes pais, que ‘não querem incomodar ninguém’, uma falsa racionalidade – e é para isso que se prestam as racionalizações – que abala a saúde, a segurança pessoal, o senso de pertença. É do medo de perder o pouco que seus filhos lhes concedem em termos de atenção e presença afetuosa. O primado da ‘falta de tempo’ torna muito difícil viver um dia a dia em que a pessoa está sujeita ao pânico de não ter com quem contar. 
A irritação por precisar mudar alguns hábitos. Muitos filhos adultos ficam irritados por precisarem acompanhar os pais idosos ao médico, aos laboratórios. Irritam-se pelo seu andar mais lento e suas dificuldades de se organizar no tempo, sua incapacidade crescente de serem ágeis nos gestos e decisões. Desde os poucos minutos dos sinais luminosos para se atravessar uma rua, até as grandes filas nos supermercados, a dificuldade de caminhar por calçadas quebradas e a hesitação ao digitar uma senha de computador, qualquer coisa que tire o adulto de seu tempo de trabalho e do seu lazer, ao acompanhar os pais, é causa de irritação. Inclusive por que o próprio lazer, igualmente, é executado com horário marcado e em espaço determinado. Nas salas de espera veem-se os idosos calados e seus filhos entretidos nos seus jornais, revistas, tablets e celulares. Vive-se uma vida velocíssima, em que quase todo o tempo do simples existir deve ser vertido para tempo útil, entendendo-se tempo útil como aquele que também é investido nas redes sociais. Enquanto isso, para os mais velhos o relógio gira mais lento, à medida que percebem, eles próprios, irem passando pelo tempo. O tempo para estar parado, o tempo da fruição está limitado. Os adultos correm para diminuir suas ansiosas marchas em aulas de meditação. Os mais velhos têm tempo sobrante para escutar os outros, ou para lerem seus livros, a Bíblia, tudo aquilo que possa requerer reflexão. Ou somente uma leve distração. Os idosos leem o de que gostam. Adultos devoram artigos, revistas e informações sobre o seu trabalho, em suas hiper especializações. Têm que estar a par de tudo just in time – o que não significa exatamente saber, posto que existe grande diferença entre saber e tomar conhecimento. Já, os mais velhos querem mais é se livrar do excesso de conhecimento e manter suas mentes mais abertas e em repouso. Ou, então, focadas naquilo que realmente lhes faz bem como pessoa. Restam poucos interesses em comum a compartilhar. Idosos precisam de tempo para fazer nada e, simplesmente recordar. Idosos apreciam prosear. Adultos têm necessidade de dizer e de contar. A prosa poética e contemplativa ausentou-se do seu dia a dia. Ela não é útil, não produz resultados palpáveis. 
A dificuldade de reconhecer a falta que o outro faz.
Do prisma dos relacionamentos afetivos e dos compromissos existenciais, todas as gerações têm medo de confessar o quanto o outro faz falta em suas vidas, como se isso fraqueza fosse. Montou-se, coletivamente, uma enorme e terrível armadilha existencial, como se ninguém mais precisasse de ninguém. A família nuclear é muito ameaçadora. para o conforto, segurança e bem-estar: um número grande de filhos não mais é bem vindo, pais longevos não são bem tolerados e tudo isso custa muito caro, financeira, material e psicologicamente falando. Sobrevieram a solidão e o medo permanente que impregnam a cultura utilitarista, que transformou as relações humanas em transações comerciais. As pessoas se enxergam como recursos ou clientes. Pais em desespero tentam comprar o amor dos filhos e temem os ataques e abandono de clientes descontentes. Mas, carinho de filho não se compra, assim como ausência de pai e mãe não se compensa com presentes, dinheiro e silêncio sobre as dores profundas as gerações em conflito se infringem. Por vezes a estratégia de condutas desviantes dão certo, para os adolescentes conseguirem trazer seus pais para mais perto, enquanto os mais idosos caem doentes, necessitando – objetivamente – de cuidados especiais. Tudo isso, porém, tem um altíssimo custo. Diálogo? Só existe o verdadeiro diálogo entre aqueles que não comungam das mesmas crenças e valores, que são efetivamente diferentes. Conversar, trocar ideias não é dialogar. Dialogar é abrir-se para o outro. É experiência delicada e profunda de auto revelação. Dialogar requer tempo, ambiente e clima, para que se realizem escutas autênticas e para que sejam afastadas as mútuas projeções. O que sabem, pais e filhos, sobre as noites insones de uns e de outros? O que conversam eles sobre os receios, inseguranças e solidão? E sobre os novos amores? Cada geração se encerra dentro de si própria e age como se tudo estivesse certo e correto, quando isso não é verdade.
A dificuldade de reconhecer limites característicos do envelhecimento dos pais. Este é o modelo que se pode identificar. Muito mais grave seria não ter modelo. A questão é que as dores são tão mascaradas, profundas e bem alimentadas pelas novas tecnologias, inclusive, que todas as gerações estão envolvidas pelo desejo exacerbado de viver fortes emoções e correr riscos desnecessários, quase que diariamente. Drogas e violência toldam a visão de consequências e sequestram as responsabilidades. Na infância e adolescência os pais devem ser responsáveis pelos seus filhos. Depois, os adultos, cada qual deve ser responsável por si próprio. Mais além, os filhos devem ser responsáveis por seus pais de mais idade. E quando não se é mais nem tão jovem e, ainda não tão idoso que se necessite de cuidados permanentes por parte dos filhos? Temos aí a geração de pais desvalidos: pais órfãos de seus filhos vivos. E estes respondem, de maneira geral, ou com negligência ou, com superproteção. Qualquer das formas caracteriza maus cuidados e violência emocional. 
Na vida dos mais velhos alguns dos limites físicos e mentais vão se instalando e vão mudando com a idade. Dos pais e dos filhos. Desobrigados que foram de serem solidários aos seus pais, os filhos adultos como que se habituaram a não prestarem atenção às necessidades de seus pais, conforme envelhecem. Mantêm expectativas irrealistas e não têm pálida ideia do que é ter lutado toda uma vida para se auto afirmar, para depois passar a viver com dependências relativas e dar de frente com a grande dor da exclusão social. A começar pela perda dos postos de trabalho e, a continuar, pela enxurrada de preconceitos que se abatem sobre os idosos, nas sociedades profundamente preconceituosas e fóbicas em relação à morte e à velhice. Somente que, em vez de se flexibilizarem, uns e outros, os filhos tentam modificar seus pais, ensinando-lhes como envelhecer. Chega a ser patético. Então, eles impõem suas verdades pós-modernas e os idosos fingem acatar seus conselhos, que não foram pedidos e nem lhes cabem de fato.
De onde vem a prepotência de filhos adultos e netos adolescentes que se arrogam saber como seus pais e avós devem ser, fazer, sentir e pensar ao envelhecer? É risível o esforço das gerações mais jovens, querendo educa-los, quando o envelhecimento é uma obra social e, mais, profundamente coletiva, da qual os adultos de hoje - que justa, porém indevidamente - cultivam os valores da juventude permanente e, da velhice não fazem a mais pálida ideia. Além do que, também não têm a menor noção de como haverão eles próprios de envelhecer, uma vez que está em curso uma profunda mudança nas formas, estilos e no tempo de se viver até envelhecer naturalmente e, morrer a Boa Morte. Penso ser uma verdadeira utopia propor, neste momento crítico, mudanças definidas na interação entre pais e filhos e entre irmãos. Mudanças definidas e, de nenhuma forma definitivas, porém, um tanto mais humanas, sensíveis e confortáveis. O compartilhar é imperativo. O dialogar poderá interpor-se entre os conflitos geracionais, quem sabe atenuando-os e reafirmando a necessidade de resgatar a simplicidade dos afetos garantidos e das presenças necessárias para a segurança de todos.
Quando a solidão e o desamparo, o abandono emocional, forem reconhecidos como altamente nocivos, pela experiência e pelas autoridades médicas, em redes públicas de saúde e de comunicação, quem sabe ouviremos mais pessoas que pensam desta mesma forma, porém se auto impuseram a lei do silêncio. Por vergonha de se declararem abandonados justamente por aqueles a quem mais se dedicaram até então. É necessário aprender a enfrentar o que constitui perigo, alto risco para a saúde moral e emocional para cada faixa etária. Temos previsão de que, chegados ao ano de 2.035, no Brasil haverá mais pessoas com 55 anos ou mais de idade, do que crianças de até dez anos, em toda a população. E, com certeza, no seio das famílias. Estudos de grande envergadura em relação ao envelhecimento populacional afirmam que a população de 80 anos e mais é a que vai quadruplicar de hoje até o ano de 2.050. O diálogo, portanto, intra e inter geracional deve ensaiar seus passos desde agora. O aumento expressivo de idosos acima dos 80 anos nas políticas públicas ainda não está, nem de longe, sendo contemplado pelas autoridades competentes. As medidas a serem tomadas serão muito duras. Ninguém de nós vai ficar de fora. Como não deve permanecer fora da discussão sobre o envelhecimento populacional mundial e as estratégias para enfrentá-lo. 
 Para ler na integra acesse 
 http://www.portalplena.com/vamos-discutir/1292-idosos-orfaos-de-filhos-vivos-sao-os-novos-desvalidos-do-seculo-xxi 

domingo, 7 de agosto de 2016

Olimpíada - rio 2016 / Cerimônia de abertura das Olimpíadas Rio 2016, no estádio do Maracanã

Cerimônia de abertura das Olimpíadas Rio 2016, no estádio do Maracanã

A cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016 iniciou exaltando uma das principais características do Rio de Janeiro: a combinação entre áreas verdes e urbanas. A cidade possui duas grandes reservas ambientais, a Floresta da Tijuca e o Parque Estadual da Pedra Branca, e imagens aéreas mostraram a proximidade desses espaços em um videoclipe com a música Aquele Abraço, cantada por Luiz Melodia, que o público acompanhou nos versos mais famosos.
Após a projeção das primeiras imagens, foi anunciado o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach. Pelo protocolo, estava previsto também o anúncio do presidente interino Michel Temer, o que não ocorreu.
O cantor Paulinho da Viola emocionou o público com uma interpretação do Hino Nacional em um palco inspirado nas formas do arquiteto Oscar Niemeyer. Ao violão, o cantor foi acompanhado por uma orquestra de cordas. A bandeira do Brasil foi hasteada pelo Comando de Policiamento Ambiental do Rio de Janeiro e 60 bandeiras foram carregadas por 50 atletas iniciantes e estrelas do esporte como Virna, Robson Caetano, Maureen Maggi e Flávio Canto.
A festa seguiu com uma homenagem ao “espírito da gambiarra”, definido pelos organizadores como “o talento para fazer algo grande a partir de quase nada”. Nessa parte da abertura, a arte geométrica brasileira foi homenageada, como referências a Athos Bulcão, geometria indígena, estampas africanas e azulejos portugueses. As duas mensagens mais importantes da cerimônia, a paz e a sustentabilidade, vieram logo em seguida, com a transformação do símbolo da paz em uma árvore.
Logo depois, a cerimônia voltou no tempo, ao nascimento das imensas florestas que cobriam o Brasil na chegada dos portugueses. Do começo da vida, a homenagem avança até a formação dos povos indígenas, cuja entrada foi representada por 72 dançarinos das duas grandes agremiações do Festival de Parintins, os Bois Caprichoso e Garantido.
A chegada dos europeus em caravelas, o desembarque forçado dos africanos escravizados e a migração de árabes e orientais ao país foi representada após, com pessoas que descendem de cada um desses grupos.
Grupos de parcour atravessaram o palco e pularam sobre telhados de prédios na parte da cerimônia que destacou a urbanização do Brasil contemporâneo, concentrada em grandes cidades. Ao som do clássico Construção, de Chico Buarque, acrobatas desafiaram as fachadas dos prédios e montaram uma parede, de trás da qual o avião 14 Bis saiu ao som de Samba do Avião, com um ator interpretando o inventor Santos Dumont.
O avião voou pelo Maracanã e a bossa nova continuou a dar o tom da festa com a exaltação das curvas do Rio de Janeiro, que inspiraram Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Oscar Niemeyer e o paisagista Roberto Burle Marx.
Giselle Bündchen interpretou a Garota de Ipanema e desfilou no Maracanã, enquanto Daniel Jobim, neto do maestro, tocava o clássico. Por onde passava, Giselle desenhava curvas que formavam obras de Niemeyer, como a Igreja da Pampulha e a Catedral de Brasília.
Depois de Ipanema, as favelas foram representadas com um show de ritmos como o samba e o funk, que reuniu as cantoras Elza Soares, que interpretou o Canto de Ossanha, e Ludmilla, com o RAP da felicidade ao lado de dançarinos de passinho. O rapper Marcelo D2 e o cantor Zeca Pagodinho simularam um duelo de ritmos, representando a diversidade da música do Rio de Janeiro.
A partir daí, a importância dos negros na cultura brasileira ganhou destaque com as rappers Karol Conka e McSofia, de apenas 12 anos. Manifestações culturais como o maracatu, os bate-bolas e o bumba-meu-boi também dividiram o espaço no palco do Maracanã e o treme-treme, do Pará, foi representado pela Gang do Eletro.
A diversidade era representada no palco em tom de disputa até que a conciliação veio com Jorge Ben Jor e a frase: “Vamos procurar as semelhaças e celebrar as diferenças”. O cantor foi a atração seguinte, com o sucesso País Tropical, dançado por mais de mil bailarinos do baile charme de Madureira, festa tradicional na zona norte do Rio de Janeiro. O público cantou de pé trechos da canção.
Agência Brasil
Foto:Fernando Frazão/Agência Brasil

http://jornaljoseensenews.com.br/portal/2016/08/06/cerimonia-de-abertura-das-olimpiadas-rio-2016-no-estadio-do-maracana/

Olimpiadas- Rio 2016 /COB apresenta uniforme da delegação brasileira na abertura dos Jogos Olímpicos


06/07/2016 14:27

O Comitê Olímpico Brasileiro apresentou nesta quarta-feira (6), os uniformes que serão utilizados pela delegação brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016.
País anfitrião, o Brasil tem roupas desenhadas e estampadas pela estilista Lenny Niemeyer. O uniforme das mulheres é composto por saia e blusa com lenço, que pode ser acompanhado por um chapéu de palha, além de um blazer azul de linho. Já os homens terão um uniforme com uma blusa branca de linho, calça bege e blazer azul de linho.
Confira abaixo os uniformes do Brasil no Rio 2016:


http://www.rbrnoticias.com.br/index/esportes/id-73813/cob_apresenta_uniforme_da_delegacao_brasileira_na_abertura_dos_jogos_olimpicos