Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

domingo, 18 de setembro de 2016

REFLEXÕES PARA A VIDA!

A dádiva

Há os que dão pouco do muito que possuem, e fazem-no para serem elogiados, e seu desejo secreto desvaloriza suas dádivas.

Há os que pouco têm e dão-nos inteiramente.
Esses confiam na vida e na generosidade da vida e seus cofres nunca se esvaziam.

Há os que dão com alegria e essa alegria é sua recompensa.
Há os que dão com pena, e essa pena é seu batismo.

E há os que dão sem sentir pena, nem buscar alegria e sem pensar na virtude.

Dão, como num vale o mirto espalha sua fragrância no espaço.
Pelas mãos de tais pessoas Deus fala; e através de seus olhos Ele sorri para o mundo.

Khalil Gibran

https://pensador.uol.com.br/dadiva/

A Vida é...
A vida é uma oportunidade, aproveita-a.

A vida é beleza, admira-a.

A vida é beatificação, saboreia.

A vida é sonho, torna-o realidade.

A vida é um desafio, enfrenta-o.

A vida é um dever, cumpre-o.

A vida é um jogo, joga-o.

A vida é preciosa, cuida-a.

A vida é riqueza, conserva-a.

A vida é amor, goza-a.

A vida é um mistério, desvela-o.

A vida é promessa, cumpre-a.

A vida é tristeza, supera-a.

A vida é um hino, canta-o.

A vida é um combate, aceita-o.

A vida é tragédia, domina-a.

A vida é aventura, afronta-a.

A vida é felicidade, merece-a.

A vida é a VIDA, defende-a.

Madre Teresa de Calcutá

http://www.mundodasmensagens.com/mensagens-reflexao/3/
Uma tarde de domingo, excepcional a todos!
BOA TARDE!!!

GRANDES HOMENS DEIXAM GRANDE OBRAS... OBRIGADA.


Com a morte do ator Domingos Montagner me fez muito refletir

muito sobre - Porque deixamos tudo pra *Depois*?

*Depois* eu ligo. 

*Depois* eu faço. 

*Depois* eu falo.

*Depois* eu mudo. 

Deixamos tudo pra *depois*, como se *depois* fosse o melhor. 

O que não entendemos é que...

*Depois* o café esfria,

*Depois* a prioridade muda, 

*Depois* o encanto se perde, 

*Depois* o cedo fica tarde, 

*Depois* a saudade passa,

*Depois* tanta coisa muda,

*Depois* os filhos crescem,

*Depois* a gente envelhece,

*Depois* o dia anoitece,

*Depois* a vida acaba.

Não deixe nada pra *depois*, porque na espera do *depois*, 

você pode perder os melhores momentos, as melhores 

experiências, os melhores amigos, os maiores amores, e todas as

bênçãos que Deus tem pra você. 

Lembre-se que o *depois* pode ser tarde demais. 




O dia é hoje! 

Bom dia é uma ótima reflexão para todos ! 

(Augusto Bonequeiro)




foto de Tirullipa Show. Do meu  perfil I do Facebook.

Ao Ator Domingos Montagner... Uma singela homenagem minha.


Minha homenagem...

Estava entretida fazendo meus trabalhos no computador, quando sou surpreendida nesta quinta-feira dia 15 do 09., pela noticia do desaparecimento do ator de Domingos Montagner na cidade de Canindé de São Francisco no Estado de Sergipe-Brasil no intervalo da gravação desta novela com o mesmo nome.
"Velho Chico"

Minha televisão fica ligada em casa boa parte do tempo, acompanho quase tudo sempre, precisamente aos noticiários, eu não gosto de perder informes importantes do dia a dia, assuntos políticos, clima/tempo entre outros. 
Eram por volta das 15.00 horas da tarde, acompanho pela Globo News...
O desaparecimento deste querido ator.
Assim começamos a viver sentindo momentos de tristeza e angustias.
Porque? 
Porque este sentimento, se é uma pessoa que não conhecemos, não temos um convívio diário a não ser pelas noites adentrando em nossos lares pela televisão na novela  "Velho Chico" qual  "ele" Domingos Montagner é, era o protagonista. 

Coração estava apertado, muitos em orações acredito eu, estavam pedindo para encontrá-lo logo com vida.
Angustias vivemos por algumas horas...
Até a noticia fatal.
Encontrado enfim sem vida, afogando-se no caudaloso rio  
"Velho Chico".

A vida imita a arte!
Bateu fundo no coração, já era bem ao anoitecer.
Vem o informe... Ele foi encontrado morto.
Que noticia difícil, pesada.

  Fiquei chocada, abalada mesmo. 
Mas como, nem mesmo o conhecia...
Mas conhecia sim, pelos seus olhos o homem bom que era, um homem doce, transparente.

Aos poucos fui me certificando do que pensava ao seu respeito, por varias declarações unânimes dos seus colegas de trabalho, dos seus amigos em geral.
Um ser de luz, carismático, afável, bondoso, pai amoroso extremo, ótimo esposo, homem digno e honrado.
Um grande profissional, um ator generoso, amigo e companheiro leal de todos.

Os mistérios da vida são inexplicáveis, os caminhos que a alma humana mergulha percorrendo as estradas da vida são infindáveis, um ser humano como Domingos Montagner foi tragado pelo rio mais brasileiro de todos os rios. 
Velho Chico, a cara do Brasil.

Percebo o quão simples ele era,  sem estrelismo, sem ostentação, não era enebriado pelo poder, uma pessoa comum, que adorava fazer seu trabalho, sendo o circo sua paixão primeira foi assim que ele começou sua carreira, um professor de educação física em sua formação junto as crianças e alunos ele lecionava com satisfação.
Havendo uma identificação quase simultânea pelo Brasil afora.
O lado humano e bom de todos nós foi mexido, ficou estremecido, foi afetado como um acordar para dentro de nós mesmos.
Ser gentil e alegre! 

Tudo parecia estranho, como era possível ao mesmo tempo uma pessoa ser tão familiar a todos, não por estar sempre na telinha, mas por estar perto de todos nós, dentro de nós.

Ele, Domingos Montagner era o bom que trazemos em nós, na essência.
Estava claro e transparente, com um reluz esplendor.
Era este o motivo da dor, do não acreditar; do não querer perder; de não se afastar ou aceitar a separação.
A vida ensina, por caminhos que desconhecemos, caminhos estes dos mais estranhos, dos mais surreais.
Perdemos todos um ator brilhante, um amigo, um ser humano valiosíssimos de uma infinita luz. 
Uma pessoa que ficará permanente em nossos corações como um exemplo de vida, de profissionalismo de amor e dedicação, principalmente de responsabilidade  e o amor por tudo que fazia.
Ele era indiscutivelmente um ator, no seu primeiro oficio o palhaço. 
Rio São Francisco – Wikipédia,  O cânion do rio São Francisco localizado na cidade de Canindé de São Francisco, divisa de Alagoas e Sergipe
O rio São Francisco é um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e da América do Sul. O rio passa por 5 estados e 521 municípios, sendo sua nascente geográfica no município de Medeiros e sua nascente histórica na serra da Canastra, no município de São Roque de Minas, centro-oeste de Minas Gerais.[1] Seu percurso atravessa o estado da Bahia, fazendo sua divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas e, por fim, deságua no oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641 000 km². Seu comprimento medido a partir da nascente histórica é de 2 814 km, mas chega a 2 863 km quando medido ao longo do trecho geográfico.[2] Seu nome indígena é Opará ou Pirapitinga[3] e também é carinhosamente chamado Velho Chico.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_S%C3%A3o_Francisco


Sobre a morte de Domingos Montagner o que li de mais bonito foi o recado que os índios mandaram.
"... ontem teve luto na aldeia e fizeram um ritual pra alma do Domingos e nisso apareceu um senhor (velho índio) e disse:
Porque estão querendo trazer a alma dele de volta? Ele nasceu de novo hoje... Se tornou um novo protetor do Rio São Francisco que estava tao esquecido. Porque esse Rio não pode morrer. A novela contou todos os mistérios do Rio e esse foi um deles. Mas ele se tornou um Ser de Luz, pois a água não tira vida. A Água da a vida. Fiquem felizes pela a alma dele, pois quando ele entrou no rio ele se despediu do corpo e alma nasceu em um mundo melhor. Algum dia os brancos irão entender isso. Então temos que fazer ritual para que os brancos entendam e sejam fortes, pois ele esta bem. Ele e agora um protetor do Rio São Franciso#domingos


A hora é agora...

O depois, é passado!


O presente, é mistério!



O hoje, é uma dadiva!!!

O tempo é o grande senhor de tudo...
Meus sentimentos a todos seus amigos, fãs, a sua bela família, este é um sentimento de saudades do Brasil inteiro.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

ESPIRITUALIDADE... Faça as pazes com seus sentimentos

Faça as pazes com seus sentimentos

faca-as-pazes-com-seus-sentimentosUma vez que pode sentir o que realmente está ali, você tem uma escolha. Na verdade, várias escolhas. Pode empurrar o sentimento de volta para dentro. Pode se culpar por não ser uma boa pessoa. Pode atacar o sentimento, lamentar ou se desculpar por ele.
Nenhuma dessas alternativas é produtiva, pois conduzem às mãos da sombra, reforçando o sentimento indesejado e tornando-o ainda mais indesejável. Parece estranho, mas os sentimentos têm sentimentos. Sendo parte de você, eles sabem quando são indesejados.
O medo coopera ao se esconder; a raiva coopera fingindo não existir. Isso já é metade do problema. Como você pode curar um sentimento indesejado, quando ele está agindo contra? Não pode. Até que você faça as pazes com seus sentimentos negativos, eles persistirão.
A maneira de lidar com a negatividade é reconhecê-la. Não é necessário nada mais. Nada de confrontos dramáticos, nada de catarse. Sinta o sentimento, seja ele raiva, medo, inveja, agressividade ou qualquer outra coisa, e diga: “Eu o vejo. Você me pertence”.
Você não precisa se sentir bem quanto ao sentimento indesejado. Isso é um processo. A raiva e o medo retornarão, assim como qualquer emoção profundamente oculta. Quando uma delas voltar, reconheça. À medida que o tempo for passando, a mensagem será compreendida.
Seus sentimentos indesejados começarão a se sentir indesejados. Quando isso acontecer, você começará a ouvir a história deles. Dentro de todo sentimento há uma história: “Sou assim por essa razão”. Seja aberto para a história que surgir, independentemente de qual seja.
Todo trauma do passado, de um acidente automobilístico a uma rejeição amorosa, desde perder o emprego até fracassar na escola, tudo isso depositou resquícios na sombra. Você vem acumulando o que alguns psicólogos chamam de “débito emocional com o passado”.
Para pagar esse débito, ouça a história que há por trás dele. Digamos que a história seja: “Jamais superei o fato de não ter conseguido entrar para o time de futebol” ou “Sinto-me culpado por ter roubado dinheiro da bolsa de minha mãe”.
A maioria das histórias está enraizada na infância, porque essa é uma época do aprendizado da culpa, da vergonha, do ressentimento, da inferioridade e de toda a negatividade básica que trazemos conosco. Tendo ouvido a história, seja receptivo.
Diga a si mesmo que você teve uma razão válida para se ater à negatividade. Você não tinha escolha, porque o sentimento foi secretamente guardado, depois permaneceu escondido. Dessa forma, você não fez nada de errado. Os sentimentos antigos ficaram por perto para protegê-lo de se ferir do mesmo modo.
Agora, faça as pazes com isso, e você terá transformado algo negativo em positivo. O medo não permaneceu para feri-lo; ele achou que você precisasse estar atento no caso de outra mágoa — caso outra garota o rejeitasse, outro parente debochasse de você, outro patrão o despedisse.
Mas essas coisas não vão mais acontecer, pelo menos não exatamente da mesma maneira. A última coisa que você quer é reciclar essas antigas emoções. E claro que isso é bem tentador. Presos a uma situação frustrante, todos somos tentados a recorrer ao nosso estoque de emoções, de onde tiramos a raiva.
Em momentos de tensão, recorremos à ansiedade. No entanto, se continuar reciclando antigas emoções, vai acabar apenas reforçando o passado. Nenhum de nós precisa se proteger de uma infância que já passou há muito tempo.
Mesmo que situações semelhantes aconteçam — não que alguém possa prevê-las — todos nós já somos excessivamente protegidos.
Não guardamos uma única razão para sermos temerosos, mas dúzias e dúzias, e para não esquecê-las participamos do medo coletivo dos inimigos, do crime, dos desastres naturais e outros mais.
Não há mal algum em fazer as pazes com o medo e a agressividade se você puder. A psique ainda lembrará o que for necessário.
Depois de ter aprendido a lidar com a projeção, você pode fazer a pergunta seguinte. Por que precisa se defender? Essa se torna uma questão-chave, pois leva ao questionamento do principal motivo da existência da sombra.
Deepak Chopra
https://universonatural.wordpress.com/2013/05/21/faca-as-pazes-com-seus-sentimentos/

ESPIRITUALIDADE... Garantias no amor

Garantias no amor 

garantias-no-amorComo é fácil destruir o que amamos! Com que rapidez surge uma barreira entre nós, uma palavra, um gesto, um sorriso! A saúde, o humor e o desejo nos entristecem e o que era maravilhoso torna-se insípido e opressivo. Pelo uso, nós nos desgastamos, e aquilo quer era vivo e claro torna-se cansativo e confuso. Por meio de constantes atritos, esperanças e frustrações, aquilo que era belo e simples torna-se terrível e cheio de expectativas.
Relacionamentos são complexos e difíceis, e poucos conseguem sair deles ilesos. Embora quiséssemos que fosse estático, duradouro e contínuo, o relacionamento é um movimento, um processo que deve ser profunda e completamente entendido, e não forçado a se conformar a um padrão interno ou externo. A conformidade, que é a estrutura social, perde seu peso e autoridade somente quando há amor. O amor no relacionamento é um processo purificador, pois revela os mecanismos do Eu. Sem essa revelação, o relacionamento tem pouca importância.
Mas como lutamos contra essa revelação! A luta assume muitas formas: controle ou submissão, medo ou esperança, ciúme ou aceitação e assim por diante. A dificuldade é que nós não amamos; e se nós de fato amamos, queremos que isso funcione de uma forma particular, não lhe damos liberdade. Nós amamos com nossas mentes e não com nossos corações. A mente pode se modificar, mas o amor, não. A mente pode se tornar invulnerável, mas o amor não; a mente pode sempre se retrair, ser exclusivista, tornar-se pessoal ou impessoal. O amor não é para ser comparado e tolhido. Nossa dificuldade está naquilo que chamamos de amor, que é realmente da mente.
Enchemos nossos corações com as coisas da mente e mantemos nossos corações sempre vazios e cheios de expectativas. É a mente que se apega, que é ciumenta, que controla e destrói. Nossa vida é dominada pelos centros físicos e pela mente. Nós não amamos e deixamos em paz, mas ansiamos por ser amados; nós damos a fim de receber, que é a generosidade da mente, não do coração. A mente está sempre buscando garantia, segurança; e pode o amor ser garantido pela mente? Pode a mente, cuja própria essência é temporal, perceber o amor, que é sua própria eternidade?
Mas mesmo o amor do coração tem seus próprios truques; pois corrompemos tanto nosso coração que ele é hesitante e confuso. É isso que torna a vida tão dolorosa e cansativa. Em um momento nós achamos que temos amor e no próximo ele é perdido. Aí entra uma força imponderável, que não é da mente, cujas fontes não podem ser sondadas. Essa força é mais uma vez destruída pela mente; pois nessa batalha a mente, invariavelmente, parece ser a vitoriosa. Esse conflito dentro de nós mesmos não será resolvido pela mente astuta ou pelo coração hesitante. Não há um meio, uma maneira de fazer esse conflito terminar. A própria busca por um meio é outro anseio da mente por domínio, para livrar-se do conflito e ficar tranquila, para ter amor, para tornar-se algo.
Nossa maior dificuldade é estar ampla e profundamente atentos ao fato de que não existem meios para o amor como um objetivo desejável da mente. Quando entendemos isso real e profundamente, há uma possibilidade de receber algo que não é desse mundo. Sem o toque desse algo, façamos o que quisermos, não poderá haver felicidade duradoura no relacionamento. Se você receber essa graça e eu não, naturalmente estaremos em conflito. Você pode não estar em conflito, mas eu estarei; e em minha dor e tristeza eu me desligarei. A dor é tão exclusiva quanto o prazer, e até que exista aquele amor que não seja uma construção minha o relacionamento será dor. Se houver a bênção daquele amor, você nada poderá fazer a não ser me amar pelo que sou, pois então não moldará o amor segundo o meu comportamento.
Quaisquer que sejam os truques da mente, somos independentes; embora possamos estar em contato um com o outro em alguns pontos, a integração não é com você, mas dentro de mim. Essa integração não é resultado da mente em nenhum momento; ela forma somente quando a mente está inteiramente silenciosa, tendo alcançado o limite de suas forças. Somente assim não existe dor no relacionamento.
Krishnamurti
https://universonatural.wordpress.com/2016/09/06/garantias-no-amor/

ESPIRITUALIDADE... Nas asas do amor

Nas asas do amor

nas-asas-do-amorUma pessoa tem de começar não amando a si mesma… porque você não sabe quem você é. Quem você vai amar? Se começar a amar a si mesmo, você amará apenas o seu ego, que não é o seu eu, que é a sua falsa personalidade.
E quase todos amam sua personalidade, todos amam seu ego. Mesmo a mulher mais feia, se você lhe disser: “Como você é linda”, não se recusará a aceitar isso.
Ouvi contar: dois velhos se encontraram numa esquina. “Onde você esteve nestes dois últimos meses?” “Na prisão”, responde o segundo homem. “Na prisão? Como é possível?”, diz o primeiro homem. O segundo responde: “Bem, há dois meses eu estava parado numa esquina e uma linda garota apareceu correndo com um policial e disse: ‘Ele é o homem, oficial. Foi ele que me atacou’. E você sabe, eu me senti tão lisonjeado que admiti”.
Quantas coisas você tem admitido que sabe perfeitamente bem não serem verdadeiras? As pessoas dizem que você é tão amoroso, tão sincero, tão verdadeiro, tão lindo, tão honesto, e você nunca nega isso. Esse não é o amor sobre o qual tenho falado.
Sim, eu gostaria que você amasse a si mesmo, porque, a menos que você ame a si mesmo, não pode amar a ninguém mais. Você não sabe o que é o amor se não amar a si mesmo. Mas antes que possa amar a si mesmo, você tem de conhecer a si mesmo. Assim, amar é consequência; a meditação é primeiro passo.
E o milagre é que, se você meditar e lentamente sair de seu ego, sair de sua personalidade e conhecer seu verdadeiro ser, o amor virá por si mesmo. Você não precisa fazer nada, é um florescimento espontâneo. Mas ele floresce apenas num certo clima, e esse clima eu chamo de meditação.
Na atmosfera do silêncio, da não-mente, de nenhuma perturbação interior, de absoluta clareza, paz e silêncio, de repente você verá que milhares de flores se abriram dentro de você. E a fragrância delas é amor.
Naturalmente, primeiro você amará a si mesmo, porque esse será o seu primeiro encontro. Primeiro você ficará consciente da fragrância que está surgindo em você e da luz que nasceu em você e da bênção que está banhando você. Então, amar se tornará a sua natureza. Você amará muitos, você amará todos.
Na verdade, o que conhecemos em nossa ignorância é um relacionamento, e o que conhecemos em nossa consciência não é mais um relacionamento. Não é que eu ame você; é que eu sou amor. Você tem de entender a diferença.
Quando você diz “eu amo você”, e os outros? E a existência toda? Quanto mais estreito for o seu amor, mais pressionado será. Suas asas são cortadas; não pode voar ao céu em direção ao sol; não tem liberdade; quase está numa gaiola dourada. A gaiola é linda, mas dentro da gaiola o pássaro não é o mesmo que você vê no céu abrindo as asas.
O amor tem de se tornar não um relacionamento, não um estreitamento, mas um alargamento. O amor tem de se tornar sua própria qualidade, seu próprio caráter, seu próprio ser, sua radiância. Assim como o sol não irradia luz para alguém em especial, sem endereçar, a meditação irradia amor sem endereço.
Obviamente, primeiro ele é sentido dentro de você mesmo, para você mesmo, e então começa a irradiar por todos os lados. Então você não só ama os seres humanos; você ama as árvores, ama os pássaros, você simplesmente ama; você é amor.
Osho
https://universonatural.wordpress.com/2016/09/12/nas-asas-do-amor/

ESPIRITUALIDADE... A busca ansiosa

A busca ansiosa

a-busca-ansiosa

A atração depende de encontrar alguém para amar ou que alguém encontre você, e aqui começam as dificuldades. Se nada é mais excitante do que se apaixonar, do mesmo modo nada parece despertar um medo maior. Uma busca constante e ansiosa pelo relacionamento parece assombrar toda a nossa sociedade.
Somos inundados com imagens de atração romântica, no entanto, ironicamente, a coisa verdadeira parece muito fugidia, e quanto mais pesadamente nossa televisão e filmes exageram no charme sedutor, mais dificilmente as pessoas parecem entender o que o amor realmente é.
A sensação de apaixonar-se não é difícil de descrever. Ela foi comparada com mil deleites, da doçura do mel à fragrância da rosa. Suas imagens são infinitas, e estamos cercados por elas, como se a imensidão total fosse de algum modo resolver nossa insegurança subjacente. Quando o romance finalmente aparece, contudo, ele é mais embevecedor do que qualquer imagem empacotada, porque o romance destila amor e desejo, anseio e terno sofrimento, a alegria do toque de um único momento e a agonia da separação de um único momento.
Tudo isso nós sabemos, mas o conhecimento fez pouco para dispersar o sentimento ansioso de que o amor nunca vai chegar, que não somos a pessoa certa de alguma forma, e que portanto não merecemos o impressionante dom chamado de paixão. A maioria de nós sai à procura do amor levado por duas forças psicológicas poderosas: a fantasia do romance ideal e um medo de que não o encontraremos e nunca sejamos amados.
Esses dois impulsos são auto sabotadores, embora de maneiras diferentes. Se você levar consigo uma fantasia idealizada de como deveria ser o amor, vai perder a coisa real quando ela cruzar o seu caminho. O amor real começa com interações cotidianas que possuem a semente da promessa, não com o êxtase total. A semente é fácil de ser ignorada, e nada nos cega mais em relação a ela do que imagens mentais e fixas.
Do mesmo modo, se você ficar num estado de ansiedade, perguntando-se se alguém vai escolher você para amar, nunca vai se tornar atraente para quem quer que seja, pois nada mata o romance mais rápido do que o medo.
Lutar para ser atraente é só outra forma de desespero, que os outros veem, por mais que você lute para disfarçar. Porém, tão forte é nosso condicionamento social, que as pessoas gastam muito mais em cosméticos, moda e cirurgia plástica do que na psicoterapia, por exemplo, apesar do fato de que trabalhar suas neuroses tornaria a pessoa muito mais atraente do que uma figura elegante ou roupas na moda.
Apesar da sua natureza auto sabotadora, essas duas motivações a fantasia e o medo são a base para a maioria de nós quando buscamos o amor. Levados por elas, os homens e as mulheres abordam o romance com comportamentos que nunca poderão trazer o que esperam alcançar. Todas essas táticas se criam de tanto escutarmos uma voz interior que nos deixa obcecados com o amor e direciona nossa busca, muito embora seja uma voz desprovida de amor. A maioria desses comportamentos fúteis parecerá extremamente familiar:
  • comparamo-nos constantemente com um ideal que nunca poderemos realizar. A voz interior sem amor nos impulsiona dizendo “você não é bom o bastante magro o bastante, bonito o bastante, suficientemente feliz ou seguro”.
  • procuramos a aprovação nos outros. Esse comportamento basicamente projeta nossa insatisfação interior conosco, na esperança de que alguma autoridade externa a retirará de nossas almas. Aqui a voz interior sem amor está dizendo “não faça nenhum movimento até que a pessoa certa apareça”. (A pessoa certa neste caso é algum personagem de contos de fadas que vai transformar o patinho feio num cisne.) Sendo uma ficção impossível, a pessoa certa nunca chega.
  • deduzimos que apaixonar-nos é algo totalmente mágico, algo que vem do nada aleatoriamente, geralmente quando menos esperamos. Muitas pessoas esperam passivamente que essa magia apareça. Embora disfarçada como esperança, essa passividade é na verdade uma forma de desesperança, pois a voz interior sem amor está dizendo “não há nada que você possa fazer, a não ser esperar para ver se alguém ama você “. A crença subjacente aqui é que não temos a menor possibilidade de merecer o amor não o amor apaixonado e realizador dos nossos sonhos. A esperança de que alguém nos procure e nos dê amor é uma abdicação de nossa capacidade de criar nossas próprias vidas.
  • finalmente, contamos com o amor para remover os obstáculos que o mantém afastado. Todos os tipos de comportamentos não amorosos teriam a permissão de persistir, com a presunção de que nos tornaremos afetuosos, abertos, confiantes e íntimos através de um simples toque da varinha mágica do amor. A voz interior sem amor nos mantém na inércia total dizendo “não importa como você trata todas essas pessoas. Afinal de contas, elas não amam você e, quando a pessoa ideal aparecer, essas pessoas importarão ainda menos”. A crença subjacente, nesse caso, é que podemos escolher quem vamos amar, deixando os rejeitados num limbo de indiferença.
Podemos encontrar outra maneira de abordar o romance, sem fantasia ou medo, sem escutar a voz assustadora dentro de nós mesmos que encontra uma maneira de afastar o amor.
Deepak Chopra
https://universonatural.wordpress.com/2016/09/15/a-busca-ansiosa/