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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

CARNAVAL 2017!!! Em pré-carnaval, circuito 'Fuzuê' leva famílias e fantasias da Ondina à Barra

18/02/2017 20h26 - Atualizado em 18/02/2017 21h58

Em pré-carnaval, circuito 'Fuzuê' leva famílias e fantasias da Ondina à Barra

Desfile neste sábado (18) reuniu grupos populares e blocos de marchinhas.
Foliões aproveitaram clima de tranquilidade, ainda sem trios elétricos.


Do G1 BA


Bloco de ciclistas abriu a festa 'Fuzuê" na Barra neste sábado (18) (Foto: Max Haack/Ag Haack)
Ao som de marchinhas e de grupos populares, no circuito Orlando Tapajós, o "Fuzuê", atraiu, na tarde deste sábado (18), ao percurso da Ondina à Barra, os foliãos mirins e fantasiados, que foram antecipar o carnaval em família. O desfile aconteceu no chamado contrafluxo do tradicional Circuito Dodô do carnaval. A pré-folia se repete no domingo (19), com o Furdunço[Veja a galeria de fotos aqui]
Fuzuê na Barra (Foto: Max Haack/Ag. Haack)Projeto "Quabales" leva músicos mirins na Barra
(Foto: Max Haack/Ag. Haack)
O circuito foi aberto por volta das 15h, com os ciclistas do "Bike Fuzuê com banda da Guarda Municipal", que pilotaram os veículos usando adereços e fantasias, já no clima da folia momesca.
Teve ciclista-folião vestido de noiva, super-herói e até freira que entraram na brincadeira.
As crianças do projeto "Quabales" mostraram talento e animaram o circuito com a percussão feita de instrumentos reciclados.
A diversidade cultural brasileira foi a marca do bloco "Comanche". Os músicos da banda e dançarinos usaram cocar na cabeça, lembrando a tradição indígena, ao lado das baianas de acarajé.
Quem também levou cocar às cabeças dos percussionistas foi a banda do "Afoxé Inssaba Mazá", que animou os foliões com batuques, por volta das 16h, sob o sol forte na Avenida Oceânica.
A tradição popular foi destaque nos blocos das "Ganhadeiras de Itapuã", que abriu a roda de samba em meio ao circuito pré-carnavalesco.
Desde 2004, o grupo das ganhadeiras desenvolve, em reuniões realizadas nos terreiros das casas de Dona Cabocla e de Dona Mariinha, no bairro de Itapuã, em Salvador, o trabalho de valorização da mulher como agente social, além de resgatar as tradições populares dos sambas-de-roda e cânticos de suas ancestrais.
O bloco "As Kuviteiras" levou a bandeira colorida da diversidade sexual para a festa do Fuzuê, com dança e batuques. Ainda tomaram conta do Fuzuê o "Afro Malê Debalê", o "Grupo Chegança dos Marujos Fragata Brasileira", o "Paroano Sai Milhó", a "Cia de Dança e Folguedos" e o "Clube dos Caretas".
Também levaram colorido para a festa com fantasias o "Grupo Folclórico Cultural Zambiapunga", os "Mascarados de Maragogipe", o "Pierrot Tradição de Plataforma" e o "Grupo Cultural Mandús de Cachoeira".
Quem encerrou o Fuzuê, no Farol da Barra, foi o bloco "Samba Popular", com banda de fanfarras, até por volta das 19h.

Em família
Os pais que foram à folia destacam o clima tranquilo de pré-carnaval, ainda sem as grandes multidões atraídas pelos trios elétricos, para trazer os pequenos ao circuito da Ondina à Barra. A turismóloga Fátima Silva, de 42 anos, marcou presença na folia com uma amiga e seus dois filhos de 4 e 7 anos.
Turismóloga Fátima Silva e amiga trouxeram crianças para curtir folia mais tranquila (Foto: Juliana Almirante/ G1)Turismóloga Fátima Silva e amiga trouxeram
crianças para curtir folia mais tranquila
(Foto: Juliana Almirante/ G1)
Ela chegou por volta das 17h, para tentar ver ainda o finalzinho do desfile.
"Viemos curtir um pouco, não podemos ficar muito tempo também por conta da idade deles", conta ela, que vestiu as crianças com fantasias de super-herói e colombina.

A pequena Nina Souza Brandão, que diz ter "quase cinco anos", fez questão de driblar a timidez da mãe e se apresentar.
"Estou gostando muito", diz a foliã mirim, que pintou o rosto com uma borboleta e não demonstrava cansaço para curtir a festa .
A animação alcançou todas as idades e gerações. Rita Kátia Santos Araújo, de 51 anos, levou os quatro netos e as duas filhas para curtir a folia pré-carnavalesca. "O melhor para as crianças é hoje mesmo. Passamos protetor solar para aguentar o sol quente. A gente veio ano passado e veio agora de novo", diz.
 A festa foi em dobro para Geisa Silva, que saiu de Feira de Santana para comemorar o aniversário de 40 anos, em família, com a mãe e os irmãos.
"Está nota mil [a festa]. Esse é o primeiro ano que venho no Fuzuê. Vou ficar aqui até terça-feira (21), porque eu trabalho, se não ficava mais", conta.
A psicóloga Monalisa Viana, de 25 anos, aproveitou a festa ao lado da filha de três anos, do começo até o final da festa. "É bem melhor para ela [filha]. Nós gostamos muito. Foi ótimo e bem tranquilo", afirmou.

Com 66 e 70 anos, as amigas aposentadas Elci Pinto e Ilze Cajado mostram animação e disposição para encarar o circuito de 1,5 km, mesmo no clima quente. "Hoje venho, amanhã também e ainda vou quarta-feira para o Pelourinho. Eu gosto das marchinhas, mas gosto do trio também. Estou com o joelho acabado, mas vim para cá ainda assim", diz Elci.

Aposentadas Elci e Ilze sustentam animação para encarar folia (Foto: Juliana Almirante/ G1)Aposentadas Elci e Ilze sustentam animação para encarar folia (Foto: Juliana Almirante/ G1)
Psicóloga Monalisa Viana curtiu a folia até o fim, com a filha de 2 anos (Foto: Juliana Almirante/ G1)Psicóloga Monalisa Viana curtiu a folia até o fim, com a filha de 2 anos (Foto: Juliana Almirante/ G1)
Pequena Nina foi curtir com a mãe o pré-carnaval da Ondina à Barra (Foto: Juliana Almirante/ G1)Pequena Nina foi curtir com a mãe o pré-carnaval da Ondina à Barra (Foto: Juliana Almirante/ G1)
Grupo Samba Popular no Fuzuê (Foto: Max Haack/Ag. Haack)Grupo "Samba Popular" encerrou o Fuzuê (Foto: Max Haack/Ag. Haack)
Fuzuê na Barra (Foto: Alan Tiago Alves/G1)Fuzuê na Barra, em Salvador, neste sábado (18)  (Foto: Alan Tiago Alves/G1)
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Atrações do Fuzuê saem de Ondina até a Barra (Foto: Max Haack/Ag. Haack)Atrações do Fuzuê saem de Ondina até a Barra (Foto: Max Haack/Ag. Haack)http://g1.globo.com/bahia/carnaval/2017/noticia/2017/02/em-pre-carnaval-circuito-fuzue-leva-familias-e-fantasias-da-ondina-barra.html

CARNAVAL 2017!!! Irreverência e alegria / Blocos de rua


Blocos de rua
Marchinhas, apropriação: o que pensam foliões sobre o politicamente correto
Daniel Lisboa
Colaboração para o UOL

Agarradinhos ao som de Tiago Abravanel, o casal Jean William e Felipe Mancz assiste, de pé no canteiro central da avenida Faria Lima, em São Paulo, ao trio elétrico do Bloco Gambiarra. Pouco antes, o cantor havia gritado ao microfone em favor da diversidade e contra o preconceito.
O público gay é grande no tórrido domingo paulistano. Jean e William não se sentiriam pessoalmente ofendidos caso o bloco tocasse a clássica marchinha “Cabeleira do Zezé”. Mas preferem que isso não aconteça.
Debate
“Concordo em evitar marchinhas de teor preconceituoso. Por mais que eu não me incomode, elas incitam as pessoas a acharem que ser gay é uma coisa estranha”, diz Felipe. Alguns passos adiante, porém, Danilo Silva e Fernando Oliveira pensam diferente. “Pode tocar, sim. Eu sou gay e digo que pode tocar!”, diz Fernando. “É um erro achar que ‘Cabelereira do Zezé’ vai fazer alguém virar homofóbico.”
A questão de evitar ou não marchinhas antigas de teor preconceituoso ganhou atenção depois que alguns blocos de São Paulo e Rio de Janeiro decidiram eliminá-las de seus repertórios. Nas redes sociais, digladiaram-se quem era a favor da decisão e quem, dizendo-se com medo da onda do “politicamente correto”, temia sua influência até sobre o Carnaval.
No “Jornal da Cultura”, o filósofo Luiz Felipe Pondé disse que banir tais marchinhas era “coisa de quem queria aparecer”. Mas também afirmou respeitar a decisão de cada bloco sobre o tema.
“Não pode ser só estética”
A foliona Michelle Ramiro aguarda pelo desfile do Bloco Soviético, em São Paulo, fantasiada de "intervenção militar"
imagem: Daniel Lisboa/UOLDaniel Lisboa/UOL

Mas não ficou só nisso. Outra discussão a ganhar força foi a da “apropriação cultural”. É válido ostentar símbolos de uma cultura que não é a sua, ou que você desconhece? A princípio, a pergunta cabe para uma fantasia de Carnaval. Então como fica?
“Eu não me incomodo que alguém use coisas relacionadas à cultura afro. Só acho que quem faz isso deveria conhecer de verdade essa cultura, vivenciar aquilo que ela quer representar. Não pode ser só uma questão estética”, diz Michelle Ramiro.
Negra, Michelle aguarda pelo desfile do Bloco Soviético fantasiada de “intervenção militar”. A indumentária consiste em trajes militares e um cartaz. “Vejo acontecer bastante essa questão da apropriação cultural. Mas entendo que as pessoas não fazem por mal. É ignorância mesmo”, ela diz.
O professor de história Wiliam Borges tem uma grande tatuagem da foice e do martelo em um dos braços. Ele está sem camisa, mas a parte de sua cueca que salta para fora de calça tem o vermelho que domina os arredores. Curiosamente, é sua primeira vez no Bloco Soviético. Wiliam acha que a discussão sobre apropriação cultural é válida, mas prefere focar na questão da disputa entre classes sociais. “Entendo o debate, mas acho que ele pode acabar criando guetos e desviando a atenção.”
Joselito fala
No sábado, o bloco 13 D+ se apresentou em uma praça do Bexiga, centro de São Paulo. E convidou para cantar o grupo cômico “Hermes e Renato”, que tem suas próprias, e famosas, marchinhas carnavalescas, algumas das quais com refrães como: “Desde os tempos mais primórdios, o caralho tá aí (tá aí! tá aí!). Arrombando as vaginas, apavorando as meninas (De quê, Fuinha?), de família (Mais que lindo!).” E também: “Bichinha pobre de carnaval, dentinho podre, mas alto astral.”
A presença dos humoristas não levou muita gente ao Bexiga, é verdade, mas quem lá esteve cantou os refrães em altos brados. “Cabeleireira do Zezé”, inclusive, tocou antes mesmo que o grupo subisse no trio. Responsável pelo 13 D+, o tatuador Marcelo Martinelli é enfático sobre as polêmicas.
“Como vou ter problema com essas marchinhas se sou preto e gordo”, diz ele, que também se considera “o heterossexual mais gay que existe”. “O preconceito está na desinformação, não no conhecimento. Na minha época, bulinar era enfiar o dedo no c* do cara. Hoje toca ‘Cabelereira do Zezé” e o cara se ofende.”
Ao mesmo tempo em que é assediado pelos fãs -- alguns eram crianças quando “Hermes e Renato” estava em seu auge nos anos 90 -- Adriano Silva diz qual é sua opinião sobre o assunto. Ele interpreta Joselito, o mais famoso personagem do grupo. Também conhecido como “o homem que não sabe brincar”, Joselito ficou famoso por protagonizar quadros que sintetizavam o humor nonsense, desbocado e escrachado de “Hermes e Renato”.
“Não me preocupo com essa questão do politicamente correto porque acho que a gente sempre teve bom senso, brincamos dentro de certos limites”, diz o comediante. Adriano não acredita que “Hermes e Renato” seria patrulhado caso surgisse hoje, e nem que o atual debate possa impedir que, num futuro próximo, suas marchinhas também sejam banidas.
Lisandra Sarinho assiste com a família ao show de "Hermes e Renato", mas não gosta do humorimagem: Daniel Lisboa/UOLDaniel Lisboa/UOL

Influencia, sim
Enquanto os integrantes do “Hermes e Renato” seguem cantando seus hits no trio e atirando pacotes de camisinha para o público, a produtora Lisandra Sarinho tenta se equilibrar entre aquilo que pensa seu marido Guilherme e as necessidades da pequena Olivia, de um ano e sete meses. É que Lisandra, contra aquele tipo de marchinha, diz que só está lá por insistência do marido. Por ela, Olivia não escutaria aquele tipo de coisa.
“Pessoalmente, eu não gosto. As pessoas criticam, dizem que problematizo tudo, mas acho que essas músicas naturalizam preconceitos”, diz a produtora. “Hoje lembro que dançava ‘Na Boquinha da Garrafa’ quando era pequena e pergunto como minha mãe me deixava fazer aquilo”, afirma Lisandra. “Olha aí, você tem o quê, mil pessoas cantando uma coisa sem nem saber direito o que é”, ela diz olhando para o público ao lado do trio elétrico.
De índia para Cleópatra
Já no Bloco do Pasmado, que saiu ontem (19), houve quem pensasse duas vezes antes de sair de casa fantasiada de índia. “Eu queria fazer a releitura de uma fantasia que usei quando era pequena. Mas pensei bem e achei que não deveria vir ao bloco fantasiada de índia, entendi que poderia ser desrespeitoso”, diz Mariana Nunes.
Mariana Nunes trocou a fantasia de índia por uma de Cleópatra, com receio de que pudesse ser desrespeitosa

imagem: Daniel Lisboa/UOL
Ela optou então pela fantasia de Cleópatra. “Acho que neste caso não tem problema porque se trata de uma personagem histórica”, explica Mariana. “Essa questão da apropriação cultural ainda é um pouco confusa. Acho que precisamos prestar atenção, tentar entender se algo que você faz ou veste pode ser ofensivo para os outros”.
O Bloco do Pasmado é um dos pioneiros da era da retomada do Carnaval de rua em São Paulo. Começou pequeno em 2003. Um de seus fundadores, Luiz Ferraz lembra que, na época, para fazer folia na rua era preciso acionar a Justiça e invocar direitos civis. Hoje, o Pasmado cresceu, tornou-se conhecido, e não toca marchinhas de teor considerado discutível. “Nós já não tocávamos porque não fazia parte do nosso repertório e vamos continuar assim. Agora, é uma decisão de cada bloco. Se o cara quer falar de certas coisas, o problema é dele.”
https://carnaval.uol.com.br/2017/noticias/redacao/2017/02/20/marchinhas-apropriacao-o-que-pensam-folioes-sobre-o-politicamente-correto.htm

CARNAVAL 2017 - A folia vai começar...

CARNAVAL 2017

Início do desfile da Mangueira, na Sapucaí; escola foi campeã do carnaval do Rio em 2016. (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
O feriado da terça-feira de carnaval de 2017 vai ocorrer no dia 28 de fevereiro. Com isso, os desfiles das escolas de samba de São Paulo e Rio acontecem no último fim de semana do mês, a partir do dia 24 de fevereiro.
Em Pernambuco, Daniela Mercury e Aline Rosa aquecem a festa a partir do dia 28 de janeiro. Na Bahia, não precisa esperar o feriado. As festas de pré-carnaval Fuzuê e Furdunço, de Salvador, ocorrem nos dias 18 e 19 de fevereiro.
Confira abaixo as datas do carnaval 2017:

24/2 - Sexta-feira
25/2 - Sábado
26/2 - Domingo
27/2 - Segunda-feira
28/2 - Terça-feira de carnaval (feriado)
1/3 - Quarta-feira de cinzas
Desfiles em São Paulo:
24/2 - Sexta-feira - Grupo especial
25/2 - Sábado - Grupo especial
26/2 - Domingo - Grupo de acesso
3/3 - Sexta-feira - Desfile das campeãs
Veja a ordem dos desfiles
24/2 - Sexta-feira - Série A
25/2 - Sábado - Série A
26/2 - Domingo - Grupo especial
27/2 - Segunda-feira - Grupo especial
4/3 - Sábado - Desfile das campeãs
18/2 - Sábado - Fuzuê
19/2 - Domingo - Furdunço
22/2 - Quarta-feira (abertura oficial)
23/2 - Quinta-feira
24/2 - Sexta-feira
25/2 - Sábado
26/2 - Domingo
27/2 - Segunda-feira
28/2 - Terça-feira de carnaval (feriado)
1/3 - Quarta-feira de cinzas
28/1 - #Partiu Proibida, com Daniela Mercury e Alinne Rosa 
28/1 - Bloco da Venda do Seu Antônio
3/2 - Bloco Fura Olho
11/2 - Bal Masqué, com Cláudia Leitte, Saulo e Maestro Spok
11/2 - De Bar em Bar
17/2 - Bicaldinhos
18/2 - CarnAutoBar
19/2 - Olinda Beer, com Ivete Sangalo e Aviões do Forró
25/2 - Galo da Madrugada
26/2 - Parador Itaipava, com Henrique & Juliano, O Rappa e Banda Eva
27/2 - Parador Itaipava, com Maiara & Maraisa, Aviões do Forró e Oito7Nove4
28/2 - Parador Itaipava, com Bell Marques, Natiruts e Dorgival Dantas (feriado)
1/3 - Quarta-feira de cinzas
Veja abaixo os vídeos das escolas campeãs do carnaval de 2016:
Império de Casa Verde é a campeã do grupo especial de 2016 com enredo sobre fascinação e mistério
Mangueira desfila na Sapucaí no Carnaval 2016 no RJ com enredo em homenagem a Bethânia
    http://g1.globo.com/carnaval/2017/noticia/carnaval-2017-veja-datas.ghtml