Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

LITERATURA ... “Sou do tamanho do que vejo”, por Fernando Pessoa

“Sou do tamanho do que vejo”, 

por Fernando Pessoa

Fernando Pessoa
 

“Releio passivamente, recebendo o que sinto como uma inspiração e um livramento, aquelas frases simples de Caeiro, na referência natural do que resulta do pequeno tamanho de sua aldeia. Dali, diz ele, porque é pequena, pode ver-se mais do mundo do que da cidade; e por isso a aldeia é maior que a cidade…
“Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura.”
Frases como estas, que parecem crescer sem vontade que as houvesse dito, limpam-me de toda a metafísica que espontaneamente acrescento à vida. Depois de as ler, chego à minha janela sobre a rua estreita, olho o grande céu e os muitos astros, e sou livre com um esplendor alado cuja vibração me estremece no corpo todo.
“Sou do tamanho do que vejo!” Cada vez que penso esta frase com toda a atenção dos meus nervos, ela me parece mais destinada a reconstruir consteladamente o universo. “Sou do tamanho do que vejo!” Que grande posse mental vai desde o poço das emoções profundas até às altas estrelas que se reflectem nele e, assim, em certo modo, ali estão.
E já agora, consciente de saber ver, olho a vasta metafísica objectiva dos céus todos com uma segurança que me dá vontade de morrer cantando. “Sou do tamanho do que vejo!” E o vago luar, inteiramente meu, começa a estragar de vago o azul meio-negro do horizonte. Tenho vontade de erguer os braços e gritar coisas de uma selvageria ignorada, de dizer palavras aos mistérios altos, de afirmar uma nova personalidade larga aos grandes espaços da matéria vazia.
Mas recolho-me e abrando-me. “Sou do tamanho do que vejo!” E a frase fica sendo-me a alma inteira, encosto a ela todas as emoções que sinto, e sobre mim, por dentro, como sobre a cidade por fora, cai a paz indecifrável do luar duro que começa largo com o anoitecer.
Do “Livro do Desassossego”
http://www.revistapazes.com/tamanho-vejo/

As crianças amadas se tornam adultos que sabem amar

As crianças amadas se tornam adultos que sabem amar

 



Ciência confirma: O pai é insubstituível na formação da criança

Ciência confirma: O pai é insubstituível na formação da criança

 
O pai é fundamental na formação da personalidade da criança, e como ela desenvolverá diversas características até a idade adulta. As crianças sentem a rejeição como se ela realmente fosse uma dor física.
As partes do cérebro ativadas quando um pequenino se sente rejeitado são as mesmas que se tornam ativas quando ele se machuca, com uma diferença: a dor psicológica pode ser revivida por anos, levando à insegurança, hostilidade e tendência à agressividade.
Que o amor materno é fundamental para a vida de qualquer criança, não temos qualquer dúvida. Aliás, em pleno século XXI, nossa cultura ainda coloca sob responsabilidade (quase que exclusiva) da mãe os cuidados com os filhos (é uma criança que faz birra? Que bate no amiguinho? Que vai mal na escola? “A culpa é da mãe”, não é assim que ouvimos comumente por aí?)
Mas como fica o papel do pai nessa história? Pois um estudo recente mostrou que ele é fundamental na formação da personalidade da criança, e como ela desenvolverá diversas características até a idade adulta.
Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos EUA, demonstraram que crianças de todo o mundo tendem a responder da mesma forma quando são rejeitados por seus cuidadores, ou por pessoas a quem são apegadas emocionalmente.
E quando essa rejeição é do pai, diferentemente do que muitas pessoas acreditam, ela causa marcas profundas.
Segundo os estudiosos, que avaliaram 36 trabalhos envolvendo mais de 10.000 pessoas, entre crianças e adultos, a rejeição paterna tem essa influência tão marcante porque, em primeiro lugar, é mais comum do que a materna.
E também porque a figura do homem é associada a prestígio e poder – ou seja, para a criança, é como se ela tivesse sido esquecida ou preterida por alguém que todos consideram importante.
Agora vem a parte mais triste: o estudo mostrou que as crianças sentem a rejeição como se ela realmente fosse uma dor física. As partes do cérebro ativadas quando um pequenino se sente rejeitado são as mesmas que se tornam ativas quando ele se machuca, com uma diferença: a dor psicológica pode ser revivida por anos, levando à insegurança, hostilidade e tendência à agressividade.
A boa notícia é que um pai presente e carinhoso tem exatamente o efeito contrário na formação da personalidade do filho: o pequeno cresce feliz, seguro e capaz de estabelecer ligações afetivas muito mais facilmente na vida adulta.
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Não se cuidar é uma forma de agressão

Não se cuidar é uma forma de agressão

 

A ideia de que o sucesso pertence a quem tem pensamento positivo é infantil

A ideia de que o sucesso pertence a quem tem pensamento positivo é infantil

 

Leandro Karnal (São Leopoldo, 1º de fevereiro de 1963) é um historiador brasileiro, atualmente professor da UNICAMP na área de História da América. Foi também curador de diversas exposições, como A Escrita da Memória, em São Paulo, tendo colaborado ainda na elaboração curatorial de museus, como o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo.
Graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e doutor pela Universidade de São Paulo, Karnal tem publicações sobre o ensino de História, bem como sobre História da América e História das Religiões.
Nesta pequena fala, ele afirma que a ideia hoje tão difundida de que o pobre é culpado pela própria pobreza e o rico assim o é porque tem mérito é uma das visões mais perversas que a sociedade pode ter sobre esse assunto.


Educar não é moldar uma mente. É libertá-la dos moldes.

Educar não é moldar uma mente. É libertá-la dos moldes.

 

Educar não é podar inteligências. Moldá-las, tolher a criatividade, amoldar a voz interior de cada um.
Educar é fazer o outro mais preparado para ser, de fato, quem é.
Como pais ou educadores, a nossa função vai muito além de transmitir um conteúdo determinado. Ela engloba o desafio de aceitar o outro (mesmo pequenino infante ou adolescente) como ser individual e único que lapidará dentro de si, ao seu modo, o conteúdo que lhe for transmitido.
Esta belíssima animação: “Cloudy Lesson”, “Como fazer nuvens”, mostra-nos, de modo lúdico e belo, o quanto as possibilidades e a realidade pode ser adequada, criativa e inteligentemente, quando se percebe que até mesmo para “fazer nuvens” poderemos usar diversos “moldes”.
Belíssimo! veja!!
Nara Rúbia Ribeiro


http://www.revistapazes.com/10284-2/

Cinco (5) razões pelas quais a desordem é ruim para sua saúde mental

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