Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

JOTUNHEIM, LAR DOS GIGANTES DO GELO

JOTUNHEIM, LAR DOS GIGANTES DO GELO


História

Jotunheim, Lar dos Gigantes do Gelo
Jotunheim, Lar dos Gigantes do Gelo
Na mitologia nórdica e viking, os gigantes do gelo (conhecidos como Jotun) são os inimigos dos deuses. Desde o começa da criação quando os deuses rasgaram o corpo do vil gigante Ymir para criar o mundo, estes dois grupos foram inimigos, destinados a se encontrar novamente no fim do mundo, na grande batalha de Ragnarok.
Todos os gigantes do gelo, exceto Bergelmir e sua esposa, afogaram-se no caos causado pela enchente com o sangue de Ymir. O par sobreviveu usando um tronco vazio como barco e viveram para dar continuidade a sua raça, no novo lar Jotunheim.

Simbologia

Fotos
Fotos
Os gigantes do gelo personificavam o ambiente gélido e as poderosas forças da natureza, especialmente o inverno, para os povos do norte. Eles eram imensos, fortes e ameaçadores, uma ameaça constante aos deuses nórdicos, assim como o ambiente gélido do norte era uma ameaça constante ao povo nórdico.
Além disso, os gigantes do gelo usavam toda oportunidade possível para se contrapor aos deuses, feri-los ou até mata-los, assim como o frio do inverno poderia fazer com os esforços dos vikings em relação ao que cultivaram na primavera. Então quando terríveis correntes de ar gélido tomavam a região ou uma avalanche os aterrorizava, eles rapidamente poderiam culpar os gigantes do gelo por sua falta de sorte.
O lar dos gigantes do gelo, Jotunheim, é uma vastidão gélida na beira do mar, uma terra árida e montanhosa, com grandes picos nebulosos, terríveis nevascas e ventos congelantes. Um dos nove reinos na árvore cósmica Yggdrasil, Jotunheim fica localizado no meio da grande árvore, próximo a Midgard, o lar dos humanos e era a terra dada aos gigantes por Odin e seus irmãos na criação.

Utgard e as Ilusões

Ilusões
Ilusões
Várias fortalezas dos gigantes formavam Jotunheim, mas a principal delas era Utgard. Criada de blocos de neve e gelo e guarnecida de estalactites de gelo, Utgard era uma fortaleza de frio paralisante.
Os gigantes não eram só fisicamente poderosos como também tinham grandes poderes mágicos, principalmente criando ilusões e logros contra os deuses. Conta uma lenda que Thor, o maior dos inimigos dos gigantes, juntamente a seus companheiros Loki e Thialfi, uma vez bravamente atravessaram as defesas de Utgard para passar por vários testes de poder propostos pelos gigantes.
Foram desafiados a beber todo o conteúdo de um cálice, correr e comer mais do que os campões dos gigantes e vencer a uma velha senhora dos gigantes em uma batalha corporal. Os deuses perderam todos os desafios sem saber que o cálice estava ligado ao mar (que, no entanto baixou seu nível com os esforços de Thor em beber tudo), o corredor era o pensamento, o devorador era o fogo e a senhora era a velhice.
Nenhum destes poderia jamais ser vencido, mas estavam disfarçados pelos gigantes que apesar dos ultrajes desferidos contra os deuses por falharem, estavam aterrorizados com o poder das tentativas. Somente depois de partir, os visitantes perceberam a ilusão que inclusive formava a grande fortaleza.
Thor era poderoso contra os gigantes, o golpe de seu martelo dizia-se que podia matar qualquer gigante, rachando-lhes o crânio. Os gigantes por fim marchariam contra os deuses liderados pelo traiçoeiro Loki (que tinha relações tanto com os aesires quanto os gigantes) na grande batalha final de Ragnarok, lutando lado a lado com outras feras e seres assombrosos, como o lobo Fenrir.
http://cultura.culturamix.com/historia/jotunheim-lar-dos-gigantes-do-gelo
A propósito, a mitologia Nórdica foi copiada e estudada por muitos povos.
icultgen.com.br

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A Mitologia Nórdica

A Mitologia Nórdica



A MITOLOGIA NÓRDICA


1.- INTRODUÇÃO E
IMPORTÂNCIA ESOTÉRICA

O V.M. Samael Aun Weor diz no capítulo XXIX de“O Matrimônio Perfeito” que “podemos considerar o Edda alemão como a Bíblia germânica. 
Neste arcaico livro está contida a sabedoria oculta dos Nórdicos.
É indubitável que foram muitos os povos e raças que em algum momento receberam um ensinamento de tipo superior, no entanto, hoje, nos nossos dias, a tendência é achar que o berço da espiritualidade foi a Ásia, a Índia, o Tibete ou o Egito. Mas há que dizer que muito antes daSabedoria da Serpente chegar a estes lugares, ela já estava entre os Nórdicos.
Segue dizendo o V.M.: “A mitologia germânica é nórdica. A Sabedoria vem do Norte..., o berço da humanidade está no Norte... A Sabedoria oculta veio do Norte à Lemúria, e da Lemúria passou à Atlântida. Depois da submersão atlante, a Sabedoria ficou naquelas terras que fizeram parte do continente atlante.”
Segundo isto, é possível que a Mitologia Nórdica que hoje conhecemos seja a que contém a linha mais pura de ensinamentos esotéricos, tal como foram ensinados na raça hiperbórea? Seguramente é assim, ainda que com o passar dos séculos tenha sofrido também muitas modificações.
Em todo caso, S.A.W. enfatiza: “É urgente estudar o Edda Germânico, saber lê-lo nas entrelinhas, e depois pesquisar na Ilha de Páscoa, México, Yucatán, etc.”
Vamos, portanto, seguir este sábio conselho e estudar um pouco da Sabedoria Nórdica...

2.- OS VIKINGS

Viking - A Mitologia Nórdica
O que hoje os historiadores escrevem a respeito dos Vikings trata de assaltos, lutas e invasões.
Certamente, entre os anos 793 e 1066 d.C., entra em cena na Europa um povo até então desconhecido, os chamados Vikings, formado por pessoas de diferentes zonas da Escandinávia, principalmente suecos, dinamarqueses e noruegueses.
As razões pelas quais o povo Viking atinge nesse momento seu esplendor não são claras, mas dois argumentos podem ajudar a explicar isso:
Por um lado, é um povo de navegantes em mares açoitados continuamente por terríveis tormentas. Isto fez com que desenvolvessem melhor que outros povos a arte da navegação e chegassem a construir barcos superiores aos dos demais povos europeus, o que lhes permitiu abrir rotas comerciais pelos principais rios navegáveis da Europa e da Rússia ocidental e colonizar terras até então inexploradas, como partes do Noroeste da Rússia, Islândia, Groenlândia onde fundaram cidades e, inclusive, como “Erik o Vermelho” que chega a pisar a América (na península do Lavrador) 500 anos antes que Cristóvão Colombo.
Como exemplo de seu amor pelo mar e pela aventura, recolhemos o seguinte poema Viking:
Posso cantar                                    minha própria história,
falar de minhas viagens,                      e como muitas vezes sofri 
tempos de dura navegação       e dias de muito afã;
Amargas carências                        amiúde em muitos portos,
E muitas vezes aprendi            que difícil morada 
é um barco em uma tormenta,     quando chegava meu turno 
na árdua noite de vigia           à proa do navio 
vendo passar os alcantilados.     Muitas vezes estiveram meus pés 
aprisionados pelo gelo              em gelados calçados,
Torturado pelo frio,                      dominado pela angústia 
Meu coração atormentado,              anelando uma ajuda 
Minha cansada mente de marinheiro...  ...E ainda uma vez mais 
O sangue em meu coração              outra vez mais 
empurra-me para tentar                brincam as salgadas ondas;
O mar parece montanhas,           urge novamente 
O impulso de meu coração             visitar longínquas terras 
Empreender uma nova viagem,      em mares muito distantes...
Conhecer outros povos
(O marinheiro: Exeter book)
(Lê-se o poema como faz sentido, isto é, primeiro a linha da coluna da esquerda e depois a da direita. Se está escrito nesta forma é para respeitar o original, já que assim escrevia-se na linguagem Nórdica antiga.)
Arbo-Valkiria - A Mitologia Nórdica
Por outro lado, os mitos e lendas nos quais se baseia sua cultura são de um caráter heróico, guerreiro e aventureiro tão extraordinários que, ao interpretar estes mitos de uma forma “exotérica”, naturalmente isso impulsiona à aventura e à conquista: chegam a saquear as principais cidades da Inglaterra, do norte da Alemanha, Paris, inclusive há relatos de um assalto a Sevilha onde são rechaçados pelos mouros, então presentes na Espanha (embora também seja necessário dizer que muitos historiadores pensam que nestes relatos sobre assaltos há mais lenda que realidade).
Não há duvida de que seus mitos, de tão extraordinário caráter heróico e guerreiro, tinham que ser entendidos de forma esotérica, como o caminho do guerreiro em luta contra si mesmo. Mas, como sempre acontece nestes tempos já tão degenerados, só uns poucos eram capazes de ler a mensagem oculta.
Apesar de tudo, cada vez são mais os historiadores que concordam que o povo Viking era um povo culto que conhecia e gostava de escutar estes mitos, havia neles valor, poesia e algo de mistério...

3.- OS MITOS E LENDAS NÓRDICOS 


3.1.- FONTES HISTÓRICAS
Determinar a origem destes mitos e lendas não é fácil. Ao transmitir-se oralmente, de geração em geração, qualquer das datas que hoje a ciência lhes atribui (fala-se dos séculos VIII ou IX) são meras especulações.
Hoje, à luz da Gnose, podemos dizer que a sua origem se perde na noite aterradora dos séculos, as suas raízes provêm da Ilha Sagrada do Norte, a misteriosa Thule, situada no que hoje é o círculo Polar Ártico e onde, em um passado remotíssimo, habitou a raça hiperbórea.
Desde então, a sabedoria oculta daqueles Deuses foi passando, na forma de mitos e lendas, de raça em raça e de geração em geração, até chegar à época atual.
Por volta do século X, os monges irlandeses que tinham se mudado para Islândia, buscando a solidão e o recolhimento, entram em contato com os Vikings – que começam a estabelecer assentamentos na Islândia– e recolhem por escrito alguns dos poemas pagãos que circulam entre os Vikings.
Edda - A Mitologia Nórdica
Deste modo, quase todo o material que existe atualmente sobre aMitologia Nórdica provém da Islândia.
Este material se divide em dois grupos: os Eddas (sobre cujo significado os estudiosos não se põem de acordo, mas nós nos permitimos sugerir que poderia derivar da raiz “Ed” que significa“ato solene, juramento”) e os poemas Skaldicos (do noruego antigo "Skáld", “poeta”).
Os Eddas são compostos de dois manuscritos: o primeiro chamado“Codex Regius” consta de 29 poemas completos ou fragmentos e foi guardado em Copenhage(Dinamarca) até 1971 quando foi devolvido para Islândia. O segundo consta de 7 poemas, um dos quais não está incluído no Codex Regius. Estes poemas contêm mitos religiosos, histórias sobre os heróis antigos e conselhos sobre a vida diária. Entre eles temos o Völuspá (que significa “as profecias da Sibyla”), oHávamál (“As palavras do Altíssimo”), etc.
Os poemas Skaldicos como o de “El marino” citado anteriormente, pelo contrário, contém eventos históricos, relatos da vida diária, sucessão de reis, batalhas, etc.
Finalmente, temos as “sagas” (relatos) em prosa, atribuídas, em sua maioria, a um governante e poeta da Islândia, no século XIII, chamado Snorri Sturluson, que recolheu em tais “sagas”, entre outras coisas, aclarações e explicações sobre os poemas Eddas, o que serviu de grande ajuda para compreender melhor estes mitos.
Quando alguém estuda os Eddas, dá-se conta de que a tradição esotérica do povoNórdico foi profunda e riquíssima, mas infelizmente muito se perdeu. Alguns dos poemas de conteúdo esotérico são incompletos e estão misturados com muitas partes intranscendentes. Assim, por exemplo, no Hávamál (“As palavras do Altíssimo”) há apenas um pequeno fragmento de profundo conteúdo esotérico (citado mais à frente) que sem dúvida era parte de um texto muito mais amplo. O resto do Hávamál são conselhos sobre o viver diário, mas sem maior transcendência.
Apesar de tudo, o que chegou até nós é suficiente para que nossa alma sedenta de sabedoria possa deleitar-se com “As palavras do Altíssimo.

3.2.- A CRIAÇÃO

Assim começa o mito da criação no Völuspá (As profecias da Sybila):
Runas - A Mitologia Nórdica
Ouço e vejo pessoas sagradas 
Grandes e pequenas, no reino de Heimdal 
(guardião da morada dos Deuses) 
Pede a mim Valford 
(pai dos guerreiros, outro nome de Odin) que eu te conte os antigos mitos dos homens, 
que me adentre nas profundidades da memória 

O mundo começou em uma idade de ouro 
Recordo gigantes nascidos no começo do tempo, 
Que a mim criaram em tempos muito longínquos, 
Nove mundos eu recordo, nove raízes da árvore do poder 
(refere-se a Yggdrasil, a árvore cósmica) 
Que sustentava os mundos e também os mundos sob a Terra.

Nos princípios do tempo não existia nada. 
Não existia areia, nem mar, nem as frias ondas, 
Não existia a terra, nem os elevados céus. 
Só um grande vazio, surgido do nada, 

Até que os filhos de Bur (os Deuses) levantaram as terras, criaram a Terra do Meio (o mundo físico), um lugar incomparável. 
Desde o Sul brilhou o sol sobre um mundo de rochas. 
A erva começou a crescer e os campos reverdeceram. 

Os Aesir (uma das duas linhagens dos Deuses) se reuniram em Idavoll 
altos templos e altares levantaram estabeleceram forjas para fazer ricos tesouros 
inventaram torqueses e ferramentas 
(para trabalhar nas forjas)
*      *      *      *      *
Os versos continuam falando da criação. Mas vamos resumi-lo com a ajuda dos relatos contidos em outros poemas.
No princípio só existia um grande abismo vazio chamado “GINNUNGAGAP” e“YGGDRASIL”, a árvore cósmica que sustenta os mundos. Nas raízes desta árvore havia dois grandes reinos, um de fogo chamado MUSPELL, e outro de escuridão e névoa chamado NIFELHEIM. Entre os dois reinos estava HVERGELMIR, um grande caldeirão com água borbulhante que alimentava as águas dos doze grandes rios que flutuavam sobre o grande abismo vazio “GINNUNGAGAP” e que, ao precipitar-se nele, formavam blocos gigantes de gelo (este é o “caos” original de todas as religiões primitivas).
No amanhecer da existência, chamas de fogo do reino de MUSPELL caem sobre os blocos de gelo, formando gigantescas nuvens de vapor que surgem do grande abismo, formando os elementos, o espaço, um grande oceano e a terra, no princípio gelada (vemos aqui o fogo fecundando as águas, origem de mundos, bestas, homens e Deuses).A Mitologia Nórdica
Então, vem à criação a vaca “AUDHUMLA”(a Mãe Espaço). Ela começa a lamber e a derreter o gelo e liberta dele o gigante BUR, e das gotas de gelo derretido forma-se o gigante de gelo YMIR(os divinos hermafroditas, que surgem do absoluto na aurora da criação), aos quais ela alimenta com quatro rios de leite que surgem dos seus peitos.
Surgem os mundos sustentados pela árvore sagrada YGGDRASIL, a árvore da vida que sustenta os nove mundos (dimensões superiores), a MIDGARD (terra dos homens ou mundo físico), e o NILFLHEIM (as infradimensões). Estes mundos se sustentavam sobre seus ramos e três de suas raízes os comunicavam. Eis aqui a árvore da Kabala com seus Sephirotes e os Kliphos.
Da união de BOR (irmão de BUR) com um gigante surgem os Deuses à existência. Os primeiros Deuses são ODÍN, VILI e VE
A partir daqui há duas versões:
Uma diz que o gigante YMIR dorme, e das gotas de suor do seu braço esquerdo nasce o primeiro casal humano ASK e EMBLA (Adão e Eva). Mas o gigante YMIR leva em si mesmo as sementes do mal (o Ego) e seus outros descendentes serão “os gigantes de gelo”, encarnação do mal, do Ego, da caída angélica, estabelecendo-se, a partir deste momento, uma luta mortal entre os Deuses e os gigantes de gelo, que será o centro de toda a épica nórdica até o terrível desenlace final em RAGNAROK.
A outra versão diz que Odín, Vili e Ve matam o gigante de gelo Ymir e criam a terra como relata o “Vafprúonismál” (os relatos de Vafthrudnir):
Da carne de Ymir a terra foi criada, 
e de seus ossos, as rochas, 
a abóbada do céu foi feita com o crânio do gigante de gelo, 
e o mar formou-se com seu sangue.
*      *      *      *      *
E a seguir criam o primeiro casal humano de um pedaço de madeira. Odín, com seu alento, deu-lhes a vida, Ve deu-lhes os sentidos, e Vili deu-lhes a inteligência.
Até aqui, e de forma resumida, o relato da criação. A partir daqui os poemas seguem, como dissemos, com uma luta entre os Deuses e os gigantes de gelo, encarnação do mal.
Podemos ver os paralelismos que estes relatos da criação guardam com o gênese bíblico, com a árvore da Kabala hebraica, ou com os relatos mesopotâmicos da criação pelo fogo e pela água, indicando-nos tudo isso que o relato Nórdico da criação é pura alquimia sexual...

3.3.- OS DEUSES

Os Deuses tinham sua residência no ASGARD (os mundos superiores, os céus) que estava unido com o MIDGARD (mundo físico) através de um arco-íris de fogo guardado pelo Deus HEIMDALL.
Viviam felizes e alimentavam-se das “maçãs da juventude”, cultivadas e guardadas pela Deusa IDUN, e graças a elas mantinham-se sempre jovens e cheios de vitalidade.
Mas dentro do Asgard havia distintas moradas, e havia também duas linhagens de Deuses, entre os quais chega a haver certos conflitos, embora todos vivessem em harmonia: os AESIR de natureza guerreira que moravam no VALHALLA, e cujo chefe era ODÍN, e os VANIR (de natureza inferior, Deuses da fertilidade, da natureza, etc.) que moravam em VANAHEIM.
Esta distinção entre os Deuses é única, não é encontrada na maioria das demais Teogonias, e é a distinção entre os Deuses da via direta e os Deuses nirvânicos. Toda a épica Nórdica tratará dos Aesir e muito pouco dos Vanir, o que indica claramente que a Mitologia Nórdica é um ensinamento esotérico da via direta...

3.3.1 ODÍN


Odin - A Mitologia Nórdica
ODÍN, o KETHER da Kabala, também chamado Woden ou Wotan é o “Pai dosDeuses”. Era conhecido também como o “Senhor da guerra” (interior) e como pai dos “mortos gloriosos” (mortos psicológicos). Sua residência era oValhalla e do seu trono contemplavam-se os nove mundos. Dois pássaros (Ravens) o acompanham e informam sobre tudo o que ocorre nos nove mundos.
Era também o mais sábio dos Deuses, mas conseguir a sabedoria não lhe foi fácil. Em muitas gravuras é representado com um único olho. Vejamos o porquê, conhecendo a sua história:
Desde o nascimento, sentiu-se ávido por alcançar a Sabedoria. Depois de buscar onde poderia achá-la, soube que nas raízes da árvore sagrada (Yggdrasil) encontrava-se um poço cuja água dava a Sabedoria. Este poço estava guardado pela cabeça de Mimir, uma Deusa que havia sido decapitada. Depois de conseguir descer até o poço, nas raízes da grande árvore (o descenso à nona esfera), encontrou-se com a cabeça de Mimir (a decapitação psicológica), que impôs como condição que fosse dado a ela um de seus olhos (o sacrifício) para deixá-lo beber do poço da Sabedoria.
Odín não duvida, sacrifica um de seus olhos para poder beber da fonte da Sabedoria. Conhece coisas inefáveis e adquire a Sabedoria (a Maestria), mas necessita mais, poder sobre a vida e a morte (a Cristificação)...
Sei que estive pendurado naquela árvore que o vento açoita, 
balançando-me durante nove longas noites, 
ferido pelo fio de minha própria espada, 
derramando meu sangue por Odín
eu mesmo uma oferenda a mim mesmo: 
atado à árvore 
cujas raízes nenhum homem sabe 
para onde se dirigem.
Ninguém me deu de comer, 
ninguém me deu de beber. 
Contemplei o mais profundo dos abismos 
até que vi as runas. 
Com um grito de raiva agarrei-as, 
e depois caí desfalecido.
Nove terríveis canções
do glorioso filho de Bolthor aprendi 
e um trago tomei do glorioso vinho (*) 
servido por Odrerir.
Obtive bem-estar 
e também sabedoria. 
Saltei de uma palavra a outra palavra 
e de um ato a outro ato...
(As palavras do Altíssimo: Hávamál)
(*) Traduzimos por vinho o “mead”, uma bebida alcoólica muito apreciada pelos Vikings.
Neste relato Odín dependura-se na Yggdrasil, ferido mortamente num sacrifício voluntário, para depois ressuscitar cheio de poder e sabedoria. Após esta experiência, conta a lenda, adquire poder sobre a vida e a morte.
Valhalla, Odin, viking, yggdrasil, MITOS e LENDAS NÓRDICAS - A Mitologia Nórdica
Este relato surpreendeu os estudiosos pelas suas semelhanças com a crucificação de Jesus Cristo. Mas, como nos diz o V.M. Samael Aun Weor, a vida de Jesus representa simbolicamente os processos de cristificação pelos quais todo Iniciado tem que passar até conseguir a ressurreição de Cristo em seu coração.
É, portanto, natural encontrarmos um relato assim num ensinamento da via direta proveniente da raça hiperbórea, onde, em tempos remotos, estavam encarnados os grandes Mestres deste Maha-manvantara.
Este relato é parte de um mais amplo, e seguramente de grande valor iniciático, mas que infelizmente se perdeu no curso dos séculos.
Muitas serão depois as batalhas que Odín mantém com sua espada mágica e seus guerreiros contra os gigantes de gelo. Além disso, conhecedor do destino reservado aos Deuses, vai reunindo no Valhalla as almas dos heróis mortos em combate para formar um exército à espera da batalha final em Ragnarok.
Daqui deriva que os Vikings fossem muito audazes, já que tinham a crença de que se morriam heroicamente, em combate, iriam ao Valhalla (a residência dos Deuses), fazer parte do exército de Odín.
Não vamos fazer neste trabalho referência às RUNAS citadas no poema anterior, já que se tornaria demasiado extenso. Recomendamos ao leitor interessado o livro“Magia Rúnica” do V.M. Samael Aun Weor.

3.3.2 BALDER

Balder, Odin - A Mitologia Nórdica
Balder é o Cristo na Mitologia Nórdica, filho de Odín e pai de FORSETI (Deus da justiça). 
Conta a lenda que desde pequeno sofria terríveis pesadelos que pressagiavam a sua morte. Então sua mãe decide fazer algo. Percorre os nove mundos fazendo todo ser vivente, animal, vegetal e mineral prometer que não prejudicariam jamais Balder. Todos os seres viventes fazem tal juramento, exceto a planta do visco. Sua mãe não dá importância a este fato e crê que resolveu o problema.
Desta maneira, Balder torna-se imortal. Os Deuses do Valhalla se divertem disparando flechas que não lhe causam a mínima ferida.
Mas LOKI, o Deus do Fogo, trai os Deuses. Engana o Deus cego HODR: dá-lhe uma flecha em cuja ponta colocou uma planta de visco. O Deus cego dispara contra Balder e este cai mortalmente ferido.
Vemos aqui, nesta passagem, como o Deus do Fogo, traindo os Deuses (a fornicação), assassina o Cristo Íntimo dentro de nós, fato este similar ao de outros ensinamentos esotéricos: Osíris assassinado por Seth, Hiram Abiff pelos três traidores, etc.
Quando Balder está em seu leito de morte, Odín lhe diz umas palavras ao ouvido. Ninguém sabe o que lhe diz, mas conta a lenda que é a promessa da ressurreição, após a purificação do mundo, depois da grande catástrofe em Ragnarok...

3.3.3 FREYR Y FREYJA


Freyr, Odin, Valhalla, Balder - A Mitologia Nórdica
O nome de “Freyr” e de sua irmã gêmea “Freyja”significam “Senhor” e “Senhora”. São o senhor e a senhora dos mundos, o fogo que arde em tudo que existe. Representam o Terceiro Logos, correspondendo-se com Shiva-Shakti da mitologia indostânica.
Freyr foi um dos Deuses mais venerados, junto comOdín e Thor. Era o Deus da fertilidade, junto comFreyja, e tinha controle sobre o sol, a chuva, a fecundidade e a paz.
Freyja, Odin, Valhalla, Balder - A Mitologia Nórdica
Há uma estátua deste Deus no templo de Uppsala (Suécia) datada no ano 1200 na qual é representado com uma cabeça triangular, uma grande língua (o verbo) e um grande falo em ereção...
Freyja, por sua vez, era a Deusa do amor e da voluptuosidade, Devi Kundalini, e percorria os céus em busca do seu amado, num carro puxado por gatos, e acompanhada pelos espíritos do amor sob a forma dos cupidos.


3.3.4 THOR


Freyja, Odin, Valhalla, Balder - A Mitologia Nórdica
Mas nem todos os Vikings eram aventureiros, navegantes e guerreiros. Logicamente havia granjeiros, agricultores, amantes da terra e da família.
Assim como os primeiros sentiam uma preferência por ODIN, a quem chamavam de “Pai da guerra”, os outros preferiam THOR, por seu caráter nobre e bondoso.
Thor era filho de Odín tal como Balder, e era muito venerado. Era o Deus do raio e do trovão e sua semelhança com Zeus-Júpiter é tão grande que quando os anglo-saxões adotaram o calendário romano, atribuíram-lhe o quinto dia da semana, quinta-feira (dia de Júpiter), “Torsdag” (dia de Thor) em sueco.
http://www.vopus.org/pt/gnose/antropologia-gnostica/a-mitologia-nordica.html

Mitos e Lendas (Nórdica)


Ró Fortes



Houve um tempo no início

um tempo em que não havia nada
um tempo em que eu dançava
minha dança da sexualidade
a energia da criação
e com essa dança
oferecia ao Todo a minha dádiva
A sexualiciade trouxe união comigo com a Deusa
com o êxtase espiritual
A sexualidade curou e integrou regenerou e revigorou
A sexualidade entrelaçou você na rede de todos os seres vivos
Pois a vida existe para expressar a si mesma
Nova vida
Vitalidade
ritos de prazer
possibilidade ilimitada
o que quer que você escolha
a sexualidade é a dança expressiva da vida
e sua maior dádiva.


Ró Fortes

Esta é uma deusa pela qual tenho muita paixão Freya,

Penso que seja a influência dela que me fez aprender algumas danças!

Freya - Deusa do Sexo e da Sensualidade (Deusa Nórdica)

Dia do nascimento de Freya, senhora das Valquírias.
Freya é a Deusa-Mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.
É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
De caráter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.
Diz à lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Freya e dois outros vanirs (Deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (Deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. 
Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.
Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortas em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.
Freya também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o Deus do fogo.


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Thor deus do trovão

Um dos meus favoritos.

Filho de Frigo e de Odin e esposo de Sif, de quem houve Trudr. Deus da guerra, dos relâmpagos e do trovão, entre os povos germânicos do Norte, é o mesmo Donar entre os germanos do Sul. Preside ao ar e às estações, e protege os fracos. Habita no palácio Bilskirne, e avança para o combate num carro puxado por bodes. O ruído do trovão era atribuido ao rodar desse carro, bem como à sua poderosa voz, da qual se originou sua denominação de Hlorridi ( o rugidor ). Teve dois filhos: Mod a coragem ) e Magur ( a força ). Inimigo mortal dos gigantes, ameaça-os, sem cessar, com o seu martelo ( Mjolnir ). Deve morrer no último crepúsculo do mundo, depois de ter morto a serpente Yormungard. São seus atributos seu martelo e o cinto Megingard que lhe duplica a força quando apertado. Certa vez, Thor, ao despertar, não encontrou seu martelo; o gigante Thrym, que o havia furtado e escondido na terra, a oito milhas de profundidade, prontificou-se a restituí-lo, sob condição de lhe ser dada Freya por esposa. Thor, aconselhado por Heimdall, vestiu-se então com roupas de Freya e, assim disfarçado, dirigiu-se, em companhia de Loke, à casa do gigante. 
Este recebeu-os, alegre e festivamente, e procurou beijar suposta noiva; mas, quando levantou-lhe o véu, retrocedeu apavorado ante o chamejar dos olhos que descortinara. 
Loke, procurando explicar esse horrível aspecto, disse-lhe haver Freya passado oito noites sem dormir. Aceitando a explicação, Thrym foi buscar o martelo e entregou à suposta noiva para, com ele, se santificarem as bodas. Mas, apenas Thor se viu de posse da sua arma, com ela matou Thrym e os demais gigantes que o rodeavam. 

Em uma outra lenda, vêmo-lo em luta com o gigante Geirrod: Loke tendo voado até Rieseheim, em figura de falcão, própria de Freya, foi ali cair em poder de Geirrod, que declarou só lhe daria liberdade se Thor fosse buscá-lo, sem o seu martelo e sem o cinturão mágico. 
Aceitando a condição, Thor seguiu completamente desarmado. 
Mas, em caminho, tendo pousado em casa da gigante Grid, mãe de Bidar, e aí havendo revelado o objetivo da sua viagem, a giganta, advertindo-o da imprudência, armou-o com um cinturão de força, luvas de ferro e uma vara mágica. 
Prosseguindo a viagem, Thor atravessou um rio, cavalgando a vara, e chegou, finalmente, à casa do gigante, cujas filhas o receberam agressivamente, arremessando-lhe pedaços de ferro incandescentes. 
Thor calmamente recolheu tais pedaços, com as suas luvas de ferro, e, em seguida, os arrojou contra o gigante, derrubando-o, juntamente com a coluna atrás da qual ele se havia ocultado. 
Ainda, em luta com gigantes, narra-se a seguinte lenda: Os deuses tendo celebrado um banquete no palácio de Aegir, deus do mar, andaram à procura de uma caldeira de hidromel capaz de conter cerveja para todos os comensais. 
Thyr, informado que o seu pai, o gigante Hymir, morador na fronteira do céu, tinha uma de uma milha de profundidade, Thor para lá se dirigiu em sua companhia. 
Hymir não se achando presente, a sua esposa recebeu os visitantes e fê-los se esconderem debaixo duma caldeira. 
Pouco depois chegou o gigante e, ao ter notícia da visita, se enfureceu de tal forma que, com a força do seu olhar, derrubou pilastras e vigas, e fez em pedaços, sete caldeiras, só restando intacta aquela debaixo da qual estavam os deuses. 

Estes saíram  então, do seu esconderijo, e Hymir reconheceu antigo inimigo dos gigantes; mas os deveres de hospitalidade o impediram de qualquer agressão. 
Preparou-se a comida e, dos três bois que foram servidos, Thor devorou dois. Em seguida, partem todos para a pesca. Lançados os anzóis ao mar, o gigante pesca baleias enquanto Thor fisga a serpente Midgard; mas aquele corta a linha deste e o monstro volta ao mar. 

Por fim, retornam os pescadores, e Thor conduz, sobre os ombros, o barco e as baleias, para, em seguida a esta ostentação de força, reclamar a caldeira. Mas Hymir nega-se a atendê-lo, e declara que só a entregaria se Thor conseguisse quebrar um vaso de cristal que se achava sobre sua cabeça. 

Aceitando o desafio, Thor espatifou o vaso e, ato contínuo, se apossou da caldeira e retirou-se, levando-a para o palácio de Aegir. 
Vendo-se assim vencido, o gigante reuniu sua gente e partiram todos em perseguição a 

Thor; mas este deu-lhes combate e os aniquilou.




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A história de Odin



A gênese dos Nórdicos é relatada nos poemas irlandeses no século IX - Edda poético. Odin é protetor dos exércitos, dos mortos em batalha, da magia, dos magos e dos andarilhos.

Antes de atingir o grau de divindade possuía uma tropa de guerreiros-sacerdotes. 
Eram chamados de Camisa de Urso ou Pele de Lobo, tinham treinamento xamanístico e usavam cogumelos alucinógenos que visavam alterar o estado de consciência.

Eram homens enormes com barbas e cabelos longos, vestidos com pele de urso ou de lobo, atadas ao corpo por enormes cinturões. Usavam grandes elmos adornados por chifres.

Conta a lenda que o poderoso Odin desejou ser o conhecedor dos mistérios mágicos, para tanto, entregou-se a um ritual de sacrifício ficando pendurando na árvore do mundo, Yggdrasil, de cabeça para baixo, ferido por sua própria lança, durante 9 dias e 9 noites, com fome e sede.

Ao término desse período, avistou os caracteres rúnicos no chão e os recolheu.

Não satisfeito, pediu permissão para beber água na "Fonte do Conhecimento" do Gigante Mimir, não hesitando em entregar em pagamento um de seus olhos.

ODIN era ajudado por 2 corvos: Hugin (Espírito e Razão), e Munin (Memória e Entendimento) que se posicionavam em seus ombros depois de percorrer o mundo durante o dia na busca de novidades para o Grande Deus.

Mito que deu origem as duas imagens sobre nossos ombros de um anjo e do outro lado um diabinho, estoria usada pela igreja romana.

Havia também 2 lobos que ficavam de guarda a seus pés e que se alimentavam de toda carne, inclusive humana, que era ofertada aos Deuses.

Tinha um cavalo lendário Sleipnir, com 8 patas, se locomovendo, rapidamente pelos céus entre a esfera humana e divina.

Sua lança Gungnir, presente dos mágicos anões ferreiros, só se detinha após atingir o alvo.

Sentado em um trono onde podia avistar o mundo inteiro, ficava em companhia dos mais valorosos guerreiros mortos em campos de batalha, recolhidos no minuto derradeiro pelas Walkirias (doze virgens aladas com plumas de cisne). Esse exército espiritual do bem se mantinha alerta para entrar em ação por ocasião do Crepúsculo dos Deuses Ragnarokk Apocalipse contra as forças do mal, combate onde a destruição total imperaria, surgindo uma nova raça, passando do planeta de expiação para o planeta de regeneração.

Há autores que defendem a hipótese de um Odin-homem, chefe de uma tribo asiática de conhecimento xamanístico que teria emigrado para a Escandinávia e lá instalado uma religião primitiva, baseada no código secreto de mensagens mágicas. Esse homem após sua morte teria sido elevado à categoria de divindade local, sendo seu culto difundido pelos sacerdotes.

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