Parte do complexo que compreende a única das 7 maravilhas do mundo antigo que ainda sobrevive (as Pirâmides do Egito) a Esfinge de Gizé é uma estátua de calcário de uma esfinge deitada na pose de um leão, como parte da mítica criatura com corpo de leão e uma cabeça humana. O monumento se localiza no planalto de Gizé, na margem oeste do Nilo, em Giza, no Egito.
É a maior estátua monolítica do mundo, com 73,50 metros de comprimento, 19,30 metros de largura e 20,22 metros de altura, além de ser a mais antiga escultura monumental conhecida. Estima-se que a esfinge tenha sido construída pelos antigos egípcios do Império, durante o reinado do faraó Quéfren, que ditou as ordens entre 2558 e 2532 antes de Cristo.
Uma presença sentida é do nariz, que teria cerca de um metro de comprimento. Não se sabe quando se deu a perda, todavia, desenhos da esfinge feitos em 1737 já ilustram a estátua sem o nariz. Além disso, a cabeça humana também teria uma barba, que foi igualmente perdida no tempo.
Apesar da fama e dos inúmeros estudos sobre a esfinge, ainda hoje existem vários fatos básicos sobre o assunto, como a data exata de sua construção, que ainda são motivos de debate. O filósofo e historiador romano Plínio, o Velho mencionou a Grande Esfinge em seu livro “História Natural”, comentando que os egípcios consideravam a estátua uma “divindade” e “que o rei Harmais lá estava enterrado”.