Para dependentes, jogos geram mais prazer que vida real, diz especialista
Passar muito tempo no videogame pode ser sintoma de doença? Qual o limite entre a diversão e a dependência? Esse é o tema deste @saúde com Jairo Bouer. O colunista do UOL entrevistou a psicóloga Dora Sampaio Goes, do Instituto de Psiquiatria do HC da Faculdade de Medicina da USP, que faz parte de um grupo de especialistas que estuda dependências tecnológicas.
Deixar de cumprir compromissos na escola ou no trabalho ou preferir os jogos a estar com os amigos são indícios de problemas, segundo a psicóloga. Entre os dependentes, é comum virar a noite em frente à telinha, o que também prejudica muito o dia a dia dessas pessoas.
"As pessoas que são realmente dependentes sentem muito mais prazer nos jogos do que na vida pessoal", comenta a especialista.
"Em apenas nove minutos de jogo, o cérebro já libera uma quantidade de dopamina equivalente a tomar anfetaminas, ou seja, a sensação de prazer é muito grande", afirma Goes.
Para ela, é importante que a família esteja atenta a possíveis sinais de abuso. Os jovens são o grupo de risco maior, mas também há muitos adultos dependentes.
Assista à íntegra da entrevista e aos demais programas no UOL Saúde. E se você tem alguma pergunta sobre saúde, sexo ou comportamento, envie para drjairobouer@uol.com.br. Algumas questões serão selecionadas e respondidas nos futuros programas.
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