Uma presença intensa se faz necessária quando certas situações provocam uma reação de grande carga emocional, como, por exemplo, no momento em que acontece uma ameaça à nossa autoimagem, um desafio na vida que nos causa medo, quando as coisas “vão mal” ou quando um complexo emocional do passado vem à tona.
Nessas situações, tendemos a nos tornar “inconscientes”.
Nessas situações, tendemos a nos tornar “inconscientes”.
A reação ou a emoção nos domina, “passamos a ser” ela.
Passamos a agir como ela.
Arranjamos uma justificativa, erramos, agredimos, defendemos…
Só que não somos nós e sim uma reação padronizada, a mente em seu modo habitual de sobrevivência.
Só que não somos nós e sim uma reação padronizada, a mente em seu modo habitual de sobrevivência.
Identificar-se com a mente dá a ela mais energia, enquanto observar a mente retira a sua energia. Identificar-se com a mente gera mais tempo, enquanto observar a mente revela a dimensão do infinito.
A energia retirada da mente se transforma em presença. No momento em que conseguimos sentir o que significa estar presente, fica muito mais fácil escolher simplesmente escapar da dimensão do tempo e entrar mais profundamente no Agora.
Isso não prejudica nossa capacidade de usar o tempo – passado ou futuro quando precisamos nos referir a ele em termos práticos.
Isso não prejudica nossa capacidade de usar o tempo – passado ou futuro quando precisamos nos referir a ele em termos práticos.
Nem prejudica nossa capacidade de usar a mente.
Na verdade, estar presente aumenta nossa capacidade. Quando você usar a mente de verdade, ela estará mais alerta, mais focalizada.
Eckhart Tolle