Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

31 de Outubro de 2013 - DIA DAS BRUXAS " HELLOLOWEEN"

HAPPY HALLOWEEN

O Halloween é comemorado na noite de 31 de outubro. No aspecto religioso, esta ocasião e conhecida como a vigília da Festa de Todos os Santos, dia 01 de novembro. Estudiosos de folclore acreditam que os costumes populares do Halloween exibem traços do Festival da Colheita, realizado pelos romanos em honra a Pamona (deusa das frutas), e também do Festival Druida de Samhain (Senhor da Morte e Príncipe das Trevas) que, de acordo com a crença, reunia as almas dos que tinham morrido durante o ano para levá-los ao céu dos druidas neste exato dia. Para os druidas, Samhain era o fim do verão e o festival dos mortos. 31 de outubro marca também o término do ano céltico.


 Período Pré-Cristão
Acreditava-se que os espíritos dos mortos voltavam para visitar seus parentes a procura de calor e provisões, pois o inverno aproximava-se e, junto a ele, o reinado do Príncipe das Trevas. Os Druidas invocavam forças sobrenaturais para acalmar os espíritos maus. Estes raptavam crianças, destruíam plantações e matavam os animais das fazendas. Acendiam-se fogueiras  nos topos das colinas nas noites de Samhain. As fogueiras talvez fossem acesas para guiar os espíritos as casas dos seus parentes ou  para matarem ou espantarem as bruxas. A inclusão de feiticeiras, fadas e duendes nestes rituais, originou-se da crença paga de que, na véspera do Dia de Todos os Santos havia uma grande quantidade de espíritos de mortos que levavam avante uma oposição aos ritos da igreja de Roma, e que vinham ridicularizar a celebração de Todos os Santos com festas e folias próprias deles mesmos. Supunha-se que fantasmas " frustados" pregavam pecas nos humanos e causavam acontecimentos sobrenaturais.


 Período Cristão
Com o passar dos tempos, a comemoração do Halloween tornou-se alegre e divertida, sem todos aqueles vestígios sombrios e tenebrosos da tradição céltica, tornando-se mais conhecida na America apos a emigração escocesa em 1840. Alguns dos costumes trazidos pelos colonos foram mantidos, mas outros foram mudados a fim de que houvesse adaptação as novas maneiras de viver. Como exemplo temos as Jack-O-Lanterns que, feitas com nabos primitivamente, passaram a ser feitas com aboboras. Essas Jack-O-Lanterns são um dos símbolos mais conhecidos do Halloween e tem sua origem entre os irlandeses.


 Jack-O-Lantern
Conta a lenda que um homem chamado Jack não conseguiu entrar no céu porque era muito avarento, e foi expulso do inferno porque costumava pregar peças no diabo. Foi, então, condenado a vagar eternamente pela terra carregando uma lanterna para iluminar seu caminho.


Trick or Treat (Travessuras ou Gostosuras)
A formula Trick or Treat tambem se originou da Irlanda, onde as crianças iam de casa em casa pedindo provisões para as comemora coes do Halloween, em nome da deusa irlandesa Muck Olla. As crianças inglesas continuaram esta tradição vestidas com roupas extravagantes pedindo doces e balas.
Hoje em dia, principalmente nos EUA, o Halloween e lembrado com muitas festas e com muita alegria. Nestas festas as pessoas usam mascaras e se vestem como fantasmas, bruxas, Conde Drácula  Frankstein, ou da maneira que achar mais engraçado ou horripilante. As crianças saem as ruas fantasiadas, batendo de porta em porta, pedindo por doces dizendo: " Trick or Treat". Quem não as atende pode ter uma desagradável surpresa, pois elas podem lhe pregar alguma peca.





Bruxa em sânscrito, quer dizer " mulher sábia" ou sabedoria feminina, ou seja, deusa, mulher mágica, mulher = bruxa.

O Papa João XXII, em 1326, autorizou a perseguição às bruxas sob o disfarce de heresia. 
O Concílio de Basileia (1431-1449) apelava à supressão de todos os males que pareciam arruinar a Igreja. 
As bruxas foram implacavelmente caçadas durante a inquisição na Idade Média. Um dos métodos usados pelos inquisidores para identificar uma bruxa nos julgamentos do Santo Ofício consistia na comparação do peso da ré com o peso de uma Bíblia gigante. Aquelas que fossem mais leves eram consideradas bruxas, pois se dizia que as bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural


Os gatos sempre foram associados à Bruxaria e à Magia em todas as crenças populares, especialmente os gatos pretos. Nenhuma representação artística de uma cabana de bruxa dos tempos antigos poderia estar completa sem um gato por perto. A verdade é que toda raça felina tem certo ar de mistério que lhes confere magia e estranhamento. O poder da Igreja Católica na manipulação do imaginário popular foi tamanho, que até hoje há pessoas que temem quando um gato preto atravessa seu caminho, por exemplo, mesmo sem saber toda a história por trás disso. No entanto, os gatos pretos também são associados à boa sorte! Existe uma velha rima popular inglesa que diz: Sempre que o gato da casa é preto, o amor das jovens moças não irá faltar! 

Fonte:Bruxaria.net » As bruxas e os gatos pretos

E um feitiço não poderia faltar se funciono eu não sei, mas não é nada difícil de tentar.


Feitiço para ter sorte!!!



Faça, em 1 folha de papel, o desenho de um sol. No centro do desenho, escreva tudo o que deseja. Dobre o papel e guarde em uma gaveta. Olhe, ao menos 1 vez por dia para esse papel e mentalize que os desejos anotados podem se concretizar a todo momento. Só se desfaça do papel quando conseguir tudo o que está escrito. Daí, jogue no lixo.


Happy Halloween

Dica de Bruxa 

Para atrair dinheiro não há nada melhor que lavar as mãos com chá de camomila regularmente.
Para que a prosperidade financeira nunca o abandone, tenha sempre paus de canela em um saquinho amarelo na bolsa ou carteira.




Sabedoria das Bruxas


Somos assim... 

Filhas da Natureza... 

Temos o frescor de uma brisa da manhã... 

Somos ávidas como um felino 

Fortes como uma árvore centenária! 

Doces como a mais tenra manga...
Somos tudo, temos todos os cheiros e todos os sabores, 

Somos Bruxas!!! 


(((Andréia Hermann)))




O amor real




O amor real


No Simpósio, de Platão, Sócrates diz:

Uma pessoa que pratica os mistérios do amor estará em contato não com um reflexo, mas com a própria verdade. Para conhecer essa bênção da natureza humana, não se pode encontrar auxiliar melhor do que o amor.
Durante toda a minha vida, comentei sobre o amor de mil maneiras diferentes, mas a mensagem é a mesma. Apenas algo fundamental precisa ser lembrado: não se trata do amor que você acha que é amor. Nem Sócrates está falando desse amor nem eu estou.
O amor que você conhece nada mais é do que um impulso biológico; ele depende de sua química e de seus hormônios. 
Ele pode ser alterado muito facilmente… Uma pequena mudança em sua química e o amor que você considerava como “a verdade suprema” simplesmente desaparece.
Você tem chamado a sensualidade de “amor”. 
Essa distinção tem de ser lembrada.
Sócrates diz:
“Uma pessoa que pratica os mistérios do amor…” 
A sensualidade não tem mistérios, ela é um simples jogo biológico. Todo animal, todo pássaro, toda árvore o conhece. Certamente o amor que tem mistérios será totalmente diferente do amor com o qual você está familiarizado.
Uma pessoa que pratica os mistérios do amor estará em contato não com um reflexo, mas com a própria verdade.
Esse amor que pode se tornar um contato com a própria verdade emerge somente a partir de sua consciência; não a partir de seu corpo, mas a partir de seu mais íntimo ser.
A sensualidade emerge a partir de seu corpo, o amor emerge a partir de sua consciência. 
Mas as pessoas não conhecem a própria consciência, e o mal-entendido continua: a sensualidade corporal é tomada como amor.
Muito poucas pessoas no mundo conhecem o amor. Essas pessoas são as que se tornam silenciosas, pacíficas… 
E a partir desse silêncio e dessa paz, elas entraram em contato com o seu ser mais íntimo, com a sua alma.
Uma vez em contato com a sua alma, seu amor se torna não um relacionamento, mas simplesmente uma sombra sua. 
Não importa onde você ande, com quem você ande, você estará amando.
No momento, o que você chama de amor está endereçado a alguém, confinado a alguém. 
E o amor não é um fenômeno que possa ser confinado. Você pode tê-lo em suas mãos abertas, mas não em suas mãos fechadas. 
No momento em que suas mãos se fecham, elas ficam vazias. No momento em que elas se abrem, toda a existência fica a seu alcance.
Sócrates está certo: aquele que conhece o amor também conhece a verdade, pois eles são somente dois nomes para uma só experiência. 
E, se você não conheceu a verdade, lembre-se também de que não conheceu o amor.
Para conhecer essa bênção da natureza humana, não se pode encontrar auxiliar melhor do que o amor.
Osho

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Confie sempre

02/09/2013

Confie sempre

confia sempre
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. 
Ainda Que Os Teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima De ti mesmo. Crê e trabalha. 
Esforça-te no bem e espera Com paciência. 
Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. 
De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação Da fé e prosseguir vivendo. 
Eleva, pois, o teu olhar e caminha. 
Luta e serve. 
Aprende e adianta-te. 
Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. 
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.
A sua irritação não solucionará problema algum…
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas…
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida…
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus…
A sua tristeza não iluminará os caminhos…
O seu desânimo não edificará ninguém…
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade…
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você…
Não estrague o seu dia.
Aprenda a sabedoria divina,
A desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre…
Para o infinito bem!

Você é um cidadão do universo

Você é um cidadão do universo
Você que desceu à Terra para mais uma experiência no corpo, jamais deixou de ser um cidadão do universo
Sua verdadeira natureza não é desse ou daquele lugar, mas do Infinito. 
Sua casa é no coração do Todo e tudo que vive é seu próximo.
Você pode lembrar-se de muitas vidas, em diversos lugares, mas você é uma consciência espiritual, que não nasce nem morre, só entra e sai dos corpos perecíveis. Você tem cara de gente, mas seu rosto espiritual tem a cara da Luz!
Você deita o corpo físico no leito diariamente, mas não fica dentro dele, mesmo que nem saiba disso. 
Enquanto a Natureza faz o seu trabalho de regeneração do veículo denso, você, o eu real, se desprende para fora dele e viaja com o corpo sutil pelos planos extra-físicos, encontra seus amigos astrais e realiza atividades de estudo e trabalho, naquelas moradas além da Terra. 
E, quando você volta ao corpo, nem se lembra disso. 
No entanto, dentro ou fora do corpo, é você mesmo o tempo todo. 
Quando você rememora vivências de outras vidas na carne, isso ainda é um evento menor. 
Na verdade, você precisa se lembrar mesmo é de algo a mais, além das lembranças de vidas passadas, muitas vezes cheias de condicionamentos limitantes e coisas mal resolvidas. 
Você precisa se lembrar das cidades astrais, dos sítios extra-físicos, para perceber que veio de outros planos e que é um SER DE LUZ, um viajante eterno, e que nada pode limitar o seu progresso ou condicioná-lo a este ou àquele corpo, ou àquela vida ou situação específica. Você carrega o fogo estelar em seu peito. 
Você não é branco, negro, amarelo, ou vermelho. 
Você é da raça da LUZ! 
Você é parceiro das estrelas, sempre foi… 
No momento, você está hospedado num corpo denso emprestado pela Mãe Terra. 
Então, agradeça-A pela oportunidade de aprender algo bom enquanto na carne. 
E trate corretamente o veículo de argila que Ela lhe emprestou. 
Tenha respeito e admiração por quem o recebe e o ajuda em sua evolução. 
Porém, jamais se esqueça de sua verdadeira natureza espiritual. 
Mantenha os pés no chão, mas permaneça ligado ao Alto, de onde vêm suas melhores inspirações.
Respeite o caminho terrestre, por onde for, mas não perca o brilho estelar de seus olhos, nem deixe as coisas do mundo bloquearem sua Luz. 
Da mesma forma que o barco pode entrar no rio, mas o rio não pode entrar nele, pois afundaria, entre no mundo, mas não deixe as coisas do mundo afundarem o seu barco espiritual e afogarem a sua lucidez. 
Viva o que tem que ser vivido, mas sem perder o discernimento e a Luz do espírito por causa disso. 
Você é mais do que imagina. 
E, se concentrar melhor sua atenção, desbloqueará diversos de seus potenciais adormecidos. 
Se resolver melhorar, melhorará! 
Mas nada acontece da noite para o dia. 
Tudo demanda esforço e paciência, e a ansiedade com qualquer resultado a curto prazo, com certeza, envenenará seus melhores propósitos. 
Apenas estude e trabalhe da melhor forma possível, sem preocupações com resultados ou condições.
O seu esforço correto o levará a prestar atenção em algo a mais, na vida e em você mesmo. 
E isso é um tipo de melhoria. 
Você é um cidadão do universo. 
Sempre foi, e sempre será!
 Lembre-se disso!

 Wagner Borges

Porque as pessoas vivem nos decepcionando?

16/10/2013


Porque as pessoas vivem nos decepcionando?


Porque as pessoas vivem nos decepcionando
Uma conhecida minha costuma dizer que a vida seria ótima, se não fossem as outras pessoas… 
Desde sempre precisamos de outros seres humanos para viver e sobreviver, e ao mesmo tempo estamos sempre em conflito com eles.
Mágoas, frustrações, irritação. 
Essas emoções surgem em nós exatamente na proporção de nossas expectativas em relação às pessoas com quem convivemos. 
Se estamos magoados, decepcionados ou irritados com alguém ou com as circunstâncias da vida, o correto é dizer que nós nos deixamos magoar por esse alguém ou pela vida. 
A escolha é nossa. 
Quanto maior a nossa expectativa em relação a elas, maior a probabilidade de nos decepcionarmos.
Por que isso acontece?
Se quisermos ser amados ou admirados por todos, vamos nos sentir decepcionados em muitas oportunidades; também ficamos frustrados quando não fazem conosco ou para nós, o mesmo que acreditamos ter feito de bom aos outros: somos gentis no trânsito na expectativa que sejam gentis conosco; somos honestos porque esperamos honestidade dos outros; evitamos fazer fofocas porque não queremos ser vitimas delas.
Somos “nós” os parâmetros para nossos conceitos de bondade, gentileza, compreensão e honestidade. 
O “quanto” e “como” gostaríamos de sermos amados, respeitados e considerados somos nós que estabelecemos, portanto a responsabilidade pelo desapontamento pelo que recebemos é nossa. 
Bom seria se amassemos e ajudássemos as pessoas, cumpríssemos a lei e as regras sociais por uma questão de consciência pessoal; certamente o que recebêssemos em troca seria bem vindo e evitaríamos muito sofrimento emocional inútil.
Não esperar nada dos outros parece sem sentido para muita gente, que não consegue imaginar o mundo sem que ele seja um reflexo de si mesmo e de seus pensamentos e desejos. 
Aceitar que a sua opinião possa não ser a melhor, que a sua atitude possa não ser a mais correta, e que o outro possa ter suas razões da mesma forma que você tem as suas, e que ele possa querer se preservar como você, exige humildade.
Quanto maior o nosso apreço e proximidade com as pessoas, maior a nossa exigência ou expectativa em relação a elas que elas sejam tão organizadas quanto nós, que nos amem na mesma medida que as amamos, que nos sejam gratas, que concordem conosco em nossos conceitos de certo e errado, e até seus sentimentos tem que ser iguais aos nossos.
 Exigimos, não só que nossos desejos sejam atendidos, mas também adivinhados.
Não nos damos conta de quanto é absurda essa exigência; perdemos a noção de que o outro é o outro, e nós somos nós. 
Ficamos magoados se ele não se comporta como nós nos comportaríamos se fossemos ele. 
Não conseguimos nos colocar em seu lugar nas circunstâncias dele, com o temperamento dele, vivendo a situação dele. 
Reconhecer que as mesmas coisas podem representar algo diferente para diferentes pessoas exige uma boa dose de abnegação e complacência. 
Algumas pessoas têm dificuldades em lidar com a rejeição amorosa exatamente porque não conseguem perceber que o outro não é ele, e que, como tal, pode não compartilhar de seus conceitos de beleza, atração ou inteligência.
Se aceitar que a maneira de ser de nosso próximo pode ser muito diferente da nossa exige humildade, abnegação e complacência, como nós, simples mortais, podemos atingir estágio tão elevado como ser humano? 
Simples, e complicado ao mesmo tempo conhecendo a nós mesmos. 
Quanto mais soubermos a nosso próprio respeito, mais vamos conhecer sobre o nosso semelhante e menos sofrimento, mágoa e desencanto vamos experimentar em relação a ele. 
Somos iguais em nossa necessidade de sermos reconhecidos, amados, respeitados, obedecidos, entre outras coisas, e exigir isso do outro sem conceder a ele o mesmo privilégio em relação a nós é no mínimo um contrassenso. 
Embora sentimentos tais como o desejo de levar vantagem, ser ouvido ou apreciado exista em todos nós, criticamos nos outros atitudes que não temos coragem de tomar. 
Ficamos inconformados e constrangidos, e é natural tentarmos mudar alguma coisa ou alguém. 
É preciso que fique claro que tentar mudar uma pessoa é uma tarefa quase impossível ela mudará apenas se isso for do interesse dela, se ela reconhecer que essa mudança vai lhe trazer benefícios, ou, se insistir em permanecer como está lhe acarretar perdas importantes.
É inútil tentarmos fazer com que ela se sinta culpada, errada, arrependida ou mal agradecida, porque assim como nós, ela também se acha certa e com razão. 
Embora isso pareça absurdo, muitas pessoas exigem que o outro mude seus sentimentos, ao invés do seu comportamento. 
É mais sensato tentar entender esses sentimentos através da empatia do que fazê-los mudar. Você não pode pedir a seu marido que “goste” de almoçar com seus pais aos domingos, mas pode pedir a ele que a acompanhe nesses passeios. 
É importante ter em mente que o outro não está errado em sentir as coisas ao seu modo. Nós é que erramos em termos a pretensão de que ele sinta como nós, e sofremos pelas nossas pretensões.
Ás vezes as pessoas têm realmente a intenção de nos magoar ou irritar. 
Mesmo assim, só seremos atingidos se algo dentro de nós estiver receptivo ao que nos tentam impingir, nos tornando vulneráveis aos ataques.
Sentir-se agredido vai depender muito do quanto somos sensíveis a critica, à contrariedade e à frustração.
 Fazendo uma analogia com nosso corpo físico, se temos uma ferida, qualquer esbarrão nela, independente da intenção, provocará dor. 
Se estamos nos sentindo excessivamente agredidos, magoados e frustrados em nosso ambiente, temos que considerar a possibilidade de termos feridas íntimas e profundas, que a semelhança de uma ferida física, dói a qualquer esbarrão. 
Quem está bem consigo mesmo não se deixa perturbar tão facilmente pelos demais.

Geraldo José Ballone

Os sentimentos são mais profundos



Os sentimentos são mais profundos


O amor e a alegria são inseparáveis do estado natural de conexão interior com nossa Essência.
Sempre que houver um espaço no fluxo dos pensamentos, podem ocorrer lampejos de amor e alegria, ou breves instantes de uma paz profunda.
Para a maioria das pessoas, tais espaços raramente acontecem, e mesmo assim por acaso, nas ocasiões em que a mente fica “sem palavras”, instigada por uma beleza estonteante, uma exaustão física extrema, ou mesmo um grande perigo. 
De repente se instala uma serenidade interior. 
E dentro dessa serenidade existe uma alegria sutil, mas intensa, existe amor, existe paz.

Normalmente, tais momentos têm vida curta, pois a mente logo reassume essa atividade barulhenta a que chamamos pensar. 
O amor, a alegria e a paz não conseguem florescer, a menos que tenhamos nos livrado do domínio da mente. Mas eu não os chamaria de emoções. 
Eles estão por baixo das emoções, em um nível mais profundo. 
Portanto, precisamos nos tornar plenamente conscientes de nossas emoções e sermos capazes de senti-las, antes de sermos capazes de sentir aquilo que está além delas. A palavra emoção significa, literalmente, “desordem”. 
A palavra vem do latim emovere, que significa “movimentar”.
Amor, alegria e paz são estados profundos da Essência, ou melhor, três aspectos do estado de ligação com a Essência. 
Assim, não possuem opositores pela simples razão de que surgem por trás da mente. 
As emoções, por outro lado, sendo uma parte da mente dualística, estão sujeitas à lei dos opostos. 
Isso quer dizer, simplesmente, que não se pode ter o bom sem que haja o mau. 
Portanto, numa condição não iluminada de identificação com a mente, aquilo que algumas vezes é erroneamente chamado de alegria é o lado geralmente breve do prazer, dentro da alternância contínua do ciclo sofrimento/prazer. 
O prazer sempre se origina de alguma coisa externa a nós, ao passo que a alegria nasce do nosso interior. 
A mesma coisa que proporciona prazer hoje provocará sofrimento amanhã, ou nos abandonará, e essa ausência causará sofrimento. 
Do mesmo modo, o que se costuma chamar de amor pode ser prazeroso e excitante por um tempo, mas é um apego adicional, uma condição de necessidade extrema, que pode vir a se transformar no oposto, em um piscar de olhos. 
Muitas relações “amorosas”, passada a euforia inicial, oscilam entre o “amor” e o ódio, a atração e a agressão.
O amor verdadeiro não permite que você sofra. 
Como poderia? 
Não se transforma em ódio de repente, assim como a verdadeira alegria não se transforma em sofrimento. Antes de atingirmos a iluminação, antes mesmo de nos libertarmos de nossas mentes, podemos ter lampejos de alegria autêntica, de um amor verdadeiro ou de uma profunda paz interior, tranquila, mas intensamente viva. Esses são aspectos da nossa verdadeira natureza, em geral obscurecida pela mente. 
Mesmo dentro de uma relação “normal” de dependência, é possível haver momentos onde podemos sentir a presença de algo genuíno, incorruptível. 
Mas serão somente lampejos, a serem logo encobertos pela interferência da mente. 
Você poderá ficar com a impressão de que teve alguma coisa muita valiosa, mas a perdeu, ou a sua mente pode lhe convencer de que tudo não passou de uma ilusão. 
A verdade é que não foi uma ilusão e você também não perdeu nada. 
Esse algo valioso é parte de seu estado natural pode estar encoberto, mas nunca ser destruído pela mente. Mesmo quando o céu está totalmente coberto, o sol não desapareceu. 
Ainda está lá, por trás das nuvens.

Sentir-se amado





Sentir-se amado


amantes
O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. 
Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. 
Acho que é isso. 
Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar.
É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. 
“Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. 
Vou te trazer um cálice de vinho”.
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. 
“Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? 
Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. 
Vem aqui, tira este sapato.”
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. 
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. 
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. 
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. 
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
 Martha Medeiros