Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

domingo, 6 de abril de 2014

UMA TARDE EM PISA

UMA TARDE EM PISA

Por Claudia Liechavicius
Já passava do meio dia na Itália. Um sol tímido começava a sorrir no céu depois de alguns pingos de chuva terem insistido em cair. Era a luz perfeita para envolver a estrela maior do Campo dei Miracoli: o Campanário, ou seja, a Torre de Pisa. Gente em profusão se aglomerava para ver de perto não só a torre, como também o Batistério, a Duomo, o Camposanto e o Museo Dell"Opera del Duomo.
O mapa sinaliza os pontos de interesse de Pisa:

1) Duomo 2) Batistério 3) Torre 4) Camposanto 5) Museo dell'Opera del Duomo 6) Museo delle Sinopie 7) Muro Medieval

Pela proximidade com o Mediterrâneo, Pisa estabeleceu fortes ligações comerciais com a Espanha e o Norte da África. Isso lhe rendeu muita riqueza e poder até o momento em que Gênova derrotou o temido exército de Pisa. Como se não bastasse essa baixa, duzentos anos depois foram os florentinos que conquistaram a região. Mas, afortunadamente (e apesar da região ter sido bombardeada) tudo continua de pé encantando nossos olhos.
Que praça maravilhosa Pisa ostenta!
A começar pela Torre "torta" de Pisa que é a edificação mais conhecida do público. Ela foi construída para ser o Campanário da Duomo. Por ter sido construída em um terreno arenoso em 1173, a torre começou a desalinhar e em 1995 já somava uma inclinação de mais de cinco metros. Graças a recentes obras poderosas de engenharia avançada 40 centímetros foram revertidos de sua inclinação e a torre voltou a ser aberta para visitação. Quem tiver coragem pode se aventurar pelas suas escadarias. Se preferir apenas observe os arcos de sua fachada de longe... Vai que ela resolva entortar mais um pouco exatamente na hora de sua visita.
A Torre de Pisa é um dos principais cartões-postais da Itália.

A Duomo é tida como uma das construções mais belas da Toscana, em estilo românico. Sua fachada é toda feita em arcos e os portões de bronze ostentam cenas em alto relevo feitas por Bonanno Pisano.
Detalhe de um dos portões da Duomo.

O Batistério, em forma circular, mistura os estilos românico e gótico. Os pilares que o sustentam têm estátuas das virtudes, a pia batismal é toda em mármore, assim como o púlpito.

Batistério, Duomo e Torre, no Campo dei Miracoli de Pisa.

O Camposanto (cemitério) é o quarto ícone abrigado no interior dos muros medievais que compõe o Campo dei Miracoli. O prédio, de forma retangular, é ornado por arcadas em mármore. Bombardeios da Segunda Guerra Mundial destruíram alguns de seus afrescos.

O Museo dell'Opera del Duomo ocupa a antiga casa paroquial da catedral e exibe objetos retirados da própria igreja, do Batistério e do Camposanto. O acervo também inclui peças retiradas de ruínas romanas e etruscas.
Vale umas pedaladas não vale?

UMA ESTICADA ATÉ VIAREGGIO OU FORTE DEI MARMI

Um período de três a quatro horas é mais do que suficiente para apreciar essa praça imperdível da Itália. Dá tempo até para almoçar ou sentar para tomar um café por ali. Mas, se ainda estiver com tempo e se der vontade de parar em uma praia próxima vá até Viareggio, um balneário da Costa Versilia. Estenda sua toalha (se quiser uma situação tipo "farofa na praia") ou alugue uma espreguiçadeira para descansar um pouco nessa cidadela moderna, em estilo Art Nouveau tão contrastante e diferente da belíssima Pisa.
Viareggio fica lotada nos dias quentes.
Vários pontos da praia oferecem cadeiras e guarda-sóis para quem pretende passar algum tempo com conforto nas areias da costa italiana.

No entanto, para quem não quer pagar para ficar bem instalado, cuidado "o tiro pode sair pela culatra". É melhor não economizar nessa hora.

Uma opção mais "bem frequentada" é Forte dei Marmi. Menor, porém um pouco mais sofisticada. Só não espere muita coisa da areia (que é dura e amarelada) nem da água (que é turva e cheia de marolas chatas). No mais... Divirta-se! Tome muito vinho! E, desfrute os prazeres da boa mesa. A Itália é cheia de surpresas. Descubra por você mesmo. Entre a costa e o interior da Toscana, eu fico com a segunda opção. E você?

http://www.viajarpelomundo.com/2010/08/uma-tarde-em-pisa.html

CINQUE TERRE, EM PLENA RIVIERA ITALIANA

CINQUE TERRE, EM PLENA RIVIERA ITALIANA
Por Claudia Liechavicius

O cenário muda radicalmente quando se sai do interior da Toscana em direção ao mar italiano. Vales cheios de parreiras e montanhas suaves dão lugar à uma costa rochosa, toda recortada e cheia de casas coloridas debruçadas sobre o Mar da Ligúria.

A Ligúria é dividida em duas partes: Riviera Ponente (que faz fronteira com a França) e Riviera Levante, onde está a parte mais charmosa da Riviera Italiana. É exatamente aí que fica Cinque Terre, uma das cidadezinhas costeiras mais encatadoras da região.

É bem verdade que chegar a Cinque Terre não é das tarefas mais fáceis da Itália, pois o relevo das montanhas é bastante acidentado e o trajeto é feito por pequenas estradinhas cheias de curvas. Depois de serpentear um bom trecho pela encosta íngrime surge uma bela surpresa: Riomaggiore. Esse é o primeiro vilarejo de Cinque Terre para quem vai do sul para o norte. Depois vem Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterosso. A melhor maneira de explorar as cinco cidadelas é a pé. E haja pernas. Com boa disposição indo ladeira acima, ladeira abaixo dá para percorrer tudo em menos de 5 horas caminhando. As
trilhas garantem fotos lindas. Mas, também dá para ir de barco ou de trem.

É imperdível!

Em cada curva da região de Cinque Terre surge uma nova surpresa. Os vilarejos são lindos.

Muitos restaurantes, cafeterias e bares se escondem pelas ruelas de Cinque Terre. Quando o cansaço bater não vai faltar lugar para um descanso.
 

As casinhas coloridas em tons esmaecidos são uma marca registrada da Riviera Italiana.

Os barcos ajudam a alegrar a encosta de Riomaggiore.

Perca-se pelas subidas e descidas de Cinque Terre. Você não vai se arrepender. Aproveite que você já está na região e não deixe de conhecer Portofino o balneário mais badalado e chique da Riviera Italiana que fica 60 quilômetros ao norte de Cinque Terre.

http://www.viajarpelomundo.com/2010/07/cinque-terre-em-plena-riviera-italiana.html

sábado, 5 de abril de 2014

MONTERIGGIONI, UMA PEQUENA JÓIA

MONTERIGGIONI, UMA PEQUENA JÓIA

Por Claudia Liechavicius
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Apenas alguns quilômetros acima de Siena, no coração da Toscana, uma preciosidade medieval encanta quem se aventurar a entrar em suas muralhas. É a pequenina cidade de Monteriggioni. Na verdade, um castelo. O lugarejo é tão pequeno que pode ser percorrido a pé do portão de entrada até o de saída em cinco minutos. Simplesmente, uma graça.

Montiriggioni surge de repente em uma curva da estrada com seus muros ainda bem preservados, em plena região de Chianti. Foi construída no início do século XIII e logo se transformou em um posto militar com o objetivo de defender as fronteiras do norte de Siena contra as invasões florentinas.

Monteriggioni
vista da estrada que liga San Gimignano à Siena.

Ainda hoje, a cidade se mantém praticamente com a mesma estrutura da época em que foi construída. Suas muralhas feitas com grandes blocos de pedra e suas 14 torres foram imortalizadas por Dante na Divina Comédia, como alegoria ao abismo mais profundo do mundo, em Inferno: "sobre o muro arredondado,
Monteriggioni é coroada por torres, então na margem infernal que o fosso circunda, guerreavam os terríveis gigantes, apenas com a metade de seu corpo encouraçado".
Comprando um ingresso de 2 euros é possível caminhar sobre as muralhas "do inferno", segundo Dante.

Dentro da fortificação há pouca coisa para se ver: uma praça, uma igreja românica, algumas casas, poucas lojas, alguns restaurantes e hotéis.
Essa é a lojinha de artesanato do centro da cidade. 
Fica na Piazza Roma, a praça do poço.

Essa é a Igreja de Santa Maria Assunta.

A cidade é mínima. Mas, não dá para sair de lá sem tomar um café no bar, almoçar em um de seus poucos restaurantes ou simplesmente tomar um sorvete. Bom lugar para isso é no Il Feudo Caffeteria Ristorante, na Piazza Roma 16.

FESTA MEDIEVAL DE MONTERIGGIONI

Todos os anos no mês de julho, a cidade revive a magia do passado em uma festa que dura alguns dias.
Para mais informações consulte os sites 

http://www.monteriggionimedievale.it/ ou http://www.monteriggioniturismo.it/


HOTEL EM MONTERIGGIONI

Para quem resolver dormir uma noite na cidade, o Romantik, hotel 4 estrelas é bem simpático. Fica na Via 1 Maggio, 4. Telefone (0577) 305009.

PASSANDO O DIA EM MURANO E BURANO

PASSANDO O DIA EM MURANO E BURANO

Por Claudia Liechavicius

MURANO

Quem nunca ouviu falar nos famosos cristais de Murano? Há quem ame e quem ache cafona. Mas, isso não entra em questão. Afinal, gosto não se discute. Gostando ou não, numa viagem à Veneza, não dá para deixar de fora do roteiro esse conjunto de sete pequenas ilhas chamado de Murano e que têm uma tremenda tradição na indústria de vidraria. A distância é de apenas 1 quilômetro a partir de Veneza. Bem pertinho. E, Murano é uma graça. Pequenina, com apenas 5 mil habitantes e toda conectada por pontes.
Murano.

Murano ganhou força em 1291 quando o governo determinou que as fábricas de vidro deveriam ser todas transferidas de Veneza para Murano devido ao risco de incêndio. Pois,  Veneza era praticamente toda construída de madeira. A partir daí a indústria de vidro soprado cresceu muito e o nome da cidade "Murano" passou a ser sinônimo dos famosos vidros. Murano foi por muito tempo o maior produtor de cristais da Europa. 
Numa das tantas pontes de Murano.

O que mais vale a pena em Murano é visitar uma fábrica de vidro para conhecer o processo de fabricação artesanal. Visitei a New Murano Gallery, na Calle Vivarini 6/A, telefone 041 52 75110.  Os artesãos fazem peças belíssimas. Mas, como são consideradas obras de arte, têm preço condizente com a fama do artista. Além disso, caminhe pelas ilhotas, atravesse as pontes, conheça as igrejas de Santa Maria, São Donato, São Pedro e o Museu do Cristal. 
Artesão trabalhando na New Murano Gallery.

BURANO

Isso que foi falado acima, pode ser feito em uma manhã, se você partir cedo de Veneza. Então, aproveite para tomar outro barco e ir até a ilha de Burano. A cidadezinha, também formada sobre algumas ilhotas é um encanto. Seu colorido intenso é o que a diferencia das outras cidades ao seu redor.
 Pelas ruas de Burano.

As casas tem fachada simples e muito alegre. Os canais 

são repletos de barcos. Afinal, Burano é habitada 

basicamente por pescadores e rendeiras. 
Burano e seus canais repletos de pequenas embarcações

Dizem que a renda de Burano já foi a mais procurada da Europa. Era até conhecida como "pontos no ar" (punto in aria), tal sua delicadeza. Hoje ainda existe uma escola para manter a tradição das rendeiras, a "Scuola dei Merletti". Mas, a autêntica renda de Burano já é difícil encontrar.
Rendas de todo tipo nas lojas de Burano.

Burano pode ser facilmente reconhecida, antes mesmo do

 barco chegar por ter uma igreja com a torre inclinada.

Qualquer semelhança com Pisa é mera coincidência. 

Coisas da Itália.
 
A torre da igreja inclinada de Burano serve como referência.

rua principal de Burano se chama Via Baldassare 

Galuppi, batizada com o nome do compositor que nasceu 

na cidade. 

Burano também é muito procurada por ter restaurantes que servem peixes fresquíssimos. Adorei o Riva Rosa, um restaurante super charmoso, sofisticado e com excelente cozinha. Fica na Via San Mauro, 296. O ideal é fazer reserva pelo telefone 041 73 0850
 Burano.

DICA: Ainda tem outra ilhota interessante. Torcello. Ela 

guarda relíquias dos séculos V e VI, como a catedral 

de Santa Maria Dell'Assunta e a igreja de Santa Fosca.

Não consegui visitar nessa viagem. Mas, com certeza

irei na próxima ida à Veneza. Afinal, sempre deixo 

alguma coisa para ter motivo para programar a 

próxima. 


OS MOSAICOS BIZANTINOS DE RAVENA

OS MOSAICOS BIZANTINOS DE RAVENA

Por Claudia Liechavicius

Ravena é uma das grandes estrelas da Emília-Romana, coração do centro da Itália. Recebe turistas atraídos pelos célebres mosaicos bizantinos, lembrança do seu passado carimbado como a última capital do Império Romano do Ocidente, após a queda de Roma no século V. Na verdade, ela começou a ganhar poder já no século I quando o imperador Augusto construiu um porto e uma base naval na cidade vizinha de Classe e depois por quase dois séculos foi a capital do Império Romano. História não falta a essa pequena e tranquila cidade que hoje vive cheia de orgulho de seus tesouros artísticos.

Muros da Basílica de San Vitale e ao fundo Igreja de Santa Maria Maggiore, Ravena.

Por onde quer que se passe a fachada sóbria de prédios em tijolos alaranjados contrasta com a sofisticação dos mosaicos que revestem seus interiores. Eles são compostos de vidros, mármores coloridos e pedras cortadas para se juntar de tal modo que o resultado é estarrecedor.

Comecei a conhecer Ravena pelo Mausoléu de Galla Placidia. Esse é um monumento fúnebre paleocristão (arte do início do período bizantino) pertencente a Igreja Católica. Sua planta tem forma de cruz e suas paredes internas são ricamente decoradas com mosaicos declarados pela UNESCO como Patrimônio Mundial. Os mosaicos representam cenas e personagens da religião cristã. Lá dentro há três sarcófagos, um em cada extremidade dos braços da cruz com exceção da entrada. Por fora a estrutura é pequena, simples, em tijolos aparentes, mas por dentro é um belo tesouro.

Mausoléu de Galla Placidia.

Mosaico "O Bom Pastor" sobre a porta de entrada.

Cúpula do mausoléu revestida com mosaicos que simulam um céu estrelado.

Teto com vários detalhes em formas geométricas que lembram a cruz torta da suástica, que já foi usada até por Hitler, mas em sânscrito significa felicidade, prazer e boa sorte.

Outros detalhes dos mosaicos em formas de flores estilizadas com círculos concêntricos.

Ao redor das janelas que são fechadas com mármore translúcido, desenhos de veados bebendo água.

Gala Placidia era filha do Imperador Teodósio, o Grande. Nasceu em Constantinopla, no finalzinho do século IV e teve uma vida tumultuada. Foi capturada ainda jovem pelos visigodos que sitiaram Roma. Casou com um dos seus sequestradores e com isso uniu as tradições romanas e bárbaras, o que desagradou os romanos. Em seguida, seu marido foi assassinado e ela se tornou prisioneira. Então, foi obrigada a se casar com Constâncio em Ravena e juntos foram elevados à condição de Augustos, ficando em pé de igualdade com o imperador. Novamente seu marido foi morto e ela assumiu o trono como imperatriz por oito anos em Ravena, no lugar do filho que ainda era menor de idade, até ser derrotada numa campanha militar. Ficou exilada em Roma até sua morte, em 450. Os estudiosos não sabem se seu corpo está sepultado no Mausoléu Galla Placidia ou em Roma.

Adjacente ao Mausoléu de Galla Placidia fica a Basílica de San Vitale. É impressionante a escuridão dentro desses templos. A iluminação é muito reduzida e é preciso esperar até que os olhos se acostumem com a penumbra para poder explorar e aproveitar os detalhes impressionantes.



Basílica de San Vitale.

A Basílica de San Vitale é a obra arquitetônica mais conhecida de Ravena devido aos mosaicos de arte bizantina. Também é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. Ela começou a ser construída em 525, por ordem do bispo Eclésio e foi concluída em 548 já sob o domínio bizantino. Não se sabe quem foi o arquiteto responsável pela basílica. Ela combina elementos romanos e bizantinos. Tem desenho octogonal e mosaicos espetacculares no seu interior, que representam sacrifícios do Velho Testamento e retratos de quatro evangelistas. Seu valor é enorme por ser o único grande templo bizantino que permanece intacto até os dias de hoje.

Acima, mosaico com Cristo, São Vital recebendo uma coroa de mártir, dois anjos e o bispo Eclesius que começou a construir a igreja. Nas laterais. mosaico com Justiniano I (à esquerda) e com a Imperatriz Teodora (à direita).

INGRESSO: Juntamente com a Basílica de San Vitale e com o Mausoléu de Galla Placidia fica o Museu Nacional de Ravena com uma pequena coleção de peças romanas, bizantinas, medievais e paleocristãs. Para visitar estes locais além do Battistero Neoniano, Museu Arcivescovile e da Basílica de San Apollinare Nuovo - compra-se um bilhete único no valor de 9,50 euros que tem validade de uma semana.

Andando mais alguns quarteirões fica outro complexo fantástico com o Battistero Neoniano, a Duomo, aTorre e o Museu Arcivescovile. É incrível como tudo se parece. Mesmos formatos, mesmas cores. E, por dentro, mosaicos.


Duomo, Torre e Battistero Neoniano.

O Batistério Neoniano é a mais antiga das construções de Ravena inscritas como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. É considerado o monumento mais bem preservado dos primeiros tempos do Cristianismo com representações de figuras humanas. Em parte foi edificado sobre uma antiga terma romana. Sua estrutura octogonal, em tijolos foi feita no século IV como parte de uma grande basílica que foi destruída em 1734. O bispo Urso iniciou as obras que foram concluídas pelo bispo Neon, daí o nome. O significado dos oito lados do batistério se referem aos sete dias da semana mais o Dia da Ressurreição.

Mosaico do Batismo de Cristo, no Battistero Neononiano. Observe as figuras dos 12 apóstolos ao redor da cena central.

A cena central representa João Batista batizando Jesus Cristo que está em pé com água do rio Jordão até a cintura. Do lado direito, há um deus pagão.

Battistero Neoniano com seu formato octogonal e janelas cegas.

Também vale a pena visitar o Battistero degli Ariani que tem uma cúpula do final do século V com um mosaico dos Apóstolos, a tumba de Dante e a Basília de Sant'Apollinare.

A grande beleza de Ravena está nos detalhes, está no seu passado, nas marcas deixadas pelo Império Bizantino. É preciso circular com calma e com olhos de ver. Além disso, a cidade também tem uma mistura de ruas antigas, lojas elegantes, restaurantes gostosos e piazzas tranquilas. Vale uma passada de um dia.

Mas, a viagem pode ficar ainda melhor se der para conjugar com Bologna, Florença e Veneza. No mais, os arredores não oferecem muito encanto, apesar desse lado da Itália estar virado para o Mar Adriático. Porém, se a ideia for praia, a Itália tem lugares muito mais interessantes do que Rimini, Milano Maritima, Cervia (que ficam nos arredores de Ravena)... Opte pela Costa Amalfitana, Cinque Terre, Portofino ou pelas ilhas Sicília e Sardenha. Itália é um país encantador. Há muito que se ver, comer e beber por lá.

DISTÂNCIAS

Ravena - Bologna: 74 quilômetros

Ravena - Florença: 190 quilômetros

Ravena - Veneza: 143 quilômetros

Ravena - Milão: 294 quilômetros

Ravena - Roma: 374 quilômetros



http://www.viajarpelomundo.com/2012/10/os-mosaicos-bizantinos-de-ravena.html