VERDADEIRO AMOR
O que é amor verdadeiro?
Será que existe esse sentimento na face da Terra?
O amor é de essência divina e cada filho de Deus tem no íntimo a centelha dessa chama sagrada.
E o amor tem várias maneiras de se manifestar.
Existe amor de mãe, de pai, de esposa, de marido, de irmão, de tio, de avó, de avô, de neto, de amigo, etc.
Um dia desses lemos, num periódico digital da Colômbia, uma história de amor das mais belas e significativas, contada por uma doutora colombiana.
Numa tradução livre para o português, eis o que contou a médica:
“Um homem de certa idade foi à clínica, onde trabalho, para tratar uma ferida na mão.
Estava apressado, e enquanto o tratava perguntei-lhe o que tinha de tão urgente para fazer.
Ele me disse que precisava ir a um asilo de idosos para tomar o café da manhã com sua esposa, que estava internada lá.
Disse-me que ela estava naquele lugar há algum tempo porque sofria o mal de Alzheimer, já bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se sua esposa se incomodaria se acaso ele chegasse atrasado naquela manhã.
‘Não’, respondeu ele. ‘ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.’ Então lhe perguntei com certo espanto: mas se ela já não sabe quem é o senhor, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?
Ele sorriu, e com um olhar enternecido me disse:
'É... Ela já não sabe quem eu sou, mas eu, entretanto, sei muito bem quem é ela.’
Tive que conter as lágrimas enquanto ele saía, e pensei: é esse tipo de amor que quero para minha vida.
O verdadeiro amor não se reduz nem ao físico nem ao romântico.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é...
Do que foi... Do que será... E do que já não é...”
Você sabia?
Você sabia que o mal de Alzheimer é um transtorno neurológico que provoca a morte das células nervosas do cérebro, descrita pelo neuropsiquiatra alemão Alois Alzheimer, que é de onde vem seu nome?
Pode se apresentar em pessoas a partir dos 40 anos de idade, de maneira lenta e progressiva.
Em estado avançado, provoca no paciente a incapacidade para se comunicar, reconhecer pessoas, lugares e coisas.
O enfermo perde a capacidade de caminhar, de sorrir, de fazer a própria higiene, e passa a maior parte do tempo dormindo.
No entanto, do ponto de vista espiritual, é uma bendita oportunidade de aprendizado para o espírito imortal que fica temporariamente encarcerado no corpo físico, sem poder se manifestar.
Geralmente o espírito percebe tudo o que se passa com ele e ao seu redor, mas não consegue se expressar.
Todavia, não fica insensível à atenção, ao afeto, ao carinho e à ternura que lhe dedicam.
A pessoa sente o amor com que a envolvem.
Por todas essas razões vale a pena refletir com a médica, que ficou a pensar consigo mesma, depois que seu paciente foi ver sua amada:
“É esse tipo de amor que quero para minha vida.
O verdadeiro amor não se reduz nem ao físico nem ao romântico.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é...
Do que foi... Do que será... E do que já não é...”
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em matéria assinada por Martha Isabel Martínez Gómez MD, publicada no site http://www.lacolumna.cl/index.php?p=93, traduzida por Terezinha Colle.
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