Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

segunda-feira, 8 de maio de 2017

REFLEXÃO... Chegando a outra margem

Chegando a outra margem

(continuação)
Saikawa Roshi: - O ensinamento de Buda é sobre a realidade além de nossas atividades mentais. A filosofia ocidental funciona somente com atividade mental e dualismo, branco e preto, ganhar e perder, isso é muito limitado. Com palavras e linguagens só podemos pensar de uma única forma. Buda se comunicava com palavras ininteligíveis para os seres normais, ensinava sobre grandes coisas, não o que está visível para nós, em frente aos nossos olhos, mas coisas impensáveis. No lugar de algo linear com começo e fim, temos um círculo onde em cada ponto é começo e fim. De um lado da moeda temos esses ensinamentos impensáveis, do outro temos a dualidade da vida diária. Se vocês começarem a pensar com um lado e o porquê de nascerem assim ou assado, não encontrarão a resposta, a realidade é que as coisas são como são. A resposta está aqui. 

Os ensinamentos de Buda são sobre o outro lado da moeda, um ensinamento imensamente amplo. Em “MUKU SHU METSU DO” ele nega o fim das coisas, sem ignorância, sem fim da ignorância, sem velhice e morte, sem fim da velhice e morte, ele nega também as Quatro Nobres Verdades. Do outro lado da moeda essas coisas que são próprias do ensinamento budista também são negadas. Se você praticar poderá acabar com o sofrimento, pois ele tem uma causa e se existe uma causa ela pode ser eliminada, então mesmo isso ele nega ao dizer que não há sofrimento e nem fim do sofrimento. Dessa forma os Bodhisattvas seguindo a prática do Prajna Paramita, ficando com suas mentes livres ficam sem medo, sem obstáculos, além das delusões e podem atingir o nirvana, obtendo a sabedoria completa. Prajna Paramita é o grande mantra. 

A parte final “GYA TEI GYA TEI HARA GYA TEI HARA SOWA GYA TEI” não aparece em muitas traduções, mas uma tradução é “eu fiz, eu fiz, eu atingi a outra margem, até o fim eu alcancei, viva”. Outra tradução é “juntos, juntos, vamos juntos para o mundo do nirvana”. Nessa tradução o título está no fim do Sutra e não no começo como é de costume. Como essa tradução é de um texto indiano, o título se repete no fim que é como é tradição nos textos Indus. (Fim)(continua com perguntas e respostas do mestre)

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REFLEXÃO.. Eu sou vida, vida não nasce, só continua

Eu sou vida, vida não nasce, só continua

(continuação)
Saikawa Roshi: -  A parte do Sutra “Fu-sho Fu-metsu, Fu-ku Fu-jo, Fu-zo Fu-gen”, significa que nesse mundo do Dharma nada surge ou desaparece, nada é puro ou impuro, nada cresce ou diminui, como eu falei antes, o mundo é como é e vai além de nossas estimativas ou julgamentos. Todo o universo é assim, não surge nem desaparece, só se transforma, a energia fundamental é a mesma. 

Na próxima parte do Sutra aparece algumas vezes a expressão “MU”, os cinco skandas são um, ou seja, não há sensação, percepção, conceituação etc., não existem também os sentidos, tato, visão, audição, paladar, olfato e também a mente, nem corpo, nem forma, nem conhecimento, nem cor, cheiro ou sabor. “MUMYO” é então o mundo da delusão, logo, na parte “MUMUMYO”, ele nega a existência da delusão. Na minha interpretação, esse “mu” é como se estivéssemos usando um espelho, tudo que aparece, mesmo esse som (bate na mesa) é refletido, sem preferência ou julgamento. Da mesma forma, não importa se você gosta ou não de todas essas sensações, elas surgem e desaparecem. Esse som (bate na mesa) agora existe, mas no segundo seguinte não existe mais, para onde foi? A atividade mental também é assim. Aquilo que pensamos ser real e que agarramos desaparece em instantes. Ao mesmo tempo que ele diz que não existe delusão, a delusão não tem fim, porque a existência dos seres humanos depende da delusão. Não há delusão mas não há como ficar além da delusão, porque nascemos como seres humanos e os seres humanos precisam de palavras e linguagens como uma ferramenta para pensar e resolver problemas. 

A realidade é que não nascemos, mas usamos expressões como “eu nasci em tal dia e tal mês de determinado ano”. Mas eu sou vida e vida não nasce, vida só continua, então eu sou uma continuação de meus pais que são uma continuação de seus pais. Eu não nasci. Uma única molécula não possui vida, mas combinadas podem formar uma célula, porém não existe uma linha clara separando vida de não vida. Do ponto de vista de uma mente ampla, todo o universo tem vida, porque não podemos dividir, não há fronteiras, logo, um nada existir é o mesmo que tudo existir. Forma é vazio e vazio é forma, é o mesmo que dizer branco é preto e preto é branco, nada é tudo e tudo é nada. 
(continua)
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REFLEXÃO... “Shari, você entendeu? Forma é vazio, vazio é forma”

“Shari, você entendeu? Forma é vazio, vazio é forma”

 (continuação)

Saikawa Roshi: -  Neste Sutra Shakyamuni Buda está falando para seu discípulo Shariputra sobre o Bodhisattva da Compaixão, Kanon. Em algumas traduções Kanon aparece como “Kanjizai Bosatsu” ou “Kanzeon Bosatsu”. “Kan” significa observação, “Kanzeon” significa observação dos lamentos do mundo. 

Os lamentos do mundo podem ser as orações, os pedidos, as vozes do mundo. Em outra tradução, “Kanjizai, Jizai” é livre, então, Kanjizai Bosatsu é o Bodhisattva que observa a libertação desse mundo. 

O Bodhisattva Kanon diz que praticando profundamente, viu o vazio dos cinco agregados, essas cinco condições ou agregados dizem respeito ao corpo e mente. Porque estamos falando sobre corpo e mente? Porque da cabeça aos pés nós criamos sofrimento. Muitos dos Sutras têm Shakyamuni Buda falando sobre corpo e mente. Seiscentos volumes do Praja Paramita também falam sobre corpo e mente. Esses cinco agregados dividem o corpo e a mente em quatro e em cinco maneiras de analisar a mente - sensação, conceituação, discriminação, consciência e formações mentais. Numa outra forma de analisar, não há olhos, ouvidos, nariz, língua, tato e mente, nesse caso o corpo é dividido em cinco partes ou sentidos e a mente, portanto seis sentidos, diferente da primeira interpretação que cita o vazio dos cinco agregados.

O vazio é como se transplantássemos nossos órgãos, qualquer pessoa pode receber um órgão nosso se houver compatibilidade. Na vida diária dizemos meu corpo, meu coração, meu sangue, mas se fizermos um transplante de órgãos, estes deixarão de ser nossos. As expressões meu sangue, meu corpo e minha pele são condicionadas pelo uso, não são expressões verdadeiras. Da cabeça aos pés tudo é sem fronteiras. As pessoas não conseguem entender que tudo que elas chamam de “meu” é recebido dos outros, nada é realmente seu, mas, coisas como “minha preferência”, “gosto disso e não daquilo”, também é condicionada, por exemplo, quando experimentei café pela primeira vez eu estava amando, o gosto era delicioso, então hoje eu adoro café. Mas se eu tivesse experimentado café pela primeira vez em uma situação em que tivesse perdido um amor, com certeza o gosto do café teria sido horrível, teria sido um gosto amargo como a vida. 

A preferência é uma coisa muito condicionada. Não fui eu quem decidiu, as situações ao meu redor condicionaram minha impressão. Não somente café ou chá, mas muitos pensamentos, idéias e tendências de pensamentos vêm de fora. Não saíram de mim, eu recebi através da televisão, jornais, experiências e conversas com outras pessoas. Mas o que fazemos é dizer “minha opinião”, “minha idéia”, mas isso não é verdade e muda muito. Se você dá sua opinião ou idéia para os outros hoje, amanhã elas podem mudar. Nossa mente e nosso corpo também são sem fronteiras. 
Observando essas coisas Kanzeon Bodhisattva livrou-se de todas as dores e sofrimento. E Buda diz para Shariputra - “Shari, você entendeu? Forma é vazio, vazio é forma”. Assim também todas as coisas o são, concepção, discriminação, conceituação, percepção, todas são vazias. 

**Comentário do tradutor, Monge Genshô – O que o Roshi está querendo explicar é que vazio significa que nenhuma destas coisas, concepção, discriminação etc., possui um “eu” inerente, nenhuma coisa é sua ou de alguém, o coração também não tem um “eu”, pode passar de corpo para corpo e funcionar em outros corpos, por isso esse coração é vazio, vazio de que? Vazio de um “eu” inerente.
(continua)
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REFLEXÃO... Sabedoria é melhor que crença.

Sabedoria é melhor que crença.

Pergunta – Quando estamos sentados meditando e acontece, como o senhor falou, um sonho, isso seria um estado de transe?

Monge Genshô – Não, é dormir mesmo. 

Pergunta Mas pode?

Monge Genshô – Não, não é para dormir quando se medita. Mas naquela ocasião estávamos vinte e quatro horas sem dormir, sentando em zazen e levantando para meditação andando e isto ocorre naturalmente.

Pergunta – O Budismo acredita em espíritos?

Monge Genshô – O Zen Budismo não é a religião do acreditar. 

Pergunta Mas acredita em vidas passadas.

Monge Genshô – Mas não do mesmo eu. O Zen Budismo não é a religião do acreditar. É a religião do despertar das ilusões. Você não é obrigado a acreditar em nada, nem no que eu digo. Você pode, através do treinamento da meditação, testar se o que eu digo serve ou não para você. Através deste treinamento você pode adquirir sabedoria e isso é muito melhor que qualquer tipo de fé.  O que desejamos no Zen é saber. 

Pergunta – Minha pergunta é em razão do carma...

Monge Genshô – Carma é ação e consequência, tudo que você faz tem uma consequência. Isso afeta não somente essa como quaisquer vidas que venham depois. Essas vidas que vêm depois não serão você, pois não existem almas ou espíritos. Muito menos “eus” permanentes, aliás, nada existe de permanente.  ( Final das perguntas em palestra em 2013, Florianópolis, decupada por Chudô San)

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REFLEXÃO... O Sutra do Coração da Sabedoria

O Sutra do Coração da Sabedoria


Pirogravura realizada por Cassio Dias, Saikawa Roshi à esquerda.
Saikawa Roshi: Durante o zazen eu falei um pouco sobre o Sutra do Coração da Sabedoria. Sei que alguns de vocês estão fazendo sesshin (retiro) pela primeira vez e outros são bem mais iniciantes no Zen, por isso eu gostaria de falar sobre esse texto básico. No título “Maka Hannya Haramita Shingyo”, “Maka” significa grande, mas não como oposição a pequeno.

Quando falamos em “grande” no Budismo, estamos nos referindo ao infinito, sem fronteiras, sem limites. “Hannya” é o mesmo que “Prajna” que significa sabedoria, mas não a sabedoria da vida diária. Na vida diária uma pessoa sábia é uma pessoa que parece ter bastante conhecimento e é muito inteligente. No budismo sabedoria é saber como somos no momento presente, você abrir seus olhos e perceber-se um com todo o universo. Isso é sabedoria para o budismo.

Os ouvidos podem ser um com o som, o nariz pode ser um com o aroma, a língua pode ser um com o sabor, não importa se você gosta ou não, seja um. O corpo pode ser uno com o suave, duro, quente ou frio e a atividade da mente também pode ser uma com tudo que aparece, esse tipo de percepção é chamado de sabedoria, é “Prajna”. 

“Paramita” significa ir para o outro lado, a outra margem. Historicamente esse lado e o outro lado são uma representação simbólica. O outro lado é o nirvana. O caractere para “Shingyo” é mente, mas pode ser lido de outras maneiras e, portanto ter outros significados como, por exemplo, essência.

O Sutra “Hannya Shingyo” é normalmente traduzido como o Sutra do Coração, mas na verdade eu traduzo como o “Sutra da Essência da Coleção dos Sutras do Prajna Paramita”. O Sutra Prajna Paramita é uma coleção de seiscentos volumes. Aquele Sutra que eu recitei na purificação do Dojo é o quinquagésimo septuagésimo oitavo (578°) Sutra. O Sutra do Coração fala sobre a essência de passar para o outro lado.

**Colocação do tradutor, Monge Genshô - “O Roshi (venerável mestre) está explicando que os ideogramas têm muito mais significados em cada símbolo do que lemos na tradução, então, quando lemos em português o “kanji Shin”, temos que entender que por trás da tradução simples que fazemos, no caso mente, existem outras possíveis como sentimento, coração, essência etc., logo, o sutra quando lido no seu original com ideogramas, tem mais interpretações do que em um idioma fonético.” (continua)

REFLEXÃO...Livre arbítrio

Livre arbítrio

Pergunta: Como a meditação nos ajuda a atingir o despertar?

Monge Genshô Te dando lucidez. A meditação ajuda para obter clareza. Quando eu digo isto sobre a floresta e sobre o mar, numa analogia à humanidade, é porque sentado em meditação eu senti isso. Então eu posso falar. Você usa o seu corpo como âncora para estabilizar a sua mente, e à medida que com a sua mente você vai a níveis mais profundos de consciência, passa a compreender coisas que não compreendia antes, não com o seu raciocínio, mas com seu sentimento. Se você for a um nível mais profundo, nenhuma pergunta resta sem resposta. Uma vez eu me reuni com um empresário de palestras, e ele me falou que “perguntas e respostas são sempre perigosas”, porque imagine se alguém faz uma pergunta e o palestrante não sabe responder? Mas, na verdade, para um professor do zen, qualquer pergunta é admissível, e você tem que responder todas.

Pergunta – Tem como o senhor falar um pouco sobre a visão que o senhor tem do livre arbítrio? Nós temos livre arbítrio?

Monge Genshô Em parte, sim. Mas de maneira muito limitada. O livre arbítrio foi apresentado como uma construção para tornar um criador inocente das consequências (da criação). Se o criador fosse responsável por todas as consequências de tudo o que ele fez, se ele soubesse de tudo, ele seria tão responsável quanto qualquer artífice que faz uma coisa que dá errado. O livre arbítrio me faz lembrar-se de uma frase do João Ubaldo Ribeiro, que morreu estes dias, no livro sobre luxúria: - “Como alguém pode se sentir culpado de sentir algo que foi criado para sentir?”. Então quando nós dizemos livre arbítrio, você tem que se perguntar se você o tem realmente sobre o crescimento de sua barba, por exemplo. Não, não tem. Diante de quem? Da testosterona? Dos hormônios do seu corpo, que podem alterar o seu humor e seus desejos? Você é livre realmente, ou em grande parte sua conduta é ditada pela sua própria condição de ser humano? Então em que medida nós estamos realmente livres nas nossas decisões? Normalmente nós fizemos uma corrente de acontecimentos que nos conduzem numa determinada direção. Às vezes nesta corrente existe um remanso e você tem a oportunidade de nadar para o lado, de mudar o rumo da sua vida. Às vezes você tem grandes momentos de escolhas, uma escolha pequena que pode causar um enorme resultado, como aquele exemplo do efeito borboleta. Mas em grande parte a nossa vida vai transcorrendo numa corrente lógica. Vocês precisam comer, então precisam trabalhar, precisam ter renda, e precisam disso e daquilo. Então, as escolhas que fazemos têm que ser amadurecidas e às vezes levam anos para que possam ser executadas, devido à própria contingência da condição humana. Mudar o carma é complicado, precisa grande esforço. É possível? Sim, é possível. Claro que é possível. Mas vai demandar esforço, tempo... agora dizer que uma pessoa é verdadeiramente livre, é ignorar as condições em volta. Você vai dizer a um rapaz criado numa periferia violenta de uma grande cidade que ele teve livre arbítrio?  Nós temos que pensar no carma. Quais foram as circunstâncias pregressas que resultaram nesta condição? O objetivo de agora em diante, portanto, é saber como conseguir se livrar destes condicionamentos e energias aprisionantes a certas formas de reação.

Pergunta Mas quando se fala em livre-arbítrio, eu me reporto àquela ideia de que todos os dias nós temos a possibilidade de escolher este ou aquele caminho, de ir para a direita ou esquerda, por exemplo... se não, a impressão que fica é que estamos totalmente presos, sem possibilidade de mudança...

Monge Genshô Sim, nós temos alguma opção, mas isso não pode ser confundido com liberdade plena. Eu não posso chegar e dizer assim: - “Você é culpada por tudo o que está acontecendo na sua vida, desde o seu nascimento”. Não é verdade! Você já nasceu no Brasil, isso já muda as coisas. Se você tivesse nascido na Noruega seria diferente. Uma coisa é você nascer na Faixa de Gaza, outra coisa é você nascer em Luxemburgo. Então o livre arbítrio ocorre em termos, porque você tem alguma liberdade, mas ela não é tanta assim. E a maioria das pessoas que eu conheço, têm suas vidas condicionadas desde a infância, com coisas que começaram muito remotamente. Com papai, com mamãe, com dado país. Até o fato de você ter nascido mulher, dá para mudar? Olha, até dá, mas é complicado à beça. Então você é completamente livre? Não! Grande parte do que você é já está predeterminado agora. Na verdade este conceito de livre arbítrio não pertence ao budismo. Nós estamos comentando aqui, mas ele veio de outra cultura. Ele vem de um raciocínio medieval para solucionar a questão da responsabilidade do criador na existência do mal. É isto! Mas o budismo não tem criador, portanto esta questão em essência não se coloca.

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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Bem-Vindo a Bordo do Luxuoso Avião A380 da Empresa Etihad!

Bem-Vindo a Bordo do Luxuoso Avião A380 da Empresa Etihad!

Viajar está ficando mais barato e mais rápido a cada ano. Uma das líderes mundiais na aviação de luxo do Oriente Médio é a Etihad Airways. Graças à fotógrafa Marina Lystseva, agora você pode conferir e se imaginar no voo mais luxuoso do planeta. É incrível como esse avião é sofisticado! Está preparando a próxima viagem? E que tal entrar a bordo desse glamouroso A380? Conheça agora essa maravilha, que vai te deixar literalmente nas nuvens...


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Bem-vindo ao voo mais confortável da sua vida!

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Você pode não reconhecer esses aviões, porque a empresa Etihad mudou o design dos aviões há apenas um ano, removendo a bandeira e outros detalhes dos Emirados Árabes Unidos, substituindo-os com esses padrões triangulares.

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Este Airbus A380 tem dois andares separados, e quatro classes de assentos, que, infelizmente, não são numerados diretamente. Existe a classe econômica, a classe executiva, a primeira classe e a mais luxuosa de todas, que é chamada de residência, porque você realmente se sente em casa. As duas primeiras classes mencionadas acima são encontradas no convés superior do avião. Esta pode ser a sua única chance de ver tanto luxo em um avião dessa maneira!

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As suítes residenciais são adequadas para um casal de passageiros em cada uma. Eles têm acesso a três quartos, uma sala de estar, um quarto e um banheiro. Cada suíte conta com profissionais altamente treinados no Savoy Hotel em Londres, para servir o cliente da melhor forma possível.

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Os bilhetes na melhor classe de viagem, que é a residência, são vendidos com um ano de antecedência por conta da alta demanda. O custo de um voo partindo de Abu Dabi e chegando em Londres é de 'apenas' 21 mil dólares, ou seja, cerca de 63 mil reais!

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Olha o tamanho da cama que algum casal de sorte pode desfrutar!

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Essa é a suíte da primeira classe. Como você pode ver, não é exatamente o melhor lugar da casa, mas ainda vai lhe custar cerca de 10 mil dólares, o equivalente a mais de 30 mil reais.

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Portadores de bilhetes de primeira classe podem deslizar sua cama para trás, se quiserem se comunicar com seus companheiros de viagem.

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O banheiro da primeira classe é bem espaçoso!

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A classe executiva também tem muitas vantagens. Cada passageiro tem a sua própria área e uma confortável cadeira/cama.

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O pacote de boas-vindas dado aos passageiros da classe executiva.

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Este é o bar que os passageiros da classe executiva podem usufruir. Está situado na cauda do avião no piso superior.

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Até mesmo a classe econômica tem um certo conforto e qualidade!

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Esse avião é com certeza um grande contraste se comparado com os aviões que muitos viajavam há 20 anos!

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Enquanto isso, os pilotos trabalham bastante!

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Esse é o local em que a tripulação da cabine pode descansar em voos longos...

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Você já comprou seu bilhete?

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