Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

SEMANA HALLOWEN - Tradição na Wicca


wiccan-bft.blogspot.com
Existe uma Tradição na Wicca que é especialmente 

dedicada a buscar a conexão com os Deuses através do


 Povo das Fadas: é a  Fairy Wicca, a Tradição dos Fays ou


Fairies  (Povo das Fadas).


A crença nos Fays (Fadas) é um aspecto importante do 

folclore gaélico até hoje. Atualmente, há várias versões 


que tentam explicar sua origem: as versões cristianizadas


e, portanto, mais recentes,alam que eles são "anjos 


caídos", que foram negados a um lugar no céu por algum


delito pouco sério, ou os Deuses antigos, que


diminuíram de estatura como resultado da introdução do


cristianismo entre seus povos. 


Muitas pessoas entendem que os Fays são uma raça



não-humana que também vive nesse planeta. 

Mas a tradição mais divulgada falam que os Fays são os


remanescentes dos primitivos povos britânicos, mais


conhecidos como "Velho Povo" (Fays).



Ao que parece, o Velho Povo habitava as Ilhas Britânicas

na Idade do Bronze. 


Quando começou a invasão das suas terras, esse povo


fugiu para as montanhas e colinas (chamadas, em gaélico,


de Sidhe ou Sidh que significa "Terras Altas") para se 


protegerem das guerras, uma vez que eram povos pacíficos. 


Essas novas terras, ocupadas pelos Fays, passou a ser 


chamada de Fairland (Terra das Fadas).



A mitologia britânica, conserva o nome de alguns desses

povos:


Os Daione Sidhe (pronúnica: di-na chi) fadas das

montanhas/subterrâneas;

Os Bwragedd Annwn (pronúncia: burageth anun) 

- fadas dos lagos;

Os Flidais fadas das florestas e bosques;

Os Tylmyth Teg (pronúncia: tarluith-taig) do país de Gales;

Os Unseelie da Escócia.

Menos conhecidos, também falam dos "Bons Vizinhos", 

os Seeli e o Povo Wee.


Nas montanhas, os Daione Sidhe construíram casas 

subterrâneas (chamadas "brugh"), cuja entrada era


 marcada por outeiros ou pequenos montes (chamados


"knowe"). 


Os Bwragedd Annwn, por sua fez, tinha a entrada de suas

cidades subterrâneas no fundo de lagos, riachos e 


córregos.


A atividade mais comum dos Fays é a criação de um gado

malhado chamado Gwartheg Y Llyn 


(pronúncia:  guarr-theyer thlin), que pastoreiam com a 

ajuda de grandes cães  brancos com orelhas vermelhas os 

Cwn  Annwn (pronúncia: kun anun) ou "Cães dos Montes".


A Tradição Fairy Wicca quer resgatar a religiosidade 

desses antigos povos britânicos, trabalhando com energias


e espíritos da natureza, de acordo com rituais muito 


antigos, que dizem ser herança do próprio "Velho Povo".


A visão de "Fadas" que os bruxos da Fairy Wicca têm, é

muito diferente da que estamos acostumados. 


Não tem nada a ver com "Sininho", do Peter Pan, ou a Fada


Azul, do Pinóquio.



Eles entendem os Fays como elementais dos quatro

Elementos, ou seja, para eles, os Silfos, as Salamandras,


 os Duendes, os Gnomos, as Ondinas, as Sereias, etc., são 


todos membros do mesmo Velho Povo.



Justificam essa visão, lembrando que tudo que faz parte da 

Natureza,tem um ou mais Fays responsável. 


Cada folha de grama, cada pedaço de pedra, cada árvore, 


cada planta, cada porção de ar ou de água tem no


mínimo um Fays ali. 


Portanto, estamos cercados de fadas  por onde quer que 


andemos: a fibra vegetal de nossas roupas, a madeira da 


mesa e da cadeira, a água que bebemos e o ar que


respiramos... 

Em cada porção da Natureza, há um Fay responsável.

Por isso, a magia que os Fairy Wiccans usam visa 

exatamente estabelecer contato com as Fadas que estão


 espalhadas por todo o mundo e presentes em tudo que é 


natural. Chamam-na de Fairy Magick.


(Magia das Fadas)


Seus rituais e práticas mágicas, visam "abrir a


visão" para que se consiga ver membros do Velho Povo.

Mas nem sempre os Fays querem ser vistos ou permitem


que alguém os veja; nesse caso, a tentativa provocará uma 


sensação desagradável de sufocamento, um profundo 


mal-estar. 


Nesse caso, os Fairy Wiccans  aconselham a desistir e, 

primeiro, tentar conquistar-lhes a confiança.


Trabalhar com Fairy Magick pode ser maravilhoso, mas

implica muito estudo , conhecimento e aplicação, bem como


 uma vivência intensa do ritual de conexão com as fadas. 


Para que se compreenda bem a Fairy agick é essencial 


compreender a mitologia Irlandesa, estudando os


ciclos mitológicos de formação da Irlanda, em especial, os


Thuata De Dannan (pronúncia: tudha dae donan, 

ou seja: os Filhos da Deusa).



Não que só haja fadas na Irlanda; há no mundo todo. 

Mas nenhum povo como o irlandês conseguiu captar, 


conhecer e compreender tão bem os Fays... 


Provavelmente, por serem seus descendentes.

Vale lembrar que na Fairy Wicca, os Fays não substituem

os Deuses.

Eles não são deuses ou semi-deuses, como conhecemos da

Cultura Greco-romana. 

Os Fays são o Velho Povo que mudaram sua freqüência

vibratória e já não ocupam a mesma realidade habitual em

que vivemos, ou seja, compartilhamos o mesmo mundo, mas

 em níveis diferentes de existência. 

Não são mais humanos, mas também não são divinos.

Apenas manifestações diferentes da Grande Mãe.



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

SEMANA HALLOWEEN "Primavera a Estação da Nova Magia"


Primavera a Estação da Nova Magia
Um pouco da Magia da Primavera para

vocês
A primavera é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão.
É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres.
A Primavera do hemisfério norte é chamada de “Primavera boreal”, e a do hemisfério sul é chamada de “Primavera austral”.
A “Primavera boreal” tem início, no Hemisfério Norte, a 21 de Março e termina a 21 de Junho.
A “Primavera austral” tem início, no Hemisfério Sul, a 22 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.
Do ponto de vista da Astronomia, a primavera do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro, no caso do hemisfério norte inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.
Como se constata, no dia do equinócio o dia e a noite têm a mesma duração. A cada dia que passa, o dia aumenta e a noite vai encurtando um pouco, aumentando, assim, a insolação do hemisfério respectivo.
Estas divisões das estações por equinócios e solstícios poderão ser fonte de equívocos, mas deve-se levar em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações. Na Primavera do hemisfério sul, os oceanos meridionais ainda estão frios e vão aos poucos aquecendo, fazendo a Primavera ter temperaturas amenas ao longo desta estação.
A entrada da cada estação consta na roda do Ano Pagão, e assim a cada estação, uma comemoração.
A Roda do Ano é o que simboliza a concepção de tempo dos pagãos e principalmente a dos Celtas e que era um tanto quanto diferente da atual.

Eles não viam o tempo de forma linear, mas circular, cíclico.
Seus calendários levavam em conta não só o ciclo solar, como é o nosso, mas também o ciclo lunar.
Originários da tradição celta, os Sabbats ocorrem oito vezes ao ano, levando-se em conta a posição da Terra com relação ao Sol: Equinócios e Solstícios.
Nessas ocasiões, na Wicca, são homenageadas duas divindades: a Deusa Mãe, ou simplesmente a “Deusa”, que simboliza a própria terra, e o Deus Cornífero, O Gamo Rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem.
Já em outros ramos do Paganismo, outros Deuses são adorados, pois que nem todos tem essas duas únicas figuras centrais.
Ostara, na primavera, está relacionada com festividades que se celebram durante o equinócio.
21 de Março (Hemisfério Norte) e 21 de Setembro (Hemisfério Sul).
Agora noite e dia são iguais.
Em Ostara o Sol aumenta em poder e a terra começa a florescer.
Na época do equinócio de primavera, os poderes da fase de armazenamento do ano são iguais aos da escuridão do inverno e da morte.
Para muitos pagãos, o jovem Deus, com seu chamado de caça, mostra o caminho com dança e celebração.
Outros dedicam essa época do ano a Eostre, a Deusa anglo-saxã da fertilidade.
Para os wiccanos também é época de começar a plantar, época do amor, de promessas e de decisões, pois a Terra e a natureza despertam para uma nova vida.
Na Wicca são chamados Instrumentos Mágicos os instrumentos que são usados na prática religiosa para focalizar a intenção e a atenção do praticante em uma determinada ação. Cada instrumento tem relação com algum dos cinco elementos da natureza: Terra, Ar, Fogo, Água e Akasha.

Veja os principais:

Pentagrama (ou Pentáculo)
É uma estrela de cinco pontas dentro de um círculo. Pode ser feito de madeira, metal, argila, ou outro material. Em alguns rituais o pentagrama pode ser contornado com pedras
Athame ou Espada Ritual
É um punhal de lâmina dupla e cabo tradicionalmente preto. Também pode ser substituído por uma espada com fins estritamente rituais. É usado para direcionar energias e também para traçar o Círculo Mágico, representa a energia masculina, sendo um símbolo fálico. Representa o elemento fogo (ou ar em algumas tradições). O Athame nunca é usado para derramar sangue, nem deve ser usado para cortar algo físico.
Varinha ou Bastão
Tem simbolismo semelhante ao Athame, usado para direcionar energia e para invocações, também é usado para traçar o Círculo Mágico. Representa o elemento ar (fogo em algumas tradições). Tradicionalmente é feito de madeira de uma arvore sagrada como Aveleira, Carvalho, Macireira, Freixo, Espinheiro, Sabugueiro, Acácia, Loureiro, entre outros, mas qualquer arvore serve, normalmente se toma galhos já caídos, e no caso de cortar sempre se pede permissão à árvore e deixa-se alguma oferenda.
Cálice
Representa o elemento água, é usado para se beber o vinho ou outra bebida ritual, simboliza o principio feminino relacionando-se, assim como o Caldeirão, ao ventre da Deusa. Pode ser feito de metal, cristal, madeira, pedra, concha do mar, chifre, entre outros.
Caldeirão
O caldeirão simboliza o princípio feminino, representa o útero de Deusa-Mãe, de onde todas as coisas vêem. É usado pelos wiccanos para queimar papéis com pedidos, agradecimentos e orações ou para fazer fogueiras. Tradicionalmente possui três “pés” que representam as três faces da Deusa: Donzela, Mãe e Anciã. O caldeirão está ligado ao elemento Água que denota uma influência psíquica e do inconsciente.
Vassoura
Na bruxaria em geral, e especificamente na Wicca, a vassoura é um instrumento usado para limpar o espaço mágico antes ou depois de fazer algum feitiço ou ritual. A vassoura representa o masculino (através do cabo) e o feminino (através da piaçava). Era comum as bruxas utilzarem vassouras em seus ritos de celebração da natureza, pulando sobre as vassouras em meio a colheita, o que levou à crença moderna de que bruxas voam em vassouras. Nos rituais matrimoniais da Wicca existe uma tradição onde os recém-casados saltam (com as mãos dadas) uma vassoura deitada no chão, para marcar o início da vida espiritual em perfeita união.
Livro das Sombras
O Livro das Sombras, muito conhecido como BOS (do inglês Book Of Shadows), é um diário usado por praticantes de magia para registrar rituais, feitiços e seus resultados, bem como outras informações mágicas. Tanto praticantes individuais quanto covens mantêm esse tipo de Livro. Nele são inscritos invocações, receitas de poções, métodos de realização de rituais, contos sobre a mitologia, enfim, tudo relacionado à tradição seguida. Tradicionalmente, muitos preferem que seja preto com um pentagrama cravado na capa, mas isso não é regra. Por ser um Livro pessoal, pode ser de qualquer cor e qualquer material que o praticante desejar, normalmente os praticantes preferem ornamentar com folhas, canela, e também com papel reciclado, mas isso é escolha de cada um.
Bolline
Faca de cabo tradicionalmente branco, geralmente usada para colher ervas e gravar inscrições. É, simplesmente, uma faca prática de trabalho dos wiccanos, ao contrário da puramente ritualística athame. Em algumas tradições é substituída por uma foice.
Sino
O sino é usado na religião Wicca para marcar o início e/ou o fechamento de um ritual, para invocar seres específicos em um ritual e também para despertar da meditação os membros do coven. Também é tocado quando se deseja afastar coisas malignas, para interromper tempestades ou para invocar e circular energias positivas. Nos rituais funerários da Wicca os sinos também são tocados, em honra àquele que partiu.
Fonte: wikipédia


Sabbats e suas Datas



A “Roda do Ano”, os 8 Sabbats, são celebrados a cada ano pelos Bruxos, prática originada pelos povos antigos que celebravam a passagem do ano de acordo com as estações do ano, épocas de colheita e lactação de animais.
Os quatro Sabbats principais (ou grandes) correspondem ao antigo ano gaélico e são chamados de Imbolc (Candlemas), Beltane, Lammas (Lughnassad) e Samhain.
Os quatro menores são Ostara (Equinócio de Primavera), Litha (Solstício de Verão), Mabon (Equinócio do Outono) e Yule (Solstício de Inverno).
Ao contrário da imagem que muitas pessoas têm do Sabbat dos Bruxos, eles não constituem uma ocasião em que as Bruxas se reúnem para realizar orgias, lançar encantamentos ou preparar poções misteriosas.
A magia raramente é realizada, se é que isso acontece, num Sabbat de Bruxos.
O Sabbat, infelizmente tem sido confundido também com a “Missa Negra” Satânica ou “Sabbat Negro”, sendo esse outro conceito errado que muitas pessoas têm e que é decorrente de séculos de propaganda antipagã da Igreja, do medo, da ignorância e da imaginação excessiva dos escritores desde a Idade Média.
Uma Missa Negra não é um Sabbat de Bruxos, mas uma prática satânica que parodia o principal ritual do Catolicismo e que inclui supostamente o sacrifício de bebês não batizados, orgias sexuais pervertidas e a recitação de trás para frente do “Pai Nosso”.
Nada disso jamais acontece nos Sabbats dos Bruxos.
Não há sacrifícios (humano ou animal), não há o que chamam de magia negra, não há rituais anticatólicos.
Os Sabbats são apenas datas em que os pagãos celebram a vida e tudo que nela existe, celebram a Natureza, dançam, cantam, deleitam-se com alimentos pagãos e honram as deidades da Religião Antiga (principalmente a Deusa da Fertilidade e Seu Consorte, o Deus).
Em certas tradições wiccanas, a Deusa é adorada nos Sabbats de Primavera e do Verão, enquanto o Deus é homenageado nos Sabbats do Outono e do Inverno.
A celebração de cada Sabbat é uma experiência espiritual intensa e sublime que permite aos wiccanos permanecerem em equilíbrio harmonioso com as forças da Mãe Natureza.
Veja agora as datas de comemorações Sabbaticas:
Data dos Sabbats no Hemisfério Sul
Samhain 1 de Maio
Yule 21 a 23 de Junho (Solstício)
Imbolc 30 de Julho
Ostara 21 a 23 de Setembro (Equinócio)
Beltane 31 de Outubro
Litha 21 a 23 de Dezembro (Solstício)
Lammas 1 de Fevereiro
Mabon 21 a 23 de Março (Equinócio)

Data dos Sabbats no Hemisfério Norte
Samhain 31 de Outubro
Yule 21 a 23 de Dezembro (Solstício)
Imbolc 1 de Fevereiro
Ostara 21 a 23 de Março (Equinócio)
Beltane 1 de Maio
Litha 21 a 23 de Junho (Solstício)
Lammas 1 de Agosto
Mabon 21 a 23 de Setembro (Equinócio)