Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Confie sempre

02/09/2013

Confie sempre

confia sempre
Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. 
Ainda Que Os Teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima De ti mesmo. Crê e trabalha. 
Esforça-te no bem e espera Com paciência. 
Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. 
De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação Da fé e prosseguir vivendo. 
Eleva, pois, o teu olhar e caminha. 
Luta e serve. 
Aprende e adianta-te. 
Brilha a alvorada além da noite. Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte. 
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.
A sua irritação não solucionará problema algum…
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas…
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida…
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus…
A sua tristeza não iluminará os caminhos…
O seu desânimo não edificará ninguém…
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade…
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você…
Não estrague o seu dia.
Aprenda a sabedoria divina,
A desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre…
Para o infinito bem!

Você é um cidadão do universo

Você é um cidadão do universo
Você que desceu à Terra para mais uma experiência no corpo, jamais deixou de ser um cidadão do universo
Sua verdadeira natureza não é desse ou daquele lugar, mas do Infinito. 
Sua casa é no coração do Todo e tudo que vive é seu próximo.
Você pode lembrar-se de muitas vidas, em diversos lugares, mas você é uma consciência espiritual, que não nasce nem morre, só entra e sai dos corpos perecíveis. Você tem cara de gente, mas seu rosto espiritual tem a cara da Luz!
Você deita o corpo físico no leito diariamente, mas não fica dentro dele, mesmo que nem saiba disso. 
Enquanto a Natureza faz o seu trabalho de regeneração do veículo denso, você, o eu real, se desprende para fora dele e viaja com o corpo sutil pelos planos extra-físicos, encontra seus amigos astrais e realiza atividades de estudo e trabalho, naquelas moradas além da Terra. 
E, quando você volta ao corpo, nem se lembra disso. 
No entanto, dentro ou fora do corpo, é você mesmo o tempo todo. 
Quando você rememora vivências de outras vidas na carne, isso ainda é um evento menor. 
Na verdade, você precisa se lembrar mesmo é de algo a mais, além das lembranças de vidas passadas, muitas vezes cheias de condicionamentos limitantes e coisas mal resolvidas. 
Você precisa se lembrar das cidades astrais, dos sítios extra-físicos, para perceber que veio de outros planos e que é um SER DE LUZ, um viajante eterno, e que nada pode limitar o seu progresso ou condicioná-lo a este ou àquele corpo, ou àquela vida ou situação específica. Você carrega o fogo estelar em seu peito. 
Você não é branco, negro, amarelo, ou vermelho. 
Você é da raça da LUZ! 
Você é parceiro das estrelas, sempre foi… 
No momento, você está hospedado num corpo denso emprestado pela Mãe Terra. 
Então, agradeça-A pela oportunidade de aprender algo bom enquanto na carne. 
E trate corretamente o veículo de argila que Ela lhe emprestou. 
Tenha respeito e admiração por quem o recebe e o ajuda em sua evolução. 
Porém, jamais se esqueça de sua verdadeira natureza espiritual. 
Mantenha os pés no chão, mas permaneça ligado ao Alto, de onde vêm suas melhores inspirações.
Respeite o caminho terrestre, por onde for, mas não perca o brilho estelar de seus olhos, nem deixe as coisas do mundo bloquearem sua Luz. 
Da mesma forma que o barco pode entrar no rio, mas o rio não pode entrar nele, pois afundaria, entre no mundo, mas não deixe as coisas do mundo afundarem o seu barco espiritual e afogarem a sua lucidez. 
Viva o que tem que ser vivido, mas sem perder o discernimento e a Luz do espírito por causa disso. 
Você é mais do que imagina. 
E, se concentrar melhor sua atenção, desbloqueará diversos de seus potenciais adormecidos. 
Se resolver melhorar, melhorará! 
Mas nada acontece da noite para o dia. 
Tudo demanda esforço e paciência, e a ansiedade com qualquer resultado a curto prazo, com certeza, envenenará seus melhores propósitos. 
Apenas estude e trabalhe da melhor forma possível, sem preocupações com resultados ou condições.
O seu esforço correto o levará a prestar atenção em algo a mais, na vida e em você mesmo. 
E isso é um tipo de melhoria. 
Você é um cidadão do universo. 
Sempre foi, e sempre será!
 Lembre-se disso!

 Wagner Borges

Porque as pessoas vivem nos decepcionando?

16/10/2013


Porque as pessoas vivem nos decepcionando?


Porque as pessoas vivem nos decepcionando
Uma conhecida minha costuma dizer que a vida seria ótima, se não fossem as outras pessoas… 
Desde sempre precisamos de outros seres humanos para viver e sobreviver, e ao mesmo tempo estamos sempre em conflito com eles.
Mágoas, frustrações, irritação. 
Essas emoções surgem em nós exatamente na proporção de nossas expectativas em relação às pessoas com quem convivemos. 
Se estamos magoados, decepcionados ou irritados com alguém ou com as circunstâncias da vida, o correto é dizer que nós nos deixamos magoar por esse alguém ou pela vida. 
A escolha é nossa. 
Quanto maior a nossa expectativa em relação a elas, maior a probabilidade de nos decepcionarmos.
Por que isso acontece?
Se quisermos ser amados ou admirados por todos, vamos nos sentir decepcionados em muitas oportunidades; também ficamos frustrados quando não fazem conosco ou para nós, o mesmo que acreditamos ter feito de bom aos outros: somos gentis no trânsito na expectativa que sejam gentis conosco; somos honestos porque esperamos honestidade dos outros; evitamos fazer fofocas porque não queremos ser vitimas delas.
Somos “nós” os parâmetros para nossos conceitos de bondade, gentileza, compreensão e honestidade. 
O “quanto” e “como” gostaríamos de sermos amados, respeitados e considerados somos nós que estabelecemos, portanto a responsabilidade pelo desapontamento pelo que recebemos é nossa. 
Bom seria se amassemos e ajudássemos as pessoas, cumpríssemos a lei e as regras sociais por uma questão de consciência pessoal; certamente o que recebêssemos em troca seria bem vindo e evitaríamos muito sofrimento emocional inútil.
Não esperar nada dos outros parece sem sentido para muita gente, que não consegue imaginar o mundo sem que ele seja um reflexo de si mesmo e de seus pensamentos e desejos. 
Aceitar que a sua opinião possa não ser a melhor, que a sua atitude possa não ser a mais correta, e que o outro possa ter suas razões da mesma forma que você tem as suas, e que ele possa querer se preservar como você, exige humildade.
Quanto maior o nosso apreço e proximidade com as pessoas, maior a nossa exigência ou expectativa em relação a elas que elas sejam tão organizadas quanto nós, que nos amem na mesma medida que as amamos, que nos sejam gratas, que concordem conosco em nossos conceitos de certo e errado, e até seus sentimentos tem que ser iguais aos nossos.
 Exigimos, não só que nossos desejos sejam atendidos, mas também adivinhados.
Não nos damos conta de quanto é absurda essa exigência; perdemos a noção de que o outro é o outro, e nós somos nós. 
Ficamos magoados se ele não se comporta como nós nos comportaríamos se fossemos ele. 
Não conseguimos nos colocar em seu lugar nas circunstâncias dele, com o temperamento dele, vivendo a situação dele. 
Reconhecer que as mesmas coisas podem representar algo diferente para diferentes pessoas exige uma boa dose de abnegação e complacência. 
Algumas pessoas têm dificuldades em lidar com a rejeição amorosa exatamente porque não conseguem perceber que o outro não é ele, e que, como tal, pode não compartilhar de seus conceitos de beleza, atração ou inteligência.
Se aceitar que a maneira de ser de nosso próximo pode ser muito diferente da nossa exige humildade, abnegação e complacência, como nós, simples mortais, podemos atingir estágio tão elevado como ser humano? 
Simples, e complicado ao mesmo tempo conhecendo a nós mesmos. 
Quanto mais soubermos a nosso próprio respeito, mais vamos conhecer sobre o nosso semelhante e menos sofrimento, mágoa e desencanto vamos experimentar em relação a ele. 
Somos iguais em nossa necessidade de sermos reconhecidos, amados, respeitados, obedecidos, entre outras coisas, e exigir isso do outro sem conceder a ele o mesmo privilégio em relação a nós é no mínimo um contrassenso. 
Embora sentimentos tais como o desejo de levar vantagem, ser ouvido ou apreciado exista em todos nós, criticamos nos outros atitudes que não temos coragem de tomar. 
Ficamos inconformados e constrangidos, e é natural tentarmos mudar alguma coisa ou alguém. 
É preciso que fique claro que tentar mudar uma pessoa é uma tarefa quase impossível ela mudará apenas se isso for do interesse dela, se ela reconhecer que essa mudança vai lhe trazer benefícios, ou, se insistir em permanecer como está lhe acarretar perdas importantes.
É inútil tentarmos fazer com que ela se sinta culpada, errada, arrependida ou mal agradecida, porque assim como nós, ela também se acha certa e com razão. 
Embora isso pareça absurdo, muitas pessoas exigem que o outro mude seus sentimentos, ao invés do seu comportamento. 
É mais sensato tentar entender esses sentimentos através da empatia do que fazê-los mudar. Você não pode pedir a seu marido que “goste” de almoçar com seus pais aos domingos, mas pode pedir a ele que a acompanhe nesses passeios. 
É importante ter em mente que o outro não está errado em sentir as coisas ao seu modo. Nós é que erramos em termos a pretensão de que ele sinta como nós, e sofremos pelas nossas pretensões.
Ás vezes as pessoas têm realmente a intenção de nos magoar ou irritar. 
Mesmo assim, só seremos atingidos se algo dentro de nós estiver receptivo ao que nos tentam impingir, nos tornando vulneráveis aos ataques.
Sentir-se agredido vai depender muito do quanto somos sensíveis a critica, à contrariedade e à frustração.
 Fazendo uma analogia com nosso corpo físico, se temos uma ferida, qualquer esbarrão nela, independente da intenção, provocará dor. 
Se estamos nos sentindo excessivamente agredidos, magoados e frustrados em nosso ambiente, temos que considerar a possibilidade de termos feridas íntimas e profundas, que a semelhança de uma ferida física, dói a qualquer esbarrão. 
Quem está bem consigo mesmo não se deixa perturbar tão facilmente pelos demais.

Geraldo José Ballone

Os sentimentos são mais profundos



Os sentimentos são mais profundos


O amor e a alegria são inseparáveis do estado natural de conexão interior com nossa Essência.
Sempre que houver um espaço no fluxo dos pensamentos, podem ocorrer lampejos de amor e alegria, ou breves instantes de uma paz profunda.
Para a maioria das pessoas, tais espaços raramente acontecem, e mesmo assim por acaso, nas ocasiões em que a mente fica “sem palavras”, instigada por uma beleza estonteante, uma exaustão física extrema, ou mesmo um grande perigo. 
De repente se instala uma serenidade interior. 
E dentro dessa serenidade existe uma alegria sutil, mas intensa, existe amor, existe paz.

Normalmente, tais momentos têm vida curta, pois a mente logo reassume essa atividade barulhenta a que chamamos pensar. 
O amor, a alegria e a paz não conseguem florescer, a menos que tenhamos nos livrado do domínio da mente. Mas eu não os chamaria de emoções. 
Eles estão por baixo das emoções, em um nível mais profundo. 
Portanto, precisamos nos tornar plenamente conscientes de nossas emoções e sermos capazes de senti-las, antes de sermos capazes de sentir aquilo que está além delas. A palavra emoção significa, literalmente, “desordem”. 
A palavra vem do latim emovere, que significa “movimentar”.
Amor, alegria e paz são estados profundos da Essência, ou melhor, três aspectos do estado de ligação com a Essência. 
Assim, não possuem opositores pela simples razão de que surgem por trás da mente. 
As emoções, por outro lado, sendo uma parte da mente dualística, estão sujeitas à lei dos opostos. 
Isso quer dizer, simplesmente, que não se pode ter o bom sem que haja o mau. 
Portanto, numa condição não iluminada de identificação com a mente, aquilo que algumas vezes é erroneamente chamado de alegria é o lado geralmente breve do prazer, dentro da alternância contínua do ciclo sofrimento/prazer. 
O prazer sempre se origina de alguma coisa externa a nós, ao passo que a alegria nasce do nosso interior. 
A mesma coisa que proporciona prazer hoje provocará sofrimento amanhã, ou nos abandonará, e essa ausência causará sofrimento. 
Do mesmo modo, o que se costuma chamar de amor pode ser prazeroso e excitante por um tempo, mas é um apego adicional, uma condição de necessidade extrema, que pode vir a se transformar no oposto, em um piscar de olhos. 
Muitas relações “amorosas”, passada a euforia inicial, oscilam entre o “amor” e o ódio, a atração e a agressão.
O amor verdadeiro não permite que você sofra. 
Como poderia? 
Não se transforma em ódio de repente, assim como a verdadeira alegria não se transforma em sofrimento. Antes de atingirmos a iluminação, antes mesmo de nos libertarmos de nossas mentes, podemos ter lampejos de alegria autêntica, de um amor verdadeiro ou de uma profunda paz interior, tranquila, mas intensamente viva. Esses são aspectos da nossa verdadeira natureza, em geral obscurecida pela mente. 
Mesmo dentro de uma relação “normal” de dependência, é possível haver momentos onde podemos sentir a presença de algo genuíno, incorruptível. 
Mas serão somente lampejos, a serem logo encobertos pela interferência da mente. 
Você poderá ficar com a impressão de que teve alguma coisa muita valiosa, mas a perdeu, ou a sua mente pode lhe convencer de que tudo não passou de uma ilusão. 
A verdade é que não foi uma ilusão e você também não perdeu nada. 
Esse algo valioso é parte de seu estado natural pode estar encoberto, mas nunca ser destruído pela mente. Mesmo quando o céu está totalmente coberto, o sol não desapareceu. 
Ainda está lá, por trás das nuvens.

Sentir-se amado





Sentir-se amado


amantes
O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. 
Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. 
Acho que é isso. 
Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar.
É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. 
“Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. 
Vou te trazer um cálice de vinho”.
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. 
“Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? 
Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. 
Vem aqui, tira este sapato.”
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. 
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. 
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. 
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. 
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
 Martha Medeiros

Abrindo seu coração

24/02/2013


Abrindo seu coração


-           a   universo natural abrindo o coração
Nossas preces devem ser palavras ardentes, vindas da chama dos nossos corações e repletas de amor. Em suas preces, fale com Deus com grande reverência e confiança.
Não se arraste atrasado nem corra à frente, não grite nem mantenha silêncio, mas devotadamente, com grande doçura, com natural simplicidade, sem nenhuma afetação, ofereça o seu louvor a Deus com todo o seu coração e toda sua alma.
Devemos todo dia renovar o nosso propósito e mover-nos com fervor, como se fosse o primeiro dia da nossa conversão, dizendo: “Ajuda-me, Senhor Deus, na minha boa resolução e em Teu sagrado serviço, e dá-me a graça real e verdadeira todo o dia, pois o que eu tenho feito até agora é nada.”
A prece que surge da mente e do coração, e que não lemos em livros, é chamada prece mental. Na prece vocal, nós falamos com Deus, na prece Mental Ele fala conosco. É então que Deus derrama a Si mesmo sobre nós.
A prece mental é enormemente favorecida pela simplicidade, isto é, o esquecimento do eu através da transcendência do corpo e dos sentidos, e através de aspirações frequentes que alimentam nossa prece. Na prece mental, diz São João Vianney, “feche os seus olhos, feche a sua boca, e abra o seu coração.”
Ofereça a Deus toda a palavra que você disser, todo o movimento que fizer. É preciso que nos apaixonemos cada vez mais por Deus.
Não importa o que nós fazemos ou o quanto fazemos, mas sim o quanto de amor nós colocamos na ação, porque aquela ação é o nosso amor por Deus em movimento.
Deus fala no silêncio do nosso coração e nós o ouvimos. E então falamos com Deus com todo nosso coração, e Ele nos ouve.
Mesmo quando pecamos ou cometemos um erro, vamos permitir que isso nos ajude a chegar mais próximo de Deus. Vamos dizer a Ele humildemente: “Eu sei que não deveria ter feito isso, mas mesmo esse fracasso eu ofereço ao Senhor.”
As nossas palavras são inúteis, a menos que venham do fundo do coração.
Ofereça-se completamente a Deus. Ele utilizará você para realizar grandes coisas, com a condição de que você acredite muito mais no seu amor do que na sua fraqueza.
Está o meu coração tão limpo que eu posso ver a face de Deus em meu irmão, em minha irmã, sejam negros ou brancos, e nos desprotegidos, nos leprosos ou moribundos?
É para isto que devemos rezar.
Deus mora em nós. É o que lhe dá um poder maravilhoso. Não importa onde você está, desde que você seja puro de coração. Pureza de coração significa abertura, aquela liberdade completa, aquele desapego que lhe permite amar a Deus sem impedimentos ou obstáculos.
Toda noite, antes de ir para cama, você deve fazer um exame de consciência (porque você não sabe se estará vivo na manhã seguinte!). Seja o que for que esteja lhe incomodando.
Se você ofendeu alguém, tente se desculpar com essa pessoa: faça isso diretamente. Se não conseguir se desculpar, pelo menos se desculpe com Deus dizendo: “Eu sinto muito”. É importante que tenhamos essa atitude, porque, assim como temos atos de amor, também devemos ter atos de arrependimento.
Você pode dizer: “Senhor, eu sinto muito por eu ter Te ofendido e eu Te prometo que tentarei não Te ofender novamente.”
É bom sentir-se livre dos fardos e ter um coração puro.
Lembre que Deus é misericordioso, Ele é o pai misericordioso de todos nós. Nós somos as suas crianças, e Ele nos perdoará e esquecerá nossas faltas se lembrarmos de agir assim.
Examine o seu coração primeiramente para ver se ainda existe dentro de você qualquer traço de falta de perdão para com os outros, pois como podemos pedir a Deus que nos perdoe se não perdoamos os outros?
As pessoas me perguntam que conselho eu dou para os casais que estão brigando. Eu sempre respondo: “Ore e perdoe”; e para aqueles jovens que vieram de famílias violentas eu digo: “Ore e perdoe”; e à mãe solteira que não tem nenhum apoio da família, eu também digo: “Ore e perdoe”.
Lembre que se você se arrepende de verdade , se realmente faz isso com o coração puro, você será absolvido aos olhos de Deus. Ele irá perdoá-lo, se você confessar verdadeiramente. Então ore para ser capaz de perdoar àqueles que o ofenderam ou quem você não gosta, e perdoe, assim como você foi perdoado.
A prece é uma alegria. A prece é o sol brilhante do amor de Deus, a prece é a esperança de felicidade eterna, a prece é a chama brilhante do amor de Deus por você e por mim. Vamos rezar uns pelos outros, pois essa é a melhor forma de amar uns aos outros.
Deus continua sendo amor, ele continua amando o mundo. Deus ama tanto o mundo hoje que Ele nos oferece o mundo para amarmos, para sermos o Seu amor e a Sua compaixão.
Você pode estar exausto com o trabalho, até mesmo matando-se de tanto trabalhar, mas a menos que o seu trabalho seja feito com amor, ele é inútil.
Seja hoje o sol brilhante do amor de Deus.
Deus ama cada um de nós com o amor mais carinhoso e pessoal. O seu anelo por mim é mais fervoroso que o meu por Ele.
Não há limite para o amor de Deus. Ele é sem limite e a Sua profundidade não pode ser medida.
A melhor maneira de mostrar a sua gratidão a Deus e às pessoas é aceitar tudo com alegria. Um coração alegre é o estado normal de um coração ardente de amor.
É muito fácil ser orgulhoso, ríspido, mal-humorado e egoísta, mas nós fomos criados para coisas maiores; por que então nos submetermos a coisas que irão tirar a beleza do nosso coração?
No silêncio do coração Deus fala. O que Ele nos diz? Ele diz: “Eu chamei você pelo seu nome, você é meu; a água não irá afogá-lo, o fogo não irá queimá-lo, eu desistirei das nações por você, você é precioso para mim, eu amo você. Ainda que uma mãe possa esquecer seu filho, Eu nunca esquecerei você. Eu moldei você na palma da minha mão”.
Nós não podemos falar a não ser que tenhamos ouvido, a não ser que tenhamos feito nossa conexão com Deus. Da plenitude que há em nosso coração, a boca falará e a mente pensará.
A prece engrandece o coração até onde ele é capaz de conter a doação que Deus faz de Si mesmo.
Pelo menos uma vez, deixe o amor de Deus tomar posse total e absoluta do seu coração; deixe que ele se torne para o seu coração como uma segunda natureza; não deixe que nada contrário a esse amor entre em seu coração; que ele se esforce continuamente para aumentar esse amor por Deus, procurando agradá-Lo em todas as coisas e não Lhe recusando nada. Permita que seu coração aceite como vindo de Suas mãos tudo o que lhe acontece; deixe-o ter uma firme determinação de nunca cometer qualquer erro deliberada e conscientemente.
Mas, se falhar, que seja humilde e levante-se sem demora. Um coração como esse estará orando continuamente.
Madre Teresa

Ao levantar-se

30/01/2013


Ao levantar-se


-  a universo natural  amanhecer
Agradeça a Deus a benção da vida, pela manhã.
Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos
de serenidade e otimismo, por alguns momentos,
antes de retomar as próprias atividades.
Levante-se com calma.
Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza,
reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de
mau gosto não auxiliam em tempo algum.
Guarde para contudo e para com todos a disposição
para cooperar para o bem.
Antes de sair para a execução de suas tarefas,
lembre-se e que é preciso abençoar a vida
para que a vida nos abençoe.
Chico Xavier/André Luiz