Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

sábado, 29 de março de 2014

Igreja Nosso Senhor do Bonfim

Igreja Nosso Senhor do Bonfim

Fachada principal da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim.

Igreja Nosso Senhor do Bonfim é um templo católico, está localizada na Sagrada Colina, na península de Itapagipe, em Salvador, no Brasil. É lá que são distribuídas as famosas Fitinhas do Bonfim

Altar-mor.

Monumento de fé

Para o povo baiano, a Igreja do Bonfim é o maior centro da fé católica, e ainda daquelas que, pelo sincretismo, têm no local o ponto máximo da religião.
As imagens de Nosso Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia vieram de Portugal para a Bahia, através do Capitão da marinhaportuguesa Theodozio Rodrigues de Faria, chegando no dia 18 de abril de 1745, num domingo de Páscoa e ficando abrigadas na Igreja da Penha, edificada na ponta da península itapagipana, até 1754.

História

A imagem do Nosso Senhor do Bonfim foi trazida em razão de uma promessa feita pelo capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, Theodózio Rodrigues de Faria, que, durante forte tempestade prometeu que se sobrevivesse traria para o Brasil a imagem de sua devoção. Assim, em 18 de abril de 1745, réplica da representação do santo existente em Setúbal foi trazida de Setúbal, terra natal do capitão, e abrigada na Igreja da Penha até o término da construção da Igreja do Senhor do Bonfim. Em 1754, a parte interna da Igreja do Senhor do Bonfim foi finalizada e as imagens transferidas para lá em procissão, onde foi celebrada missa solene.
A iluminação era feita através de lampiões até que em junho de 1862 foi implantada a iluminação pública, feita com lâmpadas de gás carbônico. As instalações elétricas realizadas em 1902 foram mantidas até 1998, quando a igreja foi restaurada.
A lavagem da Igreja teve início em 1773, quando os integrantes da "irmandade dos devotos leigos" obrigaram os escravos a lavarem a Igreja como parte dos preparativos para a festa do Senhor do Bonfim, no segundo domingo de janeiro, depois do Dia de Reis. Com o tempo, adeptos do candomblé passaram a identificar o Senhor do Bonfim com Oxalá. A Arquidiocese de Salvador, então, proibiu a lavagem na parte interna do templo e transferiu o ritual para as escadarias e o adro. Durante a tradicional lavagem as portas da Igreja permanecem fechadas durante a lavagem - as baianas despejam água nos degraus e no adro, ao som de toques e cânticos africanos.1
É uma das mais tradicionais igrejas católicas da cidade, dedicada ao Senhor do Bonfim, padroeiro dos baianos e símbolo do sincretismo religioso da Bahia
Foi erguida a partir de 1745, ano em que chegaram as imagens do Senhor Jesus do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia, trazidas de Portugal pelo capitão Theodózio Rodrigues de Faria, estando concluída em 1772.
Em 1923, por razão das comemorações pela Independência da Bahia, foi composto o Hino ao Senhor do Bonfim, de autoria do poeta Arthur de Salles e João Antônio Wanderley. Este hino tornou-se muito popular na Bahia até os dias atuais.

Arquitetura

Construída em estilo neoclássico com fachada em rococó, essa típica igreja colonial portuguesa possui duas torres sineiras laterais. A Igreja do Bonfim de Salvador chama a atenção por suas dimensões e pela posição de destaque na elevação onde foi instalada.

Festa da Lavagem

Todos os anos realiza-se a Lavagem do Bonfim, na escadaria da igreja, onde baianas lavam com água de cheiro e muita festa os seus degraus. Tudo começa com uma procissão desde a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, padroeira da Bahia, até ao Bonfim. Uma grande massa humana acompanha a festa.

Catedral Basílica Primacial São Salvador

Catedral de Salvador


Capela-mor e altar principal

Catedral Basílica Primacial São Salvador
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Catedral Basílica Primacial São Salvador é a igreja mãe de todas as igrejas na circunscrição Eclesiástica de São Salvador da Bahia, onde fica a cátedra do arcebispo metropolitano e primaz do Brasil. Nela também se encontra a sede da Paróquia da Transfiguração do Senhor. Essa igreja Catedral é a antiga capela do colégio dos jesuítas, que no ano de sua supressão foi entregue à Arquidiocese, e também porque a antiga catedral fora demolida.

É nesta igreja que o arcebispo primaz preside os principais atos litúrgicos de sua sé. Chama-se de Catedral Primacial por se tratar da catedral da primeira arquidiocese do Brasil. É um dos monumentos barrocos mais importantes do centro histórico de Salvador, com proporções majestosas e esplêndida obra de talha nos altares.


Histórico

Quando os jesuítas chegaram a Salvador, em 1549, integrando a comitiva do governador-geral Tomé de Sousa, fundaram uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora da Ajuda, dentro dos muros da cidade. Mas não se demoraram muito ali, pois receberam em doação um terreno fora dos muros.1 Sobre essa condição, as referências são vagas, havendo o registro feito em 1663 por Simão de Vasconcelos em "Crônica da Companhia de Jesus", onde se lê:"Razão tinha Manuel da Nóbrega para dar a Tomé de Sousa, quando este lhe objetava estar fora da cidade o local escolhido para o Colégio; a mesma resposta que o Padre Simão Rodrigues deu a El-Rei D. João III perante objeção idêntica, a respeito da casa de S. Roque, em Lisboa: Não se arreceie Vossa Alteza de ficar a casa fora da Cidade; a cidade virá juntar-se ao redor da casa. E assim foi. O grande bairro dos Andrades teve como célula genética a casa de S. Roque, como o Colégio da Bahia veio a fazer do Terreiro de Jesus o ponto central de Salvador."2

Assim, em 1550 foi fundado o Colégio dos Meninos com sua capela,1 todos ainda em taipa, material que logo se arruinara, sendo várias vezes reedificado.2 Coube a Mem de Sá a construção de um templo em alvenaria. Fernão Cardim, em 1585, assim o descreveu:"A igreja é capaz, bem cheia de ricos ornamentos de damasco branco e roxo, veludo verde e carmesim, todos com tela d'ouro; tem uma cruz e turíbulo de prata, uma boa custódia para as endoenças, muitos e devotos painéis de Cristo e todos os Apóstolos. Todos os três altares têm dosséis, com suas cortinas de tafetá carmesim. Tem uma cruz de prata dourada, de maravilhosa obra, com Santo Lenho, três cabeças das onze mil virgens, com outras muitas e grandes relíquias de santos, e uma imagem de Nossa Senhora de S. Lucas mui formosa e devota"2

A atual igreja é a quarta a ser erguida no mesmo local. A autoria do projeto é incerta, mas o visitador padre Cristóvão de Gouveia afirmou ter alterado o risco original do irmão Francisco Dias. Sua pedra fundamental foi lançada em 1657, sendo inaugurada e consagrada em 1672. Mas ainda não estava totalmente pronta. O frontispício foi concluído em torno de 1679, os sinos vieram de Portugal somente em 1681, as torres foram arrematadas em 1694 e a decoração interna se estendeu por muito mais tempo. Em 1746 foram instaladas estátuas na fachada.1

Características

Teto da Catedral
Detalhe da sacristia

Coroação de Maria, pintura na sacristia


Apesar de ter sido construída durante o período barroco, a arquitetura da Catedral tem um estilo geral maneirista. O revestimento da fachada e do interior é de pedra de lioz importada de Portugal expressamente para a construção. A fachada é austera e monumental, dividida em cinco módulos verticais separados por pilastras. Nos três módulos centrais se abrem portas coroadas por frontispícios onde há nichos para estátuas. Acima delas se abrem pequenas janelas. No nível superior, separado por uma larga cornija, há cinco janelas também coroadas por frontispícios, mas de menores dimensões. O último nível é o do frontão, vazado por uma janela quadrada, coroado por uma cruz e pináculos, e ladeado por duas grandes volutas. Nas extremidades se elevam dois pequenos campanários com coruchéus prismáticos.1

Possui uma única nave, uma capela-mor ladeada de duas pequenas capelas, mais duas capelas no transepto e outras ao longo da nave. A decoração das capelas secundárias é desigual e de difícil datação, tendo sido ornamentadas em diferentes períodos e várias vezes reformadas entre os séculos XVII e XVIII por vários artistas, entre eles o entalhador João Correia, os irmãos Luís Manuel Trigueiros e Domingos Trigueiros, e os pintores Domingos Rodrigues e Eusébio de Matos. As únicas capelas que guardam sua configuração original são as de Santa Úrsula, São Francisco Xavier e Santo Inácio de Loyola. O altar-mor data de 1665-1670, executado pelo irmão João Correia e auxiliares. Possui uma rica talha dourada, de grande importância artística e histórica, sendo um dos poucos altares maneiristas do Brasil. Em 1670 foi aberto um camarim na parte superior para exposição do Santíssimo Sacramento, decorado com painéis com as imagens de Santo Inácio e São Francisco Xavier, pintadas pelo irmão Domingos Rodrigues, autor de outros painéis na mesma capela. Em 1746 foi instalada uma imagem de Cristo Salvador em um nicho sobre o arco do cruzeiro, acima da capela-mor.1

À esquerda da capela-mor está a capela do Santíssimo Sacramento, que recebeu muitas das alfaias procedentes da antiga Sé quando esta foi demolida, entre elas um relicário de ouro e prata cravejado de diamantes, duas credências de altar e três palmas de prata. A capela do lado direito, atualmente dedicada a Nossa Senhora das Dores, foi descaracterizada por sucessivas reformas, o fundo foi perdido, embora ainda preserve uma talha rica nas laterais e duas grandes estátuas. As duas capelas do transepto, por outro lado, de dimensões comparáveis à capela-mor, possuem monumentais altares barrocos, instalados em 1754, dedicados a São Francisco Xavier e Santo Inácio, além de pinturas emolduradas em talha que cobrem paredes e teto.1

As capelas secundárias na nave originalmente guardavam preciosas obras de arte, mas pelas reformas ocorridas ao longo do tempo muitas se perderam, e outras foram transferidas para outros locais, como a sacristia e o Museu de Arte Sacra. Entre as relíquias que sobreviveram se destacam um busto-relicário de Santo Inácio revestido de prata, a imagem de Nossa Senhora das Maravilhas, também prateada, e bustos de Santa Úrsula e mais dez mulheres representativas das Onze Mil Virgens. O teto da nave tem uma rica decoração em talha com símbolos jesuíticos, em cujo centro se encontra um grande medalhão radiante com o monograma IHS (Iesus Hominum Salvator - Jesus Salvador dos Homens), o símbolo da Companhia de Jesus.1

No batistério se encontra uma grande pia batismal esculpida em um bloco único de pedra de lioz. A ampla sacristia também possui tesouros, destacando-se três altares barrocos de mármore multicolorido proveniente da Itália, onde são expostas estátuas e pinturas de grande porte; um grande arcaz entalhado em jacarandá por Luís Manuel de Matosinhos e Cristóvão de Aguiar, com incrustações de marfim e casco de tartaruga, e pinturas encaixadas de autoria do italiano Gerardo della Notte, e um lavabo em pedra. Na parede sobre o arcaz existe uma série de grandes pinturas sobre o Antigo Testamento, e o teto é decorado com pintura em caixotões, mostrando mártires e apóstolos jesuítas junto com motivos florais em estilo maneirista. As paredes são revestidas até meia-altura de azulejos pintados.1

A antiga livraria do colégio se localiza acima da sacristia. Seu acesso é feito por uma passagem com revestimentos de azulejos, e possui uma notável pintura em seu teto, no estilo da arquitetura ilusionística, com alegorias do Tempo e da Fortuna, atribuídas a Antônio Simões Ribeiro. Hoje ali funciona o Museu de Arte Sacra. A Catedral e todo o seu acervo foram tombados pelo Iphan em 1938 pela sua grande importância histórica e artística.1



Centro Histórico de Salvador

Centro Histórico de Salvador



O Centro Histórico de Salvador que também é chamado de Pelourinho (embora não seja o bairro em si) compreende a área histórica da cidade de Salvadorcapital do estado brasileiro da Bahia, composto por ruas e monumentos arquitetônicos da época do Brasil Colônia.
Centro Histórico de Salvador, é extremamente rica em monumentos históricos que datam do século XVII até o século XIX. Salvador foi a primeira capital colonial do Brasil e a cidade é uma das mais antigas do Novo Mundo (fundada em 1549 por colonizadores portugueses). Foi também o primeiro mercado de escravos do continente, com escravos que chegaram para trabalhar nas plantações de açúcar.1
Esta área está na parte mais antiga da cidade, a Cidade Alta, de Salvador. Ele compreende à vários quarteirões em torno do Largo triangular e é o local para a música, restaurantes e vida noturna. Na década de 1990, um esforço se deu para uma restauração que resultou em fazer uma área de atração turística altamente desejável.
Em 1985 foi honrada como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. O Centro Histórico é famoso por ter várias ruas, incluindo igrejas, cafés, restaurantes, lojas e os edifícios em tons pastel. Policiais patrulham a área para garantir a segurança.2 3

Descrição


O Centro Histórico abrange áreas dos bairros do Pelourinho, da  e do Pilar. A via principal de acesso é a tradicional Rua Chile, que inicia na Praça Castro Alves e termina na Praça da Sé.
Entre 1938 e 1945, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) promoveu o tombamento de vários monumentos isolados, o que não foi suficiente para impedir a degradação do centro. Isso se acentuou principalmente depois de 1960. Somente em 1984 o IPHAN promoveu o tombamento de uma área extensa, de 80 hectares, necessária para que a UNESCO declarasse esse sítio Patrimônio Mundial, em 1985.4 Em 1991 começou um projeto de restauração do Centro Histórico, sobretudo do Pelourinho, visando a sua revitalização e reestruturação urbana, degradada pela modernização e pela transferência de atividades econômicas para outras áreas da cidade. Em 2012 o Centro recebeu US$ 1 milhão para manter sua preservação da American Express.5 Hoje, o Centro Histórico é um importante ponto turístico da cidade, tendo contribuído, e muito, para que Salvador fosse hoje uma das cidades que mais recebem turistas no mundo.6

História

Localização do Centro Histórico no mapa de Salvador.
Detalhe do mapa de Salvador, mostrando seu Centro Histórico e áreas adjacentes.
A cidade foi fundada em 1549 por Tomé de Sousa para ser a sede do governo português no Brasil. Sua construção se deu inicialmente em cima de uma escarpa, de forma que ficasse protegida de ataques inimigos, e o primeiro traçado das ruas da cidade é creditado ao arquiteto português Luís Dias. Depois, a cidade se expandiu em direção ao mar, ocupando uma estreita faixa costeira. Nascia aí a divisão de Salvador em cidades Baixa e Alta. A ligação entre essas duas cidades sempre foi complicada. Com o tempo, foram abertas ladeiras e caminhos, construídos guindastes e, em 1872, construído um dos principais cartões-postais da cidade, o Elevador Lacerda, hoje totalmente integrado à paisagem e ao cotidiano do povo soteropolitano.
A fase monumental de Salvador, nas palavras do historiador da Arte estadunidense Robert Chester Smith,7 se inicia em meados do século XVII, com a transição do estilo arquitetônico renascentista para o barroco. As principais igrejas, solares e monumentos são construídos nesse período, entre eles a a Igreja do Carmo, a Igreja e Convento de Santa Teresa, a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, a Casa de Câmara e Cadeia, o Palácio do Governador, o Terreiro de Jesus e a série de sobrados e construções do Pelourinho, entre outros.


Aniversário de Salvador será comemorado com muita diversão no Pelô

Aniversário de Salvador será comemorado com muita diversão no Pelô


A cidade de Salvador completa 465 anos, no próximo 

sábado (29), e como não poderia faltar, o Centro de 

Culturas Populares e Identitárias CCPI, órgão da

Secretaria de Cultura do Estado da Bahia –

 SecultBA, preparou uma grande comemoração com 

atrações diversificadas para todas as idades. É o 

festival “Viva Salvador! 465 Anos”, que celebrará a data 

em todos os largos do Pelô. 


Toda a programação é gratuita!

Para começar, no Largo Pedro Archanjo, às 16 horas, a 

criançada vai curtir o grupo Fábulas Fabulosas, que traz 

a peça “Cordel das Fábulas Fabulosas”, com histórias 

protagonizadas por uma turminha de bichos que acabam 

servindo como lições de vidas para o ser humano. 

O texto segue a estrutura da literatura de cordel, 

utilizando técnicas origami, máscaras, fantoche 

danças folclóricas. 


Mais tarde, às 17 horas, tem o Baile da Orquestra do 


Maestro Zeca Freitas, com um repertório que passa pelo 


tradicional e vai em direção a uma 


concepção moderna de música dançante.

No Largo Tereza Batista, a festa começa às 17 horas, 

com Maviael Melo, que presta homenagem ao aniversário 

de Salvador em um show recheado de poesias, cordéis, 

além de belas músicas da MPB. Mais tarde será a vez 

de Cláudia Cunha, dona de uma voz suave e um 

canto afinado cheio de sutilezas, que tem se destacado 

entre os novos nomes do cenário musical baiano.

Já no Largo Quincas Berro d’Água, às 16 horas, tem 

Grupo Trivial com um repertório que resgata o 

autêntico samba de  raiz. Mais tarde, às 19 horas, 


acontece o baile a Orquestra R. Xangô, com a regência 


do Maestro Pereira que promove um grande 

espetáculo, mantendo a tradição do

 eterno Maestro Reginaldo, seguindo o caminho traçado 

por ele.

 A orquestra trará em seu repertório grandes sucessos 

nacionais e internacionais.