Sempre na minha mente e no coração...

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

CULTURA BRASILEIRA - Vaquejada

Vaquejada


História

Na época dos coronéis, quando não havia cercas no sertão nordestino, os animais eram marcados e soltos na mata. Depois de alguns meses, os coronéis reuniam os peões (vaqueiros) para juntar o gado marcado. Eram as pegas de gado, que originalmente aconteciam no Rio Grande do Norte. Montados em seus cavalos, vestidos com gibões de couro, estes bravos vaqueiros se embrenhavam na mata cerrada em busca dos bois, fazendo malabarismos para escaparem dos arranhões de espinhos e pontas de galhos secos. Alguns animais se reproduziam no mato. Os filhotes eram selvagens por nunca terem mantido contato com seres humanos, e eram esses animais os mais difíceis de serem capturados. Mesmo assim, os bravos vaqueiros os perseguiam, laçavam e traziam os bois aos pés do coronel. Nessa luta, alguns desses homens se destacavam por sua valentia e habilidade, e foi daí que surgiu a ideia da realização de disputas.1
A primeira vaquejada ocorrida no mundo, foi na cidade de Morada Nova no Ceará. O historiador Câmara Cascudo dizia que por volta de 1810 ainda não existia a vaquejada, mas já se tinha conhecimento de uma atividade parecida. Era a derrubada de vara de ferrão, praticada em Portugal e na Espanha, onde o peão utilizava uma vara para pegar o boi. Mas derrubar o boi pelo rabo, a vaquejada tradicional, é puramente nordestina. Na região Seridó do Rio Grande do Norte, mais precisamente no município de CURRAIS NOVOS onde tudo começou, era impossível o uso da vara, pois o campo era muito acidentado e a mata muito fechada, e por essa razão tudo indica que foi o vaqueiro seridoense o primeiro a derrubar boi pelo rabo.
Somente em 1874 apareceu o primeiro registro de informação sobre vaquejada. O escritor José de Alencar escreveu a respeito da "puxada de rabo de boi" no Ceará, mas não como sendo algo novo, ele deixou claro que a prática já ocorria anteriormente. E se existia no Ceará, era indiscutível que pudesse existir em estados vizinhos como, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí, já que eram regiões tão semelhantes nos hábitos, atividade econômica e social, e ambiente físico. Foi isso que levantou a suspeita dos pesquisadores. Eles descobriram pela tradição falada que muito antes de 1870 já se praticava vaquejada no Seridó Potiguar. Uma indicação para isso era a existência dos currais de apartação de bois, que deram origem ao nome da cidade de CURRAIS NOVOS, também no Rio Grande do Norte. Esses currais foram feitos em 1760. E era entre 1760 e 1790 que acontecia em Currais Novos a apartação e feira de gado. Foram dessas apartações que surgiram as vaquejadas. O pátio de apartação de São Bento, no município de Currais Novos foi construído em 1830.
No Nordeste, desde a colonização, o gado sempre foi criado solto. A coragem e a habilidade dos vaqueiros eram indispensáveis para que se mantivesse o gado junto. O vaqueiro veio tangendo os bois, abrindo estradas e desbravando regiões. Foram eles os grandes desbravadores do sertão nordestino, e muito especialmente do sertão do Seridó, região cheia de contos e lendas de bois e de vaqueiros.1

Década de 1940

Sem registros precisos de datas, sabe-se apenas que em meados de 1940 os vaqueiros de várias partes do nordeste começaram a tornar público suas habilidades, na Corrida do Mourão, que começou a ser uma prática popular na região nordeste.1
Os coronéis e senhores de engenho passaram a organizar torneios de vaquejadas, onde os participantes eram os vaqueiros, e os patrões faziam apostas entre si, mas ainda não existiam premiações para os campeões. Os coronéis davam apenas um "agrado" para os vaqueiros que venciam. A festa se tornou um bom passatempo para os patrões, suas mulheres e seus filhos.
Após alguns anos, pequenos fazendeiros de várias partes do nordeste começaram a promover um novo tipo de vaquejada, onde os vaqueiros tinham que pagar uma quantia em dinheiro, para ter direito a participar da disputa. O dinheiro era usado para a organização do evento e para premiar os vencedores.
As montarias, que eram formadas basicamente por cavalos nativos daquela região, foram sendo substituídas por animais de melhor linhagem. O chão de terra batida e cascalho, ao qual os peões estavam acostumados a enfrentar, deu lugar a uma superfície de areia, com limites definidos e regulamento. Cada dupla tinha direito a correr três bois. O primeiro boi valia 8 (oito) pontos, o segundo valia 9 (nove) e o terceiro boi correspondia a 10 (dez) pontos. Esses pontos eram somados e no final da vaquejada era feita a contagem de pontos, a dupla que somasse mais pontos era campeã, e recebia um valor em dinheiro. Esse tipo de vaquejada foi e ainda é chamada de "bolão".
Com o tempo, a vaquejada se popularizou de tal forma que existem clubes e associações de vaqueiros em todos os Estados do Nordeste, calendários de eventos e patrocinadores de peso, envolvendo um espírito de competição que agrada a muitos.

Evolução da vaquejada


Derrubada do boi na vaquejada.
  • De 1880 a 1910: A prática era com a lida do boi, a apresentação nos sítios e fazendas. Não existia formalmente o termo Vaquejada. O Brasil vivia um momento de transição da Monarquia para a República. As músicas de Chiquinha Gonzaga estouravam nas paradas de sucesso.
  • De 1920 a 1950: A ideia da festa da vaquejada começava a existir com as brincadeiras de argolas e corridas de pé-de-mourão. Nesse período, o temido Lampião costumava participar das festinhas com argolas, em fazendas de amigos. Na época destacavam-se, na música, Noel RosaAri Barroso, e surgia um garoto chamado Luiz Gonzaga no Brasil republicano, onde brilhou a estrela de Getúlio Vargas.
  • De 1960 aos anos 70: Começam a ser disputadas as primeiras vaquejadas na faixa dos seis metros. Ainda eram eventos de pequeno porte, em sua maioria festinhas de amigos, com participação mínima de vaqueiros. O Brasil vivia a época da ditadura. O forró de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Marinês e outros animavam as festas.
  • De 1980 aos anos 90: Mudanças nas regras da vaquejada. A faixa dos seis metros, que exigia força do vaqueiro, passou a ser de dez metros, cuja principal característica é a técnica. Começam a ser distribuídos prêmios para os competidores, mas o público ainda era pequeno. Época em que o País inteiro foi às ruas gritar pelas eleições diretas que foram consolidadas em 1988.
  • Anos 90 até a atualidade: A vaquejada é encarada como um grande negócio. Os organizadores começam a cobrar ingressos e o público entende a proposta. O vaqueiro é reconhecido como um atleta da pista. Nasce um novo forró com o surgimento de bandas como "Mastruz com Leite". Resultado: parques lotados e, a cada ano, surgem mais pessoas interessadas pela atividade.
  • Depois de muito tempo, a vaquejada só tende a crescer como um bom esporte para o povo nordestino e também para amantes da vaquejada em outras regiões. O crescimento veio pelo fato da criação das categorias (aspirante, amador, profissional), fazendo com que a prática desse esporte se expanda.
  • As fazendas de antigamente com o passar do tempo vai se estruturando de acordo com as atualidades e novas vão se criando. Suas estruturas, formas de criação dos animais, qualidades são melhoradas para obter ótimos vaqueiros e animais, que na vaquejada, dão o seu melhor para levar resultado para sua equipe (Fazenda, Rancho, Haras). Dentre uma pesquisa realizada em alguns estados encontra-se os seguintes parques e haras de vaquejada com maiores títulos em disputas pelas regiões brasileiras:
Parque Nacional do Vaqueiro, Serrita (Pernambuco) - Parque Haras VM, Pernambuco. - Parque Milani,Pernambuco. - Parque Rancho do Pinguim, João Pessoa, Paraíba. -Parque Ivandro Cunha Lima, Campina Grande, Paraíba. - Parque Maria do Carmo, Serrinha, Bahia. - Parque Miguel da Hora - Jaguaquara - Parque Sant'Ana Campo Grande, Rio Grande do Norte. - Parque Porcino Park Center, Mossoró, Rio Grande do Norte. - Clube do Vaqueiro, Fortaleza. - Parque Sossaite, Maragogi, Alagoas. - Parque de Vaquejada Zezé Rocha, Lagarto, Sergipe, Parque de Vaquejada Camaleão das Folhagens, Iaçu, Bahia.

Regras

As disputas são entre várias duplas, que montados em seus cavalos perseguem pela pista e tentam derrubar o boi na faixa apropriada para a queda, com dez metros de largura, desenhada na areia da pista com cal. Cada vaqueiro tem uma função: um é o batedor de esteira, o outro é o puxador.
O Batedor de Esteira
É o encarregado de "tanger" o boi para perto do derrubador no momento da disparada dos animais e pegar o rabo do boi e imediatamente passar para o colega, além de empurrar com as pernas do seu cavalo, o boi para dentro da faixa caso o boi tente levantar-se fora da faixa.
O Puxador
É o encarregado de puxar o rabo do boi e de derrubá-lo dentro da faixa apropriada, e também quem faz quase todo o trabalho, não desmerecendo o esteira.
O Juiz
O juiz serve como árbitro na disputa entre as duplas e deve ficar ao alto da faixa onde o boi será derrubado. Ao boi cair na pista, dependendo do local, pontos são somados ou não a dupla.
Se o boi for derrubado dentro da faixa apropriada para esse fim, com as quatro patas para o ar, ele grita para o público: "Valeu Boi", então, soma-se pontos a dupla, se isso não acontecer, ele fala: "Zero", a dupla não consegue somar pontos. E ganha aquele que tiver mais ponto somada, e aí é só festejar mais uma vitória.

Regulamentação

O Peão de vaquejada hoje é regulamentado pela Lei nº 10.220, de 11 de abril de 2001,2 que considera "atleta profissional o peão de rodeio… Entendem-se como provas de rodeios as montarias em bovinos e equinos, as vaquejadas e provas de laço, promovidas por entidades públicas ou privadas, além de outras atividades profissionais da modalidade organizadas pelos atletas e entidades dessa prática esportiva".
Empresários de todo o país vêem o evento como um grande e próspero negócio. As vaquejadas são consideradas "Grandes Eventos Populares" deixando de ser uma simples manifestação Cultural Nordestina, e atraindo um excelente público onde quer que aconteçam.1

Críticas dos defensores dos animais

A vaquejada, assim como o rodeio, é repudiada pelas entidades de defesa animal brasileiras, embora ainda não haja uma militância notável contra a prática.
Entre os supostos mal tratos denunciados nesses eventos, estão o ato de submeter os bois ao medo e desespero através de encurralamento e agressões a choque elétrico e pancadas, no intuito de fazê-lo correr em fuga, a descorna dos mesmos sem anestesia e o fato de os cavalos serem atiçados a correr mediante golpes de esporas aplicados pelos vaqueiros. Os próprios atos de perseguir o animal e puxar sua cauda também são considerados por ser agressões pelos defensores dos animais. Além disso, são relatadas com certa frequência consequências muito nocivas da tração forçada na cauda e da derrubada do boi, tais como fraturas nas patas, traumatismos e deslocamento da articulação da cauda ou até a amputação desta.
Outro detalhe, reconhecido pelos próprios organizadores de vaquejadas,3 é que o boi pode não conseguir se levantar após ser derrubado. O julgamento da prova é realizado mesmo com o boi inerte no chão.
Além das consequências físicas nos animais, questões éticas entram em debate, como o questionamento do embasamento moral de se explorar e agredir animais para fins de diversão, a validade de se chamar de esporte um evento de entretenimento baseado por definição no abuso dos mesmos e o dilema da prevalência do valor cultural deste tipo de atividade sobre o bem-estar e a dignidade dos bichos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaquejada

Festa da “Queima do Alho” resgata tradição do folclore paulista



HISTÓRIA DA QUEIMA DO ALHO
Queima do Alho
Tradicional "Queima do Alho"
O que é Queima do Alho?
Trata-se de um concurso culinário, em que o vencedor é o cozinheiro que prepara a melhor refeição à moda dos tropeiros, no menor espaço de tempo. 

O prato é composto de: arroz carreteiro feijão tropeiro, couve e churrasco e é feito em fogão improvisado, bem próximo ao chão. 

A história deste ritual data dos tempos em que os tropeiros viajavam para vender seus bois. Os grupos eram compostos por um cozinheiro, um ajudante de cozinha e peões. Como as viagens eram longas, duravam entre três e quatro meses, os cozinheiros tinham a preocupação de trazer no lombo dos animais, alimentos não perecíveis, conservados no sal grosso. 

Barretos era o ponto final desta longa jornada, por ser um grande mercado de compra de bois. Assim começou a competição entre os cozinheiros para ver quem faz o prato mais saboroso e mais rápido.

RECEITAS DO CUMPADRE 
(porções para 10 pessoas)

Arroz Carreteiro
Ingredientes: 1 kg de carne-seca, 1 kg de arroz, alho, pimenta e sal a gosto.
Modo de preparo: cozinhar a carne seca trocando-se a água duas vezes durante a fervura. Depois de retira-la do fogo pique com a faca até ficar quase como carne moída (não se recomenda moer na máquina, pois altera o sabor). 
Em seguida, a carne deve ser colocada em uma panela grossa com banha já quente, junte com o tempero (alho picado batido, pimenta e sal). Toste um pouquinho e adicione o arroz escorrido e bem lavado. Deixe refogar por algum tempo e sempre mexendo adicione água aos poucos, acompanhando o cozimento. 

Nota: este tipo de arroz fica mais gostoso ainda no dia seguinte, requentado.

Feijão Tropeiro
Ingredientes: 1 kg de feijão, 100 g de bacon, 250 g de linguiça de porco, 250 g de torresmo de panceta, 150 g de carne seca frita (pedaços), 200 g de farinha de mandioca, cebola, alho, pimenta, cheiro verde e sal a gosto. 
Modo de preparo: ponha água para ferver com o feijão, (não deixe o feijão de molho de um dia para o outro). Em outra panela frite em banha um pouco de torresmo. Durante a fase de cozimento do feijão, adicione os outros ingredientes: panceta de porco, toucinho, torresmo frito, lingüiça de porco, que deve estar cozida e cortada em rodelas finas, bacon, pedaços de gordura, carne seca. Em seguida para refogar, frite alho picado em banha com um pouco de pimenta do reino.

Paçoca de Carne
Ingredientes: 1kg charque picadinho (batido com faca), ½ kg de farinha de mandioca, ½ kg de farinha de milho. 
Modo de preparo: coloque em uma panela óleo quente já com todo o tempero, principalmente alho picado, adicione a carne, deixe refogar por uns 5 minutos. Depois coloque a carne dentro de um pilão de madeira juntamente com a farinha de mandioca e a de milho, pilar até ficar fofinha.

Carne de churrasco
Ingredientes: 3 kg de carne, água e sal. Modo de Preparo: A carne deve ser fatiada em pedaços grossos e banhada em água com sal e um pouco de alho amassado. Deixe-a tomar sereno durante a noite. Depois asse em chapa de folhão.

http://www.comitivamontana.com.br/si/site/0700/p

Festa da “Queima do Alho” resgata tradição do folclore paulista


Tipicamente paulista: assim será o fim de semana no Memorial da América Latina, com a festa da “Queima do Alho”, abrindo a programação de agosto.
Tradição culinária que surgiu há 100 anos entre as caravanas de tropeiros do interior paulista, a a “queima do alho” é um concurso culinário em que o vencedor é o cozinheiro que prepara o prato mais saboroso em menor tempo.
A comida é feita em fogão improvisado, bem próximo ao chão, em um espaço chamado Ponto de Pouso, onde os participantes preparam receitas tradicionais de Arroz Carreteiro, Feijão Tropeiro, Paçoca de Carne e Carne de Churrasco.

A festa, que abre as comemorações do mês do Folclore no Memorial da América Latina, prossegue nos sábados seguintes.
 Folclore paulista 
Enquanto os peões cuidam das panelas, na praça a catira vai correr solta, ao som da viola caipira de Netinho Scavacini.
A festa, que abre as comemorações do mês do Folclore no Memorial da América Latina, prossegue nos sábados seguintes com apresentação de congadas, dança de São Gonçalo e Folia de Reis.
Como todos os finais de semana, a programação da praça mantém suas atividades de sempre, com parque infantil, feira de livros e artesanato, barracas de comida típica latino-americana, equipamentos de ginástica e outras atividades.
https://catracalivre.com.br/sp/ar-livre/barato/festa-da-queima-do-alho-resgata-tradicao-do-folclore-paulista/

FESTA DO PEÃO DE BOIADEIRO... SEGUUUUURA PEÃO!

Festa do Peão de Boiadeiro
Festa do Peão de Boiadeiro ou simplesmente Festa do Peão é uma festa popular que consiste num Rodeio de touros e cavalos com apresentações musicais de estilo countrysertanejo.1
Registra ocorrências principalmente na América do Norte e América do Sul, fazendo parte das tradições culturais das populações desta região do planeta.
No Brasil acontecem centenas de festivais desse tipo durante o ano todo, principalmente em municípios do Interior de São Paulo, do interior do Paraná, do interior do Pará, do interior de toda a Região Centro-Oeste do Brasil, no Triângulo mineiro, e no interior do Tocantins.2 As Festas do Peão brasileiras são famosas no país inteiro e são reconhecidas mundialmente, sendo que algumas estão entre as maiores do mundo, com destaque as seguintes: Festa do Peão de BarretosExpo Rio VerdeFesta do Peão de Americana,Festa do Peão de JaguariunaExpô AraçatubaExpozebu e Expoama.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_do_Pe%C3%A3o_de_Boiadeiro

Festa do Peão de Barretos

História

No ano de 1956, na cidade de Barretos, localizada no interior do estado de São Paulo, Brasil, um grupo de rapazes solteiros realizaram a primeira Festa do Peão de Boiadeiro que se tem notícia. Desde então esta grande festa ficou conhecida internacionalmente pela sua gigantesca estrutura e alta qualidade dos peões, cavalos e touros que ali se apresentam. A festa é realizada no mês de agosto, coincidindo com o aniversário da cidade de Barretos, dia 25 do mesmo mês. É realizada, desde sua fundação, pelo clube "Os Independentes".
No ano de 2005, realizou o seu Jubileu de Ouro, cinquenta anos de festa. Até o ano de 1984, a Festa do Peão era realizada no Recinto Paulo de Lima Correa, no centro da cidade, palco das memoráveis Exposições de Gado, notadamente nas décadas de 5060 e 70. "Os Independentes", desde 1985, realizam a festa em enorme parque cuja área é de mais de 110 hectares, projetado pelo famoso arquiteto Oscar Niemeyer, sendo que possui uma arena de rodeio com capacidade para 35 mil pessoas sentadas ou 50 mil ocupando o todo espaço da arena e arquibancada. Esta grande festa tem suas raízes no transporte de gado pelas estradas de terra desde as pastagens de Minas GeraisGoiásMato Grosso do Sul e Mato Grosso, passando por Barretos em direção aos frigoríficos desta cidade. Os peões das "comitivas" que levavam estas boiadas se reuniam no entardecer para brincar de montar cavalos bravos, daí então surgindo este costume. A prática do rodeio em touros, hoje muito mais dinâmica que a de cavalos, foi trazida dos Estados Unidos.

Arena para rodeios e shows.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_do_Pe%C3%A3o_de_Barretos

Barretos – São Paulo

Esta bela cidade do interior paulista se localiza a 420 quilômetros da capital e é o sétimo município do estado. O grande atrativo turístico de Barretos é a Festa do Peão de Boiadeiro que atrai um milhão de visitantes na 2ª quinzena de agosto, dispostos a se divertirem nos rodeios e curtir os shows dos artistas famosos ou as festas particulares. Mas a Festa do Peão não é a única atração da cidade. Barretos possui outros atrativos históricos que valem a pena conhecer e registrar.
Barretos São Paulo1 Barretos   São Paulo
Barretos São Paulo Barretos   São Paulo

Marco histórico de Barretos

Importante mural com 7 metros de altura. Possui imagens em relevo da família Barreto, do Divino Espírito Santo (padroeiro da cidade) e do Brasão Municipal. Neste local surgiram as primeiras casas da Fazenda Fortaleza, de Francisco Barreto e que deu origem a cidade. É a partir deste marco que todas as distâncias da cidade são medidas.
Barretos São Paulo Marco histórico Barretos   São Paulo
 http://vejanomapa.net.br/barretos-sao-paulo

Rodeio


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um rodeio sobre touros em Calgary,Canadá.
Rodeio é uma prática recreativa que consiste em permanecer por até oito segundos sobre um animal, usualmente um cavalo ou boi. A avaliação é feita por dois árbitros cuja nota é de 0 a 50 cada; um árbitro avalia o competidor e o outro avalia o animal, totalizando a pontuação de 0 a 100. O rodeio divide-se em algumas modalidades, tais como "touro, cutiano, bareback, bulldoging, três tambores, sela americana, laço de bezerro e laço em dupla".
A prática é bastante comum no Brasil, nos Estados Unidos, no México, no Canadá, na Austrália e em mais alguns países da América Latina. O rodeio também é alvo de críticas, sustentando que a prática desrespeita os direitos animais.



História

Nos Estados Unidos do século XVII, após a vitória dos EUA sobre o México, os colonos estadunidenses incorporaram à sua cultura alguns costumes de origem espanhola que eram praticados pelos mexicanos, como as festas e a doma de animais. Com o passar do tempo, o rodeio foi se tornando mais parecido com o que conhecemos hoje, e no final do século XIX os boiadeiros realizavam apostas e exibiam seu talento domando o gado. A cidade de Colorado sediou a primeira prova de montaria no ano de 1869, e entre a década de 1890 e a de 1910 o rodeio surgiu como entretenimento da população.1
Apesar de ter surgido nos EUA, até mesmo por lá a prática do rodeio já está perdendo a força. 15 cidades americanas já proibiram o rodeio, entre elas Fort Wayne, Indiana e Pasadena, na Califórnia.

Descrição

No Brasil, a maior festa de rodeio é a Festa do Peão de Barretos, que chega a reunir em torno de 450 mil pessoas e movimenta milhões de reais em diversos setores. A primeira edição foi realizada em 1956.2 Na edição de 2007, segundo organizadores do evento, a cantora brasileira Ivete Sangalo chegou a pedir 600 mil reais apenas de cachê, fora despesas extras.3 Mesmo com as inúmeras críticas que o evento recebe, diversos artistas patrocinam e se apresentam todos os anos não apenas em Barretos, mas também nas diversas festas que ocorrem em outras cidades do interior do Brasil, principalmente nas regiões SudesteCentro-Oeste e Sul do país. Nesta última existem os famosos rodeios crioulos, que segundo a lei N° 11719/2002 se entende por "evento que envolve animais nas atividades de montaria, provas de laço, gineteadas, pealo, chasque, cura de terneiro, provas de rédeas e outras provas típicas da tradição gaúcha nas quais são avaliadas as habilidades do homem e o desempenho do animal". Nesta categoria, o maior evento da América Latina é o Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria realizado em anos pares e por onde passam mais de 350 mil pessoas por edição, realizado na cidade de Vacaria.

Regulamentação legal

Legislação federal

No Brasil, o rodeio está regulamentado pelas Leis Federais Nº 10.220/2001,4 que institui normas gerais relativas à atividade de peão de rodeio, equiparando-o a atleta profissional, e Nº 10.519/2002,5 que normatiza a realização dos eventos em que ocorrem rodeios, tornando obrigatória a presença de um médico veterinário e proibindo o uso de esporas pontiagudas, entre outros.
Para agilizar a fiscalização dos rodeios, a Confederação Nacional de Rodeio (CNAR) criou o Selo Verde, que é o Certificado Rodeio Legal com slogan "Seu rodeio dentro da lei". O objetivo do selo é "garantir o bem estar animal", "impedindo todo tipo de injúrias, como também a promoção de ações de responsabilidade sócio-ambientais junto ao evento, como reciclagem de todo resíduo sólido e apoio às entidades assistenciais da cidade, entre outras, e promovendo o retorno positivo aos Organizadores de Rodeios, Prefeituras e Patrocinadores." 6 No entanto, só existem três rodeios que receberam o Selo Verde em todo o Brasil: o de Indaiatuba, de Bragança Paulista e de Mogi Guaçu.7
Tramita, no legislativo do Brasil, um projeto de lei, de número 2086/2011, que proíbe a perseguição de animais em provas de rodeios.8

Legislação estadual

Alguns estados possuem leis específicas, além das leis federais, para a realização dos rodeios e demais provas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rodeio

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Outra tradição da culinária típica das comitivas de peões de boiadeiro, que virou uma das principais atrações da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, é a Queima do Alho. O cardápio é composto de arroz carreteiro, feijão gordo, paçoca de carne e churrasco. A comida é feita em fogão improvisado, bem próximo ao chão. Há um concurso culinário, realizado no espaço especialmente feito para isso, chamado Ponto de Pouso, em que o vencedor é o cozinheiro que prepara a melhor refeição à moda dos tropeiros, no menor espaço de tempo. O concurso é realizado sempre no segundo sábado da Festa, apenas para convidados e imprensa.

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