Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

SAÚDE ...“BOTOX” NATURAL E BARATO EXISTE SIM! ESTE CREME CASEIRO ACABA COM AS RUGAS E DEVOLVE A JUVENTUDE PARA SUA PELE.

“BOTOX” NATURAL E BARATO EXISTE SIM! ESTE CREME CASEIRO ACABA COM AS RUGAS E DEVOLVE A JUVENTUDE PARA SUA PELE.

Você não precisa gastar rios de dinheiro para ter uma pele lisa, sem rugas e sempre jovem como as celebridades da TV.
O sonho do rosto  rejuvenescido está ao alcance das suas mãos.
Os ingredientes naturais são a base de muitos cremes antirrugas de marcas famosas comercializados por preços absurdos no mercado de produtos de beleza. Para resolver esta situação e ajudar você a ter uma pele sempre jovem, trouxemos essa fantástica receita que vai te levar a trocar os cremes das farmácias por este tratamento natural e barato. Os problemas com as rugas e o espelho estão com os dias contados.
Antes da receita, vamos conhecer um pouco sobre os ingredientes dessa receita milagrosa:
O principal ingrediente do nosso creme é a cenoura.
Como vocês já devem saber a cenoura é rica em vitamina A, vitamina essencial para manter a pele jovem e bonita. Ela tem propriedades antioxidantes que retardam o envelhecimento dos tecidos, além de hidratar e acelerar o processo de regeneração das células. Tem ainda efeito antisséptico, trata a acne e espinhas e previne infecções. Ou seja, a cenoura é muito benéfica quando falamos de manter a pele bem cuidada e rejuvenescida.
Além da cenoura, a receita que você vai aprender aqui tem outros dois ingredientes: amido de milho e creme de leite. O amido de milho auxilia a pele na absorção das propriedades da máscara, além de ter um efeito tensor que proporciona firmeza a pele. O creme de leite hidrata e estimula a produção de colágeno.
A combinação desses três ingredientes é o verdadeiro botox natural que vai mudar a sua vida.
Ganhe alguns anos a menos com este tratamento natural capaz de deixar sua pele mais jovem, lisa e radiante por muito mais tempo.
 Vamos a receita do Botox Natural:
Ingredientes:
1 colher (sopa) de amido de milho (maizena)
5 colheres (sopa) de suco de cenoura fresco
1 colher (sopa) de creme de leite de boa qualidade
Como fazer:
Dissolva o amido de milho  em meio copo de água filtrada.
Feito isso, leve a mistura para uma panela e adicione 100 ml de água.
Deixe cozinhar mexendo sempre até que mistura engrosse.
Desligue o fogo e reserve,  quando esfriar, adicione  as colheres do suco de cenoura e o creme de leite.
Mexa bem e aplique a máscara no rosto limpo. Se possível, faça uma leve esfoliação antes de aplicar a máscara.
Deixe agir por 25 ou 30 minutos.
Lave o rosto com água morna, hidrate e não esqueça do protetor solar.
Aplique a máscara três vezes na semana.
Precaução: antes de aplicar a máscara no rosto, aplique uma pequena quantidade no pulso, espere alguns minutos, caso não ocorra nenhuma reação alérgica, aplique tranquilamente.
Lembre-se: durante o período do tratamento com o  “botox natural”, evite expor-se ao sol.
Com estes cuidados o resultado será um rosto lindo, sem rugas e rejuvenescido. Tudo isso sem gastar uma fortuna em tratamentos  para parecer mais jovem, apenas com o Botox Natural.
 http://curaebemestar.com.br/botox-creme-caseiro-acaba-com-rugas/

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

DEFINIÇÃO DE MITOLOGIA GREGA

DEFINIÇÃO DE MITOLOGIA GREGA


A Mitologia pode ser entendida como duas partes; a primeira é o conjunto dos mitos de um povo, as lendas narradas e escritas de diversas origens. A outra é o estudo desses mitos, uma tentativa de organizar essas lendas. Há várias mitologias pelo mundo, como a romana e a egípcia, mas a que abordaremos neste texto é a Mitologia Grega, pois nosso interesse especial é na relação que há entre ela e o nascimento da Filosofia Grega, como veremos em outros textos. Em todas as culturas, o homem cria estórias para explicar o surgimento do mundo. Essas estórias, que são lendas passadas oralmente de pais para filhos durante muito tempo, passam a ser aceitas como verdade. Assim, são ensinadas pelos pais para as crianças em casa, cantadas pelos poetas ao público e explicados aos adultos por sacerdotisas nos templos.

Os mitos gregos também foram criados (ou modificados de outros mitos) para tentar explicar o mundo que vemos e sentimos; a beleza da natureza com seus mistérios e acontecimentos impressionantes. Desde o surgimento de uma flor até o medo causado por raios, maremotos e vulcões assustadores, sem esquecer o nascimento do dia e da noite, sempre acompanhados pelo sol e pela lua, incrustados em um céu azul de dia, e negro com espetaculares estrelas à noite, tudo nos fascina.

Antes dos mitos gregos já existiam essas estórias contadas de geração a geração durante séculos e séculos, talvez milênios, em praticamente todas as culturas do mundo e por isso encontraremos várias versões desses mitos, inclusive com nomes de deuses, monstros e lugares diferentes para o mesmo mito. Para os gregos antigos não há uma verdade absoluta, como no cristianismo, e seus deuses são resultado de escritos de várias origens e de povos distintos, incorporados à sua história através de forte significação religiosa. Mas foi Homero quem primeiro organizou esses mitos que originaram os mitos gregos em dois grandes livros chamados Ilíada e Odisseia, cerca de oito séculos antes de Cristo. Os deuses gregos são humanizados, ou seja, pensam, sentem e agem como humanos, só que com mais poderes, além de serem imortais, é claro. Além disso, são ligados a aspectos psicológicos humanos como a inveja, raiva ou tristeza, ou sentimentos como o amor, a paixão, medo, ciúme, etc.

Muitas vezes os deuses se apaixonavam por seres humanos e se uniam a eles, dando origem a filhos que tinham muitos poderes, mas eram mortais, sendo semideuses ou heróis, como Hércules, Perseu e Teseu.  Podem ainda representar elementos da natureza, como o mar, a agricultura, ou aspectos históricos, como uma guerra ou a formação de uma ilha. A Grécia antiga era formada por muitas cidades-estado, cada qual com leis próprias e independência. Por isso, era comum que cada cidade adotasse como seu protetor ou protetora, deuses ou deusas diferentes. A esses deuses particulares eram erguidos templos e realizados festivais.

http://www.filosofiacomcrianca.com.br/2013/05/definicao-de-mitologia-grega.html
MITOLOGIA GREGA - EPISÓDIO 1 - A ORIGEM (Felipe Dideus) - YouTube
MITOLOGIA GREGA - EPISÓDIO 1 - A ORIGEM (Felipe Dideus)

MITOLOGIA GREGA - Pleiades, as estrelas que choram

Pleiades, as estrelas que choram

As Plêiades ou Atlântidas eram as encantadoras filhas de Pleione e Atlas, que tinha recebido o castigo imposto por Zeus, de carregar os céus sobre os ombros, por ter se confrontado com Zeus pela supremacia do Olimpo. As Plêiades eram sete irmãs: Maia, Electra, Taígete, Steropo, Mérope, Celeno e Alcíone. De acordo com a lenda, as moças foram raptadas pelo rei Busíris do Egito. Hércules libertou-as, mas a seguir foram perseguidas por Orion que estava fascinado pela beleza das Plêiades.

Órion, era um gigante, filho de Posêidon, e tinha paixão por caçar. Eles se apaixonou por Mérope, uma das Pleiades, que tinha voto de castidade imposto por seu pai. Para escapar da implacável perseguição de Orion, o maior caçador de todos os tempos, as moças foram transformadas numa constelação, composta de sete estrelas, para escaparem do seu pretendente assustador. Atlas apreciava as filhas brilhando no céu enquanto cumpria seu castigo.

Conhecidas como "as irmãs que choram", as Plêiades anunciavam um tempo bom e agradável, quando surgiam , de 22 de abril a 10 de maio, e quando se punham, de 20 de outubro a 11 de novembro, anunciavam mau tempo.


O mito representa as expectativas que os pais colocam sobre os filhos querendo que eles sigam por um caminho ou por uma profissão que não correspondem às suas próprias escolhas. Também representa as imposições que colocamos nos relacionamentos afetivos e sociais não permitindo que os outros sejam como são ou façam suas próprias escolhas.

Atlas não permitiu o romance de Mérope com Orion, e assim preferiu viver longe das filhas vendo-as colocadas brilhando no céu, do que permitir que elas vivessem suas próprias experiências. Por isso, apesar de serem brilhantes, as Plêiades choram e representam a frustração. 

http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.br/search/label/Mito%3A%20Pleiades%20as%20estrelas%20que%20choram

MITOLOGIA GREGA - Eneias, um mito de origem da Itália

Eneias, um mito de origem da Itália
Na Guerra de Troia, Eneias foi um corajoso guerreiro troiano que recebia a proteção dos deuses. Filho de Afrodite e Anquises, sua mãe o salvou na luta com Diomedes e Poseidon o salvou da morte na luta com Aquiles. Com a queda de Troia, sua mãe o aconselhou a deixar a cidade levando consigo sua família, pois estaria reservado a ele o destino de fazer reviver a glória troiana em outras terras.

Sob a proteção de Afrodite, Eneias deixou a cidade de Troia que foi incendiada pelos gregos junto com vários soldados, sua esposa Creusa, o filho Iulo ou Ascânio e seu velho pai Anquises que ele carregou nas costas. Porém durante o caminho sua esposa desapareceu sem deixar vestígios e ele embarcou em um navio navegando pelo Mar Mediterrâneo em busca de uma nova pátria. 

Na Ilha de Delos o oráculo o aconselhou a seguir para a terra de seu primeiro antepassado. Somente seu pai Anquises poderia guiá-lo através dessa viagem à procura das terras do Rei Teucro que vivera em tempos remotos na Ilha de Creta, cuja filha Bátia se casara com Dárdano pai do Rei Tros, fundador de Troia.

Ao aportar em Creta, imediatamente eles começaram a construir a cidade de Pergamo; lavraram a terra e semearam. Quando tudo parecia brotar, inesperadamente uma seca arruinou as colhetas além de desencadear uma epidemia. Anquises interpretou isto como um sinal evidente da desaprovação divina e aconselhou Eneias a voltar ao templo de Apolo para receber novas instruções do oráculo.

Na véspera da partida Eneias recebeu a instrução de que deveria ir ao local de origem de Dárdano, antes chamado Hespéria e hoje a Itália. Anquises lembrou-se da profecia de Cassandra de que uma nova Troia seria erguida na Hespéria. Na época todos achavam que ela estava louca, mas agora tudo fazia sentido.

Prosseguindo a viagem eles enfrentaram muitas dificuldades, inclusive o ataque das Harpias que eram mulheres vampiras com o corpo metade humana-metade pássaro. Fugindo delas eles chegaram a Épiro, nas terras de Heleno e tiveram instruções para seguir viagem. Quando chegaram à ilha do Ciclope Polifemo, salvaram Aqueménides que se perdera dos Argonautas. Anquises que já era bem velho, morreu antes deles deixarem a Sicília.

A partir daquele instante Eneias não poderia contar com a experiência de seu pai. Aportando em Cartago, Eneias se tornou amante de Dido, rainha e fundadora da cidade africana. Porém não era ainda esse o seu destino final. Hermes, enviado por Zeus, o aconselhou a partir daquela cidade e ir em busca da construção de sua nova cidade.

Ao aportar na Itália Eneias foi para o Lázio onde Latino, rei do Lázio, ofereceu-lhe terras e a mão de sua bela filha Lavínia. Ela era prometida a Turno, Rei dos Rútulos, porém havia uma profecia que Lavínia deveria casar-se com um estrangeiro para assim dar origem a uma raça poderosíssima que governaria o mundo.

Vendo-se na iminência de perder a princesa prometida e em consequência o reino, Turno declarou guerra a Eneias e aos seus troianos. Porém o Rei Latino interviu, sugerindo um combate apenas entre Eneias e Turno. O vencedor se casaria com Lavinia. Eneias venceu Turno e casou-se com Lavinia. No entanto abdicou do trono a favor do seu filho Iulo e voltou para reconstruir Troia.

Após a morte de Eneias seu filho Iulo fundou Alba Longa. Seus descendentes foram reis sucessivos e quase 400 anos depois Reia Silvia, filha de descendentes de Eneias, deu a luz aos gêmeos Rômulo e Remo que fundariam Roma no ano 753 a.C. Assim como havia sido previsto por Afrodite, nasceria o Grande Império Romano.

Versão dada por Virgilio em sua obra Eneida, e por Ovídio e Tito Lívio.

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MITOLOGIA GREGA - Pegasus e Belorofonte

Pegasus e Belorofonte

Pegasus era um cavalo alado símbolo da imortalidade. Sua figura é originária da mitologia grega, presente no mito de Perseu e Medusa. Pégasus nasceu do sangue de Medusa quando ela foi decapitada por Perseu. Com uma patada, Pégasus fêz brotar a fonte Hipocrene, que tornou-se o símbolo da inspiração poética. Quem de suas águas bebesse se tornaria um poeta.

Belorofonte foi adotado por Glauco, da casa governante de Corinto, dono do cavalo alado. Com ajuda de Atena e da rédea de ouro, domou Pegasus. Belorofonte era um herói, filho de Poseídon, e tinha esse nome porque matou involuntariamente seu irmão Belero, chamado de Alcímenes, um tirano da sua cidade natal.

Considerado impuro devido a esta morte, teve de abandonar a cidade e procurar refúgio na corte do rei Preto, que o acolheu e o purificou. Mas Anteia, mulher do Rei Preto tentou seduzi-lo e tendo sido repudiada, foi queixar-se ao marido de que estava sendo assediada.

Agravado pela suposta afronta, o Rei Preto o enviou para a corte de seu sogro Ióbates, com o pedido de que o matasse. Ióbates, contudo, só leu o pedido do seu genro depois de ter recebido Belorofonte como hóspede e ter partilhado com ele uma refeição, logo, segundo a lei sagrada da hospitalidade, não o poderia matar.

Movido pelo desejo de seu genro, Iobates encarregou Belerofonte de várias tarefas das quais muito dificilmente sairia vivo. Encarregou-o de matar o monstro Quimera, que devastava a região, atacando rebanhos. Belerofonte, contudo, com o seu cavalo, voou sobre o monstro e matou Quimera facilmente, com um só golpe.

Ióbates encarregou-o, então, de várias outras tarefas arriscadas, tentando em vão que ele fosse morto. Envia-o em luta contra o povo guerreiro dos Sólimos, mas ele derrota-os e retorna. Novamente o envia para lutar contra as Amazonas, mas ele derrota-as e retorna. Sem saber como se livrar de Belorofonte, Ióbates organiza uma emboscada com alguns dos mais corajosos dos lídios, mas que perecem perante a bravura de Belerofonte.

O rei fica convencido, então, de que Belerofonte só pode ter origem divina e, justificando-se com seu genro, deu-lhe a mão da sua filha, Filonoé ou Anticleia, de quem teria os filhos Isendro e Hipóloco, e Laodamia, mãe de Sarpédon.

Orgulhoso dos seus feitos, decidiu voar até o Olimpo montando Pegasus, mas Zeus, ofendido, enviou uma vespa para picar Pegasus que atirou Belorofonte ao chão. Atena amaciou o chão e ele não morreu mas só conseguia se rastejar, e passou sua vida à procura de Pegasus. Porém Zeus havia transformando o cavalo Pégasus em uma constelação.

Na Constelação de Pegasus está a estrela fixa Markab a 23º Peixes (*), que é considerada de natureza Marte/Mercúrio por Ptolomeu. Simmonite considera de natureza Marte/Vênus; e para Alvidas, tem natureza Júpiter quadrado Mercúrio/ com Saturno desde Peixes e Gêmeos. (*) posição m 2009

Dá honra, riqueza, fortuna, mas também há perigo de febres, cortes, golpes, punhaladas e fogo, e uma morte violenta quando está em aspecto com Sol, Lua, Ascendente e M.C.; ou outras configurações que sejam mais determinantes no mapa natal. 


A influência de Markab confere um espírito empreendedor, poder de resolução e mente determinada. Concede amor pelos discursos, bom julgamento, habilidades práticas e muita perícia, e reações rápidas. Provavelmente tenha habilidades precisas de corte ou uma oratória que impressiona, sabendo utilizar as situações a seu favor.

Ligada ao grau do sol indica atração por viagens, talentos artísticos e criativos e sucesso ao tratar com público. A aptidão para negócios pode proporcionar ganhos materiais, que podem vir por meio da habilidade de pensar e agir rapidamente.

Pode ter interesse em seguir uma profissão relacionada à educação superior, espiritualidade, filosofia e literatura. Porém Markat adverte contra a complacência e falta de entusiasmo, que talvez seja necessário superar. As características de irritabilidade, precipitação e ações prematuras, podem causar acidentes.


Referência: Livro "O poder dos aniversários" Saffi Crawford e Geraldine Sullivan 

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MITOLOGIA GREGA - Aquiles - o mito do signo de Câncer

Aquiles - o mito do signo de Câncer

Tétis, a deusa do mar, era desejada como esposa por Zeus e por seu irmão Poseidon. Porém Prometeu profetizou que o filho da deusa seria maior que seu pai, e diante disso os deuses resolveram dá-la como esposa a Peleu, um mortal já idoso, intencionando enfraquecer o filho que dela nasceria e seria apenas um humano.

Nasceu Aquiles e Tétis visando fortalecer sua natureza mortal, mergulhou-o, ainda bebê, nas águas do mitológico rio Estige. As águas o tornaram um herói invulnerável, exceto no calcanhar, por onde a mãe o segurou para o mergulhar no rio, daí a famosa expressão “calcanhar de Aquiles”, significando ponto vulnerável.


Aquiles tornou-se o mais poderoso dos guerreiros, porém, ainda era mortal. Mais tarde, sua mãe profetiza que ele poderia escolher entre dois destinos: lutar em Troia, alcançar a glória eterna mas morrer jovem, ou permanecer em sua terra natal e ter uma longa vida, mas sendo logo esquecido. Aquiles preferiu a glória...

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Câncer é o signo cujo símbolo é o da fecundidade, que permite uma concepção do protecionismo instintivo, que manifesta-se dentro do recipiente que envolve, nutre, aquece, acolhe e protege. Câncer é o símbolo dos processos que mantém a vida latente. Seu símbolo, o caranguejo, cuja forma arredondada e fechada lembra o útero que engloba, nutre e que permite o desenvolvimento da vida.

É a defesa contra um mundo hostil, o símbolo da família que resguarda nossa história, nossa memória, nosso passado. Câncer, símbolo da mãe, provedora da vida que alimenta, envolve, ampara, protege e apoia seus filhos. Aquela que protege contra a deterioração e brutalidade do mundo exterior, resguardando todos os sonhos e as imagens essenciais de nossa história.

O mito representa os cuidados maternais: Têtis, era uma deusa mas s
eu filho era um mortal e ela quis transformá-lo em um deus de forma que nada pudesse atingi-lo. No entanto, por mais que tenha tentado protegê-lo, uma parte do filho ainda era vulnerável, escapando da sua proteção e indo de encontro ao seu próprio destino, no qual a deusa não poderia intervir.

http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.br/2010/09/aquiles.html

MITOLOGIA GREGA - Píramo e Tisbe, a paixão que deu cor às amoras

Píramo e Tisbe, a paixão que deu cor às amoras

O jovem Píramo e a linda princesa Tisbe eram apaixonados, porém seus pais não permitiam o casamento. Eles moravam em casas vizinhas, separadas apenas por uma parede. Através de um fresta, os apaixonados trocavam as juras de amor e assim decidiram fugir para viver juntos. Combinaram de encontrar-se à noite fora dos limites da cidade, perto de uma fonte onde tinha um pé de amoras brancas. 

A bela jovem Tisbe chegou primeiro ao local e de repente viu surgir uma leoa, com a boca ensanguentada da última 
presa que havia caçado, querendo se molhar na fonte. Tisbe correu e escondeu em uma gruta, deixando seu véu cair sobre a terra. A leoa vendo o véu, abocanhou-o e rasgou-o com os dentes ensanguentados. 

Píramo se atrasou quando sua mãe, tentando impedí-lo de sair, o fêz atrasar para o encontro. Quando Píramo chegou e 
não encontrou Tisbe, viu as pegadas do felino e o véu de sua amada em pedaços manchado de sangue. Desesperado e imaginando a sorte que Tisbe tivera devido ao seu atraso, Píramo decidiu morrer. Desembanhando sua espada, feriu o próprio coração.Quando a princesa Tisbe retornou ao local se deparou com o amado morto, entendeu a situação e decidiu também morrer junto com ele. Segundo a mitologia, o sangue dos apaixonados derramado aos pés da amoreira, deu a cor vermelha às amoras.

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O mito de Píramo e Tisbe nos fala dos impedimentos e nos remete aos desencontros do amor, concorrendo para a perda da idealização do amor paixão. Ao se verem tragicamente separados, as parcas tecem o destino das relações amorosas e mostram as graves perversões morais que quase sempre tem como causa principal uma frustração de amor. 

Alguém já disse que o amor é mais forte, capaz de remover montanhas. O amor tem uma força misteriosa; quando se ama uma pessoa genuinamente, dá-lhe ânimo e vida, despertando o mesmo para si. É como uma chama que acende outra chama; a doação de vida que faz a vida do outro reviver. Porque amar não é querer o outro construído, mas construir alguém querido.
 

Um casal se aproxima pelo coração, mas cresce pelo amor que transcende os sentimentos e se enraíza na razão. Todo relacionamento humano só terá sentido se implicar no crescimento de ambos. A arrogância e a prepotência atravancam o caminho do amor e do crescimento mútuo. A chantagem emocional é a tentativa para conseguir algo que a força dos argumentos não consegue; o desespero é a linguagem dos fracos, que agem assim por falta de razões.

http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.br/2011/04/piramo-e-tisbe-paixao-que-deu-cor-as.html

MITOLOGIA GREGA - Ares e Afrodite

Ares e Afrodite
Ares, deus da guerra, foi concebido por Hera sem a semente masculina. Alegrava-se com a luta e junto com seus dois filhos, Deimos - o espanto e Phobos - o terror, estavam sempre em batalhas. Ares era oposto a Atena, a divindade guerreira representada pela estratégia e coragem refletida, enquanto Ares amava o calor da batalha e exultava em derrotar o inimigo. Ares sempre foi repelido pelos deuses pois estava sempre associado aos conflitos e guerras sangrentas, usando sua força bruta e sem refinamento.

Afrodite era casada com Hefesto, irmão de Ares, um deus ferreiro, doente e deformado. Porém, impressionada pelo vigor do jovem guerreiro, correspondia aos encantos de Ares. Hefesto descobriu o adultério e planejou uma terrível vingança. Em segredo forjou uma rede muito fina, quase invisível, porém muito forte que não podia ser destruída, e pendurou-a sobre o leito.

Quando Ares e Afrodite adormeceram, Hefesto soltou a rede sobre ambos e chamou todos os deuses para testemunhar o adultério. A paixão de Ares jamais foi suplantada pela vergonha. Tempos depois nasceu Harmonia, estabelecendo uma ligação equilibrada entre o amor e a paixão.

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Ares é a imagem dos instintos guiados pela vontade do consciente. Ares, nascido sem o pai, representa a competição do ser humano, sem o arquétipo do pai, para lhe oferecer um código de ética ou uma visão adequada da situação. Porém, sua vontade e coragem são imensuráveis necessária à personalidade humana, pois apenas a visão espiritual não garante a sobrevivência num mundo competitivo. 

Após o conflito como resultado de suas escolhas, aprende-se que com a utilização dos ímpetos irrefletidos deverá assumir as consequências de seus atos. Na mitologia, Ares sempre estava envolvido num conflito ou numa disputa. Apesar das humilhações e da derrota, ele conseguiu a serenidade, através da harmonia, conduzida com criatividade e firmeza.

Ares simboliza a luta necessária e, embora haja o comprometimento espiritual, os impulsos existem. Podem ser suprimidos a nivel inconsciente, mas surgirão mais tarde na forma de problemas ou então projetados nos outros que descarregarão sua agressividade sobre nós. Quando conseguimos enfrentar o desafio de Ares, podemos conter e direcionar essa força para nos desenvolvermos com maturidade. 

http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.br/2010/07/ares-e-afrodite.html

MITOLOGIA GREGA - Zeus, o mito do signo de capricórnio

Zeus, o mito do signo de capricórnio

Zeus era filho do Titã Cronos e Réia. Cronos engolia os filhos ao nascer, e quando nasceu Zeus, temendo por seu destino, Réia o entregou a Gaia para criá-lo. A cabra Amaltéia se tornou a sua ama de leite e o instruiu que usasse sua pele indestrutível quando fosse enfrentar seu pai e levasse seus chifres que iriam alimentá-lo. Amaltéia se entregou à morte para dar a Zeus sua pele e seus chifres.

Quando cresceu, Zeus partiu levando consigo as instruções de Amaltéia. Deu a seu pai uma poção que o fêz vomitar todos os filhos engolidos. Assim Zeus fêz renascer seus irmãos e assumiu o poder se tornando o rei dos deuses, criador do mundo e soberano dos homens, criando uma nova hierarquia de deuses. Agradecidos pela lição de responsabilidade e generosidade de Amaltéia, os deuses a transformaram na constelação de capricórnio.

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Zeus representa a experiência da paternidade, o pai interior que incorpora nossos ideais espirituais, nossos códigos de ética e nossa auto-suficiência que nos faz sobreviver. É a nossa ambição que nos impulsiona e sugere a disciplina e antevisão que precisamos para atingir nossos objetivos. É o princípio paternalista dentro de cada um de nós que nos dá o auto-respeito, pois é exatamente esse aspecto da personalidade que nos faz saber escolher ou estabelecer um princípio para aceitar os desafios da vida.

Zeus era piedoso, protetor e complacente mas se tornava vingativo quando suas leis eram desafiadas. Assim Zeus mostra sua inflexibilidade e autoridade excessiva. Para se relacionar com esse pai interior, existente em todos nós, é necessário lidar com nosso potencial, com nossa capacidade de planejar e concretizar. Ser dominado pelo pai interior é ser inflexível, dominado por crenças que se transformam em arrogância.

Assim como Zeus, temos de abrir mão de certos preceitos ou normas para inaugurar novos padrões, caso contrário podemos sucumbir à tirania do mundo exterior. Mas também temos de nos ater aos princípios morais e éticos para não nos tornarmos meros joguetes do destino, ou colocar a culpa em outros pelos nossos fracassos. 

http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.br/search/label/Mito%3A%20Zeus%20e%20o%20mito%20do%20signo%20de%20capric%C3%B3rnio

MITOLOGIA GREGA - Hera, a deusa das deusas

Na mitologia grega Hera é a deusa dos deuses, regente do casamento. Retratada como majestosa e solene, muitas vezes coroada, Hera algumas vezes ostenta em sua mão uma romã, símbolo da fertilidade, sangue e morte, um substituto para as cápsulas da papoula de ópio. Argos Panoptes foi um dos seus fieis ajudantes e em recompensa, após sua morte, ela o transformou em um pavão que passou a ser relacionado a ela. Iris era sua fiel servente e mensageira.

Hera, a mais excelsa das deusas, é representada na Ilíada como orgulhosa, vaidosa, obstinada, ciumenta e rixosa. Possuía sete templos na Grécia e mostrava apenas seus olhos aos mortais, usando uma pena do seu pavão para marcar os locais que protegia. Como esposa de Zeus, Hera também tinha poder sobre os fenômenos celestes. Podia derramar chuvas benéficas ou desencadear tempestades. A união de Zeus e Hera era como um símbolo de toda a natureza. O calor, as chuvas e os raios do sol que penetravam no solo através do casal, fecundavam a Terra.

Presidia a casamentos e nascimentos e era representada como uma respeitável matrona, conduzindo um cetro ou coroa. Em Roma seu festival era chamado Matronália, onde era tratada como Juno. Sua figura era considerada maléfica e vingativa, e Hera não poupava seus inimigos e suas rivais. Hera teve quatro filhos, e nem mesmo com eles, Hera foi condescendente: 

  • Hefesto, a divindade do fogo e dos metais, foi considerado muito feio e desajeitado quando nasceu. Hera jogou-o do Monte Olimpo tornando Hefesto coxo. Mas Hefesto aprendeu um ofício e se tornou um hábil ferreiro. Casou com Afrodite, que tinha muitos amantes e seu principal rival era seu irmão Ares.
  • Ares, deus da guerra e da violência, tinha Éris como companheira de batalha - deusa da discórdia. Ares amava o calor da batalha e exultava em derrotar o inimigo. Sempre foi repelido pelos deuses pois estava sempre associado aos conflitos e guerras sangrentas, usando sua força bruta e sem refinamento. Era amante de Afrodite, a esposa de seu irmão Hefesto, com quem teve vários filhos, e também outras inúmeras amantes.
  • Hebe, a deusa da eterna juventude, servia néctar e ambrosia aos deuses. Casou-se com Héracles ou Hércules quando ele foi aceito no Olimpo.
  • Ilítia era a deusa responsável pelos partos e foi convencida por Hera a antecipar o parto da irmã de Alcmena, para evitar que Hercules fosse rei na Grécia.
  • Segundo as lendas, teria ainda gerado sozinha Tifão, um monstro terrível, que trazia o corpo coberto por escamas, cabeças de dragão entre os dedos, lançando fogo dos olhos
Hera e Zeus tiveram as núpcias no Jardim das Hespérides, em eterna primavera. Como legítima esposa de Zeus, Hera foi considerada protetora das esposas e do amor legítimo. A deusa era excessivamente ciumenta e sempre estava irritada com as infidelidades do marido, perseguindo suas amantes e filhos gerados com deusas e mortais.Hera possuía muitas rivais, entre elas, a bela Calisto. Por inveja da sua imensa beleza, que conquistara o seu marido, transformou-a numa ursa. Helena de Tróia, possuía a reputação de mulher mais bonita do mundo e isso despertava a inveja em Hera. Outra de suas rivais foi Io, transformada em uma vaca e perseguida por Hera em muitas partes da terra.

O único filho de Zeus que Hera não odiava era Hermes e sua mãe Maia, porque Hermes demonstrou grande habilidade e inteligência, tornando-se o mensageiro dos deuses. 
Hera também provocou a morte de Sêmele quando ela estava grávida de Dioniso e tentou impedir o nascimento dos gêmeos Apolo e Ártemis, filhos de Zeus e Leto. Para fugir da vigilância da esposa, Zeus se metamorfoseava em diferentes formas, como em touro, cisne, chuva de ouro ou no marido da mulher desejada, como fez para seduzir Alcmena, mãe de Hercules. Quando Zeus engravidou a mortal Alcmena, Ilitia predisse que o primeiro neto do pai da Alcmena ia se tornar o rei da Grécia. Alcmena e sua irmã estavam grávidas. Hera, com ciúmes de Zeus, pediu a Ilítia que causasse o parto da irmã antes de 9 meses e nasceu Euristeus que se tornou rei da Grécia, posto que era reservado para Hércules, filho de Alcmena.

Hera odiava sobretudo Hercules. Quando ele nasceu, para torná-lo imortal, Zeus pediu a Hermes que o levasse ao seio de Hera e o fizesse mamar. Ele sugou o leite divino com tanta força que feriu a deusa. Hera o afastou com violência mas o leite continuou a jorrar e as gotas formaram a Via Láctea. 


Hera tentou matar Hércules quando ele era apenas um bebê. Com sua tentativa frustrada de matá-lo ainda criança, Hera influenciou Euristeus, que o envolveu em muitas aventuras perigosas que ficaram conhecidas como "doze trabalhos". Mas Hércules destruiu seus sete templos e, antes de terminar sua vida mortal, aprisionou Hera em um jarro de barro que entregou a Zeus. Depois disso, ele foi aceito como deus do Olimpo. 

Tirésias também foi uma de suas vítimas. Certa vez, tendo sido chamado para resolver uma questão entre Hera e Zeus, enraivecida com as verdades do adivinho, Hera o cegou. Ixíon, rei dos Lápitas, tentou seduzir a deusa, mas acabou abraçando uma nuvem, que Zeus confeccionou à semelhança da esposa. Os Centauros nasceram dessa união. Para castigar Íxion, Zeus fez com que se alimentasse de ambrosia, o manjar da imortalidade, e o lançou-o no Tártaro, onde ficou girando eternamente numa roda de fogo.

Durante as núpcias de Peleu e Tétis, Éris – a Discórdia – convidada a não comparecer, jogou uma maçã de ouro para a mais bela das deusas. Nessa célebre disputa da mais bela deusa entre Hera, Atena e Afrodite, Zeus incumbiu Paris de decidir a disputa. As deusas tentaram subornar Paris, prometendo presentes em troca do voto: Hera ofereceu o governo do mundo; Atena, sabedoria. Afrodite ofereceu o amor da mais bela mulher, conseguindo ganhar o cobiçado título. Isso deu origem à famosa Guerra de Troia.

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O mito de Hera se consolidou numa época em que a Grécia passava a defender os princípios da monogamia e a adotava como regra, tornando necessário a personificação de uma divindade que defendesse esses princípios. Eles foram atribuídos a Hera, deusa-rainha, deusa-mãe, elevada à companheira de Zeus.

As lendas que envolvem Hera mostram o ciúme excessivo, o desejo de vingança para punir as traições do marido, a perseguição às amantes do marido infiel e, consequentemente, os filhos que resultaram das infidelidades. É a personificação humana que mais se aflora dentro de um deus e suas características essenciais são levadas ao seu mais extremado zelo, que defende a perpetuação do amor único e exclusivo entre os casais, o senso de justiça limitado ao lar, ao casamento, à família, e a tudo que possa corromper esse universo.

Hera é considerada o mais irritante dos mitos, porém é o mais humano deles. É a personificação da mais pura essência da alma humana na forma de amar dentro de uma relação consolidada pela sociedade, opondo-se aos amores clandestinos e dos amantes da madrugada. É a essência do matrimônio e suas prisões psicológicas, que são menores do que a visão de uma sociedade talhada pelos princípios da monogamia.

Todo simbolismo está contido no princípio do lar, da esposa perfeita, mantendo o equilíbrio do casamento através da fidelidade exigida e jamais alcançada; da mulher disposta à contendas conjugais com motivos para isso. Nos dias atuais, embora a mulher conquistado seu espaço, os casamentos não se modificaram tanto assim. Permanecemos em uma sociedade patriarcal e o casamento ainda é considerado uma instituição de procriação.

As mulheres continuam a sofrer violências domésticas e profissionais. A busca do tão almejado casamento por amor com satisfação sexual plena, é castrado pelas concepções obsoletas cristãs. Mas apesar de todas as limitações e deficiências do casamento, a mulher sente-se profundamente atraída por estabelecer e manter um relacionamento conjugal. Romanticamente todas sonham em compartilhar a tarefa de criar seus filhos e estabelecer uma unidade chamada família.

Toda Mulher-Hera sabe que o casamento é o caminho pela qual se chega à inteireza e plenitude. O arquétipo de Hera leva a mulher a estabelecer um pacto de lealdade e fidelidade com seu companheiro para sempre. Hera é a personificação do feminino maduro, que sabe o que quer e só sentirá completa através do sagrado matrimônio. Hera estabelece o arquétipo da relação homem-mulher numa sociedade patriarcal, como esposa e companheira ideal. Assim, é uma deusa do casamento, da maternidade e da fidelidade, além de ser a guardiã ciumenta do matrimônio e da hereditariedade.

No mito, a prole pequena concebida dentro do casamento e numerosa nas relações extraconjugais, tem em Ares - o deus da guerra, filho de Zeus e Hera, o simbolo dos conflitos conjugais como também das tensões que nascem no mundo entre homens e mulheres. Quando se desfaz de Hefesto, o filho desajeitado e Tifão, o filho monstro, simboliza a rejeição da procriação sem amor. As duas lendas personificam a preocupação dos gregos com as imperfeições genéticas.

Hera não personifica os mistérios da maternidade, ela personifica os mistérios da mulher dentro das relações afetivas ou conjugais. O arquétipo de Hera se manifesta nas mulheres quando desejam apenas duas coisas: igualdade e parceria. A esposa-Hera assume o trono ao lado do marido para compartilhar do seu poder. Hera é a representação mais pura de que: " Junto de um grande homem, há sempre, uma grande mulher... 

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MITOLOGIA GREGA - Apolo, deus da luz física e espiritual

Apolo, deus da luz física e espiritual
Apolo foi uma das principais divindades da mitologia greco-romana, e um dos principais deuses olímpicos. Filho de Zeus e da titanide Leto, irmão gêmeo de Ártemis, possuía muitos atributos e funções. Depois de Zeus, era o mais influente e venerado de todos os deuses da Antiguidade Clássica. Apolo teve um grande número de amores, masculinos e femininos, mortais e imortais, tendo sido rejeitado por alguns ou alguma tragédia interrompia o romance. 

Apolo era sinônimo de luz física e espiritual. Era tido como eternamente jovem e de beleza sem igual entre os Deuses. Apolo era o mais belo dos deuses, senhor das artes, música e medicina. Exímio arqueiro e com tantos predicados, Apolo acreditava que suas flechas fossem mais poderosas que as flechas do Cúpido, porém o Cúpido lhe advertiu, que as flechas de Apolo poderiam ferir, porém suas flechas tinham uma força poderosa. 

Para provar seu poder, o Cúpido disparou uma flecha de ouro no coração de Apolo e ele se tornou perdidamente apaixonado pela ninfa Dafne; mas no coração de Dafne o Cúpido disparou uma flecha de chumbo; isto fêz com que Dafne rejeitasse Apolo, embora ele sempre a perseguisse.

Dafne era filha do Deus Rio Peneu e pediu ao pai que a ajudasse a se livrar de Apolo. Atendendo ao pedido, Peneu transformou a filha em uma planta, o loureiro. Inconformado com a perda da amada, Apolo passou a usar uma coroa com as folhas de louro, que se tornou seu símbolo para sempre e passou a ser oferecida aos vencedores dos jogos.

Hermes era seu irmão, filho de Zeus e da ninfa Maia, uma das Pleiades. Hermes e Apolo disputaram o amor de Quione, por sua grande beleza. Temeroso que Apolo a ganhasse, Hermes tocou seus lábios de Quione com o caduceu, a fêz dormir e a possuiu. Não obstante, Apolo, disfarçado de uma velha, penetrou no quarto de Quione e a amou também. 

Dessas uniões, Quione concebeu Autólico, filho de Hermes; e Filamon, filho de Apolo. Porém Quione se sentiu mais bela que Ártemis, deusa da vida selvagem e da caça, e era írmã gêmea de Apolo. Injuriada, Ártemis a matou. O pai de Quione, tomado pela dor, jogou-se de um penhasco, mas Apolo o transformou em uma águia feroz.

Apolo gerou com Corônis o filho Asclépio, que se tornou um mestre na arte de curar e ressuscitar os mortos. Com isso, Asclépio ameaçava o poder soberano de Zeus, e causava insatisfação em outros deuses, pois os mortos nas guerras sempre retornavam, roubando os súditos de Hades. Por isso, Asclépio foi morto pelo raio de Zeus. Para vingar-se de Zeus, como não podia voltar-se contra seu pai, Apolo matou os Cíclopes, que haviam forjado os raios, e por isso foi castigado.

Apolo foi condenado a um ano de trabalhos forçados junto ao rei mortal Admeto. Sendo bem tratado pelo rei durante sua expiação, Apolo ajudou-o a obter Alceste e a ter uma vida mais longa a que o destino lhe reservara. Além disso, ensinava a música, a dança, as artes e ofícios, os jogos atléticos, a caça e a percepção da natureza e da própria beleza aos mortais. Os deuses vendo que Apolo tornava muito aprazível a vida dos mortais, resolveram levar Apolo novamente ao Olimpo.

Retornando, Apolo se apaixonou pela princesa troiana Cassandra e a presenteou com o dom da profecia. Mas Cassandra o repudiou e Apolo a puniu fazendo com que ninguém acreditasse nela, embora suas profecias se revelassem sempre verdadeiras posteriormente.

Hermes, seu irmão por parte de Zeus, roubou-lhe o gado. Apolo o acusou mas vendo Hermes tocar uma lira, ficou encantado e trocou o gado pela lira. Mais tarde Hermes inventou uma flauta, que Apolo também desejou para si, mas em troca Hermes exigiu que seu irmão lhe ensinasse a arte da profecia. Apolo concordou, e deu ainda para Hermes seu cajado de pastor, que se transformou no caduceu hermético.

Após esse episódio, Apolo se apegou ao jovem Jacinto, que o acompanhava em todas as atividades físicas, negligenciando suas flechas e liras por causa de Jacinto. Certa vez Apolo e Jacinto estavam a lançar discos, e Apolo lançou o primeiro com muita força e precisão, tipicamente de um deus. Jacinto correu para alcançar o disco. Porém, Zéfiro - o Vento Oeste - que fora rejeitado por Jacinto, soprou o disco em direção a Jacinto, que veio a atingir sua cabeça. 

Apolo correu para tentar ajudar seu amigo, mas percebeu que ele tinha morrido. Declarando seu amor a Jacinto, e inconformado com a perda, as musas sentiram pena de Apolo e fizeram que do sangue de Jacinto, surgisse uma bela flor, o Jacinto.

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